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10 toneladas de pirarucu são apreendidas durante fiscalização

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Foto: Ibama

 

Uma empresa de pescado foi flagrada com 10 mil quilos de pirarucu sem a devida licença para exportação em uma operação conjunta promovida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Receita Federal. A apreensão ocorreu na cidade de Assis Brasil, no Acre, e a multa aplicada foi de R$ 5 milhões.

O pirarucu (Arapaima gigas) está listado no Anexo II da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites). Por esse motivo, a exportação do pirarucu requer uma licença específica do Ibama, a qual a empresa não possuía no momento da fiscalização.

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Além da apreensão do produto, a empresa foi multada por não cumprir as regulamentações necessárias para a exportação do peixe. De acordo com os fiscais do Ibama, as dez toneladas de pirarucu apreendidas foram doadas ao programa Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc), a fim de contribuir para a alimentação de pessoas em situação de vulnerabilidade.

Doação do pirarucu apreendido

Essa operação destaca a importância da fiscalização rigorosa para a proteção das espécies ameaçadas e o cumprimento das normas internacionais de comércio. “Os agentes do Ibama continuarão vigilantes para garantir a preservação da fauna brasileira e o respeito às leis ambientais”, afirma a superintendente do Ibama no Acre, Melissa de Oliveira Machado.

(Por Assessoria Ibama)

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Redação Sou Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Polícia Civil cumpre mandados contra grupo criminoso envolvido com comércio ilegal de armas para outros Estados do país

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PJC

 

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, na manhã desta terça-feira (18.11), a Operação Guns, para cumprimento de 17 ordens judiciais com o objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado no comércio ilegal de armas de fogo, com conexões interestaduais.

As equipes cumprem nove mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo Juízo 4.0 de Garantias da Capital. As ordens judiciais são cumpridas em endereços localizados em Cuiabá, Várzea Grande e Santa Rita do Trivelato.

As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), apuram os crimes de comércio ilegal de arma de fogo e integrar organização criminosa, além de indícios de lavagem de dinheiro.

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A utilização de armamentos com numeração raspada e produtos de roubo agrava a conduta dos investigados. A ação busca apreender armas de fogo, munições, dispositivos eletrônicos, documentos e valores em espécie relacionados às atividades criminosas. Investigações

A investigação teve início em 25 de abril de 2024, quando, em uma ocorrência policial, foram localizadas duas armas de fogo municiadas, descartadas pelos ocupantes de uma caminhonete S10. Na abordagem, foram apreendidas uma pistola Glock calibre 9mm com numeração raspada e uma pistola Taurus calibre .45, produto de roubo. Na chácara de onde os investigados haviam saído, a equipe policial também localizou drogas.

A partir de elementos colhidos durante as investigações, as equipes da Denarc descortinaram um complexo esquema de comércio ilegal de armamentos. O grupo criminoso negociava diversos tipos de armas, incluindo pistolas, revólveres, fuzis e metralhadoras.

Os armamentos eram comercializados por valores que variavam entre R$ 4 mil e R$ 19 mil, além de transações envolvendo munições e acessórios.  Lavagem de dinheiro e conexões interestaduais

As investigações revelaram que o grupo criminoso utilizava contas bancárias vinculadas a duas empresas para movimentação financeira ilícita. Os CNPJs estavam registrados em nome de indivíduos com passagens criminais, configurando fortes indícios de uma estrutura voltada para lavagem de capitais.

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As investigações apontaram a dimensão interestadual das operações, com armamentos sendo adquiridos e negociados entre criminosos de Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro.

Estrutura hierarquizada

As investigações identificaram um grupo criminoso hierarquizado e estruturado, com possível vinculação a uma facção criminosa, que atua de forma permanente e contínua no comércio ilegal de armamentos. O líder do grupo coordenava as ações criminosas de dentro do sistema prisional, utilizando terceiros para operacionalizar as transações.

Segundo o delegado Marcelo Miranda Muniz, responsável pela coordenação da operação, os investigados ocupam diferentes posições na estrutura criminosa – intermediação, armazenamento, repasse de armamentos, fornecimento de munições e movimentação financeira.

“O líder exercia o comando das operações mesmo estando recluso; intermediadores negociavam e transportavam armamentos; operadores logísticos auxiliavam no armazenamento e repasse; fornecedores mantinham estoque de munições; havendo, ainda, a movimentação de valores por meio de contas de terceiros e empresas”, explicou o delegado.

As investigações continuam com o objetivo de identificar outros envolvidos, aprofundar a materialidade dos delitos e mapear a extensão das operações do grupo criminoso.

