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Transporte

Polícia apreende quase 1 mil kg de carnes durante fiscalização em mercados

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Carnes armazenadas de forma incorreta, conforme fiscalização (Foto: Decon/Divulgação)

 

Fiscalização da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), em Jaraguari, apreendeu 904 quilos de carne imprópria para o consumo. A ação, que contou com o apoio do Procon-MS e da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), encontrou problemas em dois mercados do município, a cerca de 45 km de Campo Grande.

De acordo com o boletim de ocorrência, no Mercado Cheba, localizado na região central da cidade, as equipes encontraram produtos sem o selo de inspeção municipal, além de uma peça de carne de carneiro armazenada em área de depósito. Segundo o proprietário, o produto seria para consumo próprio e não estava exposto à venda.

Também foram encontradas duas línguas bovinas, o que levantou suspeita de possível abate clandestino. Ao todo, 82,05 quilos de carnes e derivados foram recolhidos e destinados ao descarte, incluindo carne bovina, suína, carneiro, massa para linguiça e frango.

O proprietário do mercado, Elton Andrade Lima, afirmou que tem nota fiscal de tudo o que é vendido no estabelecimento. “Na verdade, teve uma mudança na legislação e agora tem de ter um selo. Como essa mudança é recente, não temos ainda. Mas a apreensão não foi por motivo de ser produto ilícito ou estragado. Tenho nota de tudo”.

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Polícia apreende quase 1 mil kg de carnes durante fiscalização em mercados
Carne apreendidas em um dos estabelecimentos fiscalizados (Foto: Decon/Divulgação)

Já no Mercado Vitória de Jesus, localizado no Bairro Jatobá, os fiscais encontraram carnes sem o selo de inspeção, além de uma peça de carne suína armazenada junto com carne bovina, sem comprovação de origem. O proprietário também alegou que a carne havia sido adquirida para consumo próprio, mas estava guardada junto com os produtos comercializados.

A reportagem tentou contato com o estabelecimento, mas o contato divulgado na internet estava indisponível. O espaço segue aberto para manifestações.

(Com Campo Grande News)

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Transporte

Fiscalização apreende 75 mil litros de cachaça irregular

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Foto: Divulgação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária em Santa Catarina (SFA-SC), realizou uma operação de fiscalização que resultou na apreensão de cerca de 75 mil litros de cachaça produzida de forma clandestina na região de Criciúma (SC). Segundo o órgão, a bebida era fabricada em condições higiênico-sanitárias impróprias para o consumo.

De acordo com o Mapa, a ação reforça a necessidade de que a produção de bebidas alcoólicas ocorra em locais devidamente registrados e que cumpram as normas sanitárias. “A conformidade garante a procedência e a qualidade dos produtos consumidos pela população”, destacou a Superintendência.

O Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sipov) da SFA-SC foi responsável pela inspeção. Três estabelecimentos foram fiscalizados: dois deles foram autuados e interditados por não possuírem registro junto ao Mapa, e um terceiro foi autuado por fabricar em condições higiênico-sanitárias inadequadas.

O Ministério alertou que o consumo de bebidas clandestinas representa risco à saúde, podendo causar intoxicações, cegueira e até morte, em decorrência de substâncias tóxicas resultantes de adulterações ou de processos irregulares de produção.

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Para registro ou regularização das atividades, o Mapa orienta que os produtores acessem a seção de Vinhos e Bebidas, disponível no site oficial do Ministério. A Instrução Normativa Mapa nº 72/2018 define os requisitos e procedimentos administrativos para o registro de estabelecimentos e produtos classificados como bebidas e fermentados acéticos.

O órgão informou ainda que as ações de fiscalização foram intensificadas nos últimos meses, impulsionadas pela chegada de novos servidores, entre eles Auditores Fiscais Federais Agropecuários e Agentes de Atividades Agropecuárias, o que ampliou a capacidade de atuação para proteger o consumidor e garantir a qualidade dos produtos agrícolas.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Polícia Civil prende homem procurado por estupro de vulnerável em Terra Nova do Norte

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PC-MT

Um homem, procurado por estupro de vulnerável, foi preso pela Polícia Civil na tarde de terça-feira (28.10), na zona rural de Terra Nova do Norte (a 675 km de Cuiabá).

