Agronegócio
Minas Gerais anuncia R$ 1,4 bilhão em crédito para o agronegócio na safra 2024/2025

Assessoria
O Governo de Minas Gerais, por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), anunciou nesta segunda-feira (26.08) um investimento histórico de R$ 1,4 bilhão em crédito para o agronegócio na safra 2024/2025. Este valor representa um aumento de 15% em relação à safra anterior, sendo o maior montante já destinado pelo banco ao setor.
Durante o evento de anúncio, realizado em Belo Horizonte, o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, destacou a importância do agronegócio para a economia mineira, que responde por cerca de 40% de todos os financiamentos do banco nos últimos 12 meses. “Esses investimentos têm um impacto positivo no desenvolvimento regional, gerando emprego e renda”, afirmou Viégas Neto.
O BDMG oferecerá diversas linhas de crédito, incluindo financiamento para armazenagem de grãos, inovação tecnológica e agricultura sustentável, utilizando recursos do Plano Safra, Funcafé e capital próprio. No setor cafeeiro, onde Minas Gerais é líder nacional, serão disponibilizados R$ 231,7 milhões em três tipos de crédito. Desde a safra 2018/2019, o banco tem desembolsado 100% dos recursos do Funcafé destinados à instituição.
O Plano Safra, por exemplo, destinará R$ 228 milhões em nove linhas de crédito para empresas e cooperativas. Um exemplo prático desse apoio é a Cooperativa dos Produtores Rurais do Prata (Cooprata), no Triângulo Mineiro, que utilizou o financiamento para construir silos, aumentando em 20% o faturamento no primeiro ano de operação.
O governador Romeu Zema ressaltou o papel crucial do BDMG no crescimento do setor agropecuário, destacando o apoio ao produtor rural e a diversificação da produção no estado. “Nosso banco tem dado todo o apoio necessário ao setor, o que não ocorria anteriormente. Em nossa gestão, passamos a financiar o produtor rural, trazendo facilidades e condições para que ele cresça, o que também resultou no crescimento do banco. Dessa forma, todos saem ganhando”, afirmou Zema.
O agronegócio contribui com 22% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais, segundo a Fundação João Pinheiro (FJP). O investimento recorde anunciado pelo BDMG beneficiará cooperativas, produtores e empresas do setor, promovendo o desenvolvimento econômico e social em todas as regiões do estado.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
A demanda por tabaco vai terminar?

Foto: Pixabay
A redução da prevalência de fumantes é o argumento usado pelos antitabagistas para avançar medidas que visam restringir a produção do tabaco. No entanto, estimativas da própria Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que o número absoluto de fumantes tem se mantido estável ao longo dos últimos 20 anos, devido ao aumento da população global.
Em 2005, a população global era de aproximadamente 6,545 bilhões de pessoas, das quais cerca de 1,12 bilhão eram fumantes, o que correspondia a 17,1% da população. Já em 2025, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que o número de fumantes atinja 1,3 bilhão, enquanto a população mundial, segundo a ONU, deve chegar a 8,2 bilhões de pessoas. Ou seja, apesar do crescimento absoluto de fumantes, a proporção em relação à população total caiu para 15,9%.
Com base nesses dados e tendências, é possível realizar projeções para os próximos anos, especialmente para 2038 e 2057 — anos em que a população global poderá atingir, respectivamente, 9 bilhões e 10 bilhões de pessoas, de acordo com estimativas da ONU. Caso a proporção de fumantes na população mundial permaneça estável em 15,9%, em 2038, com 9 bilhões de pessoas, o número de fumantes seria aproximadamente 1,431 bilhão. Já em 2057, com 10 bilhões de habitantes, o total de fumantes poderia chegar a 1,59 bilhão.
Em uma análise mais conservadora, que leva em conta a tendência de redução de 1,2 ponto percentual observada entre 2005 e 2025 – o que equivale a uma média de 0,06 ponto percentual por ano – teremos o seguinte cenário:
Em 2038, 13 anos após 2025, a taxa cairia para cerca de 15,1%, o que resultaria em aproximadamente 1,359 bilhão de fumantes.
Em 2057, 32 anos após 2025, a taxa seria de cerca de 13,95%, totalizando um número estimado de 1,395 bilhão de fumantes.
Para o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, os dados evidenciam que o mercado continuará existindo por muito tempo. “A partir dessa estimativa, podemos perceber que a demanda pelo produto seguirá por muitos anos. E enquanto houver demanda, alguém vai produzir”, alerta Thesing, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).
AGROLINK & ASSESSORIA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Morango: clima ajuda, mas pragas exigem atenção

