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Zoetis alerta: cuidados com parasitas devem ser redobrados em cavalos durante o período seco

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Reprodução/ Portal do Agronegócio

 

Crescimento da equicultura no Brasil reforça importância da saúde animal

O Brasil possui atualmente cerca de 5,5 milhões de cavalos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), colocando o país entre os quatro maiores rebanhos equinos do mundo, ao lado de China, Estados Unidos e México. O setor movimenta aproximadamente R$ 30 bilhões ao ano, com geração de milhões de empregos diretos e indiretos. Com esses números, fica evidente a relevância de ações que garantam o bem-estar e o desempenho dos animais, principalmente em períodos mais desafiadores, como o clima seco.

Período seco favorece infestação por parasitas

Com a aproximação do outono e inverno, a queda no volume de chuvas em grande parte do território brasileiro aumenta o risco de infestações parasitárias em cavalos. A redução da oferta de pastagens e o clima mais seco criam condições ideais para que vermes gastrointestinais e ectoparasitas, como carrapatos, se alojem nos animais. Por isso, o manejo sanitário deve ser intensificado nesse período.

Sinais de alerta para infecções parasitárias

Mesmo que, em muitos casos, os parasitas sejam silenciosos, eles comprometem significativamente o bem-estar e o rendimento dos equinos. Os sintomas mais comuns incluem:

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  • Perda de apetite
  • Cólicas frequentes
  • Diarreia com sangue
  • Distensão abdominal
  • Pelos opacos
Redução no desempenho atlético

Em situações mais graves, os parasitas podem afetar a reprodução, comprometendo a qualidade do sêmen, os ciclos reprodutivos e até a gestação das fêmeas.

A importância do acompanhamento veterinário

De acordo com Chester Batista, médico-veterinário e gerente técnico de Bovinos de Leite e Equinos da Zoetis, o diagnóstico precoce é fundamental.

“Muitas vezes, a doença não apresenta sinais visíveis. Por isso, é essencial manter uma rotina de acompanhamento com médicos-veterinários para identificar rapidamente a presença de parasitas e iniciar o tratamento adequado”, destaca Batista.

Protocolos preventivos evitam resistência parasitária

O especialista também alerta que o uso inadequado de vermífugos pode favorecer o desenvolvimento de resistência parasitária, dificultando o controle futuro. Por isso, os tratamentos devem ser baseados em protocolos científicos, adaptados à realidade de cada propriedade e sempre com orientação técnica especializada.

Equest: controle eficaz com ação prolongada

A Zoetis oferece entre suas soluções o Equest, vermífugo de longo espectro e ação duradoura. À base de moxidectina, o produto combate diversos tipos de vermes redondos (ascarídeos, ancilostomídeos, estrongilídeos), além de carrapatos e outros ectoparasitas. Sua formulação garante proteção prolongada, o que reduz o número de aplicações e o estresse nos animais durante o manejo.

Investimento em saúde animal é proteção para toda a cadeia produtiva

Garantir cavalos saudáveis vai muito além da observação diária. É preciso estratégia, conhecimento técnico e uso de tecnologias eficazes. O controle parasitário planejado protege o desempenho dos animais, preserva os investimentos dos criadores e sustenta toda a cadeia produtiva.

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“Cuidar da saúde dos cavalos é preservar não apenas o animal, mas toda a cadeia produtiva que depende deles”, conclui Chester Batista, da Zoetis.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso registra foco de gripe aviária em aves de subsistência

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foto: assessoria

 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, neste fim de semana, a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma criação de aves domésticas de subsistência no município de Campinápolis (513 km de Cuiabá).

O Serviço Veterinário Oficial interditou a propriedade e coletou amostras para análise laboratorial, as quais resultaram positivas para gripe aviária. Esse é o quarto foco da doença em aves de subsistência detectado no Brasil.

Segundo o ministério, as medidas de erradicação e as ações de vigilância no raio de 10 km ao redor do foco foram iniciadas neste domingo (8). O Mapa esclarece que, no raio detectado, não há estabelecimentos avícolas comerciais. “A ocorrência do foco confirmado de IAAP em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros”, acescentou.

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O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) confirmou que está adotando as medidas sanitárias necessárias. Agentes do Indea já se deslocaram para o município para inspecionar todas as propriedades, em um raio de 10 quilômetros, do local afetado.

Também estão sendo determinadas as seguintes medidas: estabelecimento de barreira sanitária na propriedade afetada para impedir o trânsito de animais, materiais e equipamentos potencialmente contaminados; abate sanitário de todas as aves existentes no local e desinfecção completa da área contaminada.

O Indea reforça que não há risco à saúde humana pelo consumo de carne de frango ou ovos, e os alimentos podem ser consumidos com segurança.

Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Validação de novos clones aponta caminhos para a produção de cafés especiais em MT

Publicado

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O Coffea canephora é uma espécie de café originária da África Central. No Brasil, é cultivado principalmente nas variedades Conilon e Robusta. – Foto por: Arquivo/Pesquisadora

Pesquisadores estão realizando estudo por meio do Edital FAPEMAT 012/2023- Agricultura Familiar, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), onde validam 50 clones de Coffea canephora (robusta amazônico) em duas regiões de Mato Grosso. O estudo busca identificar cultivares de café adaptadas ao clima e solo do estado, com boa produtividade e qualidade de bebida, visando fomentar a cafeicultura local de forma mais eficiente.

