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Economia

Dia de Campo Nelore Mocho CV abordará o componente florestal em sistema de ILPF

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Divulgação

 

A Nelore Mocho CV abre as porteiras da Fazenda Campina, localizada no município de Caiuá (SP), para um dia de campo especial, que comemora os 10 anos da implantação de um sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) na propriedade. O evento, organizado pela Embrapa e pela Rede ILPF, acontece no dia 13 de março e terá como tema a importância do componente florestal em áreas de ILPF.

Voltado a produtores rurais, pesquisadores, técnicos e estudantes de Ciências Agrárias, a 10ª edição do Dia de Campo Nelore Mocho CV apresentará os resultados do uso do sistema agrossilvipastoril de ILPF com eucalipto na propriedade, além de trazer dados atualizados e informações importantes sobre a gestão da propriedade, com dicas valiosas para melhorar a produção através de planejamento e manejo corretos, sem necessidade de abertura de novas áreas.

Para Luiz Adriano Maia Cordeiro, da Embrapa Cerrados, a adoção anterior da Integração Lavoura-Pecuária (ILP) propiciou à Fazenda Campina uma evolução positiva e significativa, tanto da produtividade vegetal como da produtividade animal. “Além disso, aumentou a qualidade do solo arenoso, a diversificação do negócio, o faturamento e a viabilidade da atividade agropecuária na propriedade”, ressalta.

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Com a adoção também de um sistema de ILPF, o pesquisador ressalta que “mais benefícios são observados, como por exemplo, o bem estar animal e conforto térmico, bem como a renda extra com a venda da madeira em um sistema integrado com grãos, silagem, pecuária e árvores na mesma área”.

Francisco Matturro, presidente-executivo da Rede ILPF, lembra que a Fazenda Campina está localizada em uma região desafiadora, predominantemente de solos arenosos, característica que marca o arenito Caiuá. “A implantação do sistema ILPF tem proporcionado o desenvolvimento simultâneo de lavouras e bovinocultura, assim como a produção de silagem para alimentação dos rebanhos nos períodos de seca, que são bem acentuados na região”, destaca.

O dia de campo destacará a importância da ILPF no sistema agrossilvipastoril estabelecido há uma década em uma área de 60 hectares, demonstrando a viabilidade e os benefícios desse sistema, os diversos arranjos (linhas simples, duplas, triplas e quádruplas) e diferentes genótipos de eucalipto.

Programação

Na palestra de abertura, o presidente do Conselho de Administração da Cocamar Luiz Lourenço falará sobre “A importância das parcerias para aumento da adoção de sistemas ILPF”. Na sequência, os participantes serão divididos em turmas para visitarem para visitarem três estações distribuídas em diferentes áreas da fazenda

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A Estação 1, comandada pela Soesp (Sementes Oeste Paulista) e a Timac Agro, abordará o tema “Cultivares forrageiras e recuperação de pastagens em sistema ILPF”.

Já na Estação 2, o tema será “Alternativas de mercado e produção de madeira em sistema ILPF”, apresentado por Suzano Papel e Celulose e Unoeste (Universidade do Oeste Paulista).

A Estação 3, sob responsabilidade da Embrapa Pecuária Sudeste e Embrapa Cerrados, tratará do tema “Bem-estar animal e conforto térmico em sistema ILPF”.

Da ILP para ILPF

O titular da Nelore Mocho CV, Carlos Viacava, explica que a Fazenda Campina alcançou um novo patamar, inicialmente, com a ILP e, posteriormente, com a ILPF, explorando agora o componente florestal. “Optamos pelo eucalipto, que cresce rápido, entre outras modalidades de árvores que podem produzir madeira nobre e de maior valor, porém mais lentas para acabamento”, destaca.

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“Somos gratos aos nossos parceiros, que transformaram nossa pecuária em uma operação agrícola diversificada. Hoje, produzimos 70 mil sacas de soja, 16 mil toneladas de silagem, 20 mil sacas de milho e diversas outras culturas, como aveia, girassol, milheto e sorgo. E tudo isso sem comprometer nossa tradição na criação de Nelore Mocho PO, que mantemos desde 1986”, completa Viacava.

