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Agronegócio

Agroindústria impulsiona Mato Grosso no cenário industrial nacional: carnes, soja e fertilizantes lideram ranking do estado

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Agroindústria impulsiona Mato Grosso no cenário industrial nacional

 

Novos dados da Pesquisa Industrial Anual – Empresa e Produto (PIA) do IBGE, referentes ao período entre 2013 e 2022, trazem um panorama promissor para o setor industrial de Mato Grosso.

A pesquisa, que analisa as características estruturais das empresas brasileiras do ramo, revela um crescimento expressivo de 176% no Valor da Transformação Industrial (VTI) do estado na última década, posicionando Mato Grosso como importante player no cenário industrial nacional.

Esse crescimento se deve principalmente à força da agroindústria local, impulsionada por produtos como carnes bovinas frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços e farelos da extração do óleo de soja, e adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK). Estes produtos, que juntos representam 28,4% das vendas da região Centro-Oeste, colocam Mato Grosso em destaque nacional:

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  • Carne bovina fresca ou refrigerada: Líder em produção entre todos os estados, com 1.366.913 toneladas (t), à frente de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Em receita líquida, o estado fica em segundo lugar, atrás apenas de São Paulo.
  • Tortas, bagaços e farelos da extração do óleo de soja: Segundo colocado no ranking de produtos/serviços industriais por valor de produção no estado, com R$ 17,1 bilhões.
  • Adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK): Terceiro lugar na lista, com R$ 13,8 bilhões.

Perfil industrial e contribuição para a economia regional

A indústria do Centro-Oeste se caracteriza pelo uso intensivo de tecnologia em suas plantas agroindustriais, com alto potencial exportador. Essa característica se reflete na composição das principais atividades em Mato Grosso e Goiás, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios, biocombustíveis e fertilizantes.

Em Mato Grosso, a agroindústria contribui significativamente para a economia regional:

  • VTI: O estado representa 28,2% do VTI da região Centro-Oeste, ficando atrás apenas de Goiás (44,4%) e à frente de Mato Grosso do Sul (24,7%).
  • Receita líquida: Mato Grosso ocupa a 10ª posição no ranking nacional de receita líquida de venda em unidades locais produtivas industriais, com 2,7% de participação no total brasileiro.
  • Pessoal ocupado: O estado se encontra na 12ª posição em relação ao pessoal ocupado no setor industrial, com 1,4% de participação nacional.

Números que comprovam o crescimento:

  • Unidades locais industriais: Em Mato Grosso, o número de unidades locais industriais passou de 3.154 para 3.493 entre 2013 e 2022.
  • Receita líquida de vendas: A receita líquida de vendas no estado saltou de R$ 47,7 bilhões em 2013 para R$ 169,01 bilhões em 2022.
  • Pessoal ocupado: O número de trabalhadores no setor industrial em Mato Grosso subiu de 110.858 para 111.408 no mesmo período.
  • Salários: Os salários, retiradas e outras remunerações no setor registraram um aumento de R$ 2,2 bilhões para R$ 4,5 bilhões entre 2013 e 2022.

Fonte: CENÁRIOMT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, gerando R$ R$ 80,12 bilhoes

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O ano de 2024 foi marcado por avanços expressivos nas exportações de carne bovina do Brasil, consolidando o país como um dos principais fornecedores globais desse produto. Segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, um crescimento de 26% em relação ao ano anterior. Essa performance gerou uma receita de aproximadamente R$ 80,12 bilhões, valor 21% superior ao registrado em 2023.

Apesar do aumento no volume exportado, o preço médio por tonelada apresentou uma ligeira queda de 2,7% na comparação anual, alcançando R$ 25.091. Já em dezembro, o cenário foi diferente, com o preço médio subindo 17,5%, chegando a R$ 27.712 por tonelada, refletindo uma alta na demanda por produtos de maior valor agregado.

A China manteve-se como o principal mercado para a carne bovina brasileira, absorvendo 41,5% das exportações em 2024. Apesar da leve redução na participação (47,7% em 2023), o volume enviado ao país asiático cresceu 9,8%, totalizando 1,33 milhão de toneladas.

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Os Estados Unidos consolidaram a segunda posição, com 16,7% do total exportado, equivalente a 532,65 mil toneladas, um aumento significativo de 49,1% em relação ao ano anterior. Outros mercados também demonstraram crescimento, com 112 países ampliando suas importações, enquanto 61 nações reduziram o volume comprado, de acordo com a Abrafrigo.

