Economia
1/4 de século:: Expodireto Cotrijal chega aos 25 anos com projeção global e novos investimentos

Foto: Divulgação
A Expodireto Cotrijal chega à sua 25ª edição consolidada como uma das maiores feiras do agronegócio do Brasil e do mundo. Ao longo desse período, a feira, realizada em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul, evoluiu de um evento estadual para uma referência internacional em tecnologia e inovação no setor agropecuário.
Nei Mânica, presidente da Cotrijal, destaca a trajetória da Expodireto e sua importância para o agronegócio. “Quando iniciamos, ninguém imaginava que chegaríamos ao patamar atual. A feira foi conquistando seu espaço, passando de um evento estadual para nacional, Mercosul e, hoje, internacional. Temos aqui as maiores empresas do Brasil e do mundo, abrangendo desde a pequena propriedade até grandes produtores, com tecnologia para produção animal, vegetal, meio ambiente, agricultura familiar e a arena agrodigital”, afirma Mânica.
O presidente também ressaltou os desafios enfrentados ao longo dessas duas décadas e meia. “Nosso grande desafio foi manter o foco naquilo que a Expodireto se propôs: tecnologia, inovação e negócios. Para isso, tomamos decisões estratégicas, como não permitir a venda de bebidas alcoólicas e não realizar shows, mantendo a feira exclusivamente voltada para o business. Isso garantiu que a Expodireto se tornasse referência e não perdesse sua essência”, explica.
O crescimento da feira também se reflete nos volumes de negócios fechados ao longo dos anos. “No início, os números eram modestos, mas relevantes para a época. Com o tempo, acompanhamos o crescimento da produção agrícola e o aumento da produtividade. Hoje, a feira é uma grande oportunidade para os produtores adquirirem equipamentos, insumos e ampliarem a rentabilidade de suas propriedades”, acrescenta Mânica.
A Expodireto Cotrijal também se destaca por oferecer espaços para todos os segmentos do agronegócio, incluindo startups, agricultura familiar e inovação digital. “Os produtores não precisam mais viajar para outros estados ou países em busca de conhecimento. Aqui, reunimos tecnologia de ponta e especialistas de renome, permitindo que todos tenham acesso a informações estratégicas para aumentar sua produtividade”, ressalta.
Neste ano, um dos destaques foi a resiliência da agricultura familiar diante dos desafios climáticos. “Passamos pelos estandes e vimos 220 expositores satisfeitos, pois estão conseguindo recuperar parte das perdas causadas pelas enchentes. Esse espaço é fundamental para dar visibilidade e apoio aos pequenos produtores”, afirma Mânica.
Para o futuro, a Expodireto já planeja uma ampliação significativa de sua estrutura. “Temos um projeto elaborado para expandir o parque da feira, incluindo o deslocamento de uma via asfaltada para abrir espaço para mais de 200 empresas que aguardam para expor. Nossa meta é concluir essa ampliação até fevereiro do ano que vem”, adianta o presidente.
A expectativa para os próximos anos é continuar crescendo e proporcionando ainda mais oportunidades para o setor agropecuário. Mesmo com desafios climáticos, a feira segue sendo um ponto de encontro estratégico para produtores de todo o Brasil e do exterior, consolidando-se como um dos principais eventos do agronegócio mundial.
AGROLINK – Aline Merladete
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Créditos de ICMS podem virar capital de giro para produtores rurais

Imagem: Freepik
Em São Paulo, a Portaria CAT 153/2011 regulamenta a utilização de créditos acumulados de ICMS por produtores rurais e agroindústrias. O mecanismo autoriza a conversão desses valores em recursos financeiros para uso imediato, sem necessidade de recorrer a financiamentos.
O crédito de ICMS é gerado em operações em que há diferença entre o imposto pago na compra de insumos e o devido na venda de produtos. No caso do setor agropecuário, isso ocorre com frequência em transações interestaduais ou isentas, quando o saldo credor se acumula no livro fiscal. Para transformar esse valor em capital de giro, o produtor deve solicitar autorização formal à Secretaria da Fazenda do Estado, por meio do sistema eletrônico e-CredRural.
O processo exige credenciamento prévio no sistema e apresentação de documentação comprobatória, incluindo notas fiscais, registros de produção e demonstrativos contábeis. A habilitação pode abranger créditos gerados mensalmente ou valores extemporâneos acumulados nos últimos cinco anos, desde que devidamente comprovados. Após análise e deferimento, o montante é liberado para transferência ou utilização autorizada, conforme as regras da portaria.
Além de produtores rurais, estabelecimentos agroindustriais enquadrados na legislação estadual também podem requerer o benefício. A utilização correta dos créditos depende do cumprimento rigoroso dos critérios fiscais e prazos estabelecidos, sob pena de indeferimento do pedido.
COMO TER ACESSO:
O procedimento para solicitação de créditos acumulados de ICMS podem ser obtidas no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo: CLIQUE AQUI.
Também é possível o atendimento presencial nas Delegacias Regionais Tributárias, mediante agendamento eletrônico.
(Com Pensar Agro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Rotas gastronômicas: preservando sabores e saberes tradicionais

