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Agronegócio

Pequenos agricultores podem receber até R$ 28 mil por ações que preservem floresta amazônica

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Foto: Assessoria

 

Agricultores com propriedades na Amazônia podem conseguir até R$ 28 mil para recompensar ações que preservam a floresta por meio do projeto Floresta+ Amazônia.

Com recursos de 96 milhões de dólares, o projeto é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) da Organização das Nações Unidas (ONU), com apoio do Fundo Verde para o Clima (GCF) e das Secretarias de Estado de Agricultura Familiar e Meio Ambiente.

O projeto que está no segundo edital e com inscrições abertas, é voltado para agricultores familiares que possuem imóveis rurais de até quadro módulos fiscais e prevê a liberação de R$ 1,5 mil a R$ 28 mil, dependendo do estágio de regularização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) da propriedade. Atualmente, são 100 inscritos em Mato Grosso, segundo a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf).

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O objetivo do projeto também é atender povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas e quilombolas como política de evitar a evasão rural.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andréa Fujioka, apontou que o projeto é uma forma de reconhecer o esforço de quem preserva.

“O Floresta + Amazônia é um instrumento de justiça ambiental e social. Ao remunerar os pequenos produtores que conservam a floresta, o governo fortalece a agricultura familiar, garante a sustentabilidade e estimula que esses agricultores mantenham vivas as riquezas ambientais do nosso Estado”, avaliou.

A Seaf presta apoio aos agricultores na inscrição ao projeto, enquanto a Sema auxilia na regularização do CAR.

Para a coordenadora local do Floresta + Amazônia em Mato Grosso, Patrícia Palermo, o projeto é um marco para a política ambiental brasileira.

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“Nós fazemos a inscrição dos produtores que possuem o CAR e têm interesse em participar. Eles recebem um valor pela área conservada, que corresponde ao serviço ambiental prestado. É uma forma de incentivo e reconhecimento. Há dois anos, a equipe atua dentro da Seaf, promovendo engajamento nos municípios, capacitações e inscrições presenciais e online. É uma política que paga por serviços ambientais: o produtor que conserva está prestando um serviço para o país, e por isso tem direito a receber. Esse incentivo fortalece o combate ao desmatamento e valoriza quem mantém a mata preservada”, disse.

Estão incluídos no projeto Floresta+ Amazônia os Estados que integram a Amazônia Legal, sendo eles: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão.

Como se inscrever?

Para participar do Floresta+ Amazônia, o pequeno agricultor deve acessar o site do projeto e se inscrever no edital “Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) para a Agricultura Familiar” – clique AQUI para acessar. É necessário ter uma conta Gov.Br cadastrada. Se ainda não tem uma, acesse www.gov.br, ou baixe pelo celular na AppStore (Apple) ou Google Play Store (Android).

Após criar a conta e fazer o login com o sistema Gov.br, o interessado deve preencher três formulários com dados pessoais, da propriedade e da conta bancária para receber os valores. Por último, ele deve concordar com o termo de adesão ao projeto. Depois de finalizado o cadastro, a equipe do Projeto Floresta+ Amazônia analisará o cadastro e entrará em contato com o agricultor.

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O interessado que não tiver o CAR deve procurar a coordenação local do Floresta + Amazônia, na rua Edgard Prado Arze, s/n, 2° Andar, quadra um setor A, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá.

Outras informações podem ser obtidas pelo site, ou pelo número (65) 9 9620-2894, ou pelo e-mail da coordenadoria local do projeto em Mato Grosso, [email protected].

Leiagora

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Canola mantém produtividade dentro da expectativa

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Foto: Pixabay

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (9) pela Emater/RS-Ascar, as lavouras de canola apresentam desempenho adequado nas fases de enchimento de grãos, com 55% da área nessa etapa, e maturação fisiológica, com 36%. As condições climáticas, caracterizadas por temperaturas amenas e chuvas bem distribuídas, favoreceram o desenvolvimento das plantas, a formação das síliquas e o acúmulo de óleo nos grãos. A colheita atinge 6% da área semeada.

No período, foi realizado o manejo pré-colheita, com aplicação de uniformizadores de maturação e controladores de deiscência das síliquas, com o objetivo de reduzir perdas por abertura prematura e facilitar a colheita mecânica. As lavouras que tiveram problemas de estabelecimento inicial apresentam menor potencial produtivo, mas o desempenho geral segue conforme o esperado.

