Agronegócio
Críticas ao ministro Fávaro: O agro de Mato Grosso clama por representação

Agro de Mato Grosso mal representado com ministro Carlos Fávaro, dizem líderes do setor
A confiança do setor agropecuário em Mato Grosso tem sido seriamente abalada pelos recentes acontecimentos envolvendo o ministro Carlos Fávaro e o deputado federal Neri Geller.
Durante um evento do governo federal realizado nesta sexta-feira (21), em Cáceres (225 km a Oeste), surgiram críticas à representação do setor agropecuário de Mato Grosso pelo ministro Carlos Fávaro. A ausência de representantes do governo do Estado na cerimônia foi duramente criticada pelo deputado estadual Wilson Santos (PSD), que se desculpou com as autoridades presentes.
O evento, que abordou as Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) no projeto da Rota Quadrante Rondon, que é uma das Rotas de Integração Sul-Americana, contou com a presença da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e outras autoridades. No entanto, nenhum membro do governo estadual esteve presente. Wilson Santos culpou a polarização política por essa postura.
“Quero começar pedindo desculpas aqui, aos 3 ministros, pela ausência do governo estadual neste evento. Isso é inadmissível. O Brasil precisa desinflamar, já passou da hora. Essa inflamação, essa polarização, quem perde é a sociedade. Nós estamos tratando de um tema aqui republicano, de uma nação. […] Não levem isso em consideração, há muita inflamação, há muita radicalização no país e quem perde é a sociedade”, disse Santos.
O ministro Carlos Fávaro, que tem raízes em Lucas do Rio Verde-MT, destacou que a polarização política tem prejudicado o diálogo na sociedade brasileira. Afirmou que, embora muitos presentes possam não concordar com seu posicionamento político, estavam dispostos a ouvir e dialogar. Fávaro reconheceu que a sociedade mato-grossense parece não ter influência significativa sobre as políticas que ele exerce, refletindo uma desconexão entre os interesses locais e sua atuação.
“A sociedade mato-grossense, a sociedade brasileira, como em outros países do mundo, parece que perdeu a capacidade de diálogo, de ouvir o contraponto, de respeitar quem pensa diferente, de discordar, mas discordar com respeito […]. Há um ano e meio, […] a gente era desconvidado para estar presente, só porque não concordavam com o nosso posicionamento político. E hoje, essa casa cheia, e muitos daqui podem não concordar com o nosso posicionamento político, mas estão aqui de coração aberto, para poder ouvir, dialogar, propor um Brasil melhor”, pontuou Fávaro.
Após as eleições de 2022, o governador Mauro Mendes já havia comparecido a eventos com o ministro, apesar das divergências políticas. No entanto, em uma entrevista recente ao programa Roda Viva, Mendes afirmou que Fávaro tem um problema não com ele, mas com “o agronegócio brasileiro“, indicando um “distanciamento político” entre ambos. O ministro garantiu que não se deixará abalar por essa situação e reiterou a visão do presidente Lula de que a polarização seria superada pelo trabalho prestado.
“Mas nós não vamos ficar reclamando, nós não vamos ficar só na retórica de querer convencer pelo diálogo”, concluiu Fávaro.
Líderes do agronegócio em Mato Grosso continuam a expressar suas preocupações com a falta de representação adequada e o impacto negativo que isso pode ter no setor, vital para a economia do estado e do país. Recentemente, o também criticado Neri Geller se envolveu em uma polêmica com o leilão do arroz, enfraquecendo ainda mais a confiança nesses representantes escolhidos pelo governo Lula para representar o agro
Fonte: CenárioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportações de Carne Suína: Em 13 dias úteis, receita supera todo o mês de março de 2024

