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Agricultor que desmatou 1 hectare tem multa reduzida devido à vulnerabilidade social

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Juiz de primeira instância havia anulado a penalidade e o embargo da área, mas o relator do caso afirmou que a multa não era ilegal – Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

 

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recorreu de uma decisão judicial que anulou uma multa e um embargo aplicados a um agricultor acusado de desmatar 1 hectare de floresta nativa em uma área de reserva legal no assentamento “Pirã de Rã”, no Acre. O acusado havia pedido a anulação da multa e da restrição de acesso.

O juiz de primeira instância atendeu ao pedido, anulando a multa e o embargo, argumentando que a área desmatada era pequena e que o agricultor usava a terra para sua subsistência, vivendo em situação de extrema vulnerabilidade social.

No entanto, o juiz federal Marllon Sousa, relator do caso, afirmou que a multa aplicada pelo Ibama não era ilegal.

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Ele destacou que a anulação da multa não deve ser automática apenas porque o infrator é vulnerável socialmente. Para o juiz, a situação de vulnerabilidade deve ser considerada na definição da penalidade, mas não justifica a nulidade do ato administrativo.

Lei de crimes ambientais

A lei de crimes ambientais (Lei 9.605/98) afirma que a escolha e a dosagem da sanção devem levar em conta a gravidade do fato, os antecedentes e a situação econômica do autor.

Quanto ao embargo da área, verificou-se que a família do agricultor vive em uma casa simples na área embargada e que a restrição total prejudicava a subsistência da família. Por isso, o relator decidiu liberar o pleno acesso ao espaço dedicado à produção.

O colegiado também decidiu reduzir a multa, levando em consideração a vulnerabilidade social do agricultor e a ausência de reincidência em infrações ambientais.

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Victor Faverin

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio – Kynetec nomeia brasileiro André Dias diretor comercial global para agricultura

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Assessoria

O engenheiro agrônomo André Dias assumiu o cargo de CCO – chief commercial officer (diretor comercial global) da Kynetec para a área agrícola. A Kynetec é a empresa líder em análises e insights de dados agrícolas, especializada em proteção de cultivos, máquinas agrícolas, sementes-biotecnologia, fertilizantes, saúde animal e nutrição animal. O executivo ingressou na Kynetec em 2022, com a aquisição da Spark Inteligência Estratégica, da qual ele foi um dos sócios fundadores.

Além de agrônomo formado pela Esalq – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, em Piracicaba (SP) – Dias é também especialista em governança corporativa, tem MBA em administração de empresas e conta com mais de 25 anos de experiência no setor agrícola, incluindo cargos de liderança exercidos dentro e fora do Brasil em companhias como Shell Brasil S.A., Syngenta Crop Protection AG e BASF S.A.

Conforme o CEO global da Kynetec, Peter Berweger, a nomeação de André Dias para CCO global agrega valor significativo aos clientes da empresa e também ao setor do agronegócio, graças à ampla experiência do executivo, principalmente nas áreas de proteção de cultivos e painéis de pesquisas de mercado.

“André Dias é comprovadamente um líder com profundo conhecimento da cadeia de valor agrícola global. Ele liderará esforços tendo em vista o crescimento para novos mercados e aprimorará o engajamento junto a nossos clientes atuais a potenciais”, resumiu Berweger em comunicado oficial. “A capacidade de André de construir e manter relacionamentos de alto impacto com os clientes nos permitirá seguir desenvolvendo negócios promissores na agricultura”, ele acrescentou.

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“Estou satisfeito por começar na nova e desafiadora função de CCO global. Nos últimos três anos na Kynetec, tenho observado a paixão e o potencial de nossas equipes, além do valor que agregamos aos nossos clientes”, ressaltou André Dias. “Sinto-me agora entusiasmado em liderar a próxima fase de nosso crescimento. Meu foco será fortalecer competências comerciais, aprofundar parcerias com clientes e atingir metas estratégicas na área de pesquisas de mercado agrícolas, negócio em que a Kynetec se tornou uma potência mundial”, complementou.

Segundo informou a Kynetec, André Dias acumulará a nova função com o cargo que já vinha ocupando na empresa, o de diretor executivo para a América Latina.