O estado fitossanitário é considerado adequado, com baixa incidência de doenças fúngicas. A ocorrência da traça-das-crucíferas tem sido recorrente em diversas regiões, exigindo monitoramento constante e aplicações sequenciais de inseticidas seletivos para evitar perdas de produtividade. A Emater/RS-Ascar projeta área de 203.206 hectares e produtividade de 1.737 kg por hectare.

Na região administrativa de Frederico Westphalen, 10% das lavouras estão em florescimento, 75% em enchimento de grãos, 10% em maturação e 5% colhidas. Os cultivos apresentam bom estado sanitário em relação a doenças. A presença da traça-das-crucíferas exige aplicações sequenciais de inseticidas, com ênfase em estratégias de manejo integrado para reduzir impactos sobre polinizadores e inimigos naturais da praga.

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Na região de Ijuí, 62% das áreas estão em enchimento de grãos, 32% em maturação e 5% colhidas. O potencial produtivo está praticamente definido, com adequada uniformidade e enchimento de síliquas. A germinação e a emergência foram adequadas, resultando em plantas de tamanho homogêneo.

Na região de Passo Fundo, predomina a maturação fisiológica, com 65% da área nessa etapa. As demais lavouras estão em enchimento de grãos (25%), maduras por colher (10%) e colhidas (10%). A produtividade média alcança 1.800 kg por hectare, dentro da média regional dos últimos anos.

Na região de Santa Rosa, 47% das lavouras estão em enchimento de grãos, 44% em maturação e 9% colhidas. A uniformidade das áreas indica produtividade dentro da expectativa inicial, favorecida pelas condições climáticas. As áreas mais tardias apresentam bom potencial produtivo, com síliquas bem formadas e adequado acúmulo de óleo. O controle de pragas e doenças é mantido com manejo fitossanitário preventivo.

Na região de Soledade, 90% das lavouras estão em enchimento de grãos e 10% em maturação. As condições climáticas têm favorecido o desenvolvimento das plantas e o enchimento das síliquas, resultando em projeções de produtividade dentro da normalidade.

AGROLINK – Seane Lennon

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Aumento da temperatura favorece lavouras de melancia

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Foto: Canva

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (9), o cultivo de melancia na região administrativa de Soledade apresenta avanço no ciclo produtivo. As lavouras implantadas mais cedo estão em fase de floração e início de frutificação.

A cultura foi afetada pelas baixas temperaturas no início do desenvolvimento, o que comprometeu o crescimento foliar. No entanto, o aumento das temperaturas nas últimas semanas favoreceu a recuperação das plantas.

Para reduzir perdas e garantir o avanço do ciclo, os produtores intensificaram o manejo fitossanitário. “Estão sendo realizados os controles para doenças fúngicas, como a antracnose, que encontra condições favoráveis em temperaturas amenas e alta umidade”, informa o boletim. Além disso, são aplicadas adubações nitrogenadas em cobertura para estimular o desenvolvimento vegetativo retardado pelo frio.

AGROLINK – Seane Lennon

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Boi gordo mantém preços estáveis nas praças paulistas

Publicado

em

Foto: Sheila Flores

O mercado pecuário apresentou estabilidade nas principais regiões produtoras nesta terça-feira (14), conforme análise do informativo “Tem Boi na Linha”, divulgado pela Scot Consultoria. Em São Paulo, parte da ponta compradora permaneceu fora do mercado, aguardando os resultados das vendas de carne do fim de semana para definir preços. As negociações em andamento seguiram dentro das referências. Segundo o boletim, a oferta de boiadas tem atendido à demanda das indústrias, embora haja sinais de redução da disponibilidade.

Com esse cenário, não houve alteração nas cotações de todas as categorias em relação ao dia anterior. As escalas de abate em São Paulo estão, em média, em nove dias.

Em Santa Catarina, a oferta de animais foi considerada suficiente para atender à demanda, mantendo os preços estáveis. As escalas de abate na região estão, em média, em seis dias.

Na região de Marabá, no Pará, o mercado seguiu firme. Na semana anterior, algumas indústrias tentaram reduzir os preços de compra, mas as ofertas não se concretizaram devido à menor disponibilidade de animais. Nesse contexto, o preço do boi gordo subiu R$2,00/@, enquanto o chamado “boi China” teve alta de R$1,00/@. As escalas de abate na região atendem, em média, a nove dias.

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No mercado externo, as exportações de carne bovina in natura somaram 111,9 mil toneladas até a segunda semana de outubro, com média diária de 14,0 mil toneladas. O volume embarcado representa aumento de 13,9% frente ao mesmo período de 2024. A cotação média da tonelada exportada foi de US$5,6 mil, o que indica alta de 19,1% na comparação anual.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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