Agricultura
Aos 22 anos, jovem assume comando de aviário da família no interior do Paraná

A rotina de Larissa Pagani de Morais, de 22 anos, é marcada pela dedicação e responsabilidade. Filha e neta de avicultores, ela comanda sozinha um dos cinco aviários da família, localizados em Japira, no interior do Paraná. O trabalho que começou como aprendizado na infância hoje se tornou um negócio que ela administra com autonomia e resultados expressivos.
Larissa representa a terceira geração de uma família que há mais de 30 anos atua na criação de frangos. Desde pequena, acompanhava o pai e o avô nos galpões, aprendendo na prática os cuidados com as aves. “Acho que esse contato desde cedo despertou em mim a vontade de continuar no campo e seguir a vida rural”, diz.
Assumindo a gestão da granja
O momento de assumir a gestão veio quando a família construiu dois novos aviários. “Meu pai disse que não conseguiria ajudar nesse galpão e perguntou se eu queria cuidar. Eu aceitei. Foi uma oportunidade e eu agarrei com tudo”, lembra.
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Hoje, Larissa é responsável por 27 mil aves, cuidando de todas as etapas do manejo, desde o controle de temperatura e alimentação até a compra de peças e insumos. “Brinco que sou a dona grangeira. Meu pai e meu tio são os donos no papel, mas eu sou quem cuida do dia a dia, quem faz o negócio acontecer”, afirma.
Conciliando estudos e trabalho
Além do trabalho no campo, Larissa cursa agronomia, conciliando os estudos com a rotina intensa da granja. “Quando tenho aula, meu pai me ajuda a acompanhar o aviário. No tempo livre, aproveito para estudar e fazer as provas. É uma correria, mas vale a pena”, informa.
O esforço tem gerado bons resultados. Segundo ela, a produtividade melhora a cada ciclo, reflexo do aprendizado e da dedicação diária. “Esse aviário me ensinou disciplina e responsabilidade. Hoje, ver que o frango que eu cuido aqui no interior do Paraná chega a outros países é muito gratificante”, completa.
Futuro no campo
Para Larissa, o futuro está no campo, e o orgulho de continuar a história da família é o que a motiva. “Pretendo continuar na avicultura. É o que eu amo fazer”, afirma.
João Nelson Arruda, diretor da Facta, explica que falhas na ambiência e baixa velocidade do ar estão entre as principais causas de mortalidade no fim do ciclo. Ele destaca ainda a importância da imunonutrição para fortalecer a resistência das aves e garantir melhor desempenho produtivo.
No mercado internacional, a África do Sul foi pela primeira vez principal destino mensal dos embarques brasileiros do produto. Um estudo mostra que a empresa alcançou a marca de 60,40% de penetração nas residências do país.
O Brasil está livre de gripe aviária em plantel comercial desde o fim de junho. O analista Fernando Iglesias destaca a retomada gradual das vendas externas e o controle dos custos de produção.
Com informações de: interligados.canalrural.com.br.
Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.
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Agricultura
Veja cinco dicas para uma avicultura mais sustentável e lucrativa

A sustentabilidade no campo se torna cada vez mais relevante nas práticas diárias dos produtores. O supervisor de agropecuária da unidade da Lapa (PR), Eurides Pereira, compartilhou cinco medidas que podem tornar a produção de frango de corte mais sustentável e lucrativa.
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Segundo Eurides, várias dessas práticas já estão sendo adotadas, mas ainda há espaço para ampliar o uso e reforçar o compromisso ambiental do setor. Ele destaca que o tipo de biomassa usada para aquecer as aves impacta diretamente os custos e a sustentabilidade da produção.
Medidas práticas para sustentabilidade
“Quem utiliza eucalipto, este é o período ideal para o plantio, de setembro a novembro. Ter sua própria biomassa ajuda a reduzir despesas e garante o atendimento às exigências ambientais”, orienta o especialista.
Outra recomendação importante é a utilização de painéis fotovoltaicos. Muitos produtores já adotam essa tecnologia, mas aqueles que ainda não a implementaram devem buscar orientação. “A energia solar traz economia e ainda contribui com o meio ambiente. Vale procurar um extensionista para entender como aplicar na propriedade”, explica.
Coleta seletiva e uso da água
Eurides também ressalta a importância da coleta seletiva e do descarte correto de embalagens, seguindo o programa PAROS, da Seara. “Deixem as embalagens em local adequado até o recolhimento, conforme o cronograma da unidade”, lembra.
A captação e o uso adequado da água são medidas simples e eficientes. “Utilizar cisternas para aproveitar a água das chuvas ajuda na limpeza e manutenção das instalações, além de reduzir o consumo de água potável”, complementa o técnico.
Por fim, é essencial manter o licenciamento ambiental atualizado, especialmente em relação ao número de aves declarado. “É essencial acompanhar os prazos e volumes previstos no documento para evitar irregularidades e garantir a continuidade da produção”, ressalta Eurides.
Essas orientações fazem parte das ações de capacitação promovidas pelo programa Interligados, que conecta produtores de frango em todo o país e divulga boas práticas do campo.
Com informações de: interligados.canalrural.com.br.
Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.
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Agricultura
Diálogos Boi na Linha: evento debate pecuária sustentável e desmatamento

