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Mato Grosso

O dia de campo que virou referência: Aprosoja MT leva crianças para conhecerem a realidade do agro

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Assessoria

 

 

Comemorando seus 20 anos de história, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) tem se consolidado como uma das principais defensoras do agronegócio no estado. E, no meio de tantas iniciativas, um dos projetos que tem ganhado cada vez mais destaque é o Futuro em Campo.

Desde a sua criação, a iniciativa tem levado estudantes para dentro das fazendas, onde eles aprendem na prática como a produção agrícola ocorre, além de entender a importância do setor para a economia local, nacional e mundial. Com mais de 2.200 crianças beneficiadas em 2024, o projeto tem se expandido a cada edição, gerando impactos positivos e mudando a visão das novas gerações sobre o campo.

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Inspirado por uma experiência simples, mas cheia de significado vivida pela produtora Daila Delai com seu filho Hiago, o Dia de Campo ganhou forma como um projeto que busca transmitir essa conexão e aprendizado de maneira ampliada.

“O Futuro em Campo começou quando o Hiago, meu filho mais velho, ainda estudava na escola rural e pediu para levar os coleguinhas para a fazenda para conhecer como que era a nossa rotina, conhecer o que é a soja e o Thiago, meu esposo, falou em levar toda a escola e o que ampliou para a ideia de levar as crianças de Santiago do Norte. O Hiago queria que as crianças conhecessem como era a rotina, porque ele falava o que ele fazia na Fazenda, que ele já plantava, colhia, ajudava no dia a dia e aí os coleguinhas mostravam muito interesse nisso”, lembra Daila.

O projeto começou de forma pequena, mas foi abraçado pela Aprosoja MT, que enxergou seu grande potencial. “A Aprosoja acreditou no projeto e expandiu para todos os núcleos, onde os delegados também acreditaram, e hoje o projeto está ganhando extensão em todo o Estado,”, explica Daila.

O Futuro em Campo não se limita apenas à visitação às fazendas, mas também inclui palestras, atividades e visitas às propriedades rurais e visitas a escolas. Anne Sophie, estudante do 6º ano da Escola Municipal Rui Barbosa, em Sorriso, foi uma das participantes em 2024. “A gente descobriu que a soja e o milho ajudam a manter nossa economia. Também aprendemos sobre o manejo sustentável e também sobre a tecnologia no agronegócio. Sobre o milho, a gente pode usar ele de diferentes maneiras no dia a dia. A gente viu que não é usado o milho somente na pipoca, com o milho a gente pode fazer ração para animais e também pode ser feito etanol”, contou a estudante.

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O produtor Gilson Ferrucio Pinesso, de Marcelândia, que já recebeu os estudantes em sua fazenda, ficou impressionado com o interesse das crianças. “Cresci no sítio, pé no barro, hoje é tudo muito diferente, as crianças muitas delas não conhecem nada da atividade rural. E poder recebê-los e dar a oportunidade de transmitir todo nosso amor pelo que fazemos, foi muito gratificante”, afirmou Gilson.

 

 

Ele destacou ainda que o projeto ajuda a desmistificar a imagem que muitos têm do agronegócio e da vida rural. “Precisamos realmente transmitir o respeito que o agricultor tem pelo campo, pela natureza e pelo meio ambiente. Acredito que o projeto é uma maneira de mostrar a verdade sobre o agro para as crianças”, completou.

A diretora da Escola Municipal Castorina Sabo Mendes de Diamantino, Renata Cemin Ruchitinica, contou que a participação dos alunos no Futuro em Campo, também gerou grandes resultados para o aprendizado.

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“Depois de chegarem do projeto Futuro no Campo, os estudantes ficaram muito deslumbrados com tudo que viram lá. Os professores aproveitaram esse momento para fazer várias perguntas, trabalharam um pouquinho também a produção de textos, sobre tudo que eles viram lá e foi muito produtivo, porque tivemos vários textos bem elaborados, conseguindo mostrar qual foi a visão das crianças e fez muita diferença para eles”, disse Renata.

 

A diretora também contou que após a participação no Futuro em Campo, a escola desenvolveu um projeto de horta, inspirado nos aprendizados do projeto. “Depois do projeto no campo, a Escola teve prazer de realizar o projeto “Cheiros e Sabores”, onde nós fizemos uma pequena hortinha, onde as crianças de todas as turmas puderam também ter um espacinho para plantar hortaliças e outras plantinhas de jardim. Isso foi um incentivo do projeto Futuro no Campo, porque eles já entendiam do que eles estavam fazendo ali, que eles estavam contribuindo para a natureza e preservando ela e através seus altos”, disse Renata, lembrando que a horta da escola também foi uma extensão do que eles aprenderam no campo.

 

Em Querência, Eliane Costa, diretora da Escola Municipal Parque Imperial, também teve uma experiência transformadora com o projeto. “Os alunos voltaram para a escola contando com grande empolgação sobre o que mais os impressionou, como a máquina de colher e o tamanho dos armazéns. Muitos deles ficaram surpresos com tudo o que aprenderam”, relatou.

