Conecte-se Conosco

Agronegócio

Preço do algodão atinge alta histórica e reforça necessidade de gestão e investimento no campo

Publicado

em

Arquivo

 

O mercado do algodão vive um momento de valorização contínua, que reacende o foco dos produtores em planejamento financeiro e investimentos estratégicos. Confira os principais pontos da matéria:

Preço do algodão em maio alcança maior nível desde 2023

Em maio de 2025, o preço médio do algodão em pluma atingiu R$ 4,3950 por libra-peso, conforme dados do Cepea/Esalq. Este é o maior valor registrado desde março de 2023 e marca o quarto mês consecutivo de alta no mercado interno.

Publicidade

Fatores que sustentam a valorização

A elevação dos preços reflete uma postura firme dos vendedores, sobretudo daqueles com lotes de qualidade superior, que mantiveram os valores em patamares elevados. Por outro lado, os compradores têm atuado com cautela, negociando pontualmente devido a questões como aprovação da qualidade dos lotes e resistência às condições impostas.

Importância da gestão financeira e planejamento

Diante desse cenário, a organização financeira e o planejamento da safra ganham destaque, especialmente em culturas com custos elevados como o algodão. A Sonhagro, empresa especializada em crédito rural e suporte técnico, destaca que momentos de alta são estratégicos para reavaliar investimentos em tecnologia, manejo e infraestrutura.

Orientação para produtores

Publicidade

“O aumento no preço pode ampliar as margens de lucro, mas exige atenção redobrada na gestão, já que oscilações são comuns nesse mercado. Produtores que se estruturam bem durante os períodos de alta tendem a ser mais resilientes em ciclos de baixa”, afirma Romário Alves, CEO e fundador da Sonhagro.

Contexto do algodão no Brasil

O Brasil é o maior produtor mundial de algodão, com grande parte da produção destinada à exportação. Com a demanda global aquecida, decisões técnicas e financeiras bem fundamentadas são essenciais para garantir bons resultados e minimizar riscos no campo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Publicidade
Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Agronegócio

Safra de grãos 2024/25 é estimada em 345,2 milhões de toneladas com recorde na produção de milho e soja

Publicado

em

Foto: Aprosoja

 

Com produtividades recordes milho e soja contribuem para o bom resultado esperado, que juntos representam aproximadamente 43,4 milhões de toneladas, sendo em torno de 21,5 milhões de toneladas o crescimento do milho e cerca de 21,9 milhões de toneladas o incremento da soja. No caso do cereal a expectativa é de uma colheita total de aproximadamente 137 milhões de toneladas, a maior já registrada na série histórica da Companhia.

Apenas na segunda safra do grão, são esperadas 109,6 milhões de toneladas. A colheita da segunda safra de milho já alcança 83,7% da área cultivada, como aponta o Progresso de Safra, aproximando-se da média dos últimos anos, que foi de 84,3%. Em Mato Grosso, principal estado produtor do cereal, a colheita se encaminha para a finalização com uma produção estimada de 53,55 milhões de toneladas, o que representa 49% da produção total do milho segunda safra no país.

A soja tem produção estimada nesta temporada em 169,7 milhões de toneladas, 14,8% superior à da safra de 2023/24. Os investimentos dos produtores na cultura, a partir da disponibilização de crédito via Plano Safra, aliado às boas condições climáticas na maioria das regiões produtoras, justificam a produção recorde da oleaginosa no país. A Conab também estima uma boa produção para o arroz, com uma colheita de 12,3 milhões de toneladas, que corresponde a um aumento de cerca de 1,7 milhão de toneladas em relação à safra anterior. Esse crescimento é resultado da expansão de 8,8% na área semeada e das condições climáticas favoráveis, especialmente no Rio Grande do Sul, principal estado produtor.

Publicidade

Para o algodão, outra importante cultura de segunda safra, a previsão é de um novo recorde na produção, com 3,9 milhões de toneladas da pluma. A boa produtividade média das lavouras e o ganho de 7,3% na área semeada da cultura influenciam no crescimento de 6,3% na atual safra da fibra. A colheita segue em ritmo mais lento que a média dos últimos 5 anos, atingindo 39% da área. As chuvas e o frio fora de época nos meses de junho e julho, retardaram o processo de maturação, alterando o ciclo de desenvolvimento da cultura. A expectativa é que ao longo do mês de agosto os produtores compensem o ritmo convergindo o percentual a ser colhido convergindo, em setembro, para os índices das médias históricas para o período.
Já para o feijão, a estimativa da Conab é de uma queda na produção de 3,5% em relação ao ciclo anterior, chegando em 3,1 milhões de toneladas somadas as 3 safras do grão. No segundo ciclo da leguminosa, as condições climáticas desfavoráveis registradas no Paraná, um dos principais estados produtores, afetaram a qualidade do grão, bem como o rendimento das lavouras. Para a terceira safra de feijão também é esperada uma redução na colheita.

Dentre as culturas de inverno, destaque para o trigo. Mesmo com uma previsão de queda de 16,7% na área semeada, estimada em 2,55 milhões de hectares, a Conab espera uma produção próxima à estabilidade, podendo chegar a 7,81 milhões de toneladas. As condições climáticas, até agora, são melhores que a ocorrida na safra anterior, o que justifica a um volume colhido semelhante ao registrado em 2024.

