Mato Grosso
Estado garante benefício a 1.952 pacientes com hanseníase em 109 cidades paraenses

Assessoria
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil ocupa a 2ª posição do mundo entre os países que registram casos novos de hanseníase, infecção causada pela bactéria Mycobacterium leprae. No Pará, a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) gerencia o Benefício Estadual para Pessoas Acometidas pela Hanseníase (Bepah), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e todos os anos, as secretarias têm atenção para atualizar o cadastro dos beneficiários.
A hanseníase é uma doença que afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos. O Benefício Estadual é assegurado pela Lei Complementar 05/90, que regulamenta o artigo 318 da Constituição do Estado do Pará. O valor corresponde a 90% do menor salário pago ao servidor público estadual, e se destina à população em situação de vulnerabilidade social acometida pela hanseníase, com atestado de incapacidade para o trabalho.
Foto: DivulgaçãoDe acordo com a Seaster, dados atualizados, até julho de 2024, apontam 1.952 beneficiários cadastrados entre 109 municípios do Pará. A Sespa e a Seaster acompanham a inclusão dos beneficiários e de familiares deles no Cadastro Único (CADÚnico), para inserção nos programas sociais e na rede de proteção básica.
Belém e Ananindeua têm recadastramento, de janeiro a março. Nos demais municípios, o recadastramento é feito em outros períodos informados pelas prefeituras locais. Os documentos necessários são RG, CPF, Cartão do SUS, comprovante de residência, carteira de trabalho (se houver) e dados dos familiares, incluindo data de nascimento.
Foto: Jamille Leão Ascom SespaValor e acesso ao Benefício Estadual
“O valor concedido por meio do Bepah tem colaborado de forma significativa na vida de seus beneficiários, principalmente pela dificuldade que essas pessoas ainda sofrem fruto do preconceito e da falta de informação, o que dificulta as chances de conseguir emprego ou de permanecer. O Estado mantém o compromisso com esses benefícios socioassistenciais e o olhar atento junto às famílias”, explica o titular da Seaster, Inocencio Gasparim.
“Para o Bepah, a lei determina que tanto a avaliação médica, como a social, que é de nossa responsabilidade, devem ser feitas anualmente. Nós iniciamos no mês de janeiro o recadastramento dos beneficiários e seguimos ao longo dos outros meses a fim de que todos sigam contemplados. Saímos da região metropolitana, fomos até as casas para o recadastro. . É um trabalho minucioso e de muito cuidado”, explica o titular da Seaster.
Foto: Jamille Leão Ascom SespaDalila Silva, 81, mora no município Tucuruí e é assistida pelo Bepah. “Esse benefício é tudo, com ele eu compro remédio, comida, roupas e outros itens mais que necessito, sem esse benefício eu não posso viver”, afirma.
Bernardo de Araújo, 73, também mora em Tucuruí. “Quando eu adoeci eu passei muita necessidade, muita fome, meus filhos choravam para ter um pedaço de pão e eu não tinha para dar, sofri muito com isso, mas graças a Deus depois que eu comecei a receber esse benefício, me ajudou e ajuda muito, é de que eu estou sobrevivendo”, relata
A Seaster observa que, em caso de impedimentos por locomoção, o cadastro pode ser feito na casa do paciente, com visita marcada previamente por telefone. A equipe do Programa Estadual de Controle de Hanseníase da coordenada pela Sespa trabalha o ano inteiro para capacitar os profissionais de saúde e agentes comunitários em todo o Pará, para a detecção da hanseníase de forma rápida e para a tomada de medidas necessárias, em caso de diagnóstico positivo.
Foto: Alex Ribeiro / Agência ParáTratamento e prevenção
A Sespa informa, ainda, que o diagnóstico, tratamento e prevenção da doença são realizados na atenção primária de saúde (UBSs e Estratégia da Saúde da Família). Os casos mais graves são encaminhados para a Unidade de Referência Especializada (URE) Marcello Candia, em Marituba.
A Sespa destaca que é importante ressaltar que a hanseníase tem cura e o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento e contenção da proliferação da doença. É preciso estar atento ao surgimento de manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade na área da mancha.
Ao detectar o surgimento do sintoma, a pessoa deve procurar a unidade de saúde básica mais próxima para investigar e, caso confirmado o diagnóstico, iniciar o tratamento e a investigação de possíveis outros contaminados. Caso não seja tratada da maneira correta, a hanseníase pode deixar sequelas como incapacidades físicas e deformidades.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa e de evolução crônica. Ela é transmitida através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes com a forma infectante da doença que não receberam tratamento.
