Agronegócio
A maior parte dos tipos de produtos exportados pelo agronegócio brasileiro em 2023 foi de bens industrializados, 77% do total.

Reprodução
A maior parte dos tipos de produtos exportados pelo agronegócio brasileiro em 2023 foi de bens industrializados, 77% do total.?O levantamento é do Observatório Nacional da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que desenvolveu o Painel das Cadeias Agroindustriais, que mapeia o cenário nacional da produção agropecuária e identifica vulnerabilidades e oportunidades para o mercado.
O levantamento mostra também que 50,7% do valor das exportações feitas pelo setor agropecuário em 2023 foi de produtos industrializados. A cada US$ 100 exportados pelo agronegócio, US$ 50,7 foram de produtos da indústria de transformação.
Especialista em Políticas e Indústria da CNI, Danilo Severian: “A indústria está no coração do agronegócio do Brasil” – Foto: Arquivo pessoal
O agronegócio também depende da indústria na produção. Para cada R$ 1 gasto em insumos na cadeia produtiva do setor agropecuário, R$ 0,83 foram fornecidos pela indústria de transformação.
Por outro lado, para cada R$ 1 gasto na produção de bens manufaturados, a agropecuária contribuiu com R$ 0,08. No conjunto da economia, a cada R$ 1 adquirido em bens e serviços enquanto insumos produtivos, a agropecuária contribuiu com R$ 0,05, a indústria de transformação com R$ 0,43 e a indústria total com R$ 0,50.
Importações
Na esfera das compras externas,?fertilizantes são os insumos mais importados pelo agronegócio em 2023. Cerca de US$ 14,6 bilhões foram gastos com o insumo. Na sequência vêm os defensivos agrícolas (US$ 4,8 bilhões); máquinas, equipamentos e acessórios (US$ 2,5 bilhões) e sementes (US$ 146,4 milhões). Foram gastos cerca de US$ 22,16 bilhões na importação de bens e insumos industrializados para o agronegócio, o que indica a dependência do setor com a indústria externa.
O especialista em Políticas e Indústria da CNI, Danilo Severian, explica que o Brasil está desperdiçando um mercado de dezenas de bilhões de dólares em importações de manufaturados voltados ao agronegócio e que, em boa medida, poderiam ser produzidos internamente. “A indústria está no coração do agronegócio do Brasil e do mundo e é crucial para seu sucesso. Se quisermos protagonizar de fato uma agenda verde e de baixo carbono, precisamos agregar mais valor ao agro. Mais indústria no agronegócio é mais emprego, renda, preservação ambiental e tecnologia no Brasil e mais Brasil no mundo”, completa Severian.
Fonte: Assessoria CNI
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Inaugurada unidade para criação de peixes e plantação de hortaliças em MT; R$ 200 mil

