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Economia

Custos de produção de frangos e suínos recuam em maio nos principais estados produtores

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Frango de corte tem queda no custo no Paraná

O custo de produção do quilo do frango de corte no Paraná caiu para R$ 4,78 em maio de 2025, o que representa uma redução de 2,12% em relação a abril.

*No acumulado do ano, a retração é de 0,25%.

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*Já no comparativo com os últimos 12 meses, houve alta de 7,99%, com o ICPFrango atingindo 369,70 pontos.

*A ração, que corresponde a 66,13% do custo total, apresentou queda de 3,07% no mês.

Suinocultura em Santa Catarina também registra recuo

No caso da suinocultura, o custo do quilo do suíno vivo em Santa Catarina ficou em R$ 6,32, com queda de 1,75% em relação ao mês anterior.

*No acumulado de 2025, o ICPSuíno registra alta de 1,89%.

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*Nos últimos 12 meses, a elevação foi de 9,47%, com o índice chegando a 361,81 pontos.

*A ração, responsável por 71,56% dos custos na modalidade de ciclo completo, teve redução de 2,63% em maio.

Estados de referência e importância dos dados

Paraná e Santa Catarina são considerados estados de referência na apuração dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS), da Embrapa, por serem os maiores produtores de frangos de corte e suínos do país, respectivamente.

Além desses, a CIAS também disponibiliza estimativas de custos para outros estados importantes na produção, como Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, contribuindo com informações estratégicas para a gestão técnica e econômica dos sistemas de produção de aves e suínos.

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Os dados foram levantados pela Embrapa Suínos e Aves, e estão disponíveis na plataforma da CIAS.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Estudo destaca biocombustíveis como solução imediata para descarbonizar transportes no Brasil até 2030

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Arquivo

 

O seminário “Brasil em Movimento: Segurança Energética e Alimentar – As rotas para o sucesso dos biocombustíveis e da bioeletrificação”, realizado nesta segunda-feira (16), em São Paulo (SP), reuniu representantes do setor público, iniciativa privada e academia. Promovido pelo Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCBrasil), o evento teve como destaque a apresentação de um estudo que reforça o papel dos biocombustíveis como solução viável e imediata para a descarbonização do setor de transportes.

Estudo projeta corte de até 800 milhões de toneladas de CO₂ até 2030

A pesquisa, conduzida pela professora doutora Glaucia Souza, da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do Programa BIOEN da FAPESP, mostra que o Brasil tem capacidade de reduzir em até 800 milhões de toneladas as emissões de CO₂ até 2030, sem comprometer a produção de alimentos. O estudo, apoiado pela empresa Be8, reforça que a bioenergia já representa 50% dos recursos renováveis no mundo e que os biocombustíveis precisam expandir 2,5 vezes até o fim da década para frear o aquecimento global.

Biocombustíveis: solução presente, não futura

Durante o seminário, a professora Glaucia destacou que o Brasil já domina a tecnologia dos biocombustíveis, o que os torna uma alternativa real e imediata. Segundo ela, além de contribuírem para a redução de emissões, os biocombustíveis podem ser integrados às tecnologias já existentes no transporte, gerando impactos positivos tanto ambientais quanto socioeconômicos.

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Alimentos x biocombustíveis: estudo desmonta mito da concorrência

O estudo também aborda uma das críticas mais recorrentes aos biocombustíveis: a ideia de que competem com a produção de alimentos. Glaucia esclarece que essa correlação não se sustenta cientificamente. A pesquisa mostra que a agricultura pode suprir, simultaneamente, alimentos, energia, bioeletricidade e outros produtos, inclusive por meio de práticas como o cultivo duplo, que melhora o uso da terra, promove biodiversidade e contribui para o sequestro de carbono no solo. “Desmistificar essa falsa competição é essencial para valorizar o papel dos biocombustíveis na sustentabilidade do setor agrícola”, afirmou.

Liderança brasileira no setor de biocombustíveis é estratégica

José Eduardo Luzzi, coordenador do Conselho de Administração do MBCBrasil, ressaltou que o Brasil tem potencial para liderar a descarbonização global no setor de transportes, com base em sua experiência, capacidade tecnológica e produtiva. “Transformar esse potencial em realidade exige estratégia e compromisso”, disse Luzzi.

Setor produtivo defende políticas públicas e ambiente regulatório estável

O debate também contou com a participação de nomes importantes do setor, como Erasmo Carlos Battistella (CEO da Be8), Evandro Gussi (presidente da UNICA) e o deputado federal Arnaldo Jardim, relator do projeto Combustível do Futuro. Battistella defendeu o papel dos biocombustíveis na modernização da indústria nacional e no fortalecimento da cadeia agrícola. Gussi, por sua vez, destacou a necessidade de um arcabouço regulatório sólido e de longo prazo que assegure previsibilidade para investimentos e ampliação da contribuição do setor à matriz energética.

Biocombustíveis e bioeletrificação: caminhos complementares para uma economia verde

Além dos benefícios ambientais, o estudo aponta que o Brasil poderá se tornar líder global em biocombustíveis, ampliando sua participação no mercado internacional e criando milhares de empregos sustentáveis até 2030. Para Luzzi, os biocombustíveis, aliados à bioeletrificação, representam uma oportunidade concreta para o país se tornar referência mundial em mobilidade de baixo carbono. “Este seminário é um passo importante para consolidar essa transformação”, finalizou.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Cana Show 2025 – Coordenador do programa Drones SP, pesquisador Hamilton Ramos abordou uso correto dos equipamentos na agricultura

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em

Assessoria

 

O uso correto e seguro dos drones nas pulverizações com defensivos agrícolas foi tema central de apresentações do pesquisador científico Hamilton Ramos, na última semana. Ele foi um dos palestrantes convidados para o evento Cana Show IAC 2025, realizado no Centro de Cana do Instituto Agronômico, na cidade de Ribeirão Preto (SP) e falou ao público nos estandes das empresas Campo Digital, vinculada à cooperativa Coopercitrus e BemAgro, ambas expositoras de destaque do encontro.