Produtores, frigoríficos, investidores e representantes do Ministério Público se reuniram em Brasília para o evento Diálogos Boi na Linha, iniciativa do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) em parceria com o Ministério Público Federal.
O encontro discutiu o fortalecimento de compromissos socioambientais na cadeia da carne bovina, com foco na redução do desmatamento e no incentivo à regularização de áreas degradadas.
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Segundo a diretora executiva do Imaflora, Marina Piatto, a iniciativa também inclui programas de requalificação de produtores, permitindo que aqueles que tenham áreas degradadas possam regularizar suas propriedades e voltar ao mercado com segurança.
Beef on Track
Durante o evento, foi apresentado o selo Beef on Track, que certifica frigoríficos que monitoram seus fornecedores e promovem práticas sustentáveis. A certificação, reconhecida internacionalmente, abre portas para mercados como China, União Europeia e Oriente Médio.
Além disso, durante o evento, foi anunciada uma intenção de compra de 50 mil toneladas de carne certificada Beef on Track pela Tianjin Meat Association, com entrega prevista até o meio do próximo ano, fortalecendo a presença da carne brasileira no mercado chinês. O lançamento do selo e essa negociação de grande escala refletem a importância da cooperação entre produtores, frigoríficos e autoridades na promoção de uma pecuária sustentável.
Ações de monitoramento
De acordo com Marina Piatto, o selo e as ações de monitoramento representam um avanço para toda a cadeia: “A requalificação traz o produtor de volta ao jogo, garantindo acesso a crédito, assistência técnica e melhores oportunidades de mercado.”
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Agricultura
Exportações de milho desaceleram em outubro e média diária cai 5,6% frente a 2024

Foto: APPA – Paranaguá
As exportações brasileiras de milho apresentaram desempenho mais fraco em outubro de 2025 em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que o país embarcou 3,57 milhões de toneladas de milho não moído (exceto milho doce) até agora no mês — o equivalente a 55,8% do total exportado em outubro de 2024, quando o volume chegou a 6,4 milhões de toneladas.
A média diária de embarques nas 13 primeiras semanas úteis do mês foi de 274,9 mil toneladas, representando uma queda de 5,6% frente às 291,1 mil toneladas registradas no mesmo período do ano passado.
Desempenho recente ainda é positivo, avalia consultoria
Apesar da desaceleração pontual, analistas veem o cenário exportador com otimismo.
Segundo Enilson Nogueira, analista da Céleres Consultoria, os números dos últimos meses indicam bom desempenho do setor.
“No último mês, os dados de exportação mostraram algo em torno de 8 milhões de toneladas. Já exportamos mais, mas ainda assim é superior ao volume do ano passado e de anos anteriores para esse mesmo período. São notícias positivas do lado das exportações”, afirma Nogueira.
Câmbio e demanda externa podem sustentar preços no mercado interno
O analista também destaca que o avanço das exportações pode contribuir para manter os preços do milho firmes no mercado doméstico.
“O desempenho das exportações pode ser um fator de sustentação dos preços locais. Além disso, no curto prazo, boa parte da valorização depende do câmbio. Se o real continuar se desvalorizando, isso ajuda tanto na formação de preços quanto na competitividade do milho brasileiro”, explica.
Receita de exportação e preços sobem em relação a 2024
No acumulado de outubro até agora, o Brasil já arrecadou US$ 753,9 milhões com os embarques de milho, ante US$ 1,27 bilhão em todo o mês de outubro de 2024.
A média diária de faturamento ficou praticamente estável, passando de US$ 57,996 milhões para US$ 57,970 milhões.
Já o preço médio pago por tonelada teve alta de 5,9%, subindo de US$ 199,10 em outubro de 2024 para US$ 211,00 neste ano — reflexo da maior demanda internacional e da variação cambial.
As exportações brasileiras de milho apresentaram desempenho mais fraco em outubro de 2025 em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que o país embarcou 3,57 milhões de toneladas de milho não moído (exceto milho doce) até agora no mês — o equivalente a 55,8% do total exportado em outubro de 2024, quando o volume chegou a 6,4 milhões de toneladas.
A média diária de embarques nas 13 primeiras semanas úteis do mês foi de 274,9 mil toneladas, representando uma queda de 5,6% frente às 291,1 mil toneladas registradas no mesmo período do ano passado.
Desempenho recente ainda é positivo, avalia consutoria
Apesar da desaceleração pontual, analistas veem o cenário exportador com otimismo.
Segundo Enilson Nogueira, analista da Céleres Consultoria, os números dos últimos meses indicam bom desempenho do setor.
“No último mês, os dados de exportação mostraram algo em torno de 8 milhões de toneladas. Já exportamos mais, mas ainda assim é superior ao volume do ano passado e de anos anteriores para esse mesmo período. São notícias positivas do lado das exportações”, afirma Nogueira.
Câmbio e demanda externa podem sustentar preços no mercado interno
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“O desempenho das exportações pode ser um fator de sustentação dos preços locais. Além disso, no curto prazo, boa parte da valorização depende do câmbio. Se o real continuar se desvalorizando, isso ajuda tanto na formação de preços quanto na competitividade do milho brasileiro”, explica.
Receita de exportação e preços sobem em relação a 2024
No acumulado de outubro até agora, o Brasil já arrecadou US$ 753,9 milhões com os embarques de milho, ante US$ 1,27 bilhão em todo o mês de outubro de 2024.
A média diária de faturamento ficou praticamente estável, p
ssando de US$ 57,996 milhões para US$ 57,970 milhões.
Já o preço médio pago por tonelada teve alta de 5,9%, subindo de US$ 199,10 em outubro de 2024 para US$ 211,00 neste ano — reflexo da maior demanda internacional e da variação cambial.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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