foto: assessoria
As comunidades Gamaliel I e II, na zona rural de Cuiabá, receberam, ontem, o projeto Ciclo Vivo, uma iniciativa sustentável de aquaponia executada pela Associação de Moradores Rurais do Gamaliel I (Asprograma), em parceria com a secretaria estadual de Agricultura Familiar, por meio da Coordenadoria de Incentivo às Atividades Produtivas Sustentáveis. O projeto foi implantado via emenda parlamentar no valor de R$ 200 mil.
Esta é a terceira unidade do projeto no Estado. As duas primeiras foram implantadas na Comunidade Tenda de Abraão, também em Cuiabá, e no Instituto Terapêutico João L. Pizzato Resgate e Liberdade, em Tangará da Serra. Cada unidade foi instalada em um prazo de 30 dias, ocupando uma área de 170 m², com estrutura moderna e sustentável.
O sistema conta com seis tanques suspensos, de 5 mil litros de água cada, abrigando aproximadamente 250 tilápias por tanque. Ao lado, são cultivados cerca de dois mil pés de hortaliças, com destaque para a alface, produzida totalmente livre de defensivos agrícolas. O espaço é isolado, garantindo maior controle sanitário e eficiência produtiva.
A produção média mensal chega a 250 quilos de peixes, com custo principal da ração variando entre R$ 700 e R$ 800. Somando a piscicultura e a produção de hortaliças, a renda mensal pode alcançar R$ 20 mil.
Na Comunidade Gamaliel vivem cerca de 300 famílias, sendo 150 da Associação de Moradores Rurais do Gamaliel 1. Inicialmente, a produção será destinada ao consumo dos moradores, e o excedente será comercializado para fortalecer a economia local. Todo o processo é acompanhado por técnicos da Seaf.
Um dos diferenciais do projeto é o sistema analógico de filtragem, que aproveita os dejetos dos peixes para irrigação externa. A água restante passa por filtros biológicos com pastilhas bacterianas de origem alemã, que eliminam micro-organismos residuais. Assim, o sistema promove o reaproveitamento contínuo da água, reduzindo o consumo em até 90% em relação à hidroponia convencional e permitindo produção dez vezes maior de peixes que os métodos tradicionais.
A manutenção da unidade será feita pelos próprios moradores da comunidade, garantindo autonomia e sustentabilidade do projeto.
A secretária da Seaf, Andreia Fujioka destacou a satisfação de ver mais um projeto implantado. “Com muita alegria estamos aqui inaugurando esse projeto que fortalece a cadeia da piscicultura e da aquicultura aqui na baixada cuiabana. As famílias dessa associação terão mais renda com esse projeto altamente sustentável e saudável. Parsbenizo os técnicos da Seaf pela dedicação desde o primeiro projeto e agradeço ao Governo do Estado pelo olhar atento aos programas sociais. Projetos como este, que transformam vidas”, disse a secretária.
Para o presidente da associação, a iniciativa vai promover, além da segurança alimentar, a qualidade de vida e renda. “Esse projeto vai dar mais qualidade para a comunidade e gerar renda para as famílias e para a Associação se manter. É algo que vai revolucionar a nossa realidade. Agradecemos à Seaf e ao Governo do Estado por sempre nos atenderem e acreditarem no nosso potencial.”

Redação Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportação da carne bovina de Mato Grosso tem excelente desempenho, avalia IMEA

Divulgação
As exportações de carne bovina vêm apresentando excelente desempenho. As exportações mato-grossenses em 2024 foram 4,66 mil vezes superiores em relação ao início da série histórica de 1997, estabelecida pela Secex, enquanto para o Brasil foi de 1,73 mil vezes. O balanço foi divulgado pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Este ano, no acumulado de janeiro a setembro, o volume exportado por Mato Grosso já é 17,85% maior em comparação ao mesmo período do ano passado, indicando que o resultado anual tende a ser ainda mais robusto. “Atualmente, Mato Grosso ocupa posição muito próxima à de São Paulo no ranking nacional de exportações. No entanto, considerando que o Estado é o maior produtor de carne bovina do país, há um amplo espaço para expansão da sua participação nas exportações totais brasileiras, tendo em vista Mato Grosso”, analisa o instituto.
A diversificação dos destinos de embarque reforça o potencial de avanço contínuo e sustentado das exportações mato-grossenses nos próximos anos.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Arroba do boi gordo em Mato Grosso sobe 1 1,6%

foto: Só Notícias/arquivo
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou, esta tarde, no boletim semanal da pecuária que, devido à menor oferta de fêmeas, a arroba do boi gordo foi cotada em média a R$ 300,74/@ na semana passada, acréscimo de 1,62% no comparativo semanal.
No atacado, a carcaça do boi apresentou alta de 1,75% na semana passada, sendo cotada em média a R$ 21,80/kg, resultado da maior demanda do mercado externo.
As escalas de abate nos frigoríficos, na semana passada, ficaram na média de 14,48 dias úteis, aumento de 3,13% entre as semanas, resultado da menor oferta de animais terminados no Estado.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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