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Agronegócio

MP pode pressionar preços dos combustíveis, avalia federação

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Ascom Prefeitura/ Anderson Lippi

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) manifestou preocupação em relação à Medida Provisória (MP) 1.227/24, publicada em 4 de junho pelo Diário Oficial da União. A nova MP restringe o uso dos créditos PIS/COFINS para abatimento de outros tributos, o que poderá ter significativos efeitos em toda a cadeia comercial de combustíveis.

Conforme avaliação da Fecombustíveis, a limitação imposta pela MP poderá resultar em impactos negativos no caixa e nos investimentos das empresas envolvidas na produção, distribuição e transporte de combustíveis. Essa oneração fiscal pode, consequentemente, elevar os custos em todas as etapas da cadeia comercial, desde os produtores até os distribuidores e transportadores, chegando aos postos de combustíveis e, por fim, ao consumidor final.

Um dos efeitos mais preocupantes destacados pela Federação é a necessidade de um maior capital de giro para o segmento de revenda de combustíveis, devido ao aumento de custos nas etapas anteriores. Isso poderá pressionar os revendedores, que já operam em um mercado competitivo e livre, a repassar esses aumentos de custos ao consumidor.

Embora cada agente econômico tenha autonomia para decidir se repassará ou não os custos adicionais, a Fecombustíveis enfatiza a importância de esclarecer esses fatos à sociedade. O objetivo é evitar que o revendedor varejista, sendo o elo mais visível e o último da cadeia, seja injustamente responsabilizado por eventuais elevações de preços originadas em etapas anteriores.

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“A MP 1.227/24 traz desafios significativos para a cadeia de combustíveis. Estamos trabalhando para minimizar os impactos e garantir que o consumidor final compreenda a complexidade da situação,” afirmou um representante da Fecombustíveis.

Com a preocupação crescente em torno dos possíveis aumentos de custos, a Fecombustíveis está empenhada em monitorar os efeitos da MP e buscar soluções que possam mitigar os impactos para todos os agentes envolvidos, especialmente para os consumidores.

Fonte: CenárioMT com Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Café e algodão bateram recordes históricos em janeiro

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Divulgação

 

As exportações brasileiras de algodão e café registraram desempenhos expressivos em janeiro de 2025, consolidando a relevância do país no comércio global desses produtos. No caso do algodão, os embarques totalizaram 415,6 mil toneladas, um aumento de 66% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo um novo recorde para o mês.

Esse crescimento foi impulsionado por uma safra volumosa, forte demanda de países asiáticos e um câmbio favorável, que estimulou os produtores a comercializarem maiores volumes. Com a colheita de 2024/25 em andamento e estimativas de expansão na área plantada, há expectativas de que novos recordes possam ser alcançados nos próximos meses.

Já no setor cafeeiro, as exportações somaram 3,977 milhões de sacas de 60 kg em janeiro, registrando uma leve retração de 1,6% em relação ao ano anterior. No entanto, a receita cambial gerada pelos embarques cresceu significativamente, atingindo US$ 1,316 bilhão, um aumento de 59,9%.

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Esse resultado reflete a valorização dos preços internacionais do café, impulsionada pela oferta limitada e pela demanda aquecida nos mercados consumidores. O café arábica seguiu como principal variedade exportada, enquanto os cafés solúveis e torrados registraram aumentos expressivos nos embarques.

Os principais destinos das exportações de café incluíram Estados Unidos, Alemanha, Itália e Japão, com destaque para o crescimento dos embarques para o Vietnã e a Indonésia. Além disso, os cafés diferenciados, reconhecidos por sua qualidade superior e certificações sustentáveis, representaram mais de 25% das exportações do setor, consolidando-se como uma tendência de mercado.

Nos portos, Santos permaneceu como o principal canal de escoamento do café brasileiro, enquanto os embarques de algodão se beneficiaram de condições logísticas mais favoráveis. No acumulado da safra, os números indicam um fortalecimento da participação brasileira no mercado internacional, com perspectivas otimistas para os próximos meses, impulsionadas por fatores como novas colheitas e um cenário cambial favorável às exportações.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Curso de Processamento Caseiro de Tomate incentiva alimentação saudável

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Fotos: Divulgação

 

No curso realizado pelo Sindicato Rural de Pindamonhangaba, a matéria-prima utilizada foram tomates orgânicos cultivados na horta da Fazenda Princesa do Norte, pelos alunos do Programa de Olericultura Orgânica, o que reforça o incentivo a produtos da cadeia de produção sustentável.

