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Pecuária

Vacinação Contra Raiva de Herbívoros em Goiás Entra na Etapa Final

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A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta os pecuaristas que o prazo para a vacinação contra a raiva de herbívoros em Goiás termina neste sábado, 15 de junho. Todos os animais das espécies bovina, bubalina, equídea (equina, muar, asinina), caprina e ovina, independentemente da idade, devem ser imunizados nos 119 municípios classificados como de alto risco para a raiva. Esta campanha segue o calendário estabelecido pela Portaria nº 182, de 10 de abril de 2024.

Em Goiás, a vacinação é realizada em duas etapas: a primeira ocorre de 1º de maio a 15 de junho, e a segunda de 1º de novembro a 15 de dezembro. O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, enfatiza a importância da vacinação como principal método de controle da raiva entre herbívoros. “A imunização do rebanho é a melhor forma de prevenir a raiva, uma zoonose com alta letalidade que pode causar sérios prejuízos sanitários e econômicos ao Estado. Por isso, é crucial que os produtores sigam rigorosamente o calendário de vacinação”, reforça Ramos.

Procedimentos para Comprovação da Vacinação

A Portaria nº 182 determina que os produtores adquiram as vacinas em revendas cadastradas e façam a declaração da vacinação até 30 de junho de 2024 no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago). A responsabilidade pelo controle da comercialização e do estoque de vacinas recai sobre o responsável legal da revenda, que deve utilizar o Sidago para registrar a entrada e a venda de vacinas. Além disso, o armazenamento e a refrigeração adequada das vacinas são obrigatórios.

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Controle de Morcegos Hematófagos

Além da vacinação, a Agrodefesa realiza o controle da população de morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus, principais transmissores da raiva ao rebanho. Este controle é parte do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH), que inclui a captura e o tratamento dos morcegos com uma pasta anticoagulante. “Essa ação visa reduzir a população de morcegos, prevenindo a disseminação da raiva em Goiás”, explica o diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, Augusto Amaral.

Declaração de Rebanho

Os produtores também devem ficar atentos ao prazo para a declaração de rebanho, que se encerra em 30 de junho, em todos os 246 municípios goianos. No Sidago, devem ser informados a quantidade de animais, mortes, nascimentos e a evolução de todas as espécies na propriedade. Este ano, a declaração deve incluir a idade detalhada dos bovinos e bubalinos entre zero e 12 meses.

Para auxiliar os produtores, a Agrodefesa disponibilizou um manual explicativo para a emissão da declaração de rebanho e vacinação contra a raiva, acessível em: Manual de Declaração 2024.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Mercado pecuário mantém cotações firmes em janeiro

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Produção de carne em Mato Grosso e Goiás aumenta 40% em dez anos

 

Janeiro tem sido marcado por preços firmes em toda a cadeia pecuária, reflexo de uma combinação de demanda interna aquecida, boas vendas para o mercado externo e oferta equilibrada. Dados do Cepea indicam que essas condições têm sustentado as cotações ao longo do mês.

Nas três primeiras semanas de janeiro, os embarques de carne bovina (fresca, resfriada ou congelada) avançaram 26% em comparação ao mesmo período de 2024, conforme análise da Secex. Este desempenho positivo no mercado externo tem favorecido a estabilidade dos preços.

No atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada bovina registra média de R$ 23,00/kg desde o início de dezembro, proporcionando bons resultados para os frigoríficos. Já o Indicador do boi gordo CEPEA/B3, para o estado de São Paulo, acumula alta de 3% na parcial de janeiro, até o dia 21.

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O cenário reforça o otimismo no setor, impulsionado tanto pela movimentação do mercado interno quanto pela demanda crescente no mercado internacional.

Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Saiba quais as doenças mais comuns entre animais da fazenda e como tratá-las

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Manter a saúde dos animais de fazenda é um dos principais pilares de uma produção rural sustentável e eficiente. Sendo assim, o manejo inadequado e a falta de atenção a problemas de saúde dos mesmos podem expô-los a uma série de doenças que comprometem seu bem-estar e, consequentemente, a produtividade e a rentabilidade da atividade rural.

Segundo uma estimativa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, doenças em animais podem diminuir a produtividade das fazendas em até 30%, elevando significativamente os custos de produção.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, doenças em animais podem diminuir a produtividade das fazendas em até 30%. Foto: Embrapa Pecuária Sudeste

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Conforme ressalta a médica veterinária e consultora comercial da HTM VET, Isabela Pagnan, investir em prevenção e controle de doenças não é apenas uma questão de bem-estar animal, mas também uma estratégia inteligente para agricultores e pecuaristas que desejam maximizar seus resultados econômicos.

