Agronegócio
Peixes de Cultivo na Cesta Básica Nacional!

Reprodução
Os peixes de cultivo devem (e merecem) fazer parte da lista das carnes da cesta básica nacional com alíquota zero na Reforma Tributária, em discussão pelo Congresso Federal.
Há vários motivos para isso. Os peixes nativos – tambaqui, pirarucu e centenas de outras espécies – representam a primeira opção de proteína animal para os brasileiros das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, notadamente os de baixa renda. No Sul, Sudeste e Nordeste, o consumo é crescente, principalmente de tilápia. No Nordeste, inclusive, a espécie é facilmente encontrada no varejo e é cada vez mais consumida pelas diferentes classes, especialmente C, D e E.
Isso ocorre porque além de ser criados em todo o país, os peixes de cultivo têm diversos nutrientes essenciais, como ômega 3, proteínas, minerais e vitaminas do complexo B, entre outros.
A FAO, órgão da Organização das Nações Unidas que cuida da alimentação global, recomenda o consumo mínimo de 12 kg de peixes/ano por pessoa. No Brasil, o consumo per capita está em torno de 10 kg – incluindo todos os peixes.
Ao invés de penalizar, a reforma tributária precisa criar condições para o aumento do consumo de peixes de cultivo. Eles estão disponíveis em todo o país, há espécies de baixo custo e são essenciais para atender às necessidades nutricionais das pessoas.
Além disso, estamos falando da nutrição das pessoas. Cada tipo de carne possui determinados nutrientes essenciais. A tributação de uma carne certamente a tornará mais cara, reduzindo seu consumo e prejudicando a saúde das pessoas – especialmente as menos favorecidas.
Não bastasse isso, a piscicultura é uma atividade vital para a sobrevivência de milhões de brasileiros que vivem da atividade para sua subsistência. Considerando todos os elos da cadeia produtiva, cerca de 4 milhões de pessoas vivem da piscicultura.
Tributar os peixes de cultivo é taxar um alimento essencial e de alta qualidade nutricional que, além de tudo, é a forma de sustento de milhões de brasileiros.
Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR)
Irvin Dias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Sorriso: mulher tem prejuízo de R$ 1,3 mil após negociar compra de carro

foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo
A moradora do bairro Jardim Oriental, de 38 anos, registrou um boletim de ocorrência, ontem, após cair em um golpe durante a negociação de compra e venda de um veículo. A vítima perdeu R$ 1,3 mil após transferir o dinheiro para o suposto vendedor para custear despesas de viagem e um falso conserto mecânico.
A mulher relatou que estava negociando a aquisição de um veículo VW Saveiro Robust, ano 2019/2020, que, segundo o anunciante, estaria em Tangará da Serra. O acordo inicial envolvia a troca por uma motocicleta como entrada e a assunção das parcelas restantes do financiamento do veículo.
Após fechar o negócio, o suspeito afirmou que se deslocaria no mesmo dia até Sorriso para entregar a Saveiro, mas alegou que precisava de R$ 400 para as despesas da viagem. A vítima realizou a transferência do valor para uma conta bancária informada como sendo da suposta esposa do vendedor.
Pouco tempo depois, o suspeito entrou em contato novamente, alegando que o veículo havia apresentado problemas mecânicos ao chegar em Nova Mutum. Para convencer a vítima, ele enviou um orçamento de serviços e peças no valor de R$ 930,00, que também foi pago pela moradora de Sorriso.
Desde o envio do segundo valor, o suposto vendedor não entregou o veículo, parou de responder às mensagens e não atende mais às ligações. A Polícia Civil investiga o caso.
Só Notícias/Wellinton Cunha
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Tilápia registra forte valorização em outubro com oferta reduzida e retomada das exportações

