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SOJA

Preço da soja sobe no Mato Grosso impulsionado por alta em Chicago

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Foto: Seane Lennon

 

O preço da soja disponível no Mato Grosso registrou um aumento de 3,54% na última semana, fechando em uma média de R$ 120,14 por saca. O cenário foi impulsionado pela valorização de 1,50% da oleaginosa na Bolsa de Chicago (CBOT), que fechou a US$ 9,68 por bushel. Esse aumento foi influenciado pela forte demanda, impulsionada pelos volumes expressivos de exportação de soja pelos Estados Unidos na última semana, conforme aponta a análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Segundo a análise, além da alta na CBOT, outros fatores contribuíram para o incremento no preço da soja em Mato Grosso. A valorização do dólar, que apresentou um aumento semanal de 1,28%, com média de R$ 5,56 por dólar, elevou os preços locais ao tornar a commodity mais cara para compradores internacionais. Outro elemento foi a alta de 7,83% no prêmio de Santos, que atingiu a média de 161 centavos de dólar por bushel (¢ US$ 161,00/bu), valor recorde para o ano de 2024.

De acordo com o Imea, apesar do cenário favorável no curto prazo, o mercado deve ficar atento aos próximos movimentos, especialmente com a aproximação da colheita de soja nos Estados Unidos. Este período historicamente aumenta a oferta de grãos no mercado global, o que tende a pressionar os preços da soja na Bolsa de Chicago. Como resultado, essa movimentação pode impactar negativamente os preços da soja em Mato Grosso.

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A combinação de fatores, como a demanda aquecida, a valorização cambial e os prêmios de exportação elevados, foram cruciais para o recente aumento de preços no estado. Entretanto, com a nova safra dos EUA entrando no mercado, há uma expectativa de ajustes que podem trazer volatilidade aos preços da commodity, conforme dados da análise semanal.

Seane Lennon / Agrolink

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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SOJA

SC: plantio da soja atinge mais de 40% em Mafra

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soja

O plantio da safra de soja 2024/25 em Mafra, no Planalto Médio de Santa Catarina, tem avançado nos últimos dias, beneficiado pelo tempo mais firme na região. Até a última sexta-feira (1º), cerca de 40% da área estimada de 10 mil hectares havia sido semeada, conforme informou a Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia (Copérdia).

Segundo o departamento técnico da Copérdia, a última chuva registrada na região ocorreu em 26 de outubro, mas as previsões indicam que novas precipitações devem ocorrer ainda nesta semana. Com isso, a expectativa é que as condições climáticas se mantenham favoráveis para o andamento da lavoura.

A cooperativa projeta uma produtividade média de 4.020 quilos por hectare para a safra de soja 2024/25 em Mafra, um aumento em relação aos 3.600 quilos por hectare registrados na temporada passada, que foi prejudicada pela estiagem na região.

Em relação à área plantada, o levantamento da Safras & Mercado indica que a safra de soja de 2024/25 em Santa Catarina deve ocupar 830 mil hectares, um crescimento de 2,5% em comparação aos 810 mil hectares cultivados na safra anterior.

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Até a última sexta-feira (1º), o plantio no estado atingia 30% da área prevista, um avanço considerável em relação aos 7% registrados na semana anterior e aos 23% do mesmo período do ano passado. A média histórica para o plantio nesta data nos últimos cinco anos é de 22,4%.

A produção estimada para a safra de soja 2023/24 é de 3,171 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 5,8% em relação ao número de 2,998 milhões de toneladas colhidas na temporada passada. O rendimento médio das lavouras também deve ser superior, alcançando 3.840 quilos por hectare, contra 3.720 quilos por hectare na safra anterior.

Gabriel Almeida/Agência Safras

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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SOJA

Plantio está atrasado, mas produtores já se preocupam com a ferrugem asiática

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Arquivo

A soja nem bem foi plantada (o plantio está atrasado em muitos regiões) e os produtores já estão preocupados com a ferrugem asiática, uma das doenças mais devastadoras para a cultura. Causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, a ferrugem pode comprometer até 90% da produção quando não é manejada adequadamente.

Para prevenir o impacto da ferrugem asiática, agricultores em todo o Brasil vêm adotando estratégias de monitoramento e controle rigoroso, investindo em fungicidas eficientes e mantendo boas práticas de manejo orientadas por técnicos locais. Esse controle começa com cuidados no solo, como adubação equilibrada e práticas como calagem e nutrição foliar após a germinação das plantas.

No Paraná, por exemplo, o sistema Alerta Ferrugem, coordenado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) em parceria com a Embrapa e outras entidades locais, tem sido uma ferramenta valiosa para o monitoramento da doença.

Ele envia alertas aos produtores sobre o risco de ferrugem, ajudando a determinar o momento mais eficaz para a aplicação de fungicidas. O sistema conta com atualizações semanais e orientação técnica compartilhada via WhatsApp e grupos locais, servindo como modelo para programas semelhantes em outras regiões do país.

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Leia Também: Condições climáticas extremas continuam a desafiar os agricultores
Edivan José Possamai, coordenador do programa Grãos Sustentáveis no IDR-PR, aponta que, com o uso de sistemas como o Alerta Ferrugem, produtores reduziram em até 35% as aplicações de fungicidas nas últimas safras, resultando em ganhos econômicos e ambientais. “O manejo controlado gera economia e reduz o uso de produtos químicos, promovendo a sustentabilidade na lavoura”, afirma.

Para enfrentar a ferrugem asiática, especialistas recomendam práticas como o uso de cultivares menos suscetíveis à doença, respeito ao calendário de plantio, e práticas culturais de rotação de culturas e vazio sanitário. Esses métodos, combinados com o controle eficiente das plantas invasoras e o uso estratégico de fungicidas, são essenciais para manter a produtividade e a saúde dos solos.

Com os avanços tecnológicos e o monitoramento constante, produtores em diferentes estados têm conseguido melhorar o controle da ferrugem asiática, aumentando a precisão das aplicações e evitando o uso desnecessário de produtos, preservando tanto o solo quanto o meio ambiente.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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SOJA

Plantio da soja em Mato Grosso chega a 55% da área

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foto: Só Notícias/arquivo

A semeadura de soja para a safra 2024/25 no Estado avançou 30,65 pontos percentuais, na última semana, alcançando 55,73% da área projetada até sexta-feira (25). Esse avanço semanal é o maior já registrado na série histórica do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), reflexo das condições climáticas favoráveis durante a semana passada, a preocupação dos produtores com a janela da segunda safra e a elevada capacidade do parque de máquinas no Estado.

Por outro lado, o ritmo da semeadura na temporada está 14,32 pontos percentuais atrasado em relação à safra 2023/24 e 6,59 pontos percentuais abaixo da média dos últimos cinco anos. Entre as regiões, destaca-se a Médio-Norte, que alcançou 73,97% da área estimada, com um avanço de 38,42 pontos percentuais em relação à semana anterior.

Segundo o satélite NOAA indica, para os próximos sete dias, chuvas na maior parte do Estado que poderão variar entre 25 e 35 milímetros, com possibilidade de volumes maiores nas regiões Oeste, Centro-Sul e Sudeste, de 35 a 45 milímetros.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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