Café
Produção de Café em Uganda Deve Alcançar 6,9 Milhões de Sacas em 2024/25

Divulgação
A produção de café em Uganda deverá atingir 6,9 milhões de sacas de 60 quilos na safra 2024/25, comparada aos 6,860 milhões de sacas estimadas na temporada anterior, conforme a previsão do adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no país africano. A área colhida está projetada para 568 mil hectares em 2024/25, um aumento em relação aos 562 mil hectares na safra 2023/24.
A produção de café arábica está prevista para alcançar 1,005 milhão de sacas de 60 quilos, um crescimento em relação às 990 mil sacas de 2023/24. Já a produção de café robusta deverá atingir 5,895 milhões de sacas em 2024/25, em comparação com 5,870 milhões de sacas na safra anterior.
O USDA estima que Uganda exportará 6,575 milhões de sacas de café em 2024/25, ligeiramente acima das 6,515 milhões de sacas exportadas na temporada 2023/24. O consumo doméstico de café no país está projetado para 330 mil sacas em 2024/25, em comparação com 325 mil sacas consumidas em 2023/24. Os estoques finais de café devem atingir 459 mil sacas, uma leve redução em relação às 464 mil sacas registradas no final da temporada anterior.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Ferrugem do cafeeiro: como controlar e prevenir danos

Foto: Pixabay
A ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. & Br) é uma das doenças mais prejudiciais à produção de café, afetando a produtividade e a qualidade das lavouras. Segundo o engenheiro agrônomo João Leonardo Corte Baptistella, em uma publicação no Blog da Aegro, essa doença é favorecida por uma combinação de fatores ambientais, como alta umidade relativa, temperaturas entre 20°C e 24°C, baixa luminosidade e desbalanços nutricionais.
Os principais sintomas da ferrugem incluem desfolha e, em casos mais graves, seca de ramos, o que compromete a produção de grãos. Para detectar a presença da doença, o monitoramento é realizado com a coleta de 100 folhas do terço médio de cada talhão de café.
O controle da ferrugem do cafeeiro é comumente feito por meio da aplicação de agentes químicos, que podem ser utilizados de forma preventiva, especialmente durante o período chuvoso, ou quando os danos atingirem o nível de dano econômico – quando pelo menos 5% das folhas estão infectadas. Além disso, uma estratégia eficaz para reduzir os danos causados pela ferrugem é o uso de variedades de cafeeiro resistentes, que ajudam a diminuir a vulnerabilidade das lavouras.
Outras práticas que contribuem para a prevenção da ferrugem incluem o uso de espaçamentos maiores entre as plantas e a nutrição adequada, que favorece o fortalecimento das plantas e as torna mais resistentes à doença.
REDAÇÃO AGROLINK
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Café
Mais de 60 anos de união e uma paixão por produzir café

Reprodução/ Canal Rural Mato
Um casal com seis décadas de união e uma trajetória que nunca saiu de perto do campo. Assim é a história do “seo” Antônio Sebastião Ribeiro da Silva e da dona Maria José da Costa Silva nascidos no Paraná, mas que viram em Mato Grosso o sonho de produzir café concretizado.
É na Chácara Nossa Senhora Aparecida, em Sinop, local que representa literalmente um sonho para o “seo” Antônio, que o casal produz, beneficia e comercializa a própria produção.
O casal há nove meses conta com o apoio do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Agroindústria do Senar Mato Grosso e revelam que após receberem a assistência técnica passaram a olhar para o futuro da aconchegante Chácara Nossa Senhora Aparecida com novas perspectivas de crescimento.
Na chácara em Sinop, conta “seo” Antônio, eles estão há oito anos. Mas, até chegar ali foi muito chão e desafios, principalmente de saúde que quase tirou do produtor a coisa que mais gosta de fazer: mexer com a terra.
O produtor conta ao Senar Transforma desta semana que quando adquiriu o local o mesmo possuía dois hectares, mas que teve de vender metade após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
“O médico me proibiu de fazer qualquer coisa”, relembra “seo” Antônio.