Os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase são: manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou área (s) da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e/ou dolorosa (à dor) e/ou tátil (ao tato); comprometimento do (s) nervo (s) periférico (s) – geralmente espessamento (engrossamento) –, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; áreas com diminuição dos pelos e do suor; sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente nas mãos e nos pés; diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés; caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer. A forma de eliminação do bacilo pelo doente são as vias aéreas superiores (por meio do espirro, tosse ou fala), e não pelos objetos utilizados pelo paciente. Também é necessário um contato próximo e prolongado. Os doentes com poucos bacilos – paucibacilares (PB) – não são considerados importantes fontes de transmissão da doença, devido à baixa carga bacilar.
Foto: José Pantoja / Ascom SespaNão se transmite a hanseníase pelo abraço, compartilhamentos de pratos, talheres, roupas de cama e outros objetos. Já as pessoas com muitos bacilos – multibacilares (MB) – constituem o grupo contagiante, mantendo-se como fonte de infecção enquanto o tratamento específico não for iniciado. A hanseníase apresenta longo período de incubação, ou seja, o tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção. Geralmente, esse período dura em média de dois a sete anos; porém, há referências a períodos inferiores a dois e superiores a dez anos.
Os casos de hanseníase são diagnosticados por meio do exame físico geral dermatológico e neurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas. Os casos com suspeita de comprometimento neural, sem lesão cutânea (suspeita de hanseníase neural primária), e aqueles que apresentam área com alteração sensitiva e/ou autonômica duvidosa e sem lesão cutânea evidente, deverão ser encaminhados para unidades de saúde de maior complexidade para confirmação diagnóstica.
Já em crianças, o diagnóstico necessita de uma avaliação mais criteriosa, já que é difícil realizar os exames nesse público. O tratamento conhecido é feito com antibióticos disponíveis de forma gratuita para adultos e crianças no Sistema Único de Saúde (SUS).
Por Carol Menezes (SECOM)
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Estudante da Rede Pública de Ensino de Rondônia conquista nota 960 na redação do Enem 2024

Ana Carolina é uma dos muitos estudantes da Rede Pública Estadual de Ensino em Rondônia, que obtiveram mais de 900 pontos na redação do Enem. – Foto: Sarah Garcia Secom
A estudante, Ana Carolina Lima de Oliveira, de 17 anos, aluna da Rede Pública Estadual de Ensino, alcançou a nota 960 na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado em 2024. Natural do Amazonas, a aluna se mudou para Porto Velho em 2020 com seus pais, um professor de matemática e uma servidora pública da educação, que buscavam novas oportunidades de trabalho no estado. Ana Carolina estuda desde o primeiro ano do ensino médio na EEEM Major Guapindaia, em Porto Velho.
Desde o primeiro ano do ensino médio em 2022, Ana Carolina já participava da edição do Enem como treineira. “Tive primeiro que me adaptar à mudança de estado. Já no primeiro ano do ensino médio me inscrevi no Enem e essa experiência foi crucial para ganhar confiança e me preparar para as edições seguintes”, disse. Em 2024, cursando o 3° ano; o empenho nos estudos ao longo do ano letivo resultou na expressiva nota na redação.
Ana Carolina é uma dos muitos alunos em Rondônia, que obtiveram mais de 900 pontos na redação do Enem. De acordo com a coordenadora de Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Mariy Kathia, o estado ficou em 2º lugar na região Norte na classificação por nota da redação. “Tivemos os estudantes com notas que variam de 800 a 980, e isso é motivo de orgulho para toda a comunidade estudantil da rede pública do estado e claro, para a Seduc. É um trabalho em conjunto”, enfatizou.
Ana Carolina estuda desde o primeiro ano do ensino médio na EEEM Major Guapindaia em Porto Velho
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o trabalho desenvolvido pela gestão estadual e os investimentos realizados pelo governo na educação, refletem nos excelentes resultados obtidos pelos estudantes da Rede Pública de Ensino, que ao longo dos anos vêm se superando em relação às provas do Enem.
