Economia
Crescimento do etanol de milho em Mato Grosso é tema de destaque no Apro360

Assessoria
O crescimento acelerado da produção de etanol de milho no Brasil, especialmente em Mato Grosso, foi o tema central do quadro Causa e Efeito, do podcast Apro360, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), nesta quinta-feira (12.06). O convidado do episódio, presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco, destacou a força do setor no estado e os impactos positivos da cadeia produtiva na economia e no desenvolvimento regional.
Segundo Guilherme Nolasco, o crescimento da produção está ligado à grande oferta de milho, o que torna Mato Grosso uma região atrativa para investimentos. Além de fortalecer a economia local, o setor gera empregos, movimenta a economia e reforça o papel do estado como protagonista no cenário agrícola.
“Mato Grosso é hoje responsável por cerca de 60% da produção nacional de etanol de milho. Neste ano, devemos produzir em torno de 6 bilhões de litros, o que representa o consumo de aproximadamente 14 a 15 milhões de toneladas de milho. Esse avanço está diretamente relacionado à grande oferta de milho no estado, à limitação da logística para exportação e à baixa demanda do mercado interno, tornando Mato Grosso altamente atrativo para os investimentos industriais”, afirmou Nolasco.
Durante a conversa, o presidente da Unem também enfatizou que os benefícios da cadeia do etanol de milho vão além do agronegócio, ajudando no desenvolvimento de empregos e trabalhando lado a lado do produtor rural. “Na fase de construção das plantas industriais, são gerados entre 1.000 e 1.500 empregos. Depois disso, há um impacto contínuo nos setores logístico, de serviços e de operação. É uma verdadeira transformação, pois agregamos valor ao excedente exportável, geramos empregos, impostos e criamos uma relação de longo prazo com o produtor rural”, enfatizou.
Na ocasião, a jornalista Fernanda Trindade, da Aprosoja MT, questionou sobre o fortalecimento do setor e o papel dos subprodutos na cadeia produtiva. Para o presidente da Unem, Guilherme Nolasco, a parceria entre indústria e produtor é fundamental para consolidar o segmento que está alinhado às duas grandes agendas do Brasil: a transição energética e a segurança alimentar.
“O Brasil possui duas grandes agendas que são a transição energética e a segurança alimentar. O etanol de milho contribui diretamente com ambas. O DDG e o DDGS, que são a parte sólida da produção do etanol e são transformados num componente altamente proteico e rico em energia, usado na dieta e até na ração dos animais. Também temos o óleo que é extraído, que também pode ser utilizado na produção animal, para o consumo humano e na produção de biodiesel. E o etanol, é esse biocombustível rico e limpo que nós usamos na nossa matriz energética”, explicou Nolasco.
Ao ser questionado sobre a aceitação da sociedade em relação ao setor, Guilherme Nolasco foi decisivo ao afirmar que o etanol de milho tem crescido exponencialmente como parceiro do produtor rural. “Nós criamos um relacionamento de confiança, um relacionamento de longo prazo. Crescemos trabalhando junto com o produtor. É uma atividade que gera emprego, renda e impostos para os estados onde está presente. É uma relação onde todos ganham. O setor contribui com a pecuária, com os florestamentos, com os produtores de soja e milho”, afirmou.
No encerramento do episódio, o presidente da Unem, Guilherme Nolasco agradeceu o espaço e reforçou a importância da aproximação entre as entidades do agronegócio. “É um prazer estar aqui, no mesmo prédio da Aprosoja MT. Esse convívio mostra que a produção primária pode caminhar juntas com a produção, pois estamos no mesmo barco”, finalizou.
Marina Cintra – Assessoria de Comunicação
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
PIX Automático: veja regras e como configurar, para empresas e clientes

PIX Automático é nova opção para pagar contas recorrentes — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
O PIX Automático está disponível para a população a partir desta segunda-feira (16).
A nova ferramenta é uma alternativa ao débito automático tradicional e até ao cartão de crédito, facilitando o pagamento de contas recorrentes, como de energia, de água, mensalidades escolares, taxas de condomínio e assinaturas.
- 📲 Com o PIX Automático, o usuário poderá autorizar a cobrança uma única vez e as contas serão pagas automaticamente, sem precisar repetir o processo a cada novo vencimento.
A configuração da ferramenta, no entanto, depende que cada uma das empresas prestadoras de serviço (escola, academia, companhia de energia, etc) libere essa forma de pagamento aos clientes.