O Dia de Campo da Fazenda Campina conta com a parceria da Embrapa, Rede ILPF, Cocamar, John Deere, Unoeste, SOESP, Bradesco, Minerva Foods, Suzano, Syngenta e Timac Agro.

Publicação técnica sobre ILP

A equipe da Embrapa Cerrados publicou um documento intitulado “Integração Lavoura-Pecuária em Solos Arenosos: estudo de caso da Fazenda Campina no Oeste Paulista” com os principais resultados avaliados no período entre as safras 2013/2014 e 2017/2018.

Clique no link abaixo para acessar o documento:

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https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1125366/integracao-lavoura-pecuaria-em-solos-arenosos-estudo-de-caso-da-fazenda-campina-no-oeste-paulista

Serviço:

10º Dia de Campo Nelore Mocho CV
Data: 13 de março
Local: Fazenda Campina – Caiuá (SP)
Informações: DS Vox Comunicação – [email protected] / (16) 99153-8515

Daniel – DS Vox

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Créditos de ICMS podem virar capital de giro para produtores rurais

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Imagem: Freepik

 

Em São Paulo, a Portaria CAT 153/2011 regulamenta a utilização de créditos acumulados de ICMS por produtores rurais e agroindústrias. O mecanismo autoriza a conversão desses valores em recursos financeiros para uso imediato, sem necessidade de recorrer a financiamentos.

O crédito de ICMS é gerado em operações em que há diferença entre o imposto pago na compra de insumos e o devido na venda de produtos. No caso do setor agropecuário, isso ocorre com frequência em transações interestaduais ou isentas, quando o saldo credor se acumula no livro fiscal. Para transformar esse valor em capital de giro, o produtor deve solicitar autorização formal à Secretaria da Fazenda do Estado, por meio do sistema eletrônico e-CredRural.

O processo exige credenciamento prévio no sistema e apresentação de documentação comprobatória, incluindo notas fiscais, registros de produção e demonstrativos contábeis. A habilitação pode abranger créditos gerados mensalmente ou valores extemporâneos acumulados nos últimos cinco anos, desde que devidamente comprovados. Após análise e deferimento, o montante é liberado para transferência ou utilização autorizada, conforme as regras da portaria.

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Além de produtores rurais, estabelecimentos agroindustriais enquadrados na legislação estadual também podem requerer o benefício. A utilização correta dos créditos depende do cumprimento rigoroso dos critérios fiscais e prazos estabelecidos, sob pena de indeferimento do pedido.

COMO TER ACESSO:

O procedimento para solicitação de créditos acumulados de ICMS podem ser obtidas no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo: CLIQUE AQUI.

Também é possível o atendimento presencial nas Delegacias Regionais Tributárias, mediante agendamento eletrônico.

(Com Pensar Agro)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Rotas gastronômicas: preservando sabores e saberes tradicionais

Publicado

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Foto: Comunicação do Sistema Faesp/Senar-SP 

 

As rotas gastronômicas de São Paulo são um convite à imersão nos saberes e sabores do interior paulista, valorizando a diversidade cultural e a riqueza produtiva das regiões rurais. Ao percorrer caminhos que unem pequenos produtores, cozinhas tradicionais, agroindústrias familiares e chefs locais, o visitante experimenta uma culinária autêntica, marcada por ingredientes frescos, receitas centenárias e técnicas passadas entre gerações ou aprendidas em cursos que valorizam a cozinha regional. Essas rotas reforçam o vínculo entre campo e mesa, promovem o turismo sustentável e fortalecem a identidade das comunidades, ao mesmo tempo em que estimulam a economia local e preservam o patrimônio alimentar paulista.Convidada a participar da 12ª Rota, Maria Dalma Silva Ramos, de Capão Bonito, reitera que os cerca de 20 cursos que fez no Senar-SP foram fundamentais para o sucesso do empreendimento, desde o projeto até a implementação e a definição do público a ser atingido. O Peabiru Portal Turístico oferece mais que um alimento de qualidade, mas o acolhimento das antigas casas de avós, com fogão a lenha e mesa farta aos finais de semana e feriados, assim como pratos a la carte e executivos diariamente, sempre tendo como foco a culinária tradicional paulista.

