Pecuária
Raça Braford elege os grandes campeões da Expointer 2024
Julgamento ocorreu nesta terça-feira na Pista Central do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio – Foto: Fernando Spolavori/Divulgação
No quarto dia de Expointer, nesta terça-feira, 27 de agosto,a Pista Central do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), sediou o julgamento da raça Braford. Pela manhã, foi conhecida a supercampeã entre as fêmeas e à tarde entre os machos. Os animais são avaliados em categorias divididas por idade.
A super campeã foi a vaquilhona maior que estava com o box 1293 e tatuagem TE 192. O animal de 562 quilos pertence às Estâncias Carcavio de Santana do Livramento (RS), e Santa Irene, da Argentina. De acordo com o avaliador Mauricio Groppo a fêmea se destacou por ser muito correta e representar bem a raça. “É um animal completo que se destaca na raça e com certeza vai levá-la adiante com muita qualidade, informou.”
Já o super campeão foi o touro de dois anos, box 1238, tatuagem Z15 da Cabanha Santa Camila, de Alegrete (RS). A preocupação em manter a qualidade da raça tirando boas crias dos ganhadores também foi destacada pelo presidente da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), Eduardo Soares. “Tivemos um nível excepcional de animais. Com muita padronização de biotipos, voltados para a produção de carne com qualidade e o mercado vê isso. E os machos ganhadores já estão sendo contratados por centrais de inseminação, o que é uma prova de que estamos no caminho certo, observou.”
A terça-feira foi ensolarada e contou com grande público espectador durante todo o dia de julgamento. O que foi valorizado pelo presidente da ABHB. “Deus nos presenteou com um dia maravilhoso, de sol, céu limpo e calor. Tu viste quantas pessoas estavam em torno da pista assistindo ao julgamento? Para poder ver de perto essa maravilha de genética Braford”, comemorou Eduardo Soares.
Texto: Camila Rocha/Agroeffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Mercado do boi gordo registra alta com exportações em ritmo recorde
Divulgação
O mercado físico do boi gordo apresentou nova valorização nos preços nesta quarta-feira (06.11), refletindo uma demanda robusta do mercado externo. Segundo análises de consultorias especializadas, há indícios de que o ambiente de negócios ainda possa sustentar novos reajustes em curto prazo, impulsionado especialmente pelas exportações, que seguem em patamar recorde nesta temporada.
No mercado interno, embora os preços da carne bovina estejam elevados, há limitações no consumo devido ao baixo poder de compra da população brasileira, que tende a buscar proteínas mais baratas, como carne de frango e ovos.
Nos principais estados produtores, os valores médios da arroba do boi gordo seguem em elevação. Em São Paulo, referência nacional, a arroba chegou a ser negociada a até R$ 330, com a maioria dos negócios em torno de R$ 325 a prazo. Em Minas Gerais, especialmente no Triângulo Mineiro, as cotações alcançaram R$ 320 a 325. Goiás registra negociações de até R$ 320 a prazo em Goiânia e Mineiros, enquanto em Mato Grosso do Sul, regiões como Naviraí e Campo Grande também indicam negócios em torno de R$ 320. Já em Mato Grosso, Rondonópolis e Cuiabá registram valores entre R$ 310 e R$ 315 por arroba.
O mercado atacadista de carne bovina também sentiu o impacto da alta nos preços. A entrada de salários, prevista para os próximos dias, deve sustentar a reposição de mercadorias ao longo da cadeia produtiva. O quarto traseiro, por exemplo, foi cotado a R$ 24,00 o quilo, com uma alta de R$ 0,25, enquanto o quarto dianteiro subiu R$ 0,60, chegando a R$ 19,50 por quilo. A ponta de agulha, por sua vez, permanece em R$ 18,20 o quilo.
