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Economia

Você sabe para que serve cada tipo de silo?

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Pela forma e estrutura, destacam-se os silos verticais – Foto: Canva

Segundo Marcelo Cascalho, Coordenador Técnico da Options Engenharia, os silos de armazenamento desempenham um papel fundamental na logística e conservação de materiais em diversos setores, especialmente na agricultura e na indústria. Existem diferentes classificações para silos, baseadas em sua forma, material de construção, sistema de descarga, condições de armazenamento e aplicações específicas, cada uma voltada para atender melhor às necessidades de operação e segurança.

Pela forma e estrutura, destacam-se os silos verticais (cilíndricos), que são os mais comuns por ocuparem menos área e permitirem descarga por gravidade, sendo ideais para grãos e cimento. Já os silos horizontais são mais usados para grandes volumes. Os silos de fundo plano exigem sistemas mecânicos para escoamento, enquanto os de fundo cônico favorecem a descarga natural por sua inclinação, ideais para grãos secos e pellets.

Quanto ao material de construção, os silos metálicos (aço carbono ou inox) oferecem resistência e vedação eficaz para grãos e produtos químicos. Os de concreto são duráveis e indicados para volumes grandes, como cimento e cal. Silos de lona ou PVC, mais econômicos e móveis, atendem à estocagem temporária, enquanto os plásticos são comuns na indústria alimentícia e química leve por sua resistência à corrosão.

Em relação ao sistema de descarga, os silos podem operar por gravidade, extração mecânica (roscas ou esteiras) ou serem fluidizados, com ar insuflado, facilitando o manuseio de materiais finos como farinha. Já as condições de armazenamento variam entre silos ventilados, que controlam temperatura e umidade — essenciais para sementes —, e silos herméticos, com vedação completa e atmosfera controlada para evitar fungos e pragas. Por fim, as aplicações específicas vão desde o uso agrícola (soja, milho, trigo), até setores como construção civil (cimento, cal), pecuária (ração), indústria química (plásticos e fertilizantes) e alimentícia (açúcar, farinha). A escolha adequada do silo impacta diretamente na eficiência operacional, na qualidade do produto armazenado e na segurança da armazenagem.

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AGROLINK – Leonardo Gottems

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Globoaves marca presença na PECNORDESTE

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Foto: Assessoria Comunicação Globoaves

 

A Globoaves, uma das maiores produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina, participou mais um ano da PECNORDESTE, um dos mais importantes eventos do agronegócio do Nordeste, realizado entre os dias 5 e 7 de junho, em Fortaleza (CE), e que atraiu mais de 100 mil visitantes.

A PECNORDESTE tem se consolidado como uma plataforma essencial para troca de conhecimento e fortalecimento de parcerias no setor. Com foco em diversas cadeias produtivas, entre elas a avicultura, a feira oferece um ambiente ideal para atualização técnica e comercial.

Globoaves 40 Anos

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Na edição de 2025, a Globoaves expos para o público seus produtos já fidelizados no mercado, e as novas posturas comerciais de ovos azuis e verde.

Para o superintendente Wilson Bockhorny, a presença no evento é estratégica. “Estar na PECNORDESTE é uma forma de reforçar nosso compromisso com o desenvolvimento da avicultura. A região tem um enorme potencial e estamos aqui para oferecer suporte técnico, inovação e genética de ponta aos produtores”, destacou.

A participação na PECNORDESTE também foi marcada peloegundo encontro de distribuidores Globoaves – Norte/Nordeste, onde foi debatido estratégica e ações para desenvolver soluções cada vez mais adequadas à realidade da região; e pela palestra do veterinário da Globoaves, Arthur Santos, que trouxe ao público de mais de 500 produtores os principais pontos para manejo, nutrição e bem-estar animal.

Com a experiência positiva deste ano, a Globoaves já confirma sua participação na próxima edição da PECNORDESTE, em 2026. A empresa antecipa que trará novidades em novos produtos para a avicultura. O objetivo é seguir contribuindo para o crescimento da cadeia produtiva regional com genética de ponta e acessíveis.

