Agronegócio
Plano Safra prevê R$ 400 bilhões em créditos para médios e grandes produtores rurais

O Governo Federal lançou nesta quarta-feira (03) o Plano Safra 2024/2025. Neste ano safra, são R$ 400,59 bilhões destinados para financiamentos, um aumento de 10% em relação à safra anterior. O Plano, no âmbito do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), oferecendo linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas para médios e grandes produtores.
Ainda, os produtores rurais podem contar com mais R$ 108 bilhões em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPR), que serão complementares aos incentivos do novo Plano Safra. No total, são R$ 508,59 bilhões para o desenvolvimento do agro nacional.
Dos R$ 400,59 bilhões em crédito para a agricultura empresarial, R$ 293,29 bilhões (+8%) será para custeio e comercialização e R$ 107,3 bilhões (+16,5%) para investimentos.
Já em relação aos recursos por beneficiário, R$ 189,09 bilhões serão com taxas controladas, direcionados para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores e cooperativas, e os outros R$ 211,5 bilhões destinados a taxas livres.
Tabela
As taxas de juros para custeio e comercialização são de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% ao ano e 12%, de acordo com cada programa.
AGRO RESPONSÁVEL
O Plano Safra 2024/2025, assim como o primeiro da atual gestão, vai continuar incentivando o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis. Para isso, serão premiados os produtores rurais que já estão com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado e, também, aqueles produtores rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis.
Neste ano safra, o Governo Federal continua incentivando as boas práticas. A redução poderá ser de até 1,0 ponto percentual na taxa de juros de custeio.
RENOVAGRO
O Programa para Financiamento a Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis (RenovAgro) incorpora os financiamentos de investimentos identificados com o objetivo de incentivo à Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária. Por meio dele, é possível financiar práticas sustentáveis como a recuperação de áreas e de pastagens degradadas, a implantação e a ampliação de sistemas de integração lavoura-pecuária-florestas, a adoção de práticas conservacionistas de uso e o manejo e proteção dos recursos naturais.
Também podem ser financiadas a implantações de agricultura orgânica, recomposição de áreas de preservação permanente ou de reserva legal, a produção de bioinsumos e de biofertilizantes, sistemas para geração de energia renovável e outras práticas que envolvem produção sustentável e culminam em baixa emissão de gases causadores do efeito estufa.
Uma novidade neste ano safra é que o RenovAgro Ambiental vai possibilitar financiamentos para realizar a adequada reparação ambiental em área embargadas, para que elas possam entrar na legalidade.
Já o RenovAgro Dendê, que tem foco na implantação, melhoramento e manutenção de florestas de dendezeiro, passa a se denominar RenovAgro Palmáceas neste ano. Agora, inclui todas as espécies dessa família com enfoque na produção de energia.
PROGRAMAS
Na linha de financiamento para investimentos, são 13 programas que proporcionam a inovação e a modernização das atividades produtivas, contribuindo para a continuidade dos ganhos de produtividade, competitividade, emprego e renda.
RDM
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportações de Carne Suína: Em 13 dias úteis, receita supera todo o mês de março de 2024

Reprodução/Portal do Agronegócio
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal nesta segunda-feira (24), as exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada, realizadas até a terceira semana de março de 2025, já superaram em receita o total obtido ao longo de todo o mês de março de 2024.
Até o momento, a receita acumulada em março de 2025 foi de US$ 182.104.961, o que representa um aumento de 1,7% em relação aos US$ 179.059.606 registrados no mesmo mês do ano passado. Em termos de volume, foram embarcadas 72.597,874 toneladas, o que corresponde a 92,15% do total exportado em março de 2024, que foi de 78.775,868 toneladas.
A média diária de faturamento até a terceira semana de março deste ano foi de US$ 14.008.073, um aumento de 56,5% em comparação com o mesmo período de 2024. No entanto, quando comparado à semana anterior, houve uma queda de 14,38%, visto que o valor alcançado foi de US$ 16.361.673.
Em termos de volume embarcado por média diária, foram exportadas 5.584,451 toneladas, um aumento de 41,8% em relação a março de 2024. Contudo, em relação à semana anterior, houve uma diminuição de 13,26%, quando o volume alcançou 6.438,729 toneladas.
O preço médio pago por tonelada, US$ 2.508,406, registrou um aumento de 10,4% em comparação com março de 2024. Em relação à semana anterior, houve uma ligeira queda de 1,28%, já que o valor atingido foi de US$ 2.541,133.
Esses resultados indicam um desempenho positivo para o setor de exportação de carne suína, com crescimento tanto no faturamento quanto no volume embarcado em comparação ao ano anterior, apesar de algumas flutuações semanais.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportações de Carne Bovina Registram Crescimento de 51,1% na Média Diária até a Terceira Semana de Março

Assessoria
De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (24) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada alcançaram 163,2 mil toneladas até a terceira semana de março de 2025. No mesmo período de 2024, o volume exportado foi de 166,2 mil toneladas, considerando os 20 dias úteis daquele mês.
A média diária de exportação até a terceira semana de março de 2025 foi de 12,5 mil toneladas, o que representa um aumento expressivo de 51,1% em relação à média diária de março de 2024, que foi de 8,3 mil toneladas.
Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram próximos a US$ 4.881 por tonelada na terceira semana de março de 2025, marcando um aumento de 7,8% em relação ao mesmo período de 2024, quando o preço médio era de US$ 4.529 por tonelada.
O valor total negociado com as exportações de carne bovina até a terceira semana de março de 2025 foi de US$ 797,063 milhões, enquanto no ano anterior o montante alcançou US$ 753,125 milhões. A média diária de faturamento ficou em US$ 61,312 milhões, com um aumento de 62,8% em comparação ao mês de março de 2024, quando a receita diária foi de US$ 37,656 milhões.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportações de Soja e Milho do Brasil Registram Crescimento Significativo em Março

Divulgação
As exportações brasileiras de soja em março superaram a marca de 10 milhões de toneladas, com um aumento de 25% na média diária em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o total exportado deverá ultrapassar com facilidade os volumes de março de 2024, quando as exportações de soja somaram 12,6 milhões de toneladas.
Neste ano, a média diária de embarques foi de 788,5 mil toneladas, contra 630 mil toneladas diárias no ano passado, quando o Brasil ainda enfrentava os impactos de uma quebra de safra provocada pela seca. A aceleração no ritmo de colheita da soja no Brasil neste mês contribuiu para o aumento da oferta, refletindo a expectativa de uma safra recorde.
No que se refere ao milho, as exportações também apresentaram números expressivos, com a média diária praticamente triplicando, atingindo 62,9 mil toneladas. Até a terceira semana de março, o volume total de milho exportado somou cerca de 820 mil toneladas, quase o dobro das 427,3 mil toneladas exportadas durante todo o mês de março do ano passado. No entanto, os embarques de milho ainda são relativamente baixos em comparação com os volumes registrados no segundo semestre, quando o cereal ganha maior destaque nos portos.
Além disso, as exportações de café aumentaram 22,3% na média diária em comparação com março do ano passado, atingindo 12,7 mil toneladas por dia, enquanto o algodão registrou uma alta de 10,2%, com 13,9 mil toneladas por dia.
Por outro lado, as exportações de açúcar apresentam uma queda de 32% na média diária, com 90,6 mil toneladas, refletindo a entressafra do setor.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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