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Expansão do Etanol de Milho Impulsiona Produção de Biocombustível no Brasil

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Créditos: Emvato

 

Giuseppe Lobo, diretor executivo do Bioind MT – Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso, enfatizou durante o 17º Congresso Nacional da Bioenergia a importância do milho para o crescimento da produção de etanol no Brasil. Desde sua introdução em 2017, a produção de etanol de milho saltou de 150 milhões de litros para 5,7 bilhões de litros em 2024, um aumento significativo de 3.700%. Este crescimento é resultado de investimentos contínuos e avanços tecnológicos na produção.

Durante o congresso realizado em Araçatuba – SP, Lobo participou de um painel com especialistas do setor, discutindo as projeções para o mix de etanol de cana e milho até 2030. Ele destacou que enquanto a produção de etanol de cana-de-açúcar mantém estabilidade, o etanol de milho está em expansão, indicando uma tendência de diversificação na matriz energética brasileira.

Para a safra de 2032/33, Lobo prevê que a produção de milho alcance 176,9 milhões de toneladas, resultando em 16,63 bilhões de litros de etanol de milho. Essa expansão está associada à construção de 20 novas biorrefinarias de milho, sendo 11 já autorizadas para construção e 9 em fase de planejamento. Essas infraestruturas são cruciais para suportar o aumento da capacidade produtiva e garantir a eficiência e sustentabilidade do processo.

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“Produzir esse volume de etanol de milho não apenas assegura a estabilidade da mistura, mas também promove um avanço contínuo na produção de biocombustíveis”, afirmou Lobo. Ele enfatizou que esse crescimento ajudará a suprir mercados que enfrentam desafios de abastecimento, historicamente dependente de etanol importado dos Estados Unidos, além de potencialmente estabilizar os preços, beneficiando consumidores e a economia nacional.

Renato Augusto Pontes Cunha, presidente do Sindaçúcar e da NovaBio, observou a mudança no mix de produção de etanol no Brasil, indicando uma maior preponderância para o açúcar este ano em comparação aos últimos cinco anos. Esta adaptação reflete a capacidade do setor em responder às demandas de mercado e diversificar seus produtos.

Paulo A. Trucco da Cunha, diretor comercial da FS Fueling Sustainability, ressaltou que o etanol de milho complementa o setor de forma robusta, não como substituto, mas como um componente adicional que fortalece o programa de etanol do Brasil. Ele destacou a flexibilidade do setor para se ajustar entre commodities conforme a rentabilidade, garantindo a sustentabilidade financeira das empresas e a continuidade do abastecimento de biocombustíveis no país.

Caio Dafico, diretor de Novos Negócios na Atvos, acrescentou que o etanol pode desempenhar um papel crucial na produção de combustíveis avançados, como SAF (combustível sustentável de aviação) e HVO (óleo vegetal hidrotratado). Ele previu uma crescente demanda por esses produtos, destacando a necessidade do Brasil em manter bases sólidas tanto para etanol combustível quanto para combustíveis avançados, posicionando o país como líder global em energia sustentável.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Caraguatatuba Planeja Estruturar Polo de Cerveja Artesanal com Apoio do Ministério da Agricultura

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Assessoria

Caraguatatuba, uma cidade turística no litoral de São Paulo, está tomando medidas para consolidar a produção de cerveja artesanal e se estabelecer como um polo no segmento. Recentemente, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participou de uma reunião no município para orientar produtores e envasilhadores locais sobre a regulamentação necessária para a atividade, com o objetivo de garantir que a produção esteja em conformidade com a legislação vigente.

A reunião, que contou com a participação de representantes da prefeitura, cervejeiros artesanais da cidade e do auditor fiscal Fernando Guido Penariol, do Mapa, discutiu principalmente o processo de registro dos estabelecimentos produtores de cerveja, conforme a Lei Federal nº 8.918/1994, o Decreto Federal nº 6.871/2009 e a Instrução Normativa Mapa nº 72/2018.

Desafios e Oportunidades para os Produtores Locais

O secretário de Turismo, Rodrigo Tavano, destacou que os cervejeiros que comercializam seus produtos em eventos municipais precisam estar cientes das normas que regem suas atividades. “É fundamental que os produtores apresentem um termo de responsabilidade e regularidade junto ao Mapa para garantir a conformidade com as leis”, explicou Tavano.

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Os cervejeiros da cidade, por sua vez, já demonstraram que atuam com produtos provenientes de cervejarias registradas, conforme as normas específicas para o setor. Eles também apresentaram documentos fiscais e imagens de seus produtos como forma de comprovar que estão seguindo a regulamentação.

Caraguatatuba está percebendo o crescente potencial da cerveja artesanal como um setor estratégico para a economia local, beneficiando áreas como o comércio, a gastronomia, o turismo e a cultura. De acordo com Tavano, há entre seis e oito cervejeiros artesanais planejando expandir e profissionalizar suas operações.

Desafios do Processo “Cigana” e o Programa de Incentivo

Atualmente, as microcervejarias de Caraguatatuba enfrentam desafios, como a necessidade de utilizar a infraestrutura de cervejarias localizadas em outras cidades, como São Paulo e São José dos Campos. Essas cervejarias possuem registro no Mapa e operam sob o modelo “Cigana” ou “White Label”, o que implica na terceirização da produção. Este processo eleva os custos e compromete a qualidade do produto, já que os impostos são recolhidos em outras localidades e o transporte de longo percurso afeta o frescor da cerveja.

