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Agronegócio

MT sai da penúltima posição para um dos 10 maiores produtores de café do país

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Crédito – Mayke Toscano/Secom-MT

Em 10 anos, Mato Grosso saiu de penúltimo lugar na lista de produtores de café do país para a 9ª colocação no ranking nacional de maior produção, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O cultivo é feito 100% por agricultores familiares, que recebem apoio do programa MT Produtivo Café, do Governo de Mato Grosso.

O programa, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), distribui mudas de café, kits de irrigação, fertilizantes e equipamentos, destinados a apoiar os produtores na melhoria das práticas agrícolas.

Em 2014, no penúltimo lugar, o Estado ficava à frente somente do Acre, com produção de 165 mil sacas de café naquele ano, e agora está entre os 10 maiores produtores brasileiros, com 270,8 mil sacas, neste ano.

Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Os municípios que mais se destacam na produção de cafés são Colniza, Nova Bandeirantes, Juína, Cotriguaçu e Aripuanã.

Atualmente, 29 municípios estão envolvidos na produção de café no estado, o que coloca Mato Grosso entre os 10 maiores produtores do grão.

O secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Luluca Ribeiro, afirmou que o objetivo do Governo do Estado é inserir Mato Grosso cada dia mais no cenário nacional de produção de café.

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“Estamos extremamente satisfeitos com os resultados que temos alcançado com o programa MT Produtivo Café. Nosso objetivo é continuar fortalecendo a produção de café em nosso estado e garantir que Mato Grosso se destaque cada vez mais no cenário nacional”, enfatizou.

O engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Fabrício Tomaz, pontuou que esse crescimento se explica pelo aumento na produtividade das lavouras.

Nos últimos 10 anos, a produtividade por hectare plantado no Estado cresceu 185%. Antes, eram produzidas 8,2 sacas por hectare e, agora, 23,3 sacas por hectare.

“Embora a área cultivada tenha diminuído ao longo dos anos, a produtividade aumentou e isso é explicado pelo incremento tecnológico como uso de plantas matrizes mais produtivas, prática da irrigação e correção química do solo”, disse.

Pollyana Araújo | Secom-MT

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Produção de morango é afetada pelo frio, mas segue em andamento

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Foto: Seane Lennon

 

As condições climáticas adversas têm impactado o desenvolvimento e a colheita do morango em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (10). As baixas temperaturas e as geadas prejudicaram principalmente a maturação dos frutos e causaram danos às plantas em algumas localidades.

Na região de Caxias do Sul, embora as plantas jovens apresentem boa sanidade, o frio intenso e as geadas causaram queimaduras em parte das lavouras adultas. A maturação dos frutos está lenta, e a produção permanece limitada. A comercialização continua pressionada pela entrada de morangos de Minas Gerais. Segundo relatos de produtores, o produto mineiro tem sido oferecido a R$ 28,00/kg, com revenda por aproximadamente R$ 35,00/kg. Já os preços recebidos diretamente do consumidor variaram entre R$ 35,00 e R$ 45,00/kg, enquanto os praticados em Ceasas, por intermediários ou mercados, ficaram entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.

Em Pelotas, as lavouras de segundo ano produzem em pequenas quantidades. As mudas precoces estão em desenvolvimento vegetativo e com floração reduzida. Mudas transplantadas recentemente, em razão de atrasos na entrega, estão em fase de pegamento. As baixas temperaturas e o tempo nublado favoreceram a incidência de oídio.

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Na região de Lajeado, em Feliz, a cultura está em entressafra. Os sistemas de plantio em bancadas ainda não iniciaram a produção. As mudas importadas da Espanha foram implantadas no solo e em slabs, mas a elevada umidade causada pelas chuvas tem favorecido o surgimento de fungos. O morango foi comercializado entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.

Em Santa Rosa, a colheita ocorre em ritmo lento. A produção está abaixo da média para o período, em decorrência de geadas que provocaram abortamento floral. Os produtores seguem com o plantio de novas mudas, adubação e controle fitossanitário. O preço médio recebido foi de R$ 30,00/kg.

Na região de Soledade, o tempo seco e ensolarado, apesar das geadas, contribuiu para a emissão floral e para a qualidade da produção. A cultura está em estágio de desenvolvimento e colheita.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Feijão tem queda na produtividade no Paraná

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Foto: Canva

 

A colheita do feijão-comum no Paraná alcançou cerca de 90% da área total até o final de junho, apesar da queda nas temperaturas e das frentes frias que trouxeram chuvas a algumas regiões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Boletim da Safra de Grãos.

As lavouras mais tardias já estão em fase de maturação, mas preocupações persistem em relação à qualidade e ao rendimento devido a geadas registradas no último mês. Essas condições climáticas adversas motivaram uma revisão para baixo da estimativa média de produtividade no estado.

A área plantada com feijão também sofreu redução em comparação à safra anterior e em relação ao levantamento anterior. Essa queda está relacionada, principalmente, à substituição por culturas como o milho, que apresenta maior estabilidade comercial e demanda.

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Embora a comercialização do feijão tenha apresentado bons resultados recentemente, a volatilidade do mercado da leguminosa ainda persiste, diferentemente do milho, que mantém uma procura mais constante em diversos setores

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Milho sobe interrompendo sequência de semanas em queda em Mato Grosso

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Reprodução/Só Notícias

 

O preço do milho disponível em Mato Grosso teve aumento de 0,48% na última semana, sendo cotado na média de R$ 39,64/saca no fechamento dos negócios na última sexta-feira, após várias semanas seguidas de queda na cotação do milho disponível no Estado ( em 16 de junho o indicador do IMEA estava em R$ 41,89). A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

Em São Paulo, houve forte queda, de 6,2%, no milho disponível e a cotação do indicador do CEPEA caiu para R$ 63,29.

A cotação na bolsa de Chicago (EUA) teve retração de 2,15% em relação a última semana, fechando na média de US$ 4,08/bu.

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O IMEA também informou que a colheita do milho em Mato Grosso atingiu 57,56% da área esperada para esta temporada, até a última sexta-feria, alta de 17,36 pontos percentuais ante a última semana.

Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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