(Com Globoaves)

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Foto: Assessoria Comunicação Globoaves

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Crescimento do etanol de milho em Mato Grosso é tema de destaque no Apro360

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Assessoria

O crescimento acelerado da produção de etanol de milho no Brasil, especialmente em Mato Grosso, foi o tema central do quadro Causa e Efeito, do podcast Apro360, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), nesta quinta-feira (12.06). O convidado do episódio, presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco, destacou a força do setor no estado e os impactos positivos da cadeia produtiva na economia e no desenvolvimento regional.

Segundo Guilherme Nolasco, o crescimento da produção está ligado à grande oferta de milho, o que torna Mato Grosso uma região atrativa para investimentos. Além de fortalecer a economia local, o setor gera empregos, movimenta a economia e reforça o papel do estado como protagonista no cenário agrícola.

“Mato Grosso é hoje responsável por cerca de 60% da produção nacional de etanol de milho. Neste ano, devemos produzir em torno de 6 bilhões de litros, o que representa o consumo de aproximadamente 14 a 15 milhões de toneladas de milho. Esse avanço está diretamente relacionado à grande oferta de milho no estado, à limitação da logística para exportação e à baixa demanda do mercado interno, tornando Mato Grosso altamente atrativo para os investimentos industriais”, afirmou Nolasco.

Durante a conversa, o presidente da Unem também enfatizou que os benefícios da cadeia do etanol de milho vão além do agronegócio, ajudando no desenvolvimento de empregos e trabalhando lado a lado do produtor rural. “Na fase de construção das plantas industriais, são gerados entre 1.000 e 1.500 empregos. Depois disso, há um impacto contínuo nos setores logístico, de serviços e de operação. É uma verdadeira transformação, pois agregamos valor ao excedente exportável, geramos empregos, impostos e criamos uma relação de longo prazo com o produtor rural”, enfatizou.

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Na ocasião, a jornalista Fernanda Trindade, da Aprosoja MT, questionou sobre o fortalecimento do setor e o papel dos subprodutos na cadeia produtiva. Para o presidente da Unem, Guilherme Nolasco, a parceria entre indústria e produtor é fundamental para consolidar o segmento que está alinhado às duas grandes agendas do Brasil: a transição energética e a segurança alimentar.

“O Brasil possui duas grandes agendas que são a transição energética e a segurança alimentar. O etanol de milho contribui diretamente com ambas. O DDG e o DDGS, que são a parte sólida da produção do etanol e são transformados num componente altamente proteico e rico em energia, usado na dieta e até na ração dos animais. Também temos o óleo que é extraído, que também pode ser utilizado na produção animal, para o consumo humano e na produção de biodiesel. E o etanol, é esse biocombustível rico e limpo que nós usamos na nossa matriz energética”, explicou Nolasco.

Ao ser questionado sobre a aceitação da sociedade em relação ao setor, Guilherme Nolasco foi decisivo ao afirmar que o etanol de milho tem crescido exponencialmente como parceiro do produtor rural. “Nós criamos um relacionamento de confiança, um relacionamento de longo prazo. Crescemos trabalhando junto com o produtor. É uma atividade que gera emprego, renda e impostos para os estados onde está presente. É uma relação onde todos ganham. O setor contribui com a pecuária, com os florestamentos, com os produtores de soja e milho”, afirmou.

No encerramento do episódio, o presidente da Unem, Guilherme Nolasco agradeceu o espaço e reforçou a importância da aproximação entre as entidades do agronegócio. “É um prazer estar aqui, no mesmo prédio da Aprosoja MT. Esse convívio mostra que a produção primária pode caminhar juntas com a produção, pois estamos no mesmo barco”, finalizou.

Marina Cintra – Assessoria de Comunicação

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

PIX Automático: veja regras e como configurar, para empresas e clientes

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PIX Automático é nova opção para pagar contas recorrentes — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

PIX Automático está disponível para a população a partir desta segunda-feira (16).

A nova ferramenta é uma alternativa ao débito automático tradicional e até ao cartão de crédito, facilitando o pagamento de contas recorrentes, como de energia, de água, mensalidades escolares, taxas de condomínio e assinaturas.