“A análise de dispositivos eletrônicos que venham a ser apreendidos poderá revelar novas informações sobre a estrutura, logística e integrantes da organização, além de identificar possíveis conexões com outras atividades ilícitas”, completou Muniz.

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Guns

O nome da operação faz referência ao objetivo central da investigação, o combate ao comércio ilegal de armas de fogo.

A operação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil por meio da operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, que tem intensificado o combate às facções criminosas em todo o Estado.

Assessoria | Polícia Civil-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Polícia Civil mira facção criminosa e cumpre mais de 80 mandados em Sinop e região

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PJC

 

A Polícia Civil de Mato Grosso cumpre, na manhã desta terça-feira (18.11), mais de 80 ordens judiciais no âmbito da Operação Garateia, contra uma facção criminosa envolvida em crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Sinop e região.

Na operação, são cumpridos 34 mandados de prisão preventiva, 47 de busca e apreensão domiciliar, além de bloqueios de contas bancárias, expedidas pela 5ª Vara Criminal de Sinop, contra 55 investigados. As ordens judiciais são cumpridas em Sinop e também nas cidades de Tapurah, Cláudia, Lucas do Rio Verde e Teresina, no estado do Piauí.

 

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As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), ambas de Sinop, iniciaram-se em março deste ano, após a prisão do faccionado L.M.S., flagrado com tabletes de cloridrato de cocaína, armas e munições.

A partir da prisão do criminoso, as investigações avançaram e permitiram a identificação da atuação de uma facção criminosa envolvida em diversos crimes, especialmente tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

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Os valores adquiridos com as atividades ilícitas eram encaminhados para integrantes da facção fora do Estado com o objetivo de ocultar a origem ilícita do dinheiro e de fomentar as atividades da organização criminosa.

O delegado José Getúlio Daniel, responsável pelas investigações, destacou a importância do combate contínuo às facções criminosas para o sucesso das investigações.

“Trabalhamos diariamente nas investigações para identificar e representar pelas prisões e apreensões. Hoje, é um dia importante de externar esse trabalho e efetivar a dedicação de meses de colheita de provas”, disse o delegado.

A operação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil por meio da operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, que tem intensificado o combate às facções criminosas em todo o Estado.

 

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Garateia

O nome da operação faz alusão a uma espécie de isca para pesca, composta de vários anzóis, capaz de realizar a captura de diversos peixes de forma única e imediata.

Assessoria | Polícia Civil-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Polícia Civil conclui investigação sobre adolescente esfaqueada em escola de Rondonópolis

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Polícia Civil – MT

A Polícia Civil concluiu o procedimento referente ao caso da estudante de 13 anos esfaqueada dentro de uma escola estadual, por um adolescente de 16 anos, na sexta-feira (10.11) em Rondonópolis.

A vítima foi golpeada na virilha, na barriga e na altura do peito com um canivete, sendo que este último golpe perfurou o pulmão dela. Um adolescente, de 15 anos, tentou ajudar a vítima e também levou um golpe profundo de canivete nas mãos.

Durante a investigação, diversas testemunhas foram ouvidas pela equipe da Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (Deca) de Rondonópolis, incluindo alunos, funcionários da unidade escolar e familiares dos envolvidos.

Os materiais apreendidos, como o canivete, o caderno e outros objetos relacionados ao fato, foram encaminhados à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), e a Polícia Civil aguarda agora a finalização dos laudos periciais, incluindo o exame de corpo de delito da vítima.

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De acordo com as apurações, o adolescente de 16 anos será responsabilizado por ato infracional análogo aos crimes de tentativa de homicídio e lesão corporal, sendo apontado como autor direto das facadas e mentor da ação, que teria sido praticada sozinho no momento da agressão.

Outro adolescente, de 15 anos, foi identificado como partícipe, pois teria fornecido o canivete utilizado no ataque. Conforme o relatório, embora soubesse do plano, ele não adotou qualquer atitude para impedir o ato ou para ajudar a vítima.

Em depoimento, a vítima negou ter praticado bullying contra o autor. Entretanto, várias testemunhas, incluindo o irmão da adolescente, relataram que ela se referia ao agressor de forma pejorativa.

O adolescente de 16 anos foi encaminhado ao sistema socioeducativo, onde deverá permanecer internado inicialmente por 45 dias. O menor de 15 anos responderá em liberdade, salvo se houver futura representação do Ministério Público pela sua internação.

Karina Cabral | Polícia Civil – MT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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