A chácara quando chegaram “não tinha nada, além de braquiária”. As árvores e demais plantas encontradas hoje foram plantadas pelo casal. “Às vezes dá uma quebrada aqui, recupera lá na frente e assim se vai construindo”.
E assim como em uma construção, a base tem que ser sólida. Neste caso, foram os erros e aprendizados durante a vida que formaram o alicerce para transformar em realidade um projeto antigo do casal: voltar a produzir café.
O café para o produtor “representa muita coisa”. A cultura, por sinal, já era trabalhada por eles no município de Santa Carmem, onde chegaram a ter 32 mil pés de cafés, mas que de acordo com “seo” Antônio não produziam, apesar de florar, por um simples detalhe: ele não utilizava a irrigação.
Hoje, ele não descuida da adubação, da desbrota quando necessária, da roçada, da cobertura e, principalmente, da irrigação.
Os primeiros 100 pés de café na chácara foram plantados em 2017, como lembra a placa no local. De lá prá cá o cafezal ficou maior: hoje são mil pés ao todo, motivo de orgulho para o “seo” Antônio.
“O café custa caro para produzir, mas deu aquela ênfase aqui, né? Vamos produzir, vamos produzir e deu certo. E aí está a nossa lavoura. Muito bonita. Lamento não ter 20 anos para plantar 50 mil pés de café”, diz com um sorriso farto, que revela o tamanho da sua felicidade.
Quando se tem união e assistência, tudo dá certo
O trabalho na propriedade é dividido entre o “seo” Antônio e a dona Maria. Segunda a produtora, apenas a colheita é terceirizada. “O serviço é só nós dois. Ele faz a parte de limpar o café e para secar a gente vai lá e mexe. No dia de ensacar eu coloco no pacote e depois guardamos”.
E o casal unido dá conta do recado, ainda que surjam alguns desafios pelo caminho. Nesta safra, por exemplo, um erro no manejo do cafezal vai comprometer o desempenho da produtividade.
“A última safra foi boa. Nessa eu fui passar um óleo químico que me orientaram, junto com defensivo, e não produziu café. Derrubou a folha e por isso a produção baixou demais”.
A situação vivida demonstra a importância do acompanhamento profissional para produtores como o “seo” Antônio e a dona Maria, que aliás já buscaram esse auxílio. Há nove meses eles fazem parte de um grupo de 25 produtores atendidos pela ATeG Agroindústria do Senar Mato Grosso.
Durante três anos, o casal irá receber visitas mensais da técnica de campo Karen Gimenez. Ela explica para a reportagem do Canal Rural Mato Grosso que o foco da ATeG Agroindústria é levar conhecimento para produtor rural e mostrar para ele o que pode ser melhorado na propriedade, questões de boas práticas, legislação, a parte estrutural da agroindústria em si e a parte gerencial.
Segundo a técnica de campo do Senar Mato Grosso, o perfil dos produtores atendidos é de pequenos produtores com atuação em derivados de vegetais, como o “seo” Antônio com café, lácteos e cana de açúcar.
“São pequenos produtores que estão em busca de melhorias para a sua produção, querendo chegar em grandes mercados, chamadas públicas, por exemplo. Então, a gente precisa diferenciar essa parte em relação às outras atividades”, pontua Karen.
A técnica de campo explica ainda que ao chegar em uma propriedade, além do primeiro contato com o produtor, é realizado um diagnóstico produtivo do local.
“Cada produtor tem o seu objetivo. Primeiramente a gente conversa, vê a necessidade, onde ele quer chegar e aí sim o planejamento daquele produtor com as ações corretas. Cada perfil é único”.
Melhora na gestão dos números é fundamental
Em meio ao cafezal, o agricultor que sempre foi apaixonado por essa cultura revela à reportagem do Canal Rural Mato Grosso estar animado com as visitas mensais da técnica de campo. Uma oportunidade e tanto para ele, que admite: desconhecia este trabalho.