Foto: Comunicação do Sistema Faesp/Senar-SP
As rotas gastronômicas de São Paulo são um convite à imersão nos saberes e sabores do interior paulista, valorizando a diversidade cultural e a riqueza produtiva das regiões rurais. Ao percorrer caminhos que unem pequenos produtores, cozinhas tradicionais, agroindústrias familiares e chefs locais, o visitante experimenta uma culinária autêntica, marcada por ingredientes frescos, receitas centenárias e técnicas passadas entre gerações ou aprendidas em cursos que valorizam a cozinha regional. Essas rotas reforçam o vínculo entre campo e mesa, promovem o turismo sustentável e fortalecem a identidade das comunidades, ao mesmo tempo em que estimulam a economia local e preservam o patrimônio alimentar paulista.Convidada a participar da 12ª Rota, Maria Dalma Silva Ramos, de Capão Bonito, reitera que os cerca de 20 cursos que fez no Senar-SP foram fundamentais para o sucesso do empreendimento, desde o projeto até a implementação e a definição do público a ser atingido. O Peabiru Portal Turístico oferece mais que um alimento de qualidade, mas o acolhimento das antigas casas de avós, com fogão a lenha e mesa farta aos finais de semana e feriados, assim como pratos a la carte e executivos diariamente, sempre tendo como foco a culinária tradicional paulista.
“Empreender na área gastronômica sempre foi um sonho. Entendemos que as pessoas precisam desse reencontro com o simples, como a comida afetiva das mães e avós. Essa é a nossa proposta e vemos a alegria dos nossos clientes ao perceber o resgate dessa tradição culinária que ele achava que estava perdida no tempo. Comida simples, saborosa e que traz boas recordações”, frisou Maria Dalma, que compra dos produtores da região os legumes, folhagens e grãos utilizados no dia a dia.
O diferencial do restaurante também passa pelo aprendizado nos cursos. Durante muitos anos, morando em uma região sem energia elétrica, ela via os pais colocarem carnes e embutidos na fumaça do fogão, o conhecido “fumeiro”, para a conservação. Com as novas técnicas, ela especializou-se em defumação e tem como carro-chefe o filé mignon suíno e o frango defumados, servidos como entrada e prato principal, respectivamente, em eventos gastronômicos que participa.
Para a instrutora do Senar-SP Fanny Paulina Kuhnle, o programa de turismo rural é muito importante para os municípios e a população em geral, porque ele vem crescendo, valorizando esses saberes e automaticamente os sabores das regiões. Pela colonização, o estado de São Paulo é fantástico, com a diversidade na formação de seu povo.
“O saber dos portugueses, o saber dos negros, o saber do povo que aqui estava, todos eles vêm com uma tradição lá atrás. O português, principalmente, a miscigenação desse povo. O que me segura no Senar é essa vontade de estimular, de fomentar essa preservação dos nossos antepassados. e que os jovens estão perdendo através da tecnologia de alimentos, através da industrialização”, explicou Fanny.
O presidente do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp)/Senar, Tirso Meirelles, é um entusiasta dos projetos que incentivam o turismo e fortalecem a economia dos municípios paulistas. Em parceria com o governo estadual, por meio da Secretaria de Turismo e Viagens, a Faesp ajudou a mapear propriedades rurais que pudessem oferecer experiências únicas, colaborando na construção das rotas turísticas, ferramenta importante para o fortalecimento da cadeia agropecuária.
“O turismo rural é muito importante não apenas para o desenvolvimento dos municípios paulistas, mas também para a preservação das tradições, incluindo a gastronomia regional. São Paulo é um estado muito rico de sabores e vem se tornando cada vez mais referência, pela variedades de produtos e o resgate de receitas que remontam a séculos passados”, concluiu Tirso Meirelles.
(Com Agricultura/SP)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Custo de produção do leite sobe 4,31% no Mato Grosso

Foto: Pixabay
Segundo análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (11), o Custo Operacional Efetivo (COE) para produzir leite em Mato Grosso subiu 4,31% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, alcançando R$ 1,45 por litro. O aumento foi impulsionado pelos maiores gastos com suplementação mineral, outros custos e aquisição de animais, que tiveram alta de 6,79%, 14,99% e 18,81%, respectivamente.
No mesmo período, o preço médio pago ao produtor no estado foi de R$ 2,31 por litro, resultando em uma margem positiva de R$ 0,87 por litro quando considerado apenas o COE.
Por outro lado, ao incluir depreciações e mão de obra familiar, o Custo Operacional Total (COT) atingiu R$ 2,37 por litro. “Nesse cenário, a margem do produtor não se sustenta, ficando em -R$ 0,06 por litro”, destacou o Imea.
De acordo com a análise, a situação exige atenção, pois a viabilidade da atividade depende de margens que cubram não apenas os custos diretos, mas também investimentos de longo prazo. O instituto aponta que essa conjuntura já resulta em menor captação e produção, pressionando a rentabilidade.
Seane Lennon / Agrolink
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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