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Vigilância em suínos ajuda a prevenir transmissão da influenza para humanos

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Foto: Nelson Mores

 

Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), da Embrapa Suínos e Aves (SC), e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) identificaram em humanos, no Brasil, vírus influenza A (IAV) variantes de origem suína. O trabalho revelou que, entre 2020 e 2023, oito casos de infecção humana por vírus de origem suína foram detectados no estado do Paraná. As cidades de Ibiporã, Irati, Toledo e Santa Helena foram palco das infecções, que ocorreram, em sua maioria, entre pessoas que tinham contato direto ou indireto com suínos. Dos oito casos, seis apresentaram sintomas respiratórios leves, enquanto dois foram graves, incluindo um óbito.

O estudo, que também contou com a atuação do Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen/PR) e da Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa/PR), faz parte de uma abordagem de Saúde Única, que busca integrar a saúde humana, animal e ambiental a partir da vigilância da influenza humana e suína. Essa vigilância tem o objetivo de prevenir novas pandemias, uma vez que o contato próximo entre humanos e animais pode levar à transmissão de vírus zoonóticos.

Foto: Lucas Scherer

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De acordo com Rejane Schaefer (foto à esquerda), pesquisadora da Embrapa, a identificação desses casos só foi possível graças à vigilância estruturada da influenza em humanos no Brasil. Ela explica que a vigilância da influenza e outros vírus respiratórios no País é realizada por meio da vigilância sentinela de síndrome gripal (SG) e da vigilância de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em pacientes hospitalizados. “A vigilância sentinela monitora indicadores em unidades de saúde distribuídas em todas as regiões do País, chamadas de ‘Unidades Sentinelas’, que servem como alerta precoce ao sistema de vigilância”, detalha Schaefer. Apesar de essas ações serem importantes, a pesquisadora alerta para a necessidade de expandir a vigilância em suínos, com o objetivo de monitorar a evolução genética dos vírus e auxiliar no desenvolvimento de novas vacinas, controlando a doença em suínos e reduzindo o risco de transmissão entre espécies.

Saiba mais sobre os vírus da influenza A

Os vírus da influenza A (subtipos H1N1, H1N2 e H3N2) são endêmicos em populações suínas e, quando são transmitidos e infectam humanos, são chamados de vírus “variantes” e um “v” é adicionado ao subtipo do vírus para identificá-lo como de origem animal (ex: H1N1v, H1N2v, H3N2v). Desde 2005, a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou 38 casos de H1N2v, 18 de H1N1v e 439 de H3N2v em humanos.

Em 2015, o IOC/Fiocruz detectou pela primeira vez no Brasil uma variante de IAV em humanos e acionou a Embrapa Suínos e Aves para auxiliar na análise do vírus, que foi confirmado como originário de suínos. Os pesquisadores usaram sequenciamento genético para rastrear a evolução do vírus nos suínos brasileiros e relacionaram os vírus identificados em humanos com as linhagens genéticas de IAV predominantes em suínos no País.

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No estudo atual, publicado pela Nature Communications, a equipe destaca que, até o momento, a transmissão viral suíno-humano ocorreu apenas pelo contato direto com os suínos e não entre humanos, ou seja, a probabilidade de transmissão sustentada de pessoa a pessoa continua sendo baixa. O trabalho descreve detalhadamente os métodos utilizados para identificar os vírus variantes e sua relação com os vírus que circulam em suínos no Brasil.

Os pesquisadores recomendam a vigilância contínua de novos vírus influenza A, o qual está em constante evolução, podendo causar surtos sazonais, zoonóticos ou até pandemias. Suínos são particularmente suscetíveis à infecção tanto pelo vírus da influenza humana sazonal quanto pelo vírus da influenza aviária, uma vez que possuem receptores celulares no trato respiratório que permite infecção por ambos os tipos de vírus. Essa suscetibilidade torna fundamental o monitoramento das interfaces entre humanos, animais e o meio ambiente, no esforço global de prevenção e controle de doenças infecciosas.

O estudo também relembra um caso significativo de transmissão zoonótica da influenza ocorrido no Brasil em 2015, quando uma jovem de 16 anos contraiu a variante H1N2v após começar a trabalhar em uma granja de suínos no estado do Paraná. Casos como esse reforçam a necessidade de uma vigilância integrada, com foco na abordagem “Uma Só Saúde”.

