Pecuária
Rentabilidade do confinamento de bovinos depende de boas estratégias nutricionais e infraestrutura, explica especialista

Reprodução
. Terminação intensiva oferece a vantagem de engordar os animais rapidamente, produzindo carcaças de qualidade
. Confinamento exige boa gestão e estratégias de comercialização bem definidas
. Atenção à nutrição de qualidade e à montagem de infraestrutura são essenciais
Na busca pelas melhores estratégias para potencializar a produtividade e o lucro na pecuária, os pecuaristas se deparam com diversos formatos de terminação intensiva – desde os mais simples e econômicos até os mais complexos e elaborados, que demandam maior investimento. “Uma dessas estratégias é o confinamento, método que permite aos produtores ajustarem a taxa de lotação de animais. Nesse sistema, os bovinos mais pesados são retirados do pasto e realocados para o cocho, onde serão terminados antes do abate”, informa Alexandre Miszura, consultor técnico da Trouw Nutrition.
A principal característica que diferencia o confinamento de outros métodos intensivos é que os animais ficam totalmente dependentes de dieta completa oferecida diariamente em cochos. O fornecimento da nutrição é controlado. Com isso, o pecuarista consegue colocar em prática um gerenciamento mais eficaz dos nutrientes que compõem a dieta, visando maximizar o ganho de peso. Isso contrasta com outros métodos onde os animais podem obter parte de sua alimentação diretamente do pasto.
Para o sistema de confinamento ser eficaz, o especialista da Trouw explica que são necessárias instalações adequadas, como currais de terminação com linhas de cocho e bebedouros de alta vazão. Também é essencial ter fábrica de ração para armazenamento de grãos e insumos, além de máquinas, como vagão misturador e trator. A dieta dos bovinos em confinamento é composta por fontes de volumoso, proteína, energia, ureia e núcleo mineral com aditivos, variando conforme a disponibilidade regional e o custo-benefício.
“O manejo adequado dos animais confinados é fundamental para garantir tanto o bem-estar como resultado econômico. A adaptação dos animais ao novo ambiente e à dieta deve ser gradual para minimizar o estresse fisiológico. Formar lotes homogêneos e mudar a alimentação de forma progressiva são recomendados. O controle sanitário é outro ponto de atenção. Diversas práticas, como vacinação, aplicação de vermífugos, controle de poeira e limpeza dos bebedouros, ajudam a manter a saúde do rebanho em dia e manutenção de um adequado desempenho”, recomenda Alexandre Miszura.
A Trouw Nutrition oferece produtos tecnológicos que contribuem para o aumento da rentabilidade da pecuária e proporcionam melhor desempenho zootécnico. “Uma dessas opções é BellPeso Vivaz Avance, núcleo mineral para terminação de bovinos de corte. Essa é uma das soluções que promovem a suplementação adequada e rica em elementos minerais, vitaminas e aditivos de controle da acidose ruminal, como monensina e tamponantes. Também compõem o núcleo o aditivo Vivalto, IntelliBond® C e IntelliBond® Z. Todo esse pacote tecnológico garante a melhoria da eficiência alimentar, com ganhos em performance e carcaça no confinamento”, finaliza o especialista da Trouw Nutrition.
Anna Luisa – Texto Comunicação Corporativa
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Boi gordo tem dia de estabilidade nas praças paulistas

