Economia
Porto de Paranaguá registra mais de 2,5 mil caminhões em 24 horas

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
Pela primeira vez na história, o Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá recebeu, ao longo de 24 horas, 2.523 caminhões carregados de grãos e farelos. A movimentação registrada entre os dias 21 e 22 de julho é 4% maior que o último recorde, de julho de 2023, quando 2.456 veículos acessaram o local no mesmo período de tempo.
Desde o dia 1º de julho até esta terça-feira (22), entraram no pátio 38.494 caminhões. O volume já é maior que os registrados nos meses de junho e maio, e deverá superar também o mês de abril, que fechou com 38.615 veículos. No primeiro semestre deste ano, 254.338 caminhões entraram no Pátio, um aumento de 13,3% em relação ao mesmo período de 2024.
“Essa movimentação comprova que estamos preparados e prontos para atender as necessidades dos produtores rurais, indústrias, exportadores e importadores. Fazemos isso aplicando inteligência logística e a infraestrutura, que está constantemente recebendo investimentos”, destaca o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
CARGA ONLINE – O recorde registrado na tarde desta terça-feira supera, com sucesso, a projeção de atendimento do local, que é de 2.500 caminhões. O Pátio possui ainda 1.000 vagas estáticas para estacionamento. “Mais uma vez, o sistema Carga Online se mostrou eficiente e não permitiu a formação de filas nas vias de acesso ao Pátio de Triagem”, explicou o assessor especialista da Diretoria de Operações da Portos do Paraná, Alessandro Conforto.
O sistema Carga Online é responsável pelo planejamento que garante a eficiência e a organização da recepção de cargas rodoviárias. É por esse sistema que as empresas, assim que solicitam o envio das mercadorias, ficam sabendo exatamente o dia e a janela de horário em que o caminhão pode acessar a triagem.
Da mesma forma, as equipes que fazem o receptivo se programam e se preparam para atuar com a maior agilidade possível. Foi o que aconteceu nas últimas horas, com o aumento de pessoal para a classificação dos produtos. Uma vez ordenado o cronograma de entrada no Pátio de Triagem, também é possível controlar a destinação dos veículos para os terminais exportadores, evitando filas e minimizando os impactos no trânsito na região portuária.
O benefício do Carga Online é mútuo. Além de garantir a fluidez do tráfego, o motorista não corre o risco de ficar ocioso, perdendo tempo em fila e impedido de realizar outros fretes. “Mesmo com esse recorde, a operação ocorreu dentro dos parâmetros de controle, mantendo o rigor na verificação da qualidade das cargas recebidas. Isso reforça o compromisso com o padrão de excelência do Porto de Paranaguá”, aponta o coordenador do Pátio de Triagem, Bruno Guimarães.
ALTO VOLUME DE CARGAS – De acordo com a Diretoria de Operações portuárias, o Porto de Paranaguá está vivenciando um período de alta demanda nas exportações. Diante disso, as equipes estão focadas em todas as frentes para atender os operadores que atuam no corredor de exportação com a maior eficiência possível.
Nos últimos dias, praticamente todos os berços do cais de Paranaguá estão ocupados por grandes embarcações, chegando a ter até 20 navios atracados, incluindo o terminal de líquidos.
A expectativa é de que a Portos do Paraná novamente supere o volume de movimentação de cargas. Em 2024, a empresa atingiu 66,7 milhões de toneladas. Para este ano, a estimativa é chegar a 70 milhões. Somente no primeiro semestre de 2025, os portos de Paranaguá e Antonina chegaram a 34,2 milhões de toneladas de cargas embarcadas e desembarcadas — a maior movimentação já registrada em um único semestre.
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Créditos de ICMS podem virar capital de giro para produtores rurais

Imagem: Freepik
Em São Paulo, a Portaria CAT 153/2011 regulamenta a utilização de créditos acumulados de ICMS por produtores rurais e agroindústrias. O mecanismo autoriza a conversão desses valores em recursos financeiros para uso imediato, sem necessidade de recorrer a financiamentos.
O crédito de ICMS é gerado em operações em que há diferença entre o imposto pago na compra de insumos e o devido na venda de produtos. No caso do setor agropecuário, isso ocorre com frequência em transações interestaduais ou isentas, quando o saldo credor se acumula no livro fiscal. Para transformar esse valor em capital de giro, o produtor deve solicitar autorização formal à Secretaria da Fazenda do Estado, por meio do sistema eletrônico e-CredRural.
O processo exige credenciamento prévio no sistema e apresentação de documentação comprobatória, incluindo notas fiscais, registros de produção e demonstrativos contábeis. A habilitação pode abranger créditos gerados mensalmente ou valores extemporâneos acumulados nos últimos cinco anos, desde que devidamente comprovados. Após análise e deferimento, o montante é liberado para transferência ou utilização autorizada, conforme as regras da portaria.
Além de produtores rurais, estabelecimentos agroindustriais enquadrados na legislação estadual também podem requerer o benefício. A utilização correta dos créditos depende do cumprimento rigoroso dos critérios fiscais e prazos estabelecidos, sob pena de indeferimento do pedido.
COMO TER ACESSO:
O procedimento para solicitação de créditos acumulados de ICMS podem ser obtidas no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo: CLIQUE AQUI.
Também é possível o atendimento presencial nas Delegacias Regionais Tributárias, mediante agendamento eletrônico.
(Com Pensar Agro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Rotas gastronômicas: preservando sabores e saberes tradicionais

