Agronegócio
Brasil amplia mercados e volume de exportações do agronegócio
Reprodução
Nos primeiros sete meses de 2024, o Brasil registrou um desempenho expressivo nas exportações de produtos agrícolas. Entre os principais itens exportados para o país centro-americano, destacam-se os produtos florestais, cereais, farinhas e preparações.
Nos últimos 12 meses, de agosto de 2023 a julho de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 167,41 bilhões, um crescimento de 3,2% em comparação aos US$ 162,24 bilhões registrados nos 12 meses anteriores. O agronegócio continua a desempenhar um papel essencial na balança comercial do Brasil, representando 49,3% do valor total das exportações entre janeiro e julho de 2024.
Na última semana o Ministério da Agricultura (Mapa) anunciou a abertura de mais dois mercados para produtos do agronegócio brasileiro, elevando para 99 o número de novos mercados conquistados em 2024. O ministro Carlos Fávaro destacou que a retomada da credibilidade do Brasil junto a parceiros comerciais, aliada ao trabalho técnico qualificado, tem gerado cada vez mais oportunidades de negócios. “Este é um resultado que vai além do agronegócio; é um ganho que se reflete em mais empregos para a população à medida que novos mercados são abertos”, afirmou.
As novas aberturas de mercado não se limitam à exportação de produtos já consolidados, como carnes e soja, mas também incluem uma variedade de itens agropecuários, como pescados, sementes, gelatina, colágeno, ovos, açaí em pó, café verde, além de embriões e sêmen. Essa diversificação reflete a eficácia do sistema sanitário brasileiro e a capacidade de adaptação do setor agropecuário a diferentes demandas internacionais.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Safra atual de soja se assemelha ao ciclo produtivo 2020/21 e preocupa os produtores
Foto: Aprosoja-MT
De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a semeadura de soja, que vinha atrasada até o final da segunda quinzena de outubro, foi acelerada graças ao intenso trabalho dos produtores, que, em apenas uma semana, ampliaram a área plantada no estado de 8,8% para mais de 25%.
Esse avanço reflete a preocupação com a janela para o milho da próxima safra, já que um plantio tardio de soja pode comprometer o milho ao empurrá-lo para uma janela de menor produtividade em março, retirando extensas áreas da recomendação do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) e, consequentemente, da cobertura do seguro em caso de sinistro.
A evolução vertiginosa do plantio, embora positiva para reduzir os riscos para o milho, traz preocupações devido ao impacto do fenômeno La Niña, que deve favorecer períodos de elevada umidade em todas as regiões do estado. De acordo com previsões da National Oceanic and Atmospheric Administration – NOAA, são esperados grandes volumes de chuva em janeiro e fevereiro do próximo ano, meses críticos para a colheita da oleaginosa. Esse cenário acende a luz amarela para os produtores, que poderão enfrentar desafios similares ao ciclo de 2020/21, quando as condições climáticas severas prejudicaram a colheita em diversas regiões do estado.
Segundo estudo do IMEA, entre a segunda quinzena de outubro e a primeira semana de novembro, os produtores de Mato Grosso deverão concentrar mais de 83% da semeadura, superando o recorde de velocidade de plantio da safra 2020/21, que teve 80% da área plantada no mesmo período. Entretanto, a previsão de chuvas intensas para a colheita faz com que ambas as safras apresentem paralelo crítico, com a expectativa de que metade da área total seja colhida em apenas três semanas, entre a segunda quinzena de fevereiro e o início de março.
“O cenário caótico de 2020 é um precedente alarmante. Naquela ocasião, safras inteiras foram perdidas no campo, filas se formaram nas tradings e cerealistas, e cargas apodreceram nos caminhões. Além disso, descontos de qualidade aplicados pelos adquirentes, alguns deles sem transparência contratual, chegaram a 90% em casos extremos”, afirma o diretor administrativo da Aprosoja MT, Diego Bertuol.
Frente a essa realidade, a Aprosoja MT alerta as tradings sobre a importância de antecipar o planejamento e investir na capacidade de recebimento, incluindo a extensão de turnos para garantir fluidez no processo, evitando que o trabalho árduo dos produtores se perca em virtude de gargalos nessa fase. A entidade também orienta seus associados a tomarem precauções e ficarem atentos com os descontos de qualidade aplicados pelos compradores, reforçando que, em caso de necessidade, o produtor pode recorrer ao Programa Classificador Legal, que disponibiliza gratuitamente mediadores habilitados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Leiagora
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Carne bovina bateu o recorde histórico de outubro: 301,16 mil toneladas
Reprodução
As exportações de carne bovina do Brasil registraram um crescimento expressivo em outubro, alcançando 301,16 mil toneladas, o que representa um aumento de 43,2% em relação ao mesmo período do ano anterior e um recorde histórico para o mês, conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). O faturamento também seguiu em alta, somando US$ 1,36 bilhão, um salto de 44,4% em comparação ao mesmo mês de 2023, segundo informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).
Nos primeiros dez meses de 2024, as exportações brasileiras de carne bovina somaram 2,4 milhões de toneladas, um avanço de 29,9% no volume exportado e de 22,8% na receita, que chegou a US$ 10,5 bilhões. Esse desempenho já se aproxima do total registrado ao longo de todo o ano de 2023, quando o país exportou 2,29 milhões de toneladas, e sugere uma tendência de novos recordes até o final do ano.
A China mantém-se como o principal mercado para a carne bovina brasileira, importando cerca de 160 mil toneladas apenas em outubro. Os Estados Unidos ocupam o segundo lugar, com 27,9 mil toneladas, seguidos pelas Filipinas, que importaram 11,3 mil toneladas no mês.
Entre as categorias de produtos exportados, a carne in natura predominou, com 270,3 mil toneladas, representando aproximadamente 90% do volume total. Também foram exportadas 16 mil toneladas de miúdos, 8,5 mil toneladas de carne industrializada, 2,9 mil toneladas de tripas, 2,8 mil toneladas de gordura e 515 toneladas de carnes salgadas.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Presidente Prudente vai sediar a Feicorte
Presidente Prudente (SP) vai sediar, entre os dias 19 e 23 deste mês, a Feicorte – Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, que volta a ser realizada no estado de São Paulo após uma longa pausa.
A cidade foi escolhida estrategicamente para o retorno do evento, devido à sua posição de destaque na pecuária paulista, com o maior rebanho bovino do estado, somando aproximadamente 1,6 milhão de animais. Com mais de 5.800 m² de área coberta e uma estrutura de alta tecnologia, a feira promete reunir o que há de mais avançado na cadeia produtiva da carne.
Com mais de 40 empresas confirmadas, o evento vai oferecer uma vasta programação que inclui palestras, leilões de animais de elite e exposições de bovinos de dez raças diferentes, como Wagyu, Nelore, Angus e Guzerá. Além disso, haverá degustações de produtos artesanais paulistas e uma área de demonstração da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), tecnologia importante para a sustentabilidade na produção agropecuária.
A tenda principal, com 4.400 m², foi projetada para oferecer segurança e modernidade, utilizando um tecido especial. O material resistente a chamas, é o mesmo usado em eventos de grande porte, garantindo proteção e conforto para visitantes e expositores.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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