Os pesquisadores enfatizam que a vigilância em suínos é vital para acompanhar a evolução dos vírus e prevenir surtos que possam cruzar a barreira entre espécies, gerando novas ameaças à saúde pública global.

Estudo e vigilância da influenza

Nos oito casos registrados de infecção humana por IAV de origem suína, os pacientes tiveram contato direto ou indireto com suínos e foram identificados três subtipos de IAV que são endêmicos em suínos (H1N1, H1N2 e H3N2). O Paraná, terceiro maior produtor de carne suína do Brasil, é um importante polo da suinocultura em um país que ocupa o quarto lugar mundial na produção e exportação dessa carne. Esses casos foram identificados graças ao sistema de vigilância da influenza em humanos ativa no estado.

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Segundo Schaefer, a vigilância da influenza humana no Brasil recomenda a coleta semanal de cinco amostras de casos de síndrome gripal (SG) por unidade sentinela. No entanto, a distribuição dessas unidades é heterogênea entre os estados. O Paraná, por decisão estadual, possui o maior número de unidades sentinela no País, totalizando 34. Algumas delas estão localizadas em áreas próximas a municípios com alta densidade de suínos, o que pode ter facilitado a detecção dos vírus variantes.

O Ministério da Saúde (MS) estabelece que uma cidade precisa ter mais de 300 mil habitantes para contar com uma unidade sentinela, critério que exclui muitas áreas rurais, onde vírus variantes podem surgir inicialmente. “Colocar unidades sentinela estrategicamente em regiões rurais de produção de suínos e aves, ou orientar a população dessas áreas a buscar atendimento nas unidades existentes, pode melhorar a detecção de vírus influenza A variantes”, sugere a pesquisadora da Embrapa.

O vírus da influenza A humana sazonal pode ser transmitido para suínos. Após se adaptar ao hospedeiro suíno, o vírus pode evoluir e ser reintroduzido em humanos como uma nova variante viral. Os oito vírus influenza A variantes foram inicialmente detectados pelo Lacen/PR e posteriormente enviados para o Centro Nacional de Influenza (NIC) da Organização Mundial de Saúde (OMS), localizado no IOC/Fiocruz (RJ) para análises moleculares e fenotípicas complementares.

Foto: Nelson Mores

Os pesquisadores ressaltam a importância da integração entre a vigilância humana e suína para monitorar a ocorrência de transmissão zoonótica. “Monitorar a emergência em humanos de vírus de origem suína nos permite agir de forma assertiva na prevenção e no desenvolvimento de vírus candidatos vacinais para uso em humanos, caso seja necessário”, afirma Schaefer.

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Ela ressalta que a vigilância contínua é essencial para avaliar riscos relacionados a surtos sazonais, zoonóticos e pandêmicos. Fortalecer a abordagem de Saúde Única permitiria o monitoramento mais eficaz de eventos de transmissão entre espécies, identificando potenciais epidemias e pandemias. Apesar de considerados esporádicos, os casos recentes de influenza A variantes no Brasil tiveram um bom resultado clínico (com recuperação da maioria dos pacientes) e não houve transmissão sustentada entre as pessoas. No entanto, os cientistas afirmam que manter os sistemas de vigilância sensíveis e articulados é fundamental para a detecção precoce de novos vírus variantes que possam representar uma ameaça à saúde pública.

Apoio ao Ministério e alimentos seguros

A Embrapa atua com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), subsidiando e apoiando com informações técnicas as ações de vigilância e monitoramento. A Empresa ressalta que a produção de suínos nacional é realizada sob sistemas com biosseguridade e o consumo de produtos de origem suína permanece seguro no Brasil.

Monalisa Leal Pereira (MTb 01.139/SC)

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Preços do etanol seguem em alta na entressafra no Centro-Sul

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Antes exclusivo das usinas produtoras de etanol, crédito por descarbonização passa a remunerar também os produtores de cana-de-açúcar voltados à produção de biocombustível (Foto: Elza Fiuza/ABr)

 

Os preços do etanol hidratado e do etanol anidro continuam em alta no Centro-Sul brasileiro, impulsionados pela demanda aquecida e pela postura firme dos vendedores. Dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) indicam que o avanço nos valores do hidratado ocorre desde a segunda quinzena de dezembro, enquanto a elevação dos preços do anidro vem sendo observada desde a virada do ano.