Foto: Comunicação do Sistema Faesp/Senar-SP
As rotas gastronômicas de São Paulo são um convite à imersão nos saberes e sabores do interior paulista, valorizando a diversidade cultural e a riqueza produtiva das regiões rurais. Ao percorrer caminhos que unem pequenos produtores, cozinhas tradicionais, agroindústrias familiares e chefs locais, o visitante experimenta uma culinária autêntica, marcada por ingredientes frescos, receitas centenárias e técnicas passadas entre gerações ou aprendidas em cursos que valorizam a cozinha regional. Essas rotas reforçam o vínculo entre campo e mesa, promovem o turismo sustentável e fortalecem a identidade das comunidades, ao mesmo tempo em que estimulam a economia local e preservam o patrimônio alimentar paulista.Convidada a participar da 12ª Rota, Maria Dalma Silva Ramos, de Capão Bonito, reitera que os cerca de 20 cursos que fez no Senar-SP foram fundamentais para o sucesso do empreendimento, desde o projeto até a implementação e a definição do público a ser atingido. O Peabiru Portal Turístico oferece mais que um alimento de qualidade, mas o acolhimento das antigas casas de avós, com fogão a lenha e mesa farta aos finais de semana e feriados, assim como pratos a la carte e executivos diariamente, sempre tendo como foco a culinária tradicional paulista.
“Empreender na área gastronômica sempre foi um sonho. Entendemos que as pessoas precisam desse reencontro com o simples, como a comida afetiva das mães e avós. Essa é a nossa proposta e vemos a alegria dos nossos clientes ao perceber o resgate dessa tradição culinária que ele achava que estava perdida no tempo. Comida simples, saborosa e que traz boas recordações”, frisou Maria Dalma, que compra dos produtores da região os legumes, folhagens e grãos utilizados no dia a dia.
O diferencial do restaurante também passa pelo aprendizado nos cursos. Durante muitos anos, morando em uma região sem energia elétrica, ela via os pais colocarem carnes e embutidos na fumaça do fogão, o conhecido “fumeiro”, para a conservação. Com as novas técnicas, ela especializou-se em defumação e tem como carro-chefe o filé mignon suíno e o frango defumados, servidos como entrada e prato principal, respectivamente, em eventos gastronômicos que participa.
Para a instrutora do Senar-SP Fanny Paulina Kuhnle, o programa de turismo rural é muito importante para os municípios e a população em geral, porque ele vem crescendo, valorizando esses saberes e automaticamente os sabores das regiões. Pela colonização, o estado de São Paulo é fantástico, com a diversidade na formação de seu povo.
“O saber dos portugueses, o saber dos negros, o saber do povo que aqui estava, todos eles vêm com uma tradição lá atrás. O português, principalmente, a miscigenação desse povo. O que me segura no Senar é essa vontade de estimular, de fomentar essa preservação dos nossos antepassados. e que os jovens estão perdendo através da tecnologia de alimentos, através da industrialização”, explicou Fanny.
O presidente do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp)/Senar, Tirso Meirelles, é um entusiasta dos projetos que incentivam o turismo e fortalecem a economia dos municípios paulistas. Em parceria com o governo estadual, por meio da Secretaria de Turismo e Viagens, a Faesp ajudou a mapear propriedades rurais que pudessem oferecer experiências únicas, colaborando na construção das rotas turísticas, ferramenta importante para o fortalecimento da cadeia agropecuária.
“O turismo rural é muito importante não apenas para o desenvolvimento dos municípios paulistas, mas também para a preservação das tradições, incluindo a gastronomia regional. São Paulo é um estado muito rico de sabores e vem se tornando cada vez mais referência, pela variedades de produtos e o resgate de receitas que remontam a séculos passados”, concluiu Tirso Meirelles.
(Com Agricultura/SP)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Custo de produção do leite sobe 4,31% no Mato Grosso

Foto: Pixabay
Segundo análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (11), o Custo Operacional Efetivo (COE) para produzir leite em Mato Grosso subiu 4,31% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, alcançando R$ 1,45 por litro. O aumento foi impulsionado pelos maiores gastos com suplementação mineral, outros custos e aquisição de animais, que tiveram alta de 6,79%, 14,99% e 18,81%, respectivamente.
No mesmo período, o preço médio pago ao produtor no estado foi de R$ 2,31 por litro, resultando em uma margem positiva de R$ 0,87 por litro quando considerado apenas o COE.
Por outro lado, ao incluir depreciações e mão de obra familiar, o Custo Operacional Total (COT) atingiu R$ 2,37 por litro. “Nesse cenário, a margem do produtor não se sustenta, ficando em -R$ 0,06 por litro”, destacou o Imea.
De acordo com a análise, a situação exige atenção, pois a viabilidade da atividade depende de margens que cubram não apenas os custos diretos, mas também investimentos de longo prazo. O instituto aponta que essa conjuntura já resulta em menor captação e produção, pressionando a rentabilidade.
Seane Lennon / Agrolink
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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