Reprodução/Portal do Agronegócio
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal nesta segunda-feira (24), as exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada, realizadas até a terceira semana de março de 2025, já superaram em receita o total obtido ao longo de todo o mês de março de 2024.
Até o momento, a receita acumulada em março de 2025 foi de US$ 182.104.961, o que representa um aumento de 1,7% em relação aos US$ 179.059.606 registrados no mesmo mês do ano passado. Em termos de volume, foram embarcadas 72.597,874 toneladas, o que corresponde a 92,15% do total exportado em março de 2024, que foi de 78.775,868 toneladas.
A média diária de faturamento até a terceira semana de março deste ano foi de US$ 14.008.073, um aumento de 56,5% em comparação com o mesmo período de 2024. No entanto, quando comparado à semana anterior, houve uma queda de 14,38%, visto que o valor alcançado foi de US$ 16.361.673.
Em termos de volume embarcado por média diária, foram exportadas 5.584,451 toneladas, um aumento de 41,8% em relação a março de 2024. Contudo, em relação à semana anterior, houve uma diminuição de 13,26%, quando o volume alcançou 6.438,729 toneladas.
O preço médio pago por tonelada, US$ 2.508,406, registrou um aumento de 10,4% em comparação com março de 2024. Em relação à semana anterior, houve uma ligeira queda de 1,28%, já que o valor atingido foi de US$ 2.541,133.
Esses resultados indicam um desempenho positivo para o setor de exportação de carne suína, com crescimento tanto no faturamento quanto no volume embarcado em comparação ao ano anterior, apesar de algumas flutuações semanais.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportações de Carne Bovina Registram Crescimento de 51,1% na Média Diária até a Terceira Semana de Março

Assessoria
De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (24) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada alcançaram 163,2 mil toneladas até a terceira semana de março de 2025. No mesmo período de 2024, o volume exportado foi de 166,2 mil toneladas, considerando os 20 dias úteis daquele mês.
A média diária de exportação até a terceira semana de março de 2025 foi de 12,5 mil toneladas, o que representa um aumento expressivo de 51,1% em relação à média diária de março de 2024, que foi de 8,3 mil toneladas.
Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram próximos a US$ 4.881 por tonelada na terceira semana de março de 2025, marcando um aumento de 7,8% em relação ao mesmo período de 2024, quando o preço médio era de US$ 4.529 por tonelada.
O valor total negociado com as exportações de carne bovina até a terceira semana de março de 2025 foi de US$ 797,063 milhões, enquanto no ano anterior o montante alcançou US$ 753,125 milhões. A média diária de faturamento ficou em US$ 61,312 milhões, com um aumento de 62,8% em comparação ao mês de março de 2024, quando a receita diária foi de US$ 37,656 milhões.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportações de Soja e Milho do Brasil Registram Crescimento Significativo em Março

Divulgação
As exportações brasileiras de soja em março superaram a marca de 10 milhões de toneladas, com um aumento de 25% na média diária em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o total exportado deverá ultrapassar com facilidade os volumes de março de 2024, quando as exportações de soja somaram 12,6 milhões de toneladas.
Neste ano, a média diária de embarques foi de 788,5 mil toneladas, contra 630 mil toneladas diárias no ano passado, quando o Brasil ainda enfrentava os impactos de uma quebra de safra provocada pela seca. A aceleração no ritmo de colheita da soja no Brasil neste mês contribuiu para o aumento da oferta, refletindo a expectativa de uma safra recorde.
No que se refere ao milho, as exportações também apresentaram números expressivos, com a média diária praticamente triplicando, atingindo 62,9 mil toneladas. Até a terceira semana de março, o volume total de milho exportado somou cerca de 820 mil toneladas, quase o dobro das 427,3 mil toneladas exportadas durante todo o mês de março do ano passado. No entanto, os embarques de milho ainda são relativamente baixos em comparação com os volumes registrados no segundo semestre, quando o cereal ganha maior destaque nos portos.
Além disso, as exportações de café aumentaram 22,3% na média diária em comparação com março do ano passado, atingindo 12,7 mil toneladas por dia, enquanto o algodão registrou uma alta de 10,2%, com 13,9 mil toneladas por dia.
Por outro lado, as exportações de açúcar apresentam uma queda de 32% na média diária, com 90,6 mil toneladas, refletindo a entressafra do setor.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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