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Agricultura

Chuvas aliviam produtores de laranja em São Paulo, mas precipitações ainda são insuficientes

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As recentes chuvas em várias regiões citrícolas do estado de São Paulo, apesar de ainda insuficientes, trouxeram um alívio para os produtores que enfrentaram semanas de estiagem e preocupações com os efeitos da seca nos pomares de laranja. De acordo com pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), nas áreas do sudoeste do estado, onde as chuvas foram mais abundantes, há expectativa de que as floradas comecem a se abrir nos pomares de sequeiro, devido à redução do estresse hídrico. Contudo, em regiões onde as precipitações foram limitadas ou inexistentes, ainda é necessária mais umidade para induzir a floração.

Em relação às exportações de suco de laranja, a safra 2023/24, que se encerrou em junho de 2024, registrou uma queda no volume embarcado. Conforme dados do Comex Stat, o Brasil exportou um milhão de toneladas da commodity em equivalente concentrado, representando uma redução de 8,1% em comparação com a temporada anterior.

As chuvas recentes trazem uma leve esperança para os produtores, mas a necessidade de umidade adicional permanece crucial para garantir a abertura das floradas e o desenvolvimento saudável dos pomares. Enquanto algumas áreas começaram a ver os benefícios da quebra do estresse hídrico, outras continuam a aguardar por precipitações mais significativas. Esta situação mista destaca a importância de um monitoramento contínuo das condições climáticas e a adaptação das práticas agrícolas para mitigar os efeitos da seca prolongada.

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As precipitações em São Paulo oferecem um respiro aos produtores de laranja, mas a irregularidade das chuvas ainda impõe desafios significativos.

Fonte: CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Agricultura

Podcast: incertezas fiscais seguem pressionando o câmbio e os juros no Brasil ; ouça o Diário Econômico

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Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destaca que a semana foi marcada pela trégua comercial entre China e EUA, que reduziu o risco global e animou os mercados, com alta nas bolsas e nos juros americanos. No Brasil, o bom humor externo sustentou a valorização da Bolsa, mas incertezas fiscais seguem pressionando o câmbio e os juros longos.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Foto: divulgação

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Agricultura

Semana foi marcada por queda da arroba do boi; o que esperar até o fim do mês?

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Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O mercado brasileiro de boi gordo registrou queda de preços em algumas praças de comercialização do Brasil.

Segundo o analista de Safras & Mercado Allan Maia, as indústrias frigoríficas ainda contam com uma posição confortável em suas escalas de abate, que hoje atendem entre sete e nove dias úteis na média nacional.

Ele ressalta que a disponibilidade de fêmeas bovinas no mercado segue elevada, apontando para um alto descarte de matrizes. “Como ponto de sustentação precisa ser mencionado o forte ritmo de embarques, mantendo a demanda por animais jovens aquecida.”

Preços médios da arroba do boi na semana

Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do Brasil estavam assim no dia 15 de maio em comparação à última sexta (9):

  • São Paulo (Capital): R$ 310, inalterado frente à semana passada
  • Goiás (Goiânia): R$ 295, sem alterações
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 295, queda de 1,67% em comparação aos R$ 300 do fechamento da semana anterior
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 300, estável
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 305, baixa de 3,17% em relação aos R$ 315 praticados na semana passada
  • Rondônia (Vilhena): R$ 270, estável

O que esperar até o fim do mês?

O coordenador da equipe de inteligência de mercado da Scot Consultoria, Felipe Fabbri, ressalta que para aliviar a taxa de lotação, alguns produtores aceleraram as vendas, inclusive de machos, o que deve seguir “contagiando” o mercado na segunda quinzena.

“Por conta disso, seria um mercado que trabalharia mais pressionado. Porém, hoje, com as notícias de influenza aviária na granja do Rio Grande do Sul e a suspensão de exportações de carnes de aves por 60 dias para grandes mercados, como a China, esse volume que não será embarcado deve ser redirecionada ao mercado interno e, com isso, a competitividade com a carne bovina tende a ficar mais pressionada. Assim, pensando em mercado interno, os compradores de boiadas tentarão fazer um preço médio da arroba mais atrativo para garantir as suas margens.”

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Fabbri ressalta que o mercado já vinha com tendência baixista, o que deve se reforçar nas próximas semanas por conta da necessidade de competitividade com a carne de frango e a já esperada descapitalização da população na segunda quinzena do mês. “Esses fatores farão com que a oferta chegue mais facilitada à indústria frigorífica, trazendo um cenário de baixa de preços.”

Mercado atacadista do boi gordo

Foto: Freepik

Maia informa que o mercado atacadista registrou preços acomodados na semana. O ambiente de negócios ainda sugere um menor espaço para reajustes no curto prazo, considerando um perfil de consumo mais comedido durante a segunda quinzena do mês.

“A população ainda prioriza o consumo de proteínas de menor valor agregado, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, ressalta.

O quarto do traseiro do boi foi cotado a R$ 24,00 o quilo, estável frente à semana passada. Já o dianteiro foi vendido por R$ 19,50 o quilo, inalterado frente à semana anterior.

Exportações de carne bovina

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 342,765 milhões em maio (6 dias úteis), com média diária de US$ 57,127 milhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A quantidade total exportada pelo país chegou a 67,165 mil toneladas, com média diária de 11,194 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.103,30.

Em relação a maio de 2024, houve alta de 25,7% no valor médio diário da exportação, ganho de 10,9% na quantidade média diária exportada e avanço de 13,3% no preço médio.

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*Com informações de Safras News

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Agricultura

Minas Gerais descarta 450 toneladas de ovos férteis vindos do Rio Grande do Sul

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Foto: Divulgação Anffa Sindical

O governo de Minas Gerais informou que descartou preventivamente 450 toneladas de ovos fecundados provenientes de uma granja da cidade Montenegro, no Rio Grande do Sul, local em que a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade foi confirmada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na última quinta-feira (15).

O descarte dos ovos ocorreu neste sábado (17) na região Centro-Oeste mineira. O governo de Romeu Zema frisou que os ovos férteis são usados para fecundação e produção de aves e não para consumo humano.

“É importante ressaltar que a gripe aviária leva as aves à morte, mas não representa risco para a população por não ser transmissível por meio do consumo da carne ou ovos”, ressaltou em comunicado.

O governo de Minas Gerais ainda disse que o descarte dos ovos foi necessário para manter o controle sanitário, garantindo contenção e erradicação da doença e a manutenção da capacidade produtiva do setor local.

“Todas as medidas que estão sendo tomadas fazem parte do Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), firmado entre União, estados e setor produtivo em 2022, quando surgiu o primeiro foco da doença na América do Sul”.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou ter rastreado todos os ovos para incubação fornecidos pela granja onde ocorreu o primeiro caso do vírus.

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