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Para Eliane, o impacto do Futuro em Campo vai além do conhecimento agrícola, mas colabora também com a formação das crianças. “Como diretora e profissional da educação, eu quero dizer que essa iniciativa da Aprosoja Mato Grosso de levar as crianças In loco para conhecer a vida no campo é maravilhosa, pois além de oferecer a oportunidade das crianças da cidade conhecerem um pouco de como funciona as atividades do campo, ela também colabora para a formação educacional e profissional das crianças. Também está de parabéns pela forma organizada e comprometida, com o cuidado com os alunos desde a saída da escola até a volta para a escola”, enfatizou.

 

O projeto Futuro em Campo é um dos maiores legados da Aprosoja MT para as novas gerações, criando uma conexão real entre a educação e o setor agrícola, e ajudando a formar futuros profissionais que farão a diferença. O impacto dessa ação tem sido visível nas escolas e nas mentes dos estudantes, que agora entendem melhor o papel do agronegócio no dia a dia não só do campo, mas da cidade.

 

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CONFIRA ALGUMAS DAS EDIÇÕES DO FUTURO EM CAMPO: 

 

 

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Bruna Lima Brito Damasceno 

Assessoria de Comunicação

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Entidades destacam desafios e potencial da safra durante abertura nacional da colheita do milho em Sorriso

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Assessoria

Representantes do agro mato-grossense estiveram reunidos nesta quarta-feira (18) na Abertura Nacional da Colheita do Milho 2ª Safra, realizada na Fazenda Dois Irmãos, do Grupo ABF, em Sorriso (MT). O evento, que simboliza o início oficial da colheita no país, reuniu produtores rurais, lideranças do setor, especialistas, representantes de entidades, da classe política e do setor público para debater as perspectivas da safra 2025 e os entraves enfrentados pela cadeia produtiva do cereal.

O Sistema Famato participou da cerimônia com a presença do vice-presidente Ilson Redivo e do diretor de Relações Institucionais, Ronaldo Vinha, que acompanharam de perto os painéis técnicos que trataram de temas como desafios regulatórios, etanol de milho e os cenários agrícolas para 2025/26. Para Redivo, eventos como esse são fundamentais para conectar o campo às discussões que impactam diretamente o produtor. “Esses encontros trazem temas relevantes para a produção do cereal e ajudam a fortalecer a cadeia produtiva em Mato Grosso, estado líder na produção de milho no país”, comentou.

Ronaldo Vinha também ressaltou o papel do produtor rural como protagonista dos bons resultados. “Tudo leva a crer que a safra será positiva, e isso é reflexo direto do esforço dos produtores. A Famato faz questão de estar presente em momentos que levam informação e inovação ao campo”, afirmou.

Já a Aprosoja MT, entidade coorganizadora do evento, teve participação por meio de seu presidente, Lucas Costa Beber, que integrou o painel “Desafios Regulatórios da Produção”, ao lado do vice-governador Otaviano Pivetta, do senador Marcos Rogério, da deputada federal Coronel Fernanda, do deputado estadual Xuxu Dal Molin, do presidente da Abramilho Paulo Bertolini e do conselheiro da Aprosoja, Glauber Silveira, que mediou o debate.

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Lucas Costa Beber destacou que, embora a safra atual não deva ser recorde em área plantada, a produtividade deve ser uma das maiores da história do estado. No entanto, demonstrou preocupação com a rentabilidade do produtor. “Temos muitos agricultores desanimados diante dos baixos preços do milho e da alta nos custos de produção, como os fertilizantes nitrogenados. A expectativa com o Plano Safra é grande, mas existe o temor de juros ainda mais altos”, alertou.

O dirigente da Aprosoja também pontuou os obstáculos regulatórios e financeiros enfrentados pelos produtores. “Falamos de carga tributária elevada, da moratória da soja, das novas regras ambientais e da tributação sobre instrumentos de crédito como LCAs e CRAs. Está cada vez mais difícil acessar financiamento, ao mesmo tempo em que vivemos uma desvalorização das commodities”, ressaltou Beber.

O senador Marcos Rogério complementou a discussão chamando atenção para a necessidade de o Brasil defender melhor sua imagem no exterior. “Somos vítimas de narrativas que nos atacam lá fora. Nenhum país tem uma legislação ambiental tão rigorosa quanto a nossa. Precisamos valorizar isso”, disse.

Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Defesa Civil apresenta estrutura a cinco estados; “vamos levar a expertise de MT na gestão de desastres”, afirma coronel do ES

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Gustavo Barbosa/Defesa Civil

A Defesa Civil de Mato Grosso apresentou, nesta quarta-feira (18.6), sua estrutura para representantes das Defesas Civis do Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Maranhão. A reunião ocorreu na sede da instituição, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

Os gestores conheceram a sala de situação da Defesa Civil, onde os agentes estaduais fazem o monitoramento das condições climáticas e das áreas do estado, e a atuação da instituição estadual no apoio aos municípios para mapeamento de áreas de risco e elaboração de planos de contingência.

