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Agronegócio

Aposentadoria Rural: Conheça as Regras e Documentações Necessárias

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Imagem Ilustrativa

No Dia do Trabalhador Rural, celebrado em 25 de maio, é importante entender as particularidades da aposentadoria para quem trabalha no campo. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2023, o agronegócio brasileiro empregava 28,34 milhões de pessoas, um recorde histórico. Este setor representava 26,8% das ocupações no país, com um crescimento de 1,2% em relação ao ano anterior.

Diferentemente de outras categorias, os trabalhadores rurais não precisam comprovar tempo de contribuição, mas sim que estavam dedicados à atividade rural. Jefferson Maleski, advogado previdenciarista do escritório Celso Cândido de Souza (CCS) Advogados, esclarece que essa comprovação pode ser um desafio.

“Nem todos os trabalhadores guardam documentos que comprovem o tempo de atividade rural. É necessário buscar ativamente documentos como notas fiscais em nome de familiares, certidões de nascimento com a profissão dos pais como lavradores, fichas médicas, comprovantes de matrícula escolar dos filhos, ou qualquer documento que indique a profissão ou residência na zona rural”, explica Maleski.

A legislação, especificamente o artigo 106 da Lei 8.213 de 1991, oferece uma lista de documentos que podem servir como prova de atividade rural, incluindo fotografias que mostrem o trabalhador na plantação ou com o gado. “Essas provas são essenciais para validar a atividade rural e garantir a aposentadoria”, destaca o especialista.

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Outras Formas de Relação de Trabalho no Campo

Desde 1995, a Lei 9.063 considera contratos de arrendamento, parceria, meação ou comodato rural como início de prova material da atividade rural. Nessas modalidades, o trabalhador não tem carteira assinada, mas recebe uma parte da produção ou permissão para subsistência em troca do trabalho.

Maleski ressalta que a maior dificuldade de comprovação de atividade está nesses contratos, devido à falta de documentação formal. “Por estar distante da cidade, o trabalhador rural muitas vezes negligencia detalhes importantes, como o reconhecimento de firma no contrato. Esses contratos, para serem válidos como prova, precisam ter firma reconhecida na época de sua assinatura. Sem isso, o contrato pode ser invalidado como prova de atividade rural”, alerta o advogado.

Para evitar fraudes, é essencial que o reconhecimento de firma esteja presente na mesma data do contrato. Essa atenção aos detalhes documentais é crucial para que o trabalhador rural tenha acesso aos seus direitos na aposentadoria.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Preços do Frango Sinalizam Recuperação em Setembro Após Queda de Quatro Meses

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Foto: Julia Filirovska/Pexels

 

Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que, pela primeira vez desde o surto de gripe aviária em maio, os preços médios da carne de frango registram aumento em relação ao mês anterior. Até o dia 24 de setembro, o frango congelado era negociado no atacado da Grande São Paulo a R$ 7,40/kg, alta de 6,3% sobre agosto. Apesar do crescimento, o valor ainda permanece abaixo dos R$ 8,60/kg registrados em maio de 2025.

Exportações impulsionam retomada dos preços

Pesquisadores do Cepea apontam que a recuperação dos preços está fortemente ligada ao reaquecimento das exportações brasileiras de carne de frango, que ajudam a reduzir a oferta no mercado interno. O retorno dos embarques à União Europeia, suspensos desde maio, e a expectativa de retomada das vendas à China contribuíram para a melhora do cenário, reforçando o otimismo do setor avícola nacional.

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Setor avícola acompanha tendência positiva

O movimento de alta em setembro indica uma estabilização do mercado, após quatro meses consecutivos de queda. Produtores e comerciantes seguem atentos à evolução das exportações, que devem continuar determinando a dinâmica dos preços no país.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Oferta de animais de parceria pressiona preços do boi gordo no Brasil

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Foto: Imagem Ilustrativa

 

O mercado físico do boi gordo no Brasil registrou desvalorização na última semana, com a arroba sendo negociada a preços mais baixos em diversas regiões do país. A entrada de animais oriundos de parcerias, por meio de contratos a termo, tem ampliado a oferta e pressionado as cotações.

Escalas de abate confortáveis para frigoríficos

Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, os frigoríficos, especialmente os de maior porte, mantêm escalas de abate confortáveis, em torno de oito a nove dias úteis na média nacional. Esse cenário é reforçado pelo aumento da oferta de gado de parceria.