Com exportações aquecidas, o Brasil se mantém bem posicionado no mercado global de carne bovina. As indústrias exportadoras têm aproveitado a demanda externa para garantir uma sólida participação internacional. Por outro lado, frigoríficos que atendem o mercado interno enfrentam dificuldades para repassar os reajustes da arroba ao consumidor final, em meio à alta dos preços no atacado. Esse contexto pode intensificar a migração do consumidor brasileiro para proteínas de menor valor agregado.
A continuidade da alta nos preços do boi gordo depende de uma combinação de fatores, como a força das exportações e a evolução da demanda interna, que se mantém fragilizada. No curto prazo, a reposição nas cadeias de distribuição pode sustentar os preços elevados, mas o cenário de consumo interno mais contido segue como um desafio para o setor.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Faesp reitera apoio aos agropecuaristas paranaenses
Divulgação
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso Meirelles, reiterou apoio ao presidente da Federação paranaense, Ágide Eduardo Meneguette, que visitou na última sexta-feira (01) propriedades invadidas no Paraná, começando pela Fazenda Brilhante, no município de Terra Roxa. Para Meirelles, é vital que as esferas de governo estejam atentas a esses acontecimentos, que afetam a vida de milhares de famílias que trabalham para construir a economia do país.
Além da insegurança que essas questões geram em toda a região, as invasões acabam prejudicando o planejamento do setor agropecuário, uma vez que afetam a safra futura. Segundo Meneguette, os produtores foram impedidos de fazer o plantio e o impacto anual pode chegar a R$ 600 milhões no Valor Bruto da Produção e questionou quem irá ressarcir os agricultores.
A expectativa da Faesp, assim como de todas as federações, é a sanção do projeto de lei que irá penalizar os invasores. O projeto, aprovado na Câmara dos Deputados, encontra-se em tramitação no Senado. Pessoas que invadirem terras agrícolas ou imóveis urbanos ficarão oito anos sem acesso a benefícios governamentais, como Bolsa-Família e imóveis do Minha Casa, Minha Vida; não poderão ser nomeados em cargos públicos; sairão de programas de regularização fundiária; e ficam impedidos de se inscrever em concursos públicos, entre outros.
“É preciso penalizar o invasor, para que a segurança possa voltar ao campo. O clima de tensão prejudica a vida do produtor, a economia e a sociedade”, disse Meirelles.
Mario Teixeira
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Recorde no preço da carne bovina em outubro impulsiona mercados
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O mês de outubro foi marcado por um forte aumento no preço da arroba do boi gordo, impulsionado pelo ritmo intenso de exportações e pela dificuldade dos frigoríficos em garantir escalas de abate. O cenário resultou em recordes para os preços da carne bovina em várias praças de comercialização.
Em São Paulo, a arroba fechou em R$ 325, uma alta de 16,07% frente aos R$ 280 de setembro. Em Goiás, o valor subiu para R$ 315, um acréscimo de 16,67% em relação ao mês anterior. Minas Gerais, por sua vez, registrou um aumento de 18,52%, com a arroba chegando a R$ 320 em Uberaba. Em Mato Grosso do Sul, o preço fechou em R$ 320 em Dourados, um crescimento de 16,36%. Cuiabá, capital de Mato Grosso, teve o maior aumento proporcional, com a arroba saltando 26,53%, alcançando R$ 310.
Rondônia também acompanhou o movimento de alta, com Vilhena registrando a arroba a R$ 300, um aumento de 17,65% em relação ao valor do mês anterior.
A pressão de preços se reflete também no mercado atacadista, que deve seguir com valores em alta no curto prazo. Além disso, o aumento da arroba bovina impacta diretamente as proteínas concorrentes, especialmente a carne de frango, que tende a apresentar elevações nos preços devido à oferta limitada de carne bovina.
O impacto foi sentido nos cortes de carne: o traseiro avançou 17,59%, passando de R$ 19,90 para R$ 23,40 o quilo, enquanto o dianteiro subiu 15,51%, de R$ 15,15 para R$ 17,50.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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