“Viemos conhecer as soluções tecnológicas e procedimentais e a forma de gerenciar desastres e vimos muitas boas práticas. Queremos fazer uma cooperação para aproveitar a expertise que está sendo desenvolvida aqui no Estado para que possamos empregar no Espírito Santo. Temos muitas lições e queremos seguir o caminho de Mato Grosso”, afirmou o coronel BM Benício Ferrari Júnior, coordenador Estadual de Defesa Civil do Espírito Santo.

A Defesa Civil de Mato Grosso apresentou, nesta quarta-feira (18.6), sua estrutura para representantes das Defesas Civis do Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Maranhão. A reunião ocorreu na sede da instituição, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

Os gestores conheceram a sala de situação da Defesa Civil, onde os agentes estaduais fazem o monitoramento das condições climáticas e das áreas do estado, e a atuação da instituição estadual no apoio aos municípios para mapeamento de áreas de risco e elaboração de planos de contingência.

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“Viemos conhecer as soluções tecnológicas e procedimentais e a forma de gerenciar desastres e vimos muitas boas práticas. Queremos fazer uma cooperação para aproveitar a expertise que está sendo desenvolvida aqui no Estado para que possamos empregar no Espírito Santo. Temos muitas lições e queremos seguir o caminho de Mato Grosso”, afirmou o coronel BM Benício Ferrari Júnior, coordenador Estadual de Defesa Civil do Espírito Santo.

“Foi uma reunião muito proveitosa. Tivemos a oportunidade de conhecer a realidade de Mato Grosso, as ações que foram feitas, e nos chamou a atenção a estrutura que foi montada, com apoio de aeronave, pessoal, a integração entre os órgãos, enfim, a gente vê que o sistema funciona e o quanto isso é importante para reduzir os desastres e os danos causados”, destacou o coronel BM Fernando Raimundo Schunig, coordenador Estadual de Defesa Civil do Paraná.

Além da apresentação da estrutura mato-grossense, também foi apresentado um protótipo da ferramenta Geodados, que será utilizada em Mato Grosso para a gestão de riscos, compilando dados de diversos órgãos em uma única plataforma.

O encontro também possibilitou a troca de experiências entre os estados participantes.

“Foi um prazer poder conhecer a Secretaria de Defesa Civil de Mato Grosso e ter esse espaço para troca de informações. A gente sai com sensação de dever cumprido e várias informações a agregar no nosso sistema de defesa civil no Maranhão”, afirmou o coronel BM Sandro Amorim, coordenador Estadual de Defesa Civil do Maranhão.

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Camilla Zeni | Secom-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Artesanato mato-grossense movimenta mais de R$ 215 mil na FIT Pantanal 2025

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A FIT reafirmou o papel do artesanato como instrumento de geração de renda, preservação cultural e fortalecimento da economia criativa – Foto por: Assessoria/Fecomércio

A participação do Programa do Artesanato de Mato Grosso na FIT Pantanal 2025 superou expectativas e consolidou a feira como uma das principais vitrines para a produção artesanal do estado. Ao todo, foram movimentados R$ 215.031,83 em vendas, valor que representa um aumento de cerca de 7,5% em relação à edição anterior.

Com 100 estandes e a presença de representantes de 25 municípios, a feira reafirmou o papel do artesanato como instrumento de geração de renda, preservação cultural e fortalecimento da economia criativa. Para além dos números, a FIT foi também espaço de visibilidade e troca de experiências entre artesãos de diferentes regiões de Mato Grosso.

Um dos destaques em vendas foi a artesã Adelita Sarkis Fleiria, de Guiratinga. Suas mandalas e arranjos decorativos feitos com sementes do cerrado chamaram a atenção do público e foram os itens mais procurados, evidenciando o interesse crescente pela biodiversidade regional aplicada ao design artesanal.

Já o artesão mais longevo da feira foi o senhor Antônio Pessoa da Silva, de Cuiabá, com 86 anos. Com décadas de dedicação ao ofício, ele comercializou cintos, carteiras e bolsas de couro bovino, sendo exemplo da força do saber tradicional e da longevidade produtiva no setor.

“A participação na FIT Pantanal 2025 reafirma o compromisso do Programa do Artesanato de Mato Grosso com a valorização, o apoio aos artesãos e a promoção de ações que gerem visibilidade, renda e a possibilidade de inserção dos artesãos em novos mercados. Diante do sucesso alcançado em 2025, A expectativa é de que, em 2026, o evento conte com ainda mais municípios participantes, maior volume de comercialização e uma programação ainda mais rica, reforçando o papel do artesanato como expressão de identidade, sustentabilidade e geração de oportunidades”, comentou Carolinne Luz, da Coordenação do Artesanato da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

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Além da comercialização direta, a feira proporcionou um espaço de formação de redes, troca de saberes e abertura para novos mercados. A adesão de mais de 25 municípios nesta edição reforça o envolvimento das gestões locais no incentivo ao artesanato como estratégia de desenvolvimento sustentável.

Débora Siqueira | Assessoria/Sedec

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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