Mercado – Neste 11º levantamento, a Conab atualiza as projeções do quadro de suprimentos da safra 2024/25 para o milho. Diante da projeção de maior disponibilidade de milho no mercado nacional na segunda safra e dos prováveis redirecionamentos de demanda internacional para o milho sul-americano, haja vista os atuais embates tarifários entre os Estados Unidos e importantes importadores do grão, é esperado um incremento nas exportações brasileiras. Atualmente as vendas ao mercado externo estão estimadas em 40 milhões de toneladas frente às 38,5 milhões de toneladas exportadas no ciclo 2023/24. O consumo interno também tende a ser maior que no último ciclo, com estimativa de ultrapassar as 90 milhões de toneladas. Ainda assim, a produção recorde do cereal possibilita a recomposição do estoque de passagem do cereal, previsto em 10,3 milhões de toneladas.

(Com Conab)

Fernanda Toigo

Publicidade

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Agronegócio

Safra de grãos 2024/25 é estimada em 345,2 milhões de toneladas com recorde na produção de milho e soja

Publicado

em

Foto: Assessoria

 

A produção brasileira de grãos na safra 2024/25 está estimada em 345,2 milhões de toneladas, configurando-se como novo recorde na série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), superando a safra 2022/23 quando foram colhidas 320,91 milhões de toneladas. Se comparado com o volume obtido na safra passada, o resultado representa uma alta de 47,7 milhões de toneladas. Os dados estão no 11º Levantamento da Safra de Grãos divulgado nesta quinta-feira (14) pela Companhia. Esse aumento é influenciado tanto pela maior área cultivada no país, com uma alta de 2,5% sendo estimadas em 81,9 milhões de hectares, como, principalmente, pela recuperação da produtividade média nacional das lavouras, saindo e 3.722 quilos por hectare em 2023/23 para 4.214 quilos por hectare na atual temporada.

Com produtividades recordes milho e soja contribuem para o bom resultado esperado, que juntos representam aproximadamente 43,4 milhões de toneladas, sendo em torno de 21,5 milhões de toneladas o crescimento do milho e cerca de 21,9 milhões de toneladas o incremento da soja. No caso do cereal a expectativa é de uma colheita total de aproximadamente 137 milhões de toneladas, a maior já registrada na série histórica da Companhia. Apenas na segunda safra do grão, são esperadas 109,6 milhões de toneladas. A colheita da segunda safra de milho já alcança 83,7% da área cultivada, como aponta o Progresso de Safra, aproximando-se da média dos últimos anos, que foi de 84,3%. Em Mato Grosso, principal estado produtor do cereal, a colheita se encaminha para a finalização com uma produção estimada de 53,55 milhões de toneladas, o que representa 49% da produção total do milho segunda safra no país.

A soja tem produção estimada nesta temporada em 169,7 milhões de toneladas, 14,8% superior à da safra de 2023/24. Os investimentos dos produtores na cultura, a partir da disponibilização de crédito via Plano Safra, aliado às boas condições climáticas na maioria das regiões produtoras, justificam a produção recorde da oleaginosa no país. A Conab também estima uma boa produção para o arroz, com uma colheita de 12,3 milhões de toneladas, que corresponde a um aumento de cerca de 1,7 milhão de toneladas em relação à safra anterior. Esse crescimento é resultado da expansão de 8,8% na área semeada e das condições climáticas favoráveis, especialmente no Rio Grande do Sul, principal estado produtor.

Publicidade

Para o algodão, outra importante cultura de segunda safra, a previsão é de um novo recorde na produção, com 3,9 milhões de toneladas da pluma. A boa produtividade média das lavouras e o ganho de 7,3% na área semeada da cultura influenciam no crescimento de 6,3% na atual safra da fibra. A colheita segue em ritmo mais lento que a média dos últimos 5 anos, atingindo 39% da área. As chuvas e o frio fora de época nos meses de junho e julho, retardaram o processo de maturação, alterando o ciclo de desenvolvimento da cultura. A expectativa é que ao longo do mês de agosto os produtores compensem o ritmo convergindo o percentual a ser colhido convergindo, em setembro, para os índices das médias históricas para o período.

Já para o feijão, a estimativa da Conab é de uma queda na produção de 3,5% em relação ao ciclo anterior, chegando em 3,1 milhões de toneladas somadas as 3 safras do grão. No segundo ciclo da leguminosa, as condições climáticas desfavoráveis registradas no Paraná, um dos principais estados produtores, afetaram a qualidade do grão, bem como o rendimento das lavouras. Para a terceira safra de feijão também é esperada uma redução na colheita.

Dentre as culturas de inverno, destaque para o trigo. Mesmo com uma previsão de queda de 16,7% na área semeada, estimada em 2,55 milhões de hectares, a Conab espera uma produção próxima à estabilidade, podendo chegar a 7,81 milhões de toneladas. As condições climáticas, até agora, são melhores que a ocorrida na safra anterior, o que justifica a um volume colhido semelhante ao registrado em 2024.

Mercado – Neste 11º levantamento, a Conab atualiza as projeções do quadro de suprimentos da safra 2024/25 para o milho. Diante da projeção de maior disponibilidade de milho no mercado nacional na segunda safra e dos prováveis redirecionamentos de demanda internacional para o milho sul-americano, haja vista os atuais embates tarifários entre os Estados Unidos e importantes importadores do grão, é esperado um incremento nas exportações brasileiras. Atualmente as vendas ao mercado externo estão estimadas em 40 milhões de toneladas frente