“O Senar é conhecido há muito tempo. A gente só pedia cursos, não sabia que tinha esse pessoal que dava apoio direto. A Karen faz muito por nós. Ela ensina, explica. A parte técnica ela é disposta, ensina com vontade”.
Esta melhora, especialmente na gestão dos números, é fundamental para o sucesso do cafeicultor que desde o plantio dos primeiros pés de café na propriedade, há oito anos, decidiu que não venderia a produção in natura.
“Eu acho que nós produtores rurais tínhamos que ter a consciência de que a matéria-prima, para qualquer coisa, quem fez fomos nós. Por que tem que entregar para outro? Não sei quanto que ganha. Mas para outro ganhar dinheiro sem risco nenhum, não serve. Porque produzir é risco”, salienta “seo” Antônio.
Por isso, todo o café colhido na Chácara Nossa Senhora Aparecida é beneficiado ali mesmo. E o foco do casal, salienta a técnica de campo da ATeG Agroindústria, Karen Gimenez, é o que mais impacta no local.
“Quando venho na visita, eles já deixam anotadas as questões de despesas e receitas. Na parte que eu passo orientação técnica eles sempre executam. São produtores que têm uma idade um pouquinho avançada, mas que pensam muito grande. Eles querem realmente uma mudança na agroindústria deles”.
O fato do casal possuir “mente aberta para as mudanças” é considerado um ponto forte da propriedade, destaca a técnica, o que auxilia na hora de colocar em prática as orientações para que possam seguir a legislação e assim alcançar diversos mercados.
“Eu acredito que a propriedade do “seo” Antônio está perto de conseguir tudo isso. Essas mudanças são importantes para valorizar ainda mais o produto dele, porque a gente sabe que todos os alimentos têm que ter uma segurança alimentar tanto para ele quanto para quem está consumindo os produtos. Hoje, o “seo” Antônio já faz um produto de qualidade, mas a gente sabe que quanto mais estiver dentro da legislação é melhor ainda para ele”.
E uma das ações necessárias de mudança é no barracão. A técnica do Senar identificou pontos na estrutura do local que precisam ser melhorados para que o café do “seo” Antônio e da dona Maria tenha acesso a novos compradores.
“A vontade é fazer correto do jeito que a técnica pediu. Vamos fazer conforme a orientação técnica”, frisa o produtor.
E sobre o futuro dos produtores de café, a técnica do Senar é enfática ao dizer que “é só crescimento”.
“O “seo” Antônio contanto a história dele a gente vê que mudou muita coisa. É uma pessoa guerreira e sabe o que quer. Eu vejo daqui um ano ou até o final da ATeG ele vendendo muito café em vários lugares”.
Luiz Patroni/Viviane Petroli
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Café
Consumo interno de café no Brasil atinge 22 milhões de sacas em 12 meses

Reprodução/Portal Agro
O consumo interno dos Cafés do Brasil registrou um total de 21,91 milhões de sacas de 60 kg no período acumulado entre novembro de 2023 e outubro de 2024. Esse volume representa um leve crescimento de 1,11% em comparação ao mesmo período anterior, com um consumo per capita de 5,01 kg por habitante ao ano.
Quando comparado à produção nacional da safra de 2024, que totalizou 54,21 milhões de sacas, o consumo interno corresponde a aproximadamente 40,4% do volume colhido nas cinco regiões do país.
Entre as regiões brasileiras, o Sudeste liderou o consumo, registrando 9,13 milhões de sacas, o equivalente a 41,7% da demanda nacional. Em seguida, a Região Nordeste consumiu 5,89 milhões de sacas, representando 26,9% do total. A terceira posição ficou com a Região Sul, cujo consumo atingiu 3,2 milhões de sacas (14,6%).
A Região Norte registrou um consumo de 1,93 milhão de sacas (8,8%), ocupando a quarta posição, enquanto a Região Centro-Oeste consumiu 1,75 milhão de sacas (8% do total).
Os dados foram divulgados pelo Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. As informações têm como base o relatório “Indicadores da Indústria de Café – 2024”, publicado pela Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), entidade que integra o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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