O Coffea canephora é uma espécie de café originária da África Central. No Brasil, é cultivado principalmente nas variedades Conilon e Robusta. O nome “Robusta Amazônico” refere-se a híbridos desenvolvidos pela Embrapa a partir do cruzamento dessas duas variedades, adaptados à região amazônica.

O projeto é conduzido em parceria entre a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Extensão e Assistência Técnica (Empaer), Secretaria de Estado Agricultura Familiar (SEAF) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/RO). Estão sendo avaliados dez (10) clones desenvolvidos pela Embrapa e quarenta (40) selecionados a partir de cruzamentos naturais. As análises estão sendo realizadas em campos experimentais da Empaer, nos municípios de Tangará da Serra e Sinop.

Os resultados da primeira safra comercial (2023) permitiram a análise de três aspectos principais, produtividade, ciclo de maturação e qualidade da bebida. No ciclo de maturação, os clones variam entre ciclos precoces (a partir de 228 dias) e tardios (até 324 dias). O AS10 apresentou o menor ciclo, enquanto o OP130 foi o mais lento para maturar. Essa diversidade pode ajudar os produtores a escalonar a colheita, distribuindo melhor o trabalho nas lavouras.

Em relação a qualidade da bebida, a análise sensorial do café, feita pelo Centro de Cafés Especiais do Espírito Santo (CECAFES), dividiu os clones em quatro grupos. Onze clones alcançaram notas entre 81 e 82 pontos na escala da avaliação, sendo considerados como bebida fina, com alto potencial para o mercado de cafés especiais. Entre eles, destacam-se os clones AS2, AS12, BG180, R152, Clone 25, Clone 01 e BRS2314.

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Outros noves clones alcançaram nota 80 e também entraram na categoria de bebida fina. Vinte e quatro clones ficaram próximos do padrão exigido, com notas entre 78 e 79, enquanto seis apresentaram qualidade sensorial inferior.

Transferência de tecnologia e impactos na agricultura familiar

A pesquisa também gerou impacto direto na difusão de tecnologia, com a realização em maio de 2024 do “Dia de Campo”, em Sinop, onde reuniu 193 pessoas, entre agricultores, técnicos e pesquisadores. No evento foram apresentados resultados em quatro estações temáticas, facilitando o acesso à informação por parte dos produtores familiares.

A Empaer produziu cerca de 20 mil mudas dos clones avaliados em 2023. Em 2024, foram 10 mil mudas, fomentando a ampliação da cafeicultura nos municípios envolvidos.

Projeção para o setor

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Segundos dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produtividade média do café em Mato Grosso foi 22,6 sacas/ha em 2023 e em 2014 era de 8,2 sacas /ha. Se comparado a produtividade de 2014 a 2023, houve aumento de mais de 180%. Esse ganho é devido, entre outros aspectos, ao cultivo de variedades clonais de robustas amazônicos, fato que demonstra que a produtividade ainda irá aumentar, em função do uso de clones mais adaptados ao clima e solo mato-grossense.

A coordenadora do projeto de pesquisa, doutora Danielle Helena Müller, sugere “que o uso dos clones validados pode ampliar ainda mais essa média, ao promover cultivares mais adaptadas ao estado, além da produtividade, a diversidade observada nos clones robustas amazônicos cultivados em Mato Grosso, tem despertado interesse de especialistas em cafés especiais. As condições locais, como clima e solo, parecem contribuir para características sensoriais únicas, não encontradas em outras regiões produtoras”.

Próximos passos

“Com a safra de 2023, foram realizadas análises estatísticas e sensoriais preliminares. É importante ressaltar que esses resultados iniciais serão consolidados com os dados das safras de 2024 e 2025. Os resultados consolidados serão apresentados em 2026, durante um novo Dia de Campo. Portanto, o estudo segue acompanhando o desempenho dos clones nas próximas safras, com o objetivo de estabelecer uma nova base produtiva para a cafeicultura no estado”, destacou a pesquisadora.

Luiza Goulart | SES-MT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Gefron apreende 146 quilos de cocaína e causa prejuízo de R$ 2,8 milhões às facções criminosas

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Sesp-MT

O Grupo Especial de Fronteira (Gefron) apreendeu nesta segunda-feira (2.6), 146 quilos de entorpecentes entre pasta base de cocaína e cloridrato de cocaína, na MT-265, em Porto Esperidião (320 km de Cuiabá). A droga está avaliada em R$ 2,8 milhões, valor do prejuízo às facções criminosas.

Uma equipe fazia patrulhamento na zona rural da cidade quando recebeu informações do Centro de Operações de Fronteira sobre um acidente ocorrido próximo a um estabelecimento comercial na fronteira com a Bolívia.

Diante disso, a equipe se deslocou para o local e ao chegar, visualizou dois veículos acidentados e abandonados no local. Os policiais fizeram buscas no perímetro do acidente, encontraram dois sacos às margens da estrada e ao verificar o conteúdo, identificaram que se tratava de tabletes de droga.

Ao todo, os militares encontraram 113 quilos de pasta base de cocaína, avaliado em R$ 2 milhões, e 33 quilos de cloridrato de cocaína, avaliado em R$ 825 mil.

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Também foram feitas buscas ao redor da mata para localizar os donos do entorpecente, mas ninguém foi encontrado. Diante dos fatos, os materiais apreendidos foram encaminhados para a Delegacia Especial de Fronteira em Cáceres para as devidas providências.

A ação ocorreu como parte das operações Tolerância Zero e Protetor das Fronteiras e Divisas, que reforçam o combate às facções criminosas e aos crimes transfronteiriços, respectivamente.

Fabiana Mendes | Sesp-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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