Como receber por PIX Automático
Empresas de todos os portes, incluindo Microempreendedores Individuais (MEIs), que quiserem começar a receber pagamentos por meio do PIX Automático, precisam contratar esse serviço no banco ou instituição financeira de sua preferência.
Para isso, é necessário que a empresa esteja ativa há mais de seis meses, a fim de evitar que golpistas criem companhias fictícias para realizar cobranças fraudulentas, segundo o Banco Central (BC).
- Mas, se tem que contratar, qual é a diferença do serviço para o débito automático?
O PIX Automático é diferente do débito automático à medida que permite que a empresa, a partir da contratação do serviço com um banco, receba PIXs automáticos de clientes de qualquer instituição financeira.
Antes, era necessário firmar um convênio de débito automático com cada um dos bancos, o que dificultava o processo para pequenas e médias empresas.
👉 Para que isso funcione, a partir desta segunda-feira (16), todos os bancos e instituições financeiras serão obrigados a permitir que os clientes paguem com PIX Automático as contas de empresas que oferecem a ferramenta, independentemente do banco contratado por elas. Já oferecer o serviço para que empresas recebam pela modalidade será opcional.
- E haverá custos para a empresa? 💸
Os bancos e outras instituições financeiras poderão cobrar das empresas para oferecer o PIX Automático (desde que não cobrem tarifas de quem faz o pagamento), mas a expectativa é que esse custo seja menor do que o do débito automático.
Isso porque, segundo Renato Gomes, diretor do BC, o “nível de concorrência para oferecimento desse tipo de serviço para as PJs (pessoas jurídicas) é realmente muito grande”, o que tende a pressionar os preços para baixo.
“Na maior parte dos casos, não faz sentido a instituição financeira cobrar as empresas por esse tipo de serviço. Então, eu diria que esse tipo de cobrança não deve ser comum”, disse.
“Normalmente, o modelo de negócio das instituições é trazer a empresa, oferecer o serviço sem custo ou com pouquíssimo custo, para então vender outros serviços”, completou.
Como pagar com PIX Automático
A configuração do PIX Automático pelos clientes depende que a empresa responsável pela cobrança (escola, academia, etc) solicite uma autorização para descontar os pagamentos por meio da nova modalidade.
- Esse pedido vai aparecer no aplicativo do banco do cliente, que poderá aceitar ou recusar. Se aceitar, ele ainda pode definir algumas regras — como o valor máximo de cada pagamento e se a cobrança pode usar o limite do cheque especial.
- Depois da autorização, a empresa envia a cobrança ao banco, que agenda o pagamento e avisa o cliente. Ele poderá conferir se o valor está correto e se terá saldo suficiente.
- No dia do vencimento, o banco faz o pagamento, seguindo as regras que o cliente definiu na autorização. A cobrança poderá ser semanal, mensal, trimestral ou anual.
A empresa também poderá solicitar a autorização do cliente por meio de um QR Code ou pelo próprio site ou app do estabelecimento.
De acordo com o BC, além de ser uma alternativa ao débito automático, a nova ferramenta também vai beneficiar cerca de 60 milhões de brasileiros que não têm acesso ao cartão de crédito, para a assinatura de streamings, por exemplo.
É importante destacar que o pagador nunca pode ser cobrado por usar o PIX. A regra vale tanto para transferências entre pessoas quanto para pagamentos feitos por pessoas físicas a empresas.
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PIX Automático: como vai funcionar e para que serve? — Foto: Arte/g1
Por Júlia Nunes, g1 — São Paulo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
Mato Grosso inicia colheita de milho com produção estimada em 50,3 milhões de toneladas

Com produção esperada de 50,38 milhões de toneladas, a colheita do milho de 2ª safra da temporada 2024/2025 em Mato Grosso será aberta oficialmente nesta quarta-feira (18.6), na Fazenda Dois Irmãos / Grupo ABF, em Sorriso (a 400 km de Cuiabá). A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) estará presente no evento organizado pela Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho) e Canal Rural.
Sorriso é o maior produtor de milho do Brasil, conforme a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Entre os 10 municípios que mais produzem o grão no país, sete são de Mato Grosso. Figuram na lista as cidades de Nova Ubiratã, Nova Mutum, Querência, Diamantino, Primavera do Leste e São Félix do Araguaia.
Conforme o Instituto de Economia Agropecuária (Imea), a produção de milho deve atingir 50,3 milhões de toneladas, uma alta de 3% na produção em relação ao que foi colhido na safra 2023/2024, de 48,7 milhões de toneladas.
O Imea também elevou a expectativa de área de milho e produtividade para a atual. A estimativa de área ficou em 7,13 milhões de hectares, exibindo um aumento de 4,85% em comparação com o ciclo anterior, quando foram plantados milho em 7 milhões de hectares.