Sobre a Kynetec

A Kynetec é líder global em análises e insights de dados agrícolas, especializada em saúde animal, nutrição animal, proteção de cultivos, máquinas agrícolas, sementes-biotecnologia e fertilizantes. Possui equipes localizadas em 30 países e fornece dados provenientes de 80 países. Recentemente, a Kynetec Brasil adquiriu o controle das consultorias Spark Inteligência Estratégica e MQ Solutions. https://www.linkedin.com/showcase/kynetec-brasil/

Fernanda Campos

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Zoetis alerta: cuidados com parasitas devem ser redobrados em cavalos durante o período seco

Publicado

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Reprodução/ Portal do Agronegócio

 

Crescimento da equicultura no Brasil reforça importância da saúde animal

O Brasil possui atualmente cerca de 5,5 milhões de cavalos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colocando o país entre os quatro maiores rebanhos equinos do mundo, ao lado de China, Estados Unidos e México. O setor movimenta aproximadamente R$ 30 bilhões ao ano, com geração de milhões de empregos diretos e indiretos. Com esses números, fica evidente a relevância de ações que garantam o bem-estar e o desempenho dos animais, principalmente em períodos mais desafiadores, como o clima seco.

Período seco favorece infestação por parasitas

Com a aproximação do outono e inverno, a queda no volume de chuvas em grande parte do território brasileiro aumenta o risco de infestações parasitárias em cavalos. A redução da oferta de pastagens e o clima mais seco criam condições ideais para que vermes gastrointestinais e ectoparasitas, como carrapatos, se alojem nos animais. Por isso, o manejo sanitário deve ser intensificado nesse período.

Sinais de alerta para infecções parasitárias

Mesmo que, em muitos casos, os parasitas sejam silenciosos, eles comprometem significativamente o bem-estar e o rendimento dos equinos. Os sintomas mais comuns incluem:

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  • Perda de apetite
  • Cólicas frequentes
  • Diarreia com sangue
  • Distensão abdominal
  • Pelos opacos
Redução no desempenho atlético

Em situações mais graves, os parasitas podem afetar a reprodução, comprometendo a qualidade do sêmen, os ciclos reprodutivos e até a gestação das fêmeas.

A importância do acompanhamento veterinário

De acordo com Chester Batista, médico-veterinário e gerente técnico de Bovinos de Leite e Equinos da Zoetis, o diagnóstico precoce é fundamental.

“Muitas vezes, a doença não apresenta sinais visíveis. Por isso, é essencial manter uma rotina de acompanhamento com médicos-veterinários para identificar rapidamente a presença de parasitas e iniciar o tratamento adequado”, destaca Batista.

Protocolos preventivos evitam resistência parasitária

O especialista também alerta que o uso inadequado de vermífugos pode favorecer o desenvolvimento de resistência parasitária, dificultando o controle futuro. Por isso, os tratamentos devem ser baseados em protocolos científicos, adaptados à realidade de cada propriedade e sempre com orientação técnica especializada.

Equest: controle eficaz com ação prolongada

A Zoetis oferece entre suas soluções o Equest, vermífugo de longo espectro e ação duradoura. À base de moxidectina, o produto combate diversos tipos de vermes redondos (ascarídeos, ancilostomídeos, estrongilídeos), além de carrapatos e outros ectoparasitas. Sua formulação garante proteção prolongada, o que reduz o número de aplicações e o estresse nos animais durante o manejo.

Investimento em saúde animal é proteção para toda a cadeia produtiva

Garantir cavalos saudáveis vai muito além da observação diária. É preciso estratégia, conhecimento técnico e uso de tecnologias eficazes. O controle parasitário planejado protege o desempenho dos animais, preserva os investimentos dos criadores e sustenta toda a cadeia produtiva.

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“Cuidar da saúde dos cavalos é preservar não apenas o animal, mas toda a cadeia produtiva que depende deles”, conclui Chester Batista, da Zoetis.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso registra foco de gripe aviária em aves de subsistência

Publicado

em

foto: assessoria

 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, neste fim de semana, a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma criação de aves domésticas de subsistência no município de Campinápolis (513 km de Cuiabá).

O Serviço Veterinário Oficial interditou a propriedade e coletou amostras para análise laboratorial, as quais resultaram positivas para gripe aviária. Esse é o quarto foco da doença em aves de subsistência detectado no Brasil.

Segundo o ministério, as medidas de erradicação e as ações de vigilância no raio de 10 km ao redor do foco foram iniciadas neste domingo (8). O Mapa esclarece que, no raio detectado, não há estabelecimentos avícolas comerciais. “A ocorrência do foco confirmado de IAAP em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros”, acescentou.

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O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) confirmou que está adotando as medidas sanitárias necessárias. Agentes do Indea já se deslocaram para o município para inspecionar todas as propriedades, em um raio de 10 quilômetros, do local afetado.

Também estão sendo determinadas as seguintes medidas: estabelecimento de barreira sanitária na propriedade afetada para impedir o trânsito de animais, materiais e equipamentos potencialmente contaminados; abate sanitário de todas as aves existentes no local e desinfecção completa da área contaminada.

O Indea reforça que não há risco à saúde humana pelo consumo de carne de frango ou ovos, e os alimentos podem ser consumidos com segurança.

Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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