Para superar essas dificuldades, a prefeitura desenvolveu um programa de incentivo ao setor, com destaque para o Caraguá Beer Festival, realizado pela primeira vez em 2017 e que, em sua 7ª edição, alcançou recordes de público e vendas. A promulgação da Lei Complementar nº 104, em 2023, também reconheceu a atividade das microcervejarias como uma parte importante da economia local.

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Regulação e Futuro Promissor

A prefeitura está atualmente trabalhando na elaboração de um decreto municipal para regulamentar a instalação e operação das microcervejarias, o que inclui uma previsão para atender aos requisitos do Mapa. Além disso, Caraguatatuba foi recentemente habilitada a licenciar atividades de alto impacto local, como a fabricação de cervejas e chopes, com base na Deliberação Normativa Consema nº 01/2024.

A inclusão da fabricação de cervejas na Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE) permitirá que o licenciamento ambiental seja realizado diretamente pelo município, simplificando o processo para as microcervejarias locais. Com isso, Caraguatatuba espera firmar uma parceria técnica com o Mapa, consolidando a cidade como um importante polo de cerveja artesanal no litoral norte do Estado de São Paulo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Premix anuncia novas lideranças para impulsionar crescimento

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Legenda: André D’Aurea e Flávio Castro – Imagem: Divulgação Premix

 

A Premix, referência em nutrição animal bovina no Brasil há 46 anos, anuncia importantes mudanças em sua equipe de liderança. Flávio Castro, médico veterinário e doutor em Ciência Animal e Pastagens, assume a coordenação técnica nacional, enquanto André Pastori D’Aurea, zootecnista e doutor em Produção Animal, ocupa a supervisão de vendas em regiões estratégicas do país.

Com mais de 20 anos de experiência no mercado de nutrição, Flávio Castro traz para a nova função um profundo conhecimento técnico e uma visão estratégica para o desenvolvimento da equipe. “Os consultores são a ponte entre a empresa e o produtor, levando inovação e tecnologia para dentro das fazendas. Nosso objetivo é garantir que a equipe esteja sempre atualizada e capacitada para atender às demandas do mercado e oferecer soluções personalizadas para cada cliente”, afirma Flávio.

Já André D’Aurea, com mais de 10 anos de empresa, assume a responsabilidade de liderar as equipes de vendas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e sul da Bahia. “A venda técnica está no DNA da Premix e eu estou muito animado para fortalecer ainda mais essa área. Meu foco será em capacitar as equipes comerciais que lidero, para oferecer um atendimento personalizado e técnico, ajudando os produtores a escolherem as melhores soluções para suas necessidades”, destaca André.

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Foco em inovação e atendimento personalizado

Ambas as mudanças visam fortalecer a atuação da Premix no mercado, com foco em inovação, tecnologia e atendimento personalizado. Flávio Castro enfatiza a importância de manter a equipe técnica atualizada para levar as últimas novidades do setor para os produtores. “Nosso objetivo é oferecer soluções completas que vão além da nutrição, abrangendo também a gestão da propriedade e a sustentabilidade”, explica.

André D’Aurea, por sua vez, destaca o valor da venda técnica para o sucesso da empresa. “Ela é fundamental para construir relacionamentos duradouros com os clientes e oferecer soluções personalizadas. Queremos que os produtores continuem a enxergar a Premix como um parceiro estratégico para o desenvolvimento de seus negócios”, afirma.

A Premix acredita que a nutrição animal é fundamental para garantir a produção de alimentos de qualidade e em quantidade suficiente para alimentar a população mundial. Com essas mudanças, a empresa reafirma seu compromisso de ser referência em nutrição animal, oferecendo soluções inovadoras e personalizadas para seus clientes.

Daniel – DS Vox

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Noz-pecã: produção no Brasil deve crescer 50% até 2030

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Foto: Motion Array

Com as festas de fim de ano, o consumo de noz-pecã aumenta mundialmente, e o Brasil, com cerca de 10 mil hectares plantados atualmente, projeta expandir sua área de cultivo para 15 mil hectares até 2030, um salto de 50%. A previsão é do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), que destaca o crescimento da cultura no Sul do país.

De acordo com Cleiton Wallauer, presidente da entidade, a noz-pecã está consolidada na região há mais de 70 anos, com novos pomares sendo abertos regularmente.

Os estados do Sul concentram toda a produção nacional, e a cultura oferece uma alternativa de diversificação de renda para produtores de diferentes portes.

O aumento projetado no cultivo pode consolidar o Brasil como o quarto maior produtor mundial da noz até o final da década.

Mercado interno e externo

A redução da oferta global de noz-pecã impulsionou os preços no mercado interno e intensificou as exportações. Dados da Associação Brasileira de Nozes, Castanhas e Frutas Secas (ABNC) indicam que, até novembro de 2024, as exportações brasileiras do produto geraram aproximadamente US$ 200 milhões em receita, enquanto as importações somaram US$ 50 milhões.

Com a crescente demanda global e a adaptação da cultura às condições climáticas do Sul , o país se posiciona para aproveitar oportunidades tanto no mercado interno quanto externo.

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A expansão projetada até 2030 reflete o potencial do setor para fortalecer sua presença no mercado global e diversificar a renda dos produtores.

O post Noz-pecã: produção no Brasil deve crescer 50% até 2030 apareceu primeiro em Canal Rural.

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