“Empreender na área gastronômica sempre foi um sonho. Entendemos que as pessoas precisam desse reencontro com o simples, como a comida afetiva das mães e avós. Essa é a nossa proposta e vemos a alegria dos nossos clientes ao perceber o resgate dessa tradição culinária que ele achava que estava perdida no tempo. Comida simples, saborosa e que traz boas recordações”, frisou Maria Dalma, que compra dos produtores da região os legumes, folhagens e grãos utilizados no dia a dia.

O diferencial do restaurante também passa pelo aprendizado nos cursos. Durante muitos anos, morando em uma região sem energia elétrica, ela via os pais colocarem carnes e embutidos na fumaça do fogão, o conhecido “fumeiro”, para a conservação. Com as novas técnicas, ela especializou-se em defumação e tem como carro-chefe o filé mignon suíno e o frango defumados, servidos como entrada e prato principal, respectivamente, em eventos gastronômicos que participa.

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Para a instrutora do Senar-SP Fanny Paulina Kuhnle, o programa de turismo rural é muito importante para os municípios e a população em geral, porque ele vem crescendo, valorizando esses saberes e automaticamente os sabores das regiões. Pela colonização, o estado de São Paulo é fantástico, com a diversidade na formação de seu povo.

“O saber dos portugueses, o saber dos negros, o saber do povo que aqui estava, todos eles vêm com uma tradição lá atrás. O português, principalmente, a miscigenação desse povo. O que me segura no Senar é essa vontade de estimular, de fomentar essa preservação dos nossos antepassados. e que os jovens estão perdendo através da tecnologia de alimentos, através da industrialização”, explicou Fanny.

O presidente do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp)/Senar, Tirso Meirelles, é um entusiasta dos projetos que incentivam o turismo e fortalecem a economia dos municípios paulistas. Em parceria com o governo estadual, por meio da Secretaria de Turismo e Viagens, a Faesp ajudou a mapear propriedades rurais que pudessem oferecer experiências únicas, colaborando na construção das rotas turísticas, ferramenta importante para o fortalecimento da cadeia agropecuária.

“O turismo rural é muito importante não apenas para o desenvolvimento dos municípios paulistas, mas também para a preservação das tradições, incluindo a gastronomia regional. São Paulo é um estado muito rico de sabores e vem se tornando cada vez mais referência, pela variedades de produtos e o resgate de receitas que remontam a séculos passados”, concluiu Tirso Meirelles.

(Com Agricultura/SP)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Custo de produção do leite sobe 4,31% no Mato Grosso

Publicado

em

Foto: Pixabay

 

Segundo análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (11), o Custo Operacional Efetivo (COE) para produzir leite em Mato Grosso subiu 4,31% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, alcançando R$ 1,45 por litro. O aumento foi impulsionado pelos maiores gastos com suplementação mineral, outros custos e aquisição de animais, que tiveram alta de 6,79%, 14,99% e 18,81%, respectivamente.

No mesmo período, o preço médio pago ao produtor no estado foi de R$ 2,31 por litro, resultando em uma margem positiva de R$ 0,87 por litro quando considerado apenas o COE.

Por outro lado, ao incluir depreciações e mão de obra familiar, o Custo Operacional Total (COT) atingiu R$ 2,37 por litro. “Nesse cenário, a margem do produtor não se sustenta, ficando em -R$ 0,06 por litro”, destacou o Imea.

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De acordo com a análise, a situação exige atenção, pois a viabilidade da atividade depende de margens que cubram não apenas os custos diretos, mas também investimentos de longo prazo. O instituto aponta que essa conjuntura já resulta em menor captação e produção, pressionando a rentabilidade.

Seane Lennon / Agrolink

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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