ROTINA DE ESTUDOS
A estudante compartilhou detalhes de sua rotina de estudos. “A minha rotina sempre foi bem puxada. Procurei aproveitar todos os recursos que foram disponibilizados na minha escola, como as plataformas do governo que oferecem temas diversificados. Fiz dezenas de redações durante o ano e o próprio sistema da plataforma realizava as correções, apontava onde eu precisava melhorar, bem como os pontos altos da minha escrita, e sobretudo participei dos aulões realizados. Eu aproveitei o máximo que pude, e tudo isso aprofundou meus conhecimentos em redação, a qual apresenta peso dois na pontuação geral”, explicou.
A estudante participou de todos os aulões realizados pelo governo de Rondônia
Ana Carolina deixou, também, um conselho para os futuros candidatos ao Enem. “Quem quiser realmente ingressar no ensino superior precisa persistir. Valeu a pena todo meu esforço, minha dedicação. Quando abri a página para conferir minha nota, quase não acreditei. Fiquei paralisada. Pulei de alegria junto a meus pais. A sensação que eu tenho é de alívio, e claro, de dever cumprido”, comemorou.
CURSO ESCOLHIDO
“Estou ansiosa e na expectativa de ser selecionada para uma das vagas no curso de direito da Universidade Federal de Rondônia (Unir)”, frisou.
NOTA MÁXIMA
Em 2024, o tema da redação do Enem foi “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”. Apenas 12 alunos, dos quase 3,2 milhões de participantes do Enem de 2024 tiraram nota máxima na redação. Uma estudante de 19 anos foi a única aluna da rede pública a alcançar nota mil na redação. Ela é de Viçosa, em Minas Gerais. A nota da redação é considerada decisiva. Isso porque tem um peso importante na pontuação final do exame, e é usada como critério de desempate em diversos programas de acesso a universidades.
Por Elaine Santos – Governo de Rondônia
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem
Mato Grosso
Prefeitura fortalece agricultura familiar com apoio direto aos produtores rurais

Fotos: Equipe Semagri
A Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária (Semagri), segue reforçando seu compromisso com o homem do campo, promovendo ações que incentivam a produção rural e garantem mais qualidade de vida para as famílias que vivem da agricultura familiar.
Nesta semana, a equipe da Semagri participou de uma importante reunião na Associação APRITA, localizada na Linha 20, com a presença do presidente da entidade. O encontro teve como objetivo alinhar a utilização de horas-máquina para preparo de solo, além de discutir o frete de insumos, visando facilitar o acesso dos produtores aos materiais necessários para o desenvolvimento de suas atividades.
Ainda como parte das ações de fortalecimento do setor, foi realizada uma visita técnica ao produtor de agricultura familiar na Linha 82, acompanhada pelo agrônomo da Semagri, Flavio Gonçalves. Durante a visita, foi prestada orientação técnica no plantio de couve, repolho e tomate, reforçando o compromisso da gestão municipal em oferecer assistência especializada para aumentar a produtividade e a renda dos agricultores.
Com iniciativas como essas, a Prefeitura de Ji-Paraná reafirma seu apoio aos trabalhadores do campo, investindo em programas que valorizam quem produz alimentos e contribui diretamente para o crescimento do município.
Texto: Natália Pessoa
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Prefeito de Porto Velho cria nova agência com Orçamento de R$ 5,7 milhões

Assessoria
O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, assinou decreto remanejando recursos de sua administração para dotação orçamentária da futura Agência Reguladora de Serviços e de Fomento no valor de R$ 5.716.000,00. O futuro presidente já está definido: será o ex-secretário-geral de Governo, Oscar Dias Netto, demitido da função após o escândalo da carona de Ata de Registro de Preço da Plator Engenharia, cancelada pela gestão após pressão do Tribunal de Contas de Rondônia.
A agência já existia na gestão Hildon Chaves, mas foi extinga logo na primeira semana da administração Léo Moraes. Na época, ele alegou economia de recursos. A justificativa era mero disfarce para uma vingança de Léo contra o ex-prefeito. Ele recriou a agência e aumentou suas despesas. Com 36 cargos e com salários de R$ 27.000,00 a R$ 5.561,00 o futuro órgão vai consumir R$ 5,2 milhões com salários, férias, décimo terceiro e encargos sociais.
Os R$ 5,7 milhões movimentados no Orçamento de Porto Velho foram tirados da Superintendência Municipal de Tecnologia da Informação e Pesquisa (SMTI), Procuradoria Geral do Município (PGM) e outras fontes, como reestruturação e implantação do sistema municipal de informação territorial e urbana. A agência deve entrar em operação junto com a reforma administrativa do prefeito Léo Moraes, a partir da próxima semana.
Rondoniagora
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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