Quanto à produtividade, o Instituto aumentou a estimativa de 117,74 sacas por hectare, 1,86% maior que na safra passada. O avanço reflete o bom desenvolvimento das lavouras até o final de maio e as chuvas que permaneceram presentes até o final do mês. Com isso, mesmo as áreas que foram semeadas fora da janela “ideal” foram beneficiadas por essas precipitações.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destaca que os resultados da safra de milho enchem os mato-grossenses de orgulho e o reconhecimento de que é a materialização do trabalho árduo dos produtores rurais e da pujança do agronegócio mato-grossense.
“O Governo de Mato Grosso tem sido e continuará sendo um parceiro incondicional do setor produtivo. Nossas ações visam criar um ambiente cada vez mais favorável para o desenvolvimento, seja através de investimentos em infraestrutura logística, que garantem o escoamento dessa produção recorde, ou por meio de incentivos e desburocratização. Trabalhamos lado a lado com associações e entidades do agro, pois entendemos que o sucesso do produtor é o sucesso de todo o estado. Essa colheita não celebra apenas o milho, mas sim o futuro próspero que estamos construindo juntos para Mato Grosso e para o Brasil”, afirma.
Débora Siqueira | Sedec-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Exportações do agronegócio brasileiro somam US$ 14,9 bilhões em maio, com queda de 1,4% no faturamento

Assessoria
As exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 14,9 bilhões em maio de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura. O valor representa uma queda de 1,4% em relação ao mesmo mês de 2024, enquanto o volume embarcado recuou 4,2% no mesmo período.
Confira os destaques do desempenho das exportações agropecuárias brasileiras no mês:
Preço médio dos produtos compensou parte das perdas
Apesar da queda no volume e no faturamento, o impacto negativo foi parcialmente compensado por um aumento de 2,9% nos preços médios dos produtos exportados.
Complexo soja lidera exportações, mas com retração
O complexo soja foi o principal responsável pelas exportações em maio, com receita de US$ 6,53 bilhões, o que representa uma redução de 2,6% em relação ao mesmo mês de 2024.
Queda expressiva no setor sucroalcooleiro
O setor sucroalcooleiro registrou faturamento de US$ 1,05 bilhão, com uma queda acentuada de 29,5% na comparação anual.
Café e carnes puxam alta entre os segmentos
Já os embarques de café totalizaram US$ 1,34 bilhão, representando um aumento de 31,7% no período. O setor de carnes também apresentou crescimento, com alta de 8,3% nas receitas, somando US$ 2,31 bilhões.
O segmento de produtos florestais teve um leve avanço de 0,3%, com faturamento de US$ 1,55 bilhão.
Carne suína tem forte crescimento, apesar de embargos
Destaque no setor de carnes, a carne suína teve um desempenho positivo mesmo diante de embargos internacionais causados por um caso de gripe aviária no Brasil. As exportações somaram US$ 274,4 milhões, um salto de 30,6% em comparação a maio de 2024. A demanda de países como Filipinas, Chile, Japão e Cingapura foi determinante para esse resultado.
China se mantém como principal destino
A China liderou entre os destinos das exportações do agronegócio brasileiro, com 37,6% de participação e compras que totalizaram US$ 5,6 bilhões, o que representa um aumento de 2,9% na comparação com maio do ano anterior.
A soja em grãos foi o principal produto exportado ao país asiático, com 10,4 milhões de toneladas embarcadas, gerando receita de US$ 4,1 bilhões. Apesar da queda de 4,7% no valor, houve crescimento de 3,9% no volume, reflexo da desvalorização da commodity no mercado internacional.
Acumulado do ano mostra leve alta nas exportações
Entre janeiro e maio de 2025, as exportações do agronegócio brasileiro chegaram a US$ 67,5 bilhões, representando uma alta de 0,6% frente ao mesmo período de 2024 (US$ 67,1 bilhões).
A participação do agronegócio no total das exportações brasileiras subiu de 48,5% para 49,3%, devido à queda de 2,4% nas vendas externas dos demais setores.
Importações também cresceram no período
As importações de produtos agropecuários passaram de US$ 1,59 bilhão em maio de 2024 para US$ 1,68 bilhão em maio de 2025, um crescimento de 5,2%.
No acumulado de janeiro a maio, o país importou US$ 8,5 bilhões, frente aos US$ 7,9 bilhões do mesmo período do ano anterior, o que corresponde a uma alta de 7,5%.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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