Segundo Ramos, o programa Drones SP encontra-se no estágio de seleção de empresas para fazer parte da iniciativa, cujo objetivo é o de aprimorar tecnologias de aplicação de defensivos agrícolas químicos e biológicos por meio de drones nas pequenas, médias e grandes propriedades. Trata-se de um projeto concebido, em conjunto, pela Fundação Coopercitrus Credicitrus e o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP.

Conforme o pesquisador, a soma de esforços com a Fundação Coopercitrus Credicitrus deu origem a um amplo escopo de estudos envolvendo drones agrícolas, concentrado na iniciativa ‘Fórum de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia de Aplicação com Drones’. A coordenação técnica e os ensaios de laboratório do programa, diz Ramos, são de responsabilidade do CEA-IAC, enquanto a Coopercitrus Credicitrus responde por ensaios de campo em plantios e culturas numa estação experimental de Bebedouro (SP).

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“Sob a perspectiva do Fórum, estão sendo gerados resultados relevantes a campo, para embasar análises em profundidade sobre essa nova tecnologia. As empresas cotistas do Drones SP podem utilizar dados extraídos das experiências do Fórum, com objetivo de desenvolver protocolos específicos para seus produtos e suas iniciativas na área”, exemplifica Ramos.

Ramos acrescenta ainda que o ‘Drones SP’ abrange conceitos tais como volume de calda, taxa de cobertura, tamanho de gotas, condições climáticas, deriva de produtos, compatibilidade de insumos e outros aspectos da tecnologia. “Drones trouxeram mais uma inovação ao campo, mas com muitos pontos ainda a esclarecer, sobretudo no tocante à eficácia e viabilidade econômica nas propriedades de diferentes tamanhos”, conclui o pesquisador.

Segundo os organizadores do Cana Show IAC 2025, o evento reuniu mais de 900 visitantes, além de 14 estações de conhecimento e inovação e 32 empresas expositoras.

Sobre o CEA-IAC

O Centro de Engenharia e Automação do IAC é parte da história da modernização da agricultura brasileira. Em uma área de 110 mil m², ao pé da Serra do Japi, desenvolve pesquisas e presta serviços nas áreas de mecanização, agricultura regenerativa, meio ambiente e segurança no manuseio de agroquímicos. Conduz, hoje, mais de 30 projetos de ponta nas culturas de uva, cana-de-açúcar, agricultura por imagem e tecnologia de aplicação de agroquímicos.

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Sobre a Coopercitrus Credicitrus

Criada em 2019, a Fundação Coopercitrus Credicitrus é a materialização das iniciativas ambientais e sociais da Coopercitrus e da Credicitrus. Localizada em Bebedouro/SP, a entidade, sem fins lucrativos, visa o desenvolvimento dos cooperados e da comunidade no entorno, com parceiras que viabilizam grandes projetos em pesquisa, educação e meio ambiente. Coopercitrus mantém mais de 60 filiais nos estados de SP, MG e GO. Sua carteira de associados reúne mais de 35 mil agropecuaristas.

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Produtores rurais já podem emitir CCIR 2025

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Assessoria

 

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), informa que o Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais (CCIR), referente ao exercício de 2025, já está disponível para emissão.

Poderão emitir o CCIR os proprietários, titulares do domínio útil ou ocupantes a qualquer título de imóveis rurais com prazo para pagamento da taxa de serviço cadastral, que valida o certificado, até o dia 17 de julho.

O assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Érico Goulart, explica que o CCIR 2025 é essencial para comprovar a regularidade cadastral do imóvel rural perante os órgãos públicos. Para ele, é um requisito obrigatório.

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“É imprescindível para operações como compra, venda, financiamento e atualização cadastral junto ao Incra e demais instituições”.

O procedimento pode ser realizado pelo site do Incra; aplicativo SNCR-Mobile (Android e iOS); endereço eletrônico da Declaração de Cadastro Rural (DCR); salas da Cidadania nas Superintendências Regionais do Incra e Unidades Avançadas e Municipais de Cadastramento (UMCs).

O pagamento da taxa pode ser feito via PIX ou cartão de crédito. O boleto bancário somente é aceito na rede do Banco do Brasil e, após a confirmação do pagamento, fica disponível a geração do certificado com o status de “Quitado”.

Sua apresentação é obrigatória em casos de transferência, arrendamento, hipoteca, desmembramento ou partilha do imóvel, além de ser um dos requisitos exigidos para concessão de crédito rural por instituições financeiras.

A CNA destaca que o CCIR é fundamental para garantir a conformidade cadastral da propriedade rural, além de assegurar ao produtor o acesso a políticas públicas e financiamentos, como o crédito agrícola.

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A entidade reforça que todos os proprietários e ocupantes de imóveis rurais devem manter seu cadastro atualizado e o CCIR regularizado anualmente para evitar restrições em operações financeiras e negociações de terras.

O certificado tem validade de um ano, contado a partir da data do pagamento da taxa, e o sistema do Incra indica automaticamente quando deve ser feita a nova emissão.

Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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