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Agronegócio

Fenagen divulga jurados das raças que irão a julgamento durante o evento

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Nomes foram selecionados a partir de indicação das associações de raças –
Fotos: (Créditos nos nomes dos arquivos)

Faltando menos de um mês para abertura da 1ª Feira Nacional da Genética, Fenagen, já estão sendo conhecidos os jurados que irão julgar animais de diferentes raças na pista da Associação Rural de Pelotas (RS). Cada entidade encaminhou à organizadora do evento, a Associação Nacional de Criadores “Herd-Book Collares” (ANC), uma lista de nomes, e dentre estes saíram os selecionados.

A superintendente de Registro da ANC, Silvia Freitas, explicou que na Fenagen, a ideia será premiar animais mais produtivos geneticamente comprovados. Cada jurado deverá, portanto, observar que haverá uma ponderação onde 70% do desempenho genético desse animal é que atribuirá a ele o resultado do julgamento. Os restantes 30% da avaliação serão reservados ao fenótipo.

Ainda conforme a superintendente, no julgamento diferenciado, o esperado é uma busca em pista por animais equilibrados entre desempenho genotípico e fenotípico. Com base nos resultados das avaliações do Promebo, é possível detectar indivíduos superiores para ganho de peso, para características de carcaças, sendo estes mais produtivos, com grau de acabamento ideal, logo, mais rentáveis e possuindo maior qualidade de um modo geral. O critério de escolha de um jurado, portanto, seguiu alguns pré-requisitos. “Pedimos indicação para as associações de raça e o Conselho Deliberativo Técnico da ANC decidiu pelos nomes. Se buscou pessoas que tenham notório saber sobre a raça e que sejam atuantes dentro dela”, explicou a gestora.

O inspetor técnico das raças Angus, Brangus e Ultrablack, o médico veterinário Adevolmir Lima da Silva, que também é avaliador do Promebo, será o responsável por julgar as raças Angus e Ultrablack. O também médico veterinário, Lucas Hax é avaliador do Promebo e será o jurado da raça Devon. Para julgar a raça Charolês foi selecionado o zootecnista, inspetor técnico e avaliador do Promebo Marco Antônio da Fonseca Paim. Para a raça Brangus, o jurado selecionado foi o pecuarista Gabriel Barros, que é zootecnista e avaliador do Promebo. A lista fecha com o escolhido para julgar Hereford e Braford: Miguel Ferreira, médico veterinário, consultor genético e avaliador do Promebo.

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Com o olhar apurado, cada jurado deverá dar notas para aprumos e locomoção, características produtivas (conformação, musculatura, precocidade) padrão racial e características sexuais. Serão apontados o Grande Campeão Terneiro, Grande Campeã Terneira, Grande Campeão Touro Jovem e Grande Campeã Fêmea Jovem de cada raça avaliada no Promebo. Os julgamentos serão na modalidade rústico (sem buçal) e individual.

O evento é realizado pela ANC e Promebo e tem o apoio de Sistema Farsul e Senar RS.

Texto: Ieda Risco/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, gerando R$ R$ 80,12 bilhoes

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O ano de 2024 foi marcado por avanços expressivos nas exportações de carne bovina do Brasil, consolidando o país como um dos principais fornecedores globais desse produto. Segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, um crescimento de 26% em relação ao ano anterior. Essa performance gerou uma receita de aproximadamente R$ 80,12 bilhões, valor 21% superior ao registrado em 2023.

Apesar do aumento no volume exportado, o preço médio por tonelada apresentou uma ligeira queda de 2,7% na comparação anual, alcançando R$ 25.091. Já em dezembro, o cenário foi diferente, com o preço médio subindo 17,5%, chegando a R$ 27.712 por tonelada, refletindo uma alta na demanda por produtos de maior valor agregado.

A China manteve-se como o principal mercado para a carne bovina brasileira, absorvendo 41,5% das exportações em 2024. Apesar da leve redução na participação (47,7% em 2023), o volume enviado ao país asiático cresceu 9,8%, totalizando 1,33 milhão de toneladas.

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Os Estados Unidos consolidaram a segunda posição, com 16,7% do total exportado, equivalente a 532,65 mil toneladas, um aumento significativo de 49,1% em relação ao ano anterior. Outros mercados também demonstraram crescimento, com 112 países ampliando suas importações, enquanto 61 nações reduziram o volume comprado, de acordo com a Abrafrigo.