Divulgalção/ CenarioMT
O preço da tilápia teve forte alta em outubro, refletindo o cenário de oferta limitada e aumento na demanda, tanto no mercado interno quanto externo. Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, a escassez de peixes disponíveis para o abate foi o principal fator de sustentação das cotações, impulsionada ainda pelas temperaturas mais amenas registradas ao longo deste ano, que reduziram o ritmo de crescimento nos viveiros.
De acordo com os pesquisadores, a falta de alevinos para repovoamento tem restringido a produção em diversas regiões, o que agravou a escassez e elevou os preços no campo. No Norte do Paraná, o quilo da tilápia atingiu R$ 9,19 em outubro, avanço de 7,79% frente ao mês anterior. Já no Oeste do estado, a valorização foi ainda mais expressiva, de 11,88%, com o produto cotado a R$ 8,31/kg.
No cenário externo, as exportações de tilápia apresentaram forte recuperação. Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques totalizaram 1.602 toneladas em outubro, aumento de 130,4% em relação a setembro e retorno aos volumes observados em janeiro de 2025. Apesar do crescimento mensal expressivo, o volume exportado ainda ficou 6,9% abaixo do registrado em outubro do ano passado.
A combinação entre oferta restrita, custos de produção elevados e reaquecimento das exportações mantém o mercado da tilápia aquecido e com tendência de preços firmes. Nos próximos meses, o setor deve acompanhar a reposição dos estoques de alevinos e a retomada do ritmo produtivo, fatores que podem definir o comportamento das cotações até o início de 2026.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Mato Grosso dispara nas exportações de carne e deve superar recorde histórico em 2025

Exportações de carne de Mato Grosso
O setor frigorífico mato-grossense volta a mostrar força no mercado internacional. Dados do Data Hub MT, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), revelam que Mato Grosso exportou US$ 1,28 bilhão em carnes entre julho e setembro de 2025, um crescimento expressivo de 67,4% em relação ao mesmo período de 2024.
O levantamento, baseado em informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) e solicitado pelo Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo-MT), aponta que o estado segue como um dos maiores protagonistas das exportações agroindustriais do país.
No terceiro trimestre, as exportações contemplaram carnes bovinas, suínas e de aves, em suas versões congeladas, frescas e processadas, alcançando 92 destinos internacionais.
A China manteve a liderança isolada, sendo responsável por 56,6% de todo o volume comercializado, seguida por Emirados Árabes Unidos (10,8%) e Turquia (4,6%).
De janeiro a setembro, Mato Grosso já movimentou US$ 2,88 bilhões em exportações de carne — valor 38% superior ao registrado no mesmo período de 2024, quando o total foi de US$ 2,09 bilhões.
A carne bovina congelada segue como o principal produto exportado, somando US$ 1,64 bilhão, o equivalente a 78,4% do total.
Em seguida vêm as carnes frescas ou refrigeradas, com US$ 256,8 milhões (12,2%), e as carnes de aves e miúdos comestíveis, que atingiram US$ 146,3 milhões (7%).
O desempenho confirma a liderança de Mato Grosso no mercado internacional de proteína animal, resultado direto de uma cadeia produtiva eficiente, investimentos em tecnologia frigorífica e rigor sanitário reconhecido globalmente.
Para o presidente do Sindifrigo-MT, Paulo Bellincanta, o bom resultado mostra a solidez da indústria mato-grossense e a confiança internacional na carne produzida no estado.
“Os números comprovam a competitividade dos frigoríficos de Mato Grosso. Mesmo com o chamado ‘tarifaço’ imposto pelos Estados Unidos, nossas exportações não sofreram qualquer impacto. Seguimos com uma presença consolidada em mais de 90 países e com uma tendência clara de superar o recorde histórico de 2024”, destacou Bellincanta.
Segundo ele, a diversificação dos mercados compradores e o padrão de qualidade da carne mato-grossense são fatores essenciais para o crescimento sustentado das exportações.
“A indústria frigorífica de Mato Grosso é hoje um símbolo da força do agronegócio brasileiro. Produzimos com tecnologia, sustentabilidade e valor agregado”, completou.
A expectativa do setor é que Mato Grosso encerre 2025 com novo recorde de exportações, ultrapassando os US$ 3,5 bilhões em carnes.
A demanda crescente da Ásia e do Oriente Médio, somada à reabertura de mercados estratégicos, deve manter o ritmo positivo até o fim do ano.
Com o desempenho no terceiro trimestre, o estado reforça seu papel de protagonista no comércio exterior do agronegócio nacional, confirmando a vocação de Mato Grosso como potência global da produção de alimentos.
Fonte: da Redação
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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