Mercado interno e preços da arroba – Nesta semana, segundo dados publicados pelo Canal Rural, o mercado interno reflete estabilidade nos preços da arroba do boi gordo, com cotações variando entre os estados:

  • São Paulo: R$ 331,00
  • Minas Gerais: R$ 317,65
  • Goiás: R$ 314,64
  • Mato Grosso do Sul: R$ 321,48
  • Mato Grosso: R$ 316,69

No atacado o quilo do quarto traseiro segue cotado a R$ 26,80, enquanto a ponta de agulha permanece a R$ 18,00. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena de janeiro é de recuo nos preços, em função de fatores sazonais, como maior concentração de despesas familiares e busca por alternativas proteicas mais acessíveis.

Estes primeiros dias de 2025 indicam que o agronegócio brasileiro continua forte no cenário global, especialmente no setor de carnes. A diversificação de mercados e a manutenção da qualidade do produto brasileiro são estratégias fundamentais para sustentar o ritmo de crescimento.

Com o ano apenas começando, as previsões são otimistas, embora desafios como oscilações cambiais e variações no consumo global exijam planejamento e agilidade do setor para manter a competitividade. O agronegócio segue como um pilar essencial da economia brasileira, fortalecendo a posição do país como um dos maiores exportadores mundiais de carne bovina.

Fonte: Pensar Agro

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Exportações do agronegócio mineiro bateram recorde: R$ 104,31 bilhões

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Assessoria

As exportações do agronegócio mineiro alcançaram R$ 104,31 bilhões em 2024, marcando o melhor desempenho da série histórica desde 1997. Com um aumento de 19,2% em relação ao ano anterior, o setor agropecuário representou 42% da pauta de exportação do estado, superando inclusive a receita do setor de mineração, que totalizou R$ 95,77 bilhões.

Esse desempenho excepcional reafirma a posição de Minas Gerais como um dos maiores produtores e exportadores do país, consolidando sua relevância no cenário global do agronegócio. O volume de produtos embarcados também foi recorde, com 17 milhões de toneladas, crescimento de 8% em relação a 2023.

Minas Gerais subiu uma posição no ranking nacional de exportações agropecuárias, assumindo o quarto lugar e ultrapassando o Rio Grande do Sul. A União Europeia foi um dos principais mercados, com R$ 26,84 bilhões, superando o estado de São Paulo como principal fornecedor brasileiro para o bloco. Produtos como café, soja, carnes e produtos florestais tiveram papel fundamental nesse desempenho.

O café, carro-chefe das exportações mineiras, registrou receita recorde de R$ 48,19 bilhões e embarcou 31 milhões de sacas, correspondendo a 46,1% do total comercializado pelo agronegócio estadual. A soja também se destacou com 7,2 milhões de toneladas exportadas, gerando R$ 19,52 bilhões em receita, apesar de uma leve queda nos preços.

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O complexo sucroalcooleiro alcançou R$ 15,25 bilhões em vendas, enquanto as carnes e os produtos florestais contribuíram com R$ 10,37 bilhões e R$ 6,71 bilhões, respectivamente. Esse resultado histórico é fruto do trabalho dedicado dos produtores rurais e do apoio de políticas públicas focadas no desenvolvimento do setor, como investimentos em infraestrutura e na formação de mão de obra qualificada.

A diversificação da pauta exportadora, que inclui 644 produtos destinados a 175 países, demonstra a força e a resiliência do agronegócio mineiro. A China foi o maior mercado, com R$ 25,01 bilhões em compras, seguida pelos Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Itália. As perspectivas para 2025 são otimistas, com a expectativa de avanço em novos mercados e o fortalecimento de parcerias comerciais existentes.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

MT registra novo recorde em exportação de carne bovina

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brasil-monta-forca-tarefa-para-apresentar-manifestacao-a-china-sobre-carne-bovina

Divulgação

Mato Grosso exportou 71,72 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) de carne bovina em novembro deste ano. O volume mostra uma queda de 10,17% quando comparado com o mês de outubro. Mesmo com essa diminuição mensal, o volume é o segundo maior já registrado na série histórica e o maior para o mês de novembro.

Dessa maneira, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), trazidos pelo boletim de pecuária do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), entre janeiro e novembro de 2024, o acumulado das exportações chegaram a 700,52 mil toneladas em equivalente carcaça.

Assim, o estado atinge um novo recorde de volume exportado.

O cenário é reflexo da alta demanda por parte de países como a China, Emirados Árabes e Estados Unidos que aumentaram consideravelmente seus volumes de compra.

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Ana Moura

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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