Divulgação
O mercado do boi gordo iniciou a quinta com estabilidade nas praças paulistas, segundo a análise do informativo “Tem Boi na Linha”, divulgado pela Scot Consultoria. O cenário refletiu o preenchimento das escalas de abate de dezembro pela maior parte das indústrias, além do início da programação para janeiro, com média de 13 dias. Parte dos compradores também estava em férias coletivas para manutenção das plantas.
De acordo com a Scot Consultoria, a combinação entre escalas mais confortáveis e menor presença de compradores ativos não pressionou as cotações, sustentadas pela oferta reduzida, principalmente de animais oriundos de confinamento. “Um ponto que ajudou a manter as cotações sustentadas foi a oferta mais diminuta”, destacou o informativo.
Nesse contexto, a cotação de todas as categorias permaneceu estável nas praças paulistas na comparação diária, sem registro de variações nos preços pagos pelos frigoríficos.
Em Santa Catarina, a oferta de bovinos foi considerada suficiente para atender à demanda, em um cenário influenciado pelo ritmo mais lento típico dos feriados de fim de ano. As escalas de abate no estado atendiam, em média, a 11 dias, segundo a consultoria.
No mercado de Alagoas, o levantamento indicou estabilidade nas cotações para todas as categorias, sem alterações relevantes em relação ao dia anterior.
Situação semelhante foi observada no Espírito Santo, onde o mercado abriu com preços estáveis em todas as categorias acompanhadas pela Scot Consultoria.
No Rio de Janeiro, as cotações também não apresentaram mudanças na comparação diária, mantendo o padrão de estabilidade observado em outras regiões monitoradas pelo informativo.
Alessandro Araújo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Atenções do mercado pecuário se voltam a demandas interna e externa aquecidas

Reprodução
Com a entrada de dezembro, o mercado pecuário se volta ao pico de consumo doméstico, impulsionado pelas festividades e pelo 13º salário, apontam levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.
No front externo, China e Estados Unidos dão sinais de demandas também firmes para este mês que se inicia. Para atender a essas vendas, pesquisadores explicam que parte dos frigoríficos já está com escalas adiantadas e com programação de férias coletivas nos últimos dias do mês. Outra parte das indústrias, no entanto, ainda precisa adquirir boa quantidade de animais e isso pode manter o mercado aquecido principalmente até meados da próxima semana.
Historicamente, conforme o Centro de Pesquisas, a primeira quinzena do mês costuma ser marcada por forte escoamento de carne no atacado e varejo, o que dá suporte aos preços também da arroba. No entanto, é comum que, na segunda quinzena, haja uma redução no volume de negócios – paradas técnicas e recessos de final de ano nos frigoríficos. Mesmo assim, com a oferta de animais já ajustada e a exportação em ritmo recorde, os preços de toda a pecuária podem atravessar dezembro sustentados, sem pressão significativa de baixa.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Cotações do boi gordo abrem mês sem variações

Foto: Pixabay
O informativo Tem Boi na Linha, divulgado nesta segunda-feira (1) pela Scot Consultoria, apontou estabilidade nas cotações do boi gordo em São Paulo. Segundo a análise, “o primeiro dia útil do mês começou com poucos negócios”. Apesar do avanço na cotação da novilha registrado na sexta-feira, as demais categorias permanecem sem mudanças há vários dias. Conforme o levantamento, o boi gordo e o chamado “boi China” seguem estáveis há 18 dias, enquanto a vaca mantém o mesmo patamar há 12 dias. As escalas de abate estavam, em média, programadas para oito dias.
No Espírito Santo, a consultoria informou que “as cotações não mudaram”.
No atacado de carne com osso, o informativo destacou que o mês terminou com volume expressivo de vendas, impulsionado pelo período que costuma apresentar menor movimentação devido à restrição de consumo. Ainda assim, segundo a análise, “com o pagamento do 13º salário, as vendas no varejo seguiram, com pedidos de reposição de estoque”.
A carcaça casada do boi capão registrou alta de 0,2%, equivalente a R$ 0,05 por quilo, enquanto a carcaça do boi inteiro recuou 0,7%, ou R$ 0,15 por quilo, cotada a R$ 21,00. Para as fêmeas, não houve variação. Com o início do mês e o pagamento dos salários previstos até o fim da semana, o relatório indicou que o mercado deve permanecer sustentado.
Nas carnes alternativas, a cotação do frango médio teve alta de 0,4%, ou R$ 0,03 por quilo. Já o suíno especial recuou 3,1%, o que corresponde a R$ 0,40 por quilo.
O informativo também registrou o vencimento do contrato futuro do boi gordo (BGIX25) na B3, ocorrido em 28 de novembro. A liquidação terminou com a arroba cotada em R$ 320,69, segundo o indicador da bolsa. No mesmo dia, o indicador do Cepea ficou em R$ 321,54 por arroba, enquanto o indicador da Scot Consultoria encerrou em R$ 321,11.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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