Principais enfermidades

Ela cita que entre as doenças que afetam a saúde e a produtividade dos animais de fazenda destacam-se a mastite, caracterizada por uma inflamação das glândulas mamárias que reduz a produção de leite, e a pododermatite, que causa lesões nos cascos e dificulta a locomoção.

Além das citadas, ela acrescenta que problemas respiratórios, como pneumonia, manifestam-se com sintomas como falta de ar e secreções nasais, enquanto diarreias infecciosas, frequentes em animais jovens, prejudicam a absorção de nutrientes.

A mastite (inflamação da glândula mamária) está entre as principais doenças que afetam a saúde e produtividasde do rebanho. Foto: Kadijah Suleiman-Embrapa-Rondonia

“Doenças reprodutivas, como metrites e infertilidade, comprometem a eficiência reprodutiva, e enfermidades parasitárias, como verminoses e ectoparasitas, impactam o ganho de peso e o desempenho geral”, complementa Isabela.

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Prevenção e Tratamentos

Conforme orienta a veterinária, manter a rotina de check-ups e identificar os sinais clínicos dessas doenças de forma precoce permite intervenções mais eficazes, minimizando os prejuízos e o sofrimento do animal. “Sinais como queda na produção de leite, perda de apetite ou emagrecimento, lesões nos membros, dificuldade de locomoção, tosse, secreções respiratórias, diarreia e apatia devem ser observados atentamente”, alerta.

Ainda segundo a especialista, os equipamentos de ozonioterapia oferecem benefícios significativos tanto no tratamento quanto na prevenção de doenças, graças à sua tecnologia com propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias e regenerativas.

Manter a rotina de check-ups e identificar os sinais clínicos de forma precoce permite intervenções mais eficazes, minimizando os prejuízos e o sofrimento dos animais. Foto: Wirestock-Freepik

No caso de condições como mastite e pododermatite, esse tipo de equipamento auxilia na redução de infecções e acelera o processo de cicatrização. Já em situações de diarreias infecciosas, contribui para a recuperação do trato gastrointestinal, além de estimular a regeneração tecidual em feridas e lesões.

A veterinária ainda ressalta a importância do uso preventivo de dispositivos de ozonioterapia, visto que ele ajuda a fortalecer o sistema imunológico, melhorar a circulação e a oxigenação dos tecidos e reduzir a carga microbiana no ambiente, promovendo a saúde geral do rebanho.

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“Combinando cuidado, prevenção e inovação, é possível garantir que os animais da fazenda se mantenham saudáveis e produtivos, refletindo positivamente na qualidade e na rentabilidade da atividade agropecuária”, conclui Isabela.

Fonte: Assessoria de comunicação HTM Vet

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Selantes Intramamários: Solução Eficaz contra Mastite e para Qualidade do Leite

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A mastite é uma das doenças mais comuns e prejudiciais na pecuária leiteira, impactando diretamente a qualidade do leite, a produtividade dos rebanhos e os resultados econômicos da atividade. Nesse contexto, os selantes intramamários surgem como uma ferramenta essencial para prevenir e controlar a doença, promovendo a saúde das vacas e a qualidade do produto final.

“Esses produtos formam uma barreira protetora nos tetos das vacas, reduzindo significativamente o risco de infecções e protegendo os úberes contra a ação de patógenos”, explica Renato Coser, médico-veterinário e gerente de vendas da unidade de grandes animais da Syntec.

Como os selantes atuam

Os selantes intramamários são aplicados diretamente nos tetos das vacas ao final do período de lactação, geralmente após o protocolo de “vaca seca”. O produto cria uma camada de proteção física que impede a entrada de microrganismos, como bactérias, especialmente em ambientes que favorecem a proliferação de agentes causadores de mastite, como locais úmidos e com presença de impurezas.

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Renato destaca que, antes da aplicação do selante, utiliza-se um antibiótico intramamário de absorção lenta. “Esse protocolo combinado, envolvendo antibiótico e selante, é eficiente para tratar mastites subclínicas e prevenir novas infecções durante o período seco, etapa crucial para a saúde mamária e a qualidade do leite na próxima lactação”, afirma o especialista.

Seal Up: tecnologia de ponta para o período de secagem

A Syntec disponibiliza no mercado o Seal Up, um selante intramamário formulado com subnitrato de bismuto, desenvolvido especificamente para o período seco das vacas leiteiras. O produto forma uma barreira no canal do teto, prevenindo a entrada de microrganismos e promovendo a saúde do úbere.

Além disso, o Seal Up pode ser utilizado em conjunto com antibióticos direcionados à terapia de vaca seca, potencializando a eficácia do tratamento. “Essa combinação é especialmente indicada para reduzir os impactos da mastite, assegurando maior produtividade e qualidade do leite, fatores essenciais para o sucesso da pecuária leiteira”, conclui Renato Coser.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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