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Agronegócio

Fenasul Expoleite 2025 é lançada na Expointer com sentimento de superação

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Foto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

 

A Fenasul Expoleite 2025 foi lançada neste sábado, dia 24 de agosto, primeiro dia da 47ª Expointer, com a Casa da Associação Brasileira de Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), lotada com criadores, autoridades e representantes de entidades. O lançamento marca a organização do setor leiteiro que antecipa a busca por recursos para garantir mais uma edição do evento que foi cancelado em 2024 devido às enchentes, e será realizado no período entre 14 a 18 de maio do ano que vem.

O presidente da Gadolando, Marcos Tang, ao saudar os participantes do ato, salientou que foi uma conquista conseguir definir a realização da Fenasul sempre no terceiro fim de semana do mês. “Sempre digo que local e data são patrimônio”, observou. O dirigente, que também é presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) afirmou, ainda, que os produtores estão dando um exemplo de organização ao anteciparem o lançamento da Fenasul Expoleite. “O setor está mobilizado e organizado e espera a mesma mobilização das autoridades”, enfatizou, sugerindo que o evento seja também um laboratório que possibilite menos erros na Expointer de 2025.

Tang lembrou que mais de 110 vacas holandesas participam da Expointer deste ano apesar do período difícil enfrentado pelos criadores, como uma enchente sem precedentes e três anos consecutivos de seca. “O setor leiteiro e todos os criadores estão em uma dificuldade enorme que precisa ser considerada e vista. E, aqui dentro, nós estamos repletos de produtores e de autoridades políticas que sentiram essa dificuldade, e muitos precisam de ajuda”, ressaltou, dizendo que, apesar das dificuldades, todos estão participando do que chamou de “festa da reconstrução”. Ele convocou as autoridades a ajudarem o setor de forma mais ágil e destacou o excesso de burocracia.

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Já o secretário estadual da Agricultura em exercício, Clair Kuhn, saudou a todos os associados da Gadolando ressaltando que o grupo faz com que o Rio Grande do Sul “seja mais forte e tenha um alimento de alta qualidade com muita resiliência”. Colocou que “sem desfazer das outras formas de fazer agricultura ou pecuária, produzir o leite que vai para a mesa do consumidor é muito custoso”. “Falo isso de carteirinha. A minha família, do lado da minha irmã, tem em torno de 60 vacas em produção, para o lado do meu sogro, são 120 vacas em produção, então, isso eu acompanho de perto, sei o que é levantar de madrugada, fazer todo o trabalho e ter essa condição”, destacou. Kuhn ressaltou também que o Estado tem o melhor controle de sanidade animal do Brasil e que o momento é de superação.

O secretário adjunto da Secretaria da Agricultura, Márcio Madalena, por sua vez, salientou que mesmo não ocorrendo a edição de 2024, a Fenasul Expoleite deixou um legado em seu lançamento realizado na secretaria em abril passado, que foi modelo para a cerimônia de de apresentação da Expointer 2024 ocorrida recentemente.

Texto: Rejane Costa/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

A demanda por tabaco vai terminar?

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Foto: Pixabay

 

A redução da prevalência de fumantes é o argumento usado pelos antitabagistas para avançar medidas que visam restringir a produção do tabaco. No entanto, estimativas da própria Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que o número absoluto de fumantes tem se mantido estável ao longo dos últimos 20 anos, devido ao aumento da população global.

Em 2005, a população global era de aproximadamente 6,545 bilhões de pessoas, das quais cerca de 1,12 bilhão eram fumantes, o que correspondia a 17,1% da população. Já em 2025, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que o número de fumantes atinja 1,3 bilhão, enquanto a população mundial, segundo a ONU, deve chegar a 8,2 bilhões de pessoas. Ou seja, apesar do crescimento absoluto de fumantes, a proporção em relação à população total caiu para 15,9%.

Com base nesses dados e tendências, é possível realizar projeções para os próximos anos, especialmente para 2038 e 2057 — anos em que a população global poderá atingir, respectivamente, 9 bilhões e 10 bilhões de pessoas, de acordo com estimativas da ONU. Caso a proporção de fumantes na população mundial permaneça estável em 15,9%, em 2038, com 9 bilhões de pessoas, o número de fumantes seria aproximadamente 1,431 bilhão. Já em 2057, com 10 bilhões de habitantes, o total de fumantes poderia chegar a 1,59 bilhão.