O tomate é processado é transformado em tomate seco, suco, extrato e extrato de tomate, tomate pelado, confit, geleia, compota, para consumo familiar, agregando valor ao que seria descartado, gerando economia e incentivo à produção local e a sustentabilidade, evitando o desperdício.

O curso de Processamento Caseiro do Tomate é destinado aos produtores e trabalhadores rurais e seus familiares. Os participantes aprendem as técnicas e, conforme a criatividade e suas necessidades, elaboram as receitas para os familiares.

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Carlos Alberto Faria Raposo Lopes, Presidente do Sindicato Rural de Pindamonhangaba, ressalta: “O Centro Profissional Rural do sindicato foi estruturado para atender aos participantes dos cursos do Senar-SP, disponibilizando equipamentos, mobiliários e infraestrutura completa e adequada para o melhor aproveitamento das aulas práticas que acontecem na cozinha”.

Denise Carvalho, uma das participantes do curso, diz que se surpreendeu com a diversidade do fruto e elogiou a inovação das receitas. “A gente acha que tomate é só para fazer salada e molho, mas o curso abriu nosso olhar para outros produtos, especialmente a geleia de tomate, que achei muito saborosa”, comemorou. Sonya Miyako Takahashi ficou bastante entusiasmada com todo aprendizado. “Foi um curso muito enriquecedor, ainda mais, que tivemos a oportunidade de utilizar um tomate que tem o diferencial de ser de produção orgânica e sustentável”, comentou.

“Nosso foco é promover uma vida mais saudável e natural, ensinando o preparo de produtos saudáveis, com segurança alimentar, sem o uso de aditivos químicos. É uma oportunidade única de valorização da produção local de alimentos, respeitando aspectos ambientais, sociais e culturais, e assim incentivar o consumo consciente, priorizando alimentos feitos de forma caseira, com menor impacto na saúde e no meio ambiente”, diz Gyslene Alvarenga, instrutora do Senar-SP na linha de Alimentação e Nutrição.

Mario Luiz Teixeira

Colaborou: Astrogildo Nunes [email protected]

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Agronegócio

Carne bovina bateu recorde em janeiro com faturamento de US$ 1 bilhão

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foto: arquivo/assessoria

 

As exportações brasileiras de carne bovina totalizaram 209,19 mil toneladas em janeiro, estabelecendo um novo recorde para o mês e representando um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O faturamento alcançou US$ 1,002 bilhão, um avanço de 11,4%, impulsionado por um crescimento de 9,4% no preço médio de venda. Essa valorização foi observada em praticamente todos os principais mercados de destino, atingindo a melhor média desde junho de 2023.

A China continuou como o principal comprador em janeiro, adquirindo 92,79 mil toneladas, uma leve redução em comparação às 96,34 mil toneladas registradas no mesmo mês do ano anterior. No entanto, a receita com as vendas para o mercado chinês aumentou, passando de US$ 426,28 milhões em janeiro de 2024 para US$ 452 milhões em 2025.

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Os Estados Unidos, segundo maior comprador, importaram 18,97 mil toneladas em janeiro, com um faturamento de US$ 106,6 milhões. No mesmo período do ano anterior, os embarques foram de 20,85 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 116,55 milhões.

Essa redução nas importações norte-americanas pode ser atribuída a um maior estoque interno de carne no início do ano, além de fatores econômicos e estratégias comerciais específicas de cada país.

Em 2024, o mercado internacional de carne bovina apresentou um crescimento significativo, com as exportações globais alcançando 11,91 milhões de toneladas, representando um aumento de 1,49% em relação a 2023. O Brasil consolidou sua posição de liderança nesse cenário, registrando exportações recordes de 2,89 milhões de toneladas, um incremento de mais de 26% em comparação ao ano anterior. Essas exportações geraram uma receita de US$ 12,8 bilhões, cerca de 22% superior à de 2023.

como o principal destino da carne bovina brasileira, adquirindo 1,33 milhão de toneladas, o que corresponde a 44,5% do total exportado pelo Brasil. Embora o volume tenha aumentado em 10%, o faturamento apresentou uma leve queda de 0,9%, refletindo ajustes nos preços médios praticados.

Além da valorização dos preços, outros mercados, como a União Europeia e a Argélia, aumentaram seus níveis de compras da carne brasileira, contribuindo para a diversificação dos destinos e fortalecendo a posição do Brasil no comércio internacional de carne bovina.

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Esses resultados refletem a competitividade da carne bovina brasileira no mercado global e indicam perspectivas promissoras para o setor em 2025.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes [email protected]

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