De acordo com pesquisadores do Cepea, a combinação de oferta reduzida e aumento da demanda tem sustentado os preços elevados do biocombustível. No mercado spot paulista, especialmente, a procura segue intensa, e os agentes de usinas consultados pelo Cepea têm conseguido negociar o etanol a valores mais altos.

Entre os dias 3 e 7 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,8337/litro (valor líquido de ICMS e PIS/Cofins), registrando uma alta de 0,39% em relação à semana anterior. Já o etanol anidro, utilizado na mistura com a gasolina, teve o Indicador CEPEA/ESALQ cotado a R$ 3,2882/litro, sem PIS/Cofins, marcando um avanço de 2,09% no mesmo período.

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A entressafra da cana-de-açúcar, aliada ao ritmo aquecido do consumo, tende a manter os valores firmes nas próximas semanas. O mercado segue atento às movimentações da safra e às estratégias de comercialização das usinas, que buscam otimizar ganhos em meio ao atual cenário de alta demanda e oferta restrita.

Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Uso de Plantas de Cobertura Cresce entre Produtores Rurais, Aponta Estudo

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Foto: Robélio Marchão

 

Um estudo conduzido pela Embrapa Cerrados revelou que 74% dos produtores rurais já utilizam plantas de cobertura em suas lavouras. Entre os 26% que ainda não adotaram a técnica, a maioria demonstrou interesse em implementá-la futuramente. A pesquisa, baseada em 709 questionários respondidos, analisou detalhadamente as respostas de 300 participantes, incluindo produtores rurais (38%) e gerentes agrícolas (4%), além de acadêmicos, consultores técnicos e profissionais do setor agropecuário.

O pesquisador Marcelo Ayres, coordenador do estudo, destacou a importância dos dados coletados para compreender os fatores que impulsionam ou dificultam a adoção dessa prática. “Esse levantamento nos permite direcionar melhor nossas ações, identificando desafios e oportunidades para expandir o uso de plantas de cobertura no Brasil”, explicou Ayres.

Seguindo o modelo norte-americano, onde esse tipo de análise já ocorre há mais de uma década por meio de uma parceria entre o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e a Universidade da Flórida, a Embrapa pretende realizar a pesquisa periodicamente para acompanhar a evolução do uso dessa tecnologia.

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Principais Resultados da Pesquisa

O estudo revelou que metade dos produtores que adotam plantas de cobertura utilizam essa prática há mais de cinco anos, enquanto 30% já a empregam há mais de uma década. As espécies mais utilizadas incluem braquiária ruziziensis (57%), milheto (54%) e nabo-forrageiro (37%).

Além disso, aproximadamente 50% das propriedades destinam até 40% da área agrícola para a técnica, sendo as culturas de milho e soja as mais beneficiadas. A principal dificuldade apontada para a ampliação do uso das plantas de cobertura é a disponibilidade de sementes comerciais em quantidade e qualidade adequadas. Atualmente, 70% dos produtores adquirem sementes no mercado, enquanto 34% produzem suas próprias, evidenciando um setor em crescimento.

Outro dado relevante é que 40% dos produtores utilizam áreas com plantas de cobertura para pastejo, enquanto 7% destinam parte da produção para silagem e 2% para feno.

Minas Gerais foi o estado com maior participação na pesquisa, seguido por Paraná, São Paulo e Goiás. “Foi surpreendente notar a alta adesão de produtores desses estados, já que esperávamos mais respostas do Centro-Oeste”, observou Ayres.

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Em relação ao suporte técnico, a maioria dos produtores busca orientação junto a consultores privados e técnicos de empresas de insumos. No entanto, 21% dos entrevistados afirmaram não contar com nenhum tipo de assistência técnica, o que evidencia uma oportunidade para ampliar o suporte especializado no setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Acrimat em Ação – Maior evento da pecuária de corte de Mato Grosso terá participação do Sicredi

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em

Assessoria

 

Em mais uma ação que firma seu compromisso no apoio ao agronegócio, seja na criação de animais ou no cultivo de lavouras, o Sicredi é parceiro, pelo 7º ano consecutivo do Acrimat em Ação, projeto realizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). A ação ocorrerá em 30 municípios, sendo o maior evento itinerante da pecuária de corte estadual. Por meio de palestras voltadas para pecuaristas de todos os portes, tem como objetivo promover debates sobre temas relevantes para a bovinocultura de corte. Este ano terá como tema “Manejo correto de pastagem: Receita para uma pecuária de sucesso”. A edição de 2025 começa na próxima segunda-feira (03/02), em Cáceres e segue até abril.