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Em uma análise mais conservadora, que leva em conta a tendência de redução de 1,2 ponto percentual observada entre 2005 e 2025 – o que equivale a uma média de 0,06 ponto percentual por ano – teremos o seguinte cenário:

Em 2038, 13 anos após 2025, a taxa cairia para cerca de 15,1%, o que resultaria em aproximadamente 1,359 bilhão de fumantes.

Em 2057, 32 anos após 2025, a taxa seria de cerca de 13,95%, totalizando um número estimado de 1,395 bilhão de fumantes.

Para o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, os dados evidenciam que o mercado continuará existindo por muito tempo. “A partir dessa estimativa, podemos perceber que a demanda pelo produto seguirá por muitos anos. E enquanto houver demanda, alguém vai produzir”, alerta Thesing, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).

AGROLINK & ASSESSORIA

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Morango: clima ajuda, mas pragas exigem atenção

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Foto: Seane Lennon

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (6) aponta que as condições climáticas continuaram favoráveis ao cultivo de morango na região de Caxias do Sul. Segundo o boletim, “as temperaturas amenas, com média próxima de 20 °C e grande amplitude térmica, favoreceram a cultura”. A sanidade dos morangueiros segue adequada, com produtores mantendo tratamentos fitossanitários preventivos com produtos biológicos para o controle de oídio, mofo-cinzento e antracnose. O órgão destaca que a ocorrência de antracnose, conhecida como “flor preta”, “está mais generalizada, causando preocupação”. Produtores de Nova Petrópolis continuam relatando presença de ácaro-rajado.

O volume colhido é considerado razoável, embora abaixo do esperado para o período. Em Gramado, o preço do morango in natura varia entre R$ 20,00 e R$ 30,00/kg, enquanto o congelado é vendido a R$ 10,00/kg. Em Nova Petrópolis, houve aumento em relação à semana anterior: na venda direta ao consumidor, o produtor recebeu de R$ 20,00 a R$ 35,00/kg; para Ceasas, intermediários e mercados, entre R$ 15,00 e R$ 30,00/kg.

Na região de Pelotas, os cultivos estão em diferentes fases — de tratos culturais à colheita — e apresentam, segundo o informativo, “excelente qualidade”, com frutos de bom calibre e sabor. Os preços variam entre R$ 12,00 e R$ 27,00/kg.

Em Soledade, o boletim informa que “a radiação solar, as temperaturas e o maior fotoperíodo favoreceram o desenvolvimento da cultura”, elevando produção, oferta e qualidade. As cultivares de dias curtos começam a reduzir a produtividade. O manejo sanitário continua, e as podas leves de limpeza têm contribuído para ampliar a rentabilidade. O preço ao produtor varia de R$ 25,00 a R$ 35,00/kg.

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AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Feijão mantém sanidade, mas antracnose preocupa regiões

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Foto: Pixabay

 

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (6) aponta que a cultura do feijão 1ª safra mantém “bom desenvolvimento vegetativo na maior parte das regiões produtoras”, impulsionada pelas chuvas recentes, que restauraram a umidade do solo e permitiram retomar as semeaduras atrasadas.

Segundo o documento, “o estande de plantas está, em geral, uniforme”, indicando manejo e nutrição adequados. Em áreas mais adiantadas, já se observa o início da floração e do enchimento de vagens, com “vigor e potencial produtivo satisfatórios”. As temperaturas mais baixas após as precipitações não causaram danos significativos, embora algumas lavouras em floração tenham sido afetadas.

A umidade elevada favoreceu o surgimento de doenças fúngicas, especialmente antracnose, registrada com maior incidência no Noroeste. A área projetada para o feijão 1ª safra é de 26.096 hectares, com produtividade média estimada em 1.779 kg/ha.

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Na região administrativa de Erechim, houve atraso na semeadura, mas os cultivos apresentam boa sanidade e crescimento vegetativo, com produtividade média de 2.237 kg/ha. Em Ijuí, a Emater/RS-Ascar informa aumento de antracnose relacionado às chuvas, enquanto as lavouras mais precoces avançam no crescimento vegetativo e iniciam a floração.

Na região de Pelotas, 52% da área prevista está semeada e 6% das lavouras iniciaram a floração. As condições fitossanitárias são consideradas apropriadas. As áreas cultivadas são pequenas e destinadas principalmente ao autoconsumo e ao mercado local.

Em Soledade, as primeiras lavouras semeadas já iniciaram a floração. A Emater/RS-Ascar relata “sanidade satisfatória e boa emergência de plantas”, com produtividade estimada em 1.600 kg/ha. Em Santa Maria, a semeadura atingiu 85% do total previsto. As temperaturas mais baixas prejudicaram parte das lavouras em floração, período de maior sensibilidade térmica.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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