Apesar disso, Iglesias ressalta que as exportações continuam sendo o principal fator de sustentação do mercado, com volumes significativos embarcados em 2025.

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Preços do boi gordo por região

No dia 25 de setembro, as cotações da arroba do boi gordo, na modalidade a prazo, registraram as seguintes variações:

  • São Paulo (Capital): R$ 300,00 a arroba, queda de 1,64% frente aos R$ 305,00 da semana anterior.
  • Goiás (Goiânia): R$ 285,00 a arroba, retração de 1,72% em relação aos R$ 290,00 do fechamento passado.
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 285,00 a arroba, recuo de 1,72% frente aos R$ 290,00 da semana anterior.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 325,00 a arroba, leve alta de 0,62% frente aos R$ 323,00 da semana anterior.
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 295,00 a arroba, queda de 1,67% frente aos R$ 300,00 da semana passada.
  • Rondônia (Vilhena): R$ 280,00 a arroba, baixa de 1,75% em relação aos R$ 285,00 da semana anterior.
Atacado registra retração nos preços da carne

No mercado atacadista, os preços também apresentaram queda, reflexo de uma reposição mais lenta entre atacado e varejo.

De acordo com Iglesias, a expectativa é de melhora na primeira quinzena de outubro, com a entrada dos salários na economia. No entanto, ele observa que a carne de frango mantém maior competitividade em relação à bovina, favorecida pelo preço mais acessível.

  • Quarto traseiro: R$ 23,35/kg, queda de 3,11% frente aos R$ 24,10/kg da semana anterior.
  • Quarto dianteiro: R$ 17,50/kg, retração de 2,78% em relação aos R$ 18,00/kg da semana anterior.
Exportações em alta em 2025

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada somaram US$ 1,179 bilhão em setembro (15 dias úteis), com média diária de US$ 78,63 milhões. No período, foram embarcadas 209,6 mil toneladas, média de 13,9 mil toneladas por dia, a um preço médio de US$ 5.626,20 por tonelada.

Em comparação com setembro de 2024, os embarques apresentaram crescimento expressivo:

  • +45,4% no valor médio diário exportado;
  • +16,6% na quantidade média diária;
  • +24,6% no preço médio por tonelada.

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Mercado de algodão segue moderado no Brasil, enquanto custos e exportações preocupam produtores

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foto: assessoria/arquivo

 

O mercado brasileiro de algodão registrou uma semana de comercialização moderada, marcada por negócios pontuais tanto no mercado spot quanto em contratos para entrega futura, com destaque para 2026.

Segundo a Safras Consultoria, os preços internos chegaram a apresentar ganhos em alguns dias, mas, na média semanal, permaneceram no mesmo patamar.

No CIF de São Paulo, a pluma foi negociada a R$ 3,68 por libra-peso, valor idêntico ao registrado na quinta-feira (18). Em Rondonópolis (MT), a cotação ficou em R$ 3,49 por libra-peso (R$ 115,26 por arroba), representando uma leve queda de R$ 0,04/arroba em relação à semana anterior.

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Custos de produção da safra 25/26 sobem em Mato Grosso

De acordo com relatório do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), o custeio da safra 2025/26 de algodão em Mato Grosso foi estimado em R$ 10.776,94 por hectare em agosto, alta de 0,56% frente ao levantamento de julho.

Os principais responsáveis pelo aumento foram os custos com defensivos (+0,65%) e com fertilizantes e corretivos (+0,47%).

Na comparação anual, os custos estão 12,27% mais altos do que na safra 2024/25. O gasto com pós-produção foi o que mais cresceu, disparando 104,90%. O Custo Operacional Efetivo (COE) atingiu R$ 15.407,20/ha, maior patamar desde a safra 2022/23, com aumento de 0,23% no mês e 17,69% em relação ao ano anterior.

O cenário reforça a preocupação dos cotonicultores diante da combinação de custos crescentes e preços estáveis.

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Exportações de algodão em queda em setembro

As exportações brasileiras de algodão totalizaram 104,6 mil toneladas nos primeiros 15 dias úteis de setembro, segundo dados da Secex/Ministério da Economia. A média diária foi de 6.974 toneladas, gerando uma receita de US$ 168,8 milhões (média de US$ 11,2 milhões por dia).

Em relação ao mesmo período de 2024, houve uma queda de 13,6% no volume diário exportado (8.073 toneladas/dia no ano passado) e de 22,3% na receita diária (US$ 14,4 milhões/dia em setembro de 2024).

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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