O foragido, de 42 anos, estava com o mandado de prisão preventiva decretado pelo juízo da Comarca de Vera. Ele é suspeito de abusar sexualmente da enteada.

Durante as diligências, os investigadores identificaram o homem em uma propriedade rural localizada a cerca de 60 quilômetros da cidade de Terra Nova do Norte.

O suspeito era procurado desde 2024, sendo a prisão realizada pelos policiais civis da Delegacia de Terra Nova do Norte, com apoio da equipe da Delegacia de Vera.

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Após o cumprimento do mandado judicial, ele foi conduzido à Delegacia de Terra Nova do Norte para as providências cabíveis e, em seguida, encaminhado à disposição da Justiça.

Assessoria | Polícia Civil – MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Vídeo: com títulos definitivos do Incra há mais de 40 anos, agricultores são expulsos em operação das Forças de Segurança Pública

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Divulgação

Em novo desdobramento da Operação Desintrusão no entorno da reserva indígena Uru-Eu-Wau-Wau, agentes da Força Nacional, Ibama e Funai, autorizados pela Casa Civil do Governo Federal, destruíram dezenas de propriedades rurais na linha 106 em Alvorada do Oeste, expulsando agricultores com escritura pública e títulos definitivos há mais de 40 anos emitidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Naquela época, o organismo federal concedeu os documentos para garantir a “segurança jurídica” dos verdadeiros possuidores de terra do Projeto de Assentamento Dirigido (PAD) Burareiro nos municípios de Monte Negro e Alvorada do Oeste, respeitando os limites da tribo indígena.

Ocorre que por decisão do Supremo Tribunal Federal esse mesmo PAD de assentamento foi incluso dentro do território indígena e, após pressões de organismos internacionais e líderes indígenas como Txaí Suruí, o Governo Brasileiro decidiu criar a operação Desintrusão, expulsando produtores que tem documento emitido pelo próprio governo brasileiro. A operação na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau foi iniciada em 8 de setembro de 2025, e seus objetivos, segundo a Casa Civil do Governo Lula, é “retirar invasores não indígenas e combater atividades ilegais, como extração de madeira. A iniciativa, coordenada pela Casa Civil, cumpre decisão do STF (ADPF 709) e envolve mais de 20 órgãos federais, como a PF, Ibama, Funai e Exército. Até o momento, a operação resultou em apreensões de madeira ilegal, multas e prejuízos de milhões para atividades criminosas”.

Cafeicultor tem terras destruídas

Mas a descrição sobre o combate a atividade criminosa não bate com a realidade em Rondônia. Nesta terça-feira, dezenas de pessoas fizeram registros nas redes sociais (Tik Tok) mostrando a ação dos policiais destruindo plantações, currais e barracões. Foi o que aconteceu com o agricultor Benedito Chaves Leitão, produtor de café e criador de pequeno rebanho de gado em uma área de 237 hectares. Ele mostrou seus documentos da terra: Título Definitivo do INCRA nº 135325 emitido em 20 de setembro de 1.996, escritura pública do Cartório de Alvorada do Oeste, e financiamento bancário com a propriedade figurando como garantia.

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Abusos serão apurados pelo Senado

Por sugestão do senador Marcos Rogério (PL), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou uma diligência externa a municípios de Rondônia para investigar violações de direitos no processo de desintrusão da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau. Rogério acusa o governo federal de ter errado nas coordenadas de demarcação, o que resultaria na retirada de produtores legalmente assentados. A Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criou também uma comissão para acompanhar o caso. E nesta terça-feira o deputado estadual Laerte Gomes e o deputado federal Lúcio Mosquini se manifestaram sobre o assunto e prometeram exigir providências do Governo Federal.

Denúncia na Assembleia

Na sessão da Assembleia Legislativa desta terça-feira (28), o caso foi denunciado pelo deputado Ismael Crispin, que narrou sofrimento de moradores em São Miguel.

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Rondoniagora

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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