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Grupo mato-grossense mira US$ 50 milhões em negócios em uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo

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Assessora

 

O Grupo MC Empreendimentos & Participações, por meio da BFB Foods, marca presença na Gulfood 2025, a maior feira de alimentos e bebidas do mundo. O evento começou nesta segunda-feira (17), e segue até sexta-feira (21), no Dubai World Trade Centre, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e reúne mais de 5 mil expositores de 129 países, atraindo compradores globais e mobilizando a mídia especializada do setor.

Por meio de produtos da BFB Foods, a empresa está apresentando a linha premium de Beef Sticks que alia qualidade, praticidade e alto valor nutricional. A partir da feira, a BFB Foods busca expandir sua presença no mercado internacional e prevê contratos que podem ultrapassar US$ 50 milhões.

“A Gulfood é uma vitrine global para a indústria de alimentos e um ponto de encontro estratégico para grandes negócios. Estamos confiantes no potencial dos nossos produtos e nas oportunidades que essa feira nos proporcionará”, destaca Marli Becker, CEO do Grupo MC Empreendimentos & Participações.

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A Gulfood é realizada em uma região do mundo que possui uma alta densidade populacional e grande demanda por alimentos devido a restrições geográficas para a produção. Também possui proximidade estratégica dos mercados asiáticos, europeus e africanos, fazendo do Golfo um importante hub.

A linha de Beef Sticks da BFB Foods é um dos destaques do pavilhão brasileiro, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que é responsável pela delegação de empresários brasileiros. Ao todo são 6 pavilhões para o Brasil, onde os exportadores têm a oportunidade de mostrar seus produtos e conquistar novos mercados. A expectativa de vendas da delegação ultrapassa US$ 2,4 bilhões.

Certificação conforme tradições islâmicas

Os produtos da BFB Foods, elaborados com 100% carne, sem glúten, sem adição de açúcar e ricos em proteínas, contam ainda com certificação Halal, produzida conforme os preceitos e tradições islâmicas, o que os torna altamente competitivos no mercado do Oriente Médio.

“O mercado halal movimenta mais de 1,6 trilhão de dólares no setor de alimentos e bebidas, e o Brasil tem conquistado uma fatia crescente dessas exportações. Nossos Beef Sticks atendem aos mais rigorosos padrões de qualidade e rastreabilidade, o que nos dá uma grande vantagem competitiva”, destacou o CEO do Grupo MC, Cidinho Santos.

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Além de Dubai, a empresa tem planos para expandir sua atuação para Estados Unidos, Canadá, Europa, Ásia e América Latina, mercados onde a demanda por snacks proteicos premium vem crescendo rapidamente.

“Nosso objetivo é consolidar a presença da BFB Foods como referência global no segmento de snacks proteicos. A tendência de consumo aponta para alimentos saudáveis, práticos e nutritivos, e nossos Beef Sticks estão alinhados exatamente com essa demanda”, explica Ana Becker, CCO da empresa.

O mercado global de snacks de carne movimentou cerca de 19 bilhões de dólares em 2024 e deve atingir 26 bilhões até 2029, impulsionado pelo crescente interesse por opções rápidas e ricas em proteínas. Esse cenário coloca a BFB Foods em uma posição estratégica para expandir sua presença internacional.

Túlio Bonfim, gerente de novos negócios, reforça que o evento será fundamental para abrir portas e consolidar parcerias comerciais.

“A Gulfood é um dos principais hubs de negócios do mundo. Nossa meta é transformar conexões em contratos sólidos e de longo prazo. O potencial da feira é imenso, e estamos preparados para fechar acordos que fortalecerão ainda mais a presença da BFB Foods no mercado global.”

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220 Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso registra foco de gripe aviária em aves de subsistência

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foto: assessoria

 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, neste fim de semana, a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma criação de aves domésticas de subsistência no município de Campinápolis (513 km de Cuiabá).

O Serviço Veterinário Oficial interditou a propriedade e coletou amostras para análise laboratorial, as quais resultaram positivas para gripe aviária. Esse é o quarto foco da doença em aves de subsistência detectado no Brasil.

Segundo o ministério, as medidas de erradicação e as ações de vigilância no raio de 10 km ao redor do foco foram iniciadas neste domingo (8). O Mapa esclarece que, no raio detectado, não há estabelecimentos avícolas comerciais. “A ocorrência do foco confirmado de IAAP em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros”, acescentou.

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O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) confirmou que está adotando as medidas sanitárias necessárias. Agentes do Indea já se deslocaram para o município para inspecionar todas as propriedades, em um raio de 10 quilômetros, do local afetado.

Também estão sendo determinadas as seguintes medidas: estabelecimento de barreira sanitária na propriedade afetada para impedir o trânsito de animais, materiais e equipamentos potencialmente contaminados; abate sanitário de todas as aves existentes no local e desinfecção completa da área contaminada.

O Indea reforça que não há risco à saúde humana pelo consumo de carne de frango ou ovos, e os alimentos podem ser consumidos com segurança.

Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Validação de novos clones aponta caminhos para a produção de cafés especiais em MT

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O Coffea canephora é uma espécie de café originária da África Central. No Brasil, é cultivado principalmente nas variedades Conilon e Robusta. – Foto por: Arquivo/Pesquisadora

Pesquisadores estão realizando estudo por meio do Edital FAPEMAT 012/2023- Agricultura Familiar, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), onde validam 50 clones de Coffea canephora (robusta amazônico) em duas regiões de Mato Grosso. O estudo busca identificar cultivares de café adaptadas ao clima e solo do estado, com boa produtividade e qualidade de bebida, visando fomentar a cafeicultura local de forma mais eficiente.