  • 📲 Com o PIX Automático, o usuário poderá autorizar a cobrança uma única vez e as contas serão pagas automaticamente, sem precisar repetir o processo a cada novo vencimento.

A configuração da ferramenta, no entanto, depende que cada uma das empresas prestadoras de serviço (escola, academia, companhia de energia, etc) libere essa forma de pagamento aos clientes.

Como receber por PIX Automático

Empresas de todos os portes, incluindo Microempreendedores Individuais (MEIs), que quiserem começar a receber pagamentos por meio do PIX Automático, precisam contratar esse serviço no banco ou instituição financeira de sua preferência.

Para isso, é necessário que a empresa esteja ativa há mais de seis meses, a fim de evitar que golpistas criem companhias fictícias para realizar cobranças fraudulentas, segundo o Banco Central (BC).

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  • Mas, se tem que contratar, qual é a diferença do serviço para o débito automático?

O PIX Automático é diferente do débito automático à medida que permite que a empresa, a partir da contratação do serviço com um banco, receba PIXs automáticos de clientes de qualquer instituição financeira.

Antes, era necessário firmar um convênio de débito automático com cada um dos bancos, o que dificultava o processo para pequenas e médias empresas.

👉 Para que isso funcione, a partir desta segunda-feira (16), todos os bancos e instituições financeiras serão obrigados a permitir que os clientes paguem com PIX Automático as contas de empresas que oferecem a ferramenta, independentemente do banco contratado por elas. Já oferecer o serviço para que empresas recebam pela modalidade será opcional.

  • E haverá custos para a empresa? 💸

Os bancos e outras instituições financeiras poderão cobrar das empresas para oferecer o PIX Automático (desde que não cobrem tarifas de quem faz o pagamento), mas a expectativa é que esse custo seja menor do que o do débito automático.

Isso porque, segundo Renato Gomes, diretor do BC, o “nível de concorrência para oferecimento desse tipo de serviço para as PJs (pessoas jurídicas) é realmente muito grande”, o que tende a pressionar os preços para baixo.

“Na maior parte dos casos, não faz sentido a instituição financeira cobrar as empresas por esse tipo de serviço. Então, eu diria que esse tipo de cobrança não deve ser comum”, disse.

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“Normalmente, o modelo de negócio das instituições é trazer a empresa, oferecer o serviço sem custo ou com pouquíssimo custo, para então vender outros serviços”, completou.

Como pagar com PIX Automático

A configuração do PIX Automático pelos clientes depende que a empresa responsável pela cobrança (escola, academia, etc) solicite uma autorização para descontar os pagamentos por meio da nova modalidade.

  1. Esse pedido vai aparecer no aplicativo do banco do cliente, que poderá aceitar ou recusar. Se aceitar, ele ainda pode definir algumas regras — como o valor máximo de cada pagamento e se a cobrança pode usar o limite do cheque especial.
  2. Depois da autorização, a empresa envia a cobrança ao banco, que agenda o pagamento e avisa o cliente. Ele poderá conferir se o valor está correto e se terá saldo suficiente.
  3. No dia do vencimento, o banco faz o pagamento, seguindo as regras que o cliente definiu na autorização. A cobrança poderá ser semanal, mensal, trimestral ou anual.

A empresa também poderá solicitar a autorização do cliente por meio de um QR Code ou pelo próprio site ou app do estabelecimento.

De acordo com o BC, além de ser uma alternativa ao débito automático, a nova ferramenta também vai beneficiar cerca de 60 milhões de brasileiros que não têm acesso ao cartão de crédito, para a assinatura de streamings, por exemplo.

É importante destacar que o pagador nunca pode ser cobrado por usar o PIX. A regra vale tanto para transferências entre pessoas quanto para pagamentos feitos por pessoas físicas a empresas.

PIX Automático: como vai funcionar e para que serve? — Foto: Arte/g1

PIX Automático: como vai funcionar e para que serve? — Foto: Arte/g1

Por Júlia Nunes, g1 — São Paulo

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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