Foto: Seane Lennon
O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (6) aponta que as condições climáticas continuaram favoráveis ao cultivo de morango na região de Caxias do Sul. Segundo o boletim, “as temperaturas amenas, com média próxima de 20 °C e grande amplitude térmica, favoreceram a cultura”. A sanidade dos morangueiros segue adequada, com produtores mantendo tratamentos fitossanitários preventivos com produtos biológicos para o controle de oídio, mofo-cinzento e antracnose. O órgão destaca que a ocorrência de antracnose, conhecida como “flor preta”, “está mais generalizada, causando preocupação”. Produtores de Nova Petrópolis continuam relatando presença de ácaro-rajado.
O volume colhido é considerado razoável, embora abaixo do esperado para o período. Em Gramado, o preço do morango in natura varia entre R$ 20,00 e R$ 30,00/kg, enquanto o congelado é vendido a R$ 10,00/kg. Em Nova Petrópolis, houve aumento em relação à semana anterior: na venda direta ao consumidor, o produtor recebeu de R$ 20,00 a R$ 35,00/kg; para Ceasas, intermediários e mercados, entre R$ 15,00 e R$ 30,00/kg.
Na região de Pelotas, os cultivos estão em diferentes fases — de tratos culturais à colheita — e apresentam, segundo o informativo, “excelente qualidade”, com frutos de bom calibre e sabor. Os preços variam entre R$ 12,00 e R$ 27,00/kg.
Em Soledade, o boletim informa que “a radiação solar, as temperaturas e o maior fotoperíodo favoreceram o desenvolvimento da cultura”, elevando produção, oferta e qualidade. As cultivares de dias curtos começam a reduzir a produtividade. O manejo sanitário continua, e as podas leves de limpeza têm contribuído para ampliar a rentabilidade. O preço ao produtor varia de R$ 25,00 a R$ 35,00/kg.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Feijão mantém sanidade, mas antracnose preocupa regiões

Foto: Pixabay
O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (6) aponta que a cultura do feijão 1ª safra mantém “bom desenvolvimento vegetativo na maior parte das regiões produtoras”, impulsionada pelas chuvas recentes, que restauraram a umidade do solo e permitiram retomar as semeaduras atrasadas.
Segundo o documento, “o estande de plantas está, em geral, uniforme”, indicando manejo e nutrição adequados. Em áreas mais adiantadas, já se observa o início da floração e do enchimento de vagens, com “vigor e potencial produtivo satisfatórios”. As temperaturas mais baixas após as precipitações não causaram danos significativos, embora algumas lavouras em floração tenham sido afetadas.
A umidade elevada favoreceu o surgimento de doenças fúngicas, especialmente antracnose, registrada com maior incidência no Noroeste. A área projetada para o feijão 1ª safra é de 26.096 hectares, com produtividade média estimada em 1.779 kg/ha.
Na região administrativa de Erechim, houve atraso na semeadura, mas os cultivos apresentam boa sanidade e crescimento vegetativo, com produtividade média de 2.237 kg/ha. Em Ijuí, a Emater/RS-Ascar informa aumento de antracnose relacionado às chuvas, enquanto as lavouras mais precoces avançam no crescimento vegetativo e iniciam a floração.
Na região de Pelotas, 52% da área prevista está semeada e 6% das lavouras iniciaram a floração. As condições fitossanitárias são consideradas apropriadas. As áreas cultivadas são pequenas e destinadas principalmente ao autoconsumo e ao mercado local.
Em Soledade, as primeiras lavouras semeadas já iniciaram a floração. A Emater/RS-Ascar relata “sanidade satisfatória e boa emergência de plantas”, com produtividade estimada em 1.600 kg/ha. Em Santa Maria, a semeadura atingiu 85% do total previsto. As temperaturas mais baixas prejudicaram parte das lavouras em floração, período de maior sensibilidade térmica.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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