O Coffea canephora é uma espécie de café originária da África Central. No Brasil, é cultivado principalmente nas variedades Conilon e Robusta. O nome “Robusta Amazônico” refere-se a híbridos desenvolvidos pela Embrapa a partir do cruzamento dessas duas variedades, adaptados à região amazônica.

O projeto é conduzido em parceria entre a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Extensão e Assistência Técnica (Empaer), Secretaria de Estado Agricultura Familiar (SEAF) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/RO). Estão sendo avaliados dez (10) clones desenvolvidos pela Embrapa e quarenta (40) selecionados a partir de cruzamentos naturais. As análises estão sendo realizadas em campos experimentais da Empaer, nos municípios de Tangará da Serra e Sinop.

Os resultados da primeira safra comercial (2023) permitiram a análise de três aspectos principais, produtividade, ciclo de maturação e qualidade da bebida. No ciclo de maturação, os clones variam entre ciclos precoces (a partir de 228 dias) e tardios (até 324 dias). O AS10 apresentou o menor ciclo, enquanto o OP130 foi o mais lento para maturar. Essa diversidade pode ajudar os produtores a escalonar a colheita, distribuindo melhor o trabalho nas lavouras.

Em relação a qualidade da bebida, a análise sensorial do café, feita pelo Centro de Cafés Especiais do Espírito Santo (CECAFES), dividiu os clones em quatro grupos. Onze clones alcançaram notas entre 81 e 82 pontos na escala da avaliação, sendo considerados como bebida fina, com alto potencial para o mercado de cafés especiais. Entre eles, destacam-se os clones AS2, AS12, BG180, R152, Clone 25, Clone 01 e BRS2314.

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Outros noves clones alcançaram nota 80 e também entraram na categoria de bebida fina. Vinte e quatro clones ficaram próximos do padrão exigido, com notas entre 78 e 79, enquanto seis apresentaram qualidade sensorial inferior.

Transferência de tecnologia e impactos na agricultura familiar

A pesquisa também gerou impacto direto na difusão de tecnologia, com a realização em maio de 2024 do “Dia de Campo”, em Sinop, onde reuniu 193 pessoas, entre agricultores, técnicos e pesquisadores. No evento foram apresentados resultados em quatro estações temáticas, facilitando o acesso à informação por parte dos produtores familiares.

A Empaer produziu cerca de 20 mil mudas dos clones avaliados em 2023. Em 2024, foram 10 mil mudas, fomentando a ampliação da cafeicultura nos municípios envolvidos.

Projeção para o setor

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Segundos dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produtividade média do café em Mato Grosso foi 22,6 sacas/ha em 2023 e em 2014 era de 8,2 sacas /ha. Se comparado a produtividade de 2014 a 2023, houve aumento de mais de 180%. Esse ganho é devido, entre outros aspectos, ao cultivo de variedades clonais de robustas amazônicos, fato que demonstra que a produtividade ainda irá aumentar, em função do uso de clones mais adaptados ao clima e solo mato-grossense.

A coordenadora do projeto de pesquisa, doutora Danielle Helena Müller, sugere “que o uso dos clones validados pode ampliar ainda mais essa média, ao promover cultivares mais adaptadas ao estado, além da produtividade, a diversidade observada nos clones robustas amazônicos cultivados em Mato Grosso, tem despertado interesse de especialistas em cafés especiais. As condições locais, como clima e solo, parecem contribuir para características sensoriais únicas, não encontradas em outras regiões produtoras”.

Próximos passos

“Com a safra de 2023, foram realizadas análises estatísticas e sensoriais preliminares. É importante ressaltar que esses resultados iniciais serão consolidados com os dados das safras de 2024 e 2025. Os resultados consolidados serão apresentados em 2026, durante um novo Dia de Campo. Portanto, o estudo segue acompanhando o desempenho dos clones nas próximas safras, com o objetivo de estabelecer uma nova base produtiva para a cafeicultura no estado”, destacou a pesquisadora.

Luiza Goulart | SES-MT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Gefron apreende 146 quilos de cocaína e causa prejuízo de R$ 2,8 milhões às facções criminosas

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Sesp-MT

O Grupo Especial de Fronteira (Gefron) apreendeu nesta segunda-feira (2.6), 146 quilos de entorpecentes entre pasta base de cocaína e cloridrato de cocaína, na MT-265, em Porto Esperidião (320 km de Cuiabá). A droga está avaliada em R$ 2,8 milhões, valor do prejuízo às facções criminosas.

Uma equipe fazia patrulhamento na zona rural da cidade quando recebeu informações do Centro de Operações de Fronteira sobre um acidente ocorrido próximo a um estabelecimento comercial na fronteira com a Bolívia.

Diante disso, a equipe se deslocou para o local e ao chegar, visualizou dois veículos acidentados e abandonados no local. Os policiais fizeram buscas no perímetro do acidente, encontraram dois sacos às margens da estrada e ao verificar o conteúdo, identificaram que se tratava de tabletes de droga.

Ao todo, os militares encontraram 113 quilos de pasta base de cocaína, avaliado em R$ 2 milhões, e 33 quilos de cloridrato de cocaína, avaliado em R$ 825 mil.

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Também foram feitas buscas ao redor da mata para localizar os donos do entorpecente, mas ninguém foi encontrado. Diante dos fatos, os materiais apreendidos foram encaminhados para a Delegacia Especial de Fronteira em Cáceres para as devidas providências.

A ação ocorreu como parte das operações Tolerância Zero e Protetor das Fronteiras e Divisas, que reforçam o combate às facções criminosas e aos crimes transfronteiriços, respectivamente.

Fabiana Mendes | Sesp-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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