Mato Grosso detém o maior rebanho bovino do Brasil, com aproximadamente 31,5 milhões de cabeças de gado registradas em 2024, segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). É por meio do Acrimat em Ação que o Sicredi se aproxima dos criadores, associados e não associados, para fomentar o cooperativismo de crédito e seus benefícios, e para entender as necessidades dos associados para oferecer as soluções financeiras mais adequadas para o seu crescimento.

A expectativa da ação é impactar cerca de quatro mil pecuaristas de pequeno, médio e grande portes, além de profissionais que atuam na atividade. Durante os três meses da duração, além de levar informações sobre crédito, produto mais utilizado pelo segmento, a cooperativa financeira irá apresentar outras soluções, como o portifólio de seguros.

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Pesquisa realizada pela Acrimat no decorrer do projeto no ano passado aponta que o principal produto financeiro utilizado pelos participantes é a conta corrente (66,85%), seguido de crédito rural (37,12%), conta poupança (7,53%) e seguro (4,66%). “Vimos uma oportunidade de mostrar que além de sermos parceiros do agronegócio através da disponibilização de linhas de crédito, também auxiliamos com proteção e tranquilidae, por meio dos seguros, que oferecem cobertura adaptada ao dia a dia dos produtores rurais”, afirma a consultora de Negócios do Sicredi, Cristiane Sassagima ao pontuar que o Sicredi possui um leque de seguros para a atividade no campo, para a vida dos associados, para a propriedade e a produção.

Nos eventos, o Sicredi também terá um ponto de atendimento aos associados e não associados, onde apresentará mais sobre o cooperativismo de crédito, sobre a atuação do Sicredi e as soluções financeiras disponíveis para o agronegócio. Ao fazer parte da cooperativa de crédito, os associados contribuem para o desenvolvimento local, porque os recursos captados na região são utilizados para financiar projetos de associados da mesma localidade, promovendo o chamado ciclo virtuoso. Além disso, por não ter a finalidade do lucro, as cooperativas conseguem oferecer taxasmais justas e os associados têm direito à distribuição dos resultados.

Soluções para o produtor

O Sicredi oferece seguros para todos os momentos de vida do produtor rural, seja para a proteção de sua vida, da propriedade ou da produção. O
Seguro Multirrisco Rural oferece cobertura que protege diversos bens da propriedade como benfeitorias, moradia do produtor e funcionários, móveis, insumos, grãos colhidos e animais, além de máquinas e equipamentos agrícolas. Já o Seguro Penhor Rural resguarda máquinas e equipamentos agrícolas financiados e/ou cedidos em garantia de crédito rural.

Para além de proteção da propriedade rural e suas atividades, a instituição financeira também oferece outras soluções, como: Seguro Auto, que garante a proteção do automóvel e dos passageiros em caso de imprevistos como: incêndio, colisão, roubo e furto (no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), danos a terceiros em caso de acidentes, acidentes com morte ou invalidez dos ocupantes do veículo e danos ao automóvel; o Seguro de Vida do Meu Jeito, que pode ser individual ou em grupo e se adapta ao estilo de vida dos associados com proteção personalizada de acordo com necessidade, e inclui coberturas como invalidez total ou parcial por acidente, diagnóstico definitivo de doenças graves, invalidez total por doença, despesas médicas e hospitalares; e o Seguro Residencial, no qual existe a cobertura básica, que inclui amparo em casos de incêndio, queda de raios e explosão e, a partir dela, o associado contrata quantas outras coberturas quiser, conforme sua necessidade.

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“É valido lembrar que associados que contratam o Seguro de Vida e o Seguro Residencial participam de sorteios mensais, de R$ 100 mil e R$ 10 mil, respectivamente. Em todos os seguros oferecidos, a cobertura e as assistências podem variar de acordo com o plano de contratação”, finaliza Sassagima.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos 8,5 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.800 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.

Nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, e algumas cidades de Goiás, o Sicredi está presente em 254 municípios e possui 350 agências, para o atendimento a mais de 1,360 milhão de associados.

Site do Sicredi: www.sicredi.com.br

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Imprensa Sicredi

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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