Mercado interno e preços da arroba – Nesta semana, segundo dados publicados pelo Canal Rural, o mercado interno reflete estabilidade nos preços da arroba do boi gordo, com cotações variando entre os estados:

  • São Paulo: R$ 331,00
  • Minas Gerais: R$ 317,65
  • Goiás: R$ 314,64
  • Mato Grosso do Sul: R$ 321,48
  • Mato Grosso: R$ 316,69

No atacado o quilo do quarto traseiro segue cotado a R$ 26,80, enquanto a ponta de agulha permanece a R$ 18,00. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena de janeiro é de recuo nos preços, em função de fatores sazonais, como maior concentração de despesas familiares e busca por alternativas proteicas mais acessíveis.

Estes primeiros dias de 2025 indicam que o agronegócio brasileiro continua forte no cenário global, especialmente no setor de carnes. A diversificação de mercados e a manutenção da qualidade do produto brasileiro são estratégias fundamentais para sustentar o ritmo de crescimento.

Com o ano apenas começando, as previsões são otimistas, embora desafios como oscilações cambiais e variações no consumo global exijam planejamento e agilidade do setor para manter a competitividade. O agronegócio segue como um pilar essencial da economia brasileira, fortalecendo a posição do país como um dos maiores exportadores mundiais de carne bovina.

Fonte: Pensar Agro

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Exportações do agronegócio mineiro bateram recorde: R$ 104,31 bilhões

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Assessoria

As exportações do agronegócio mineiro alcançaram R$ 104,31 bilhões em 2024, marcando o melhor desempenho da série histórica desde 1997. Com um aumento de 19,2% em relação ao ano anterior, o setor agropecuário representou 42% da pauta de exportação do estado, superando inclusive a receita do setor de mineração, que totalizou R$ 95,77 bilhões.

Esse desempenho excepcional reafirma a posição de Minas Gerais como um dos maiores produtores e exportadores do país, consolidando sua relevância no cenário global do agronegócio. O volume de produtos embarcados também foi recorde, com 17 milhões de toneladas, crescimento de 8% em relação a 2023.

Minas Gerais subiu uma posição no ranking nacional de exportações agropecuárias, assumindo o quarto lugar e ultrapassando o Rio Grande do Sul. A União Europeia foi um dos principais mercados, com R$ 26,84 bilhões, superando o estado de São Paulo como principal fornecedor brasileiro para o bloco. Produtos como café, soja, carnes e produtos florestais tiveram papel fundamental nesse desempenho.

O café, carro-chefe das exportações mineiras, registrou receita recorde de R$ 48,19 bilhões e embarcou 31 milhões de sacas, correspondendo a 46,1% do total comercializado pelo agronegócio estadual. A soja também se destacou com 7,2 milhões de toneladas exportadas, gerando R$ 19,52 bilhões em receita, apesar de uma leve queda nos preços.

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O complexo sucroalcooleiro alcançou R$ 15,25 bilhões em vendas, enquanto as carnes e os produtos florestais contribuíram com R$ 10,37 bilhões e R$ 6,71 bilhões, respectivamente. Esse resultado histórico é fruto do trabalho dedicado dos produtores rurais e do apoio de políticas públicas focadas no desenvolvimento do setor, como investimentos em infraestrutura e na formação de mão de obra qualificada.

A diversificação da pauta exportadora, que inclui 644 produtos destinados a 175 países, demonstra a força e a resiliência do agronegócio mineiro. A China foi o maior mercado, com R$ 25,01 bilhões em compras, seguida pelos Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Itália. As perspectivas para 2025 são otimistas, com a expectativa de avanço em novos mercados e o fortalecimento de parcerias comerciais existentes.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

MT registra novo recorde em exportação de carne bovina

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Divulgação

Mato Grosso exportou 71,72 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) de carne bovina em novembro deste ano. O volume mostra uma queda de 10,17% quando comparado com o mês de outubro. Mesmo com essa diminuição mensal, o volume é o segundo maior já registrado na série histórica e o maior para o mês de novembro.

Dessa maneira, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), trazidos pelo boletim de pecuária do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), entre janeiro e novembro de 2024, o acumulado das exportações chegaram a 700,52 mil toneladas em equivalente carcaça.

Assim, o estado atinge um novo recorde de volume exportado.

O cenário é reflexo da alta demanda por parte de países como a China, Emirados Árabes e Estados Unidos que aumentaram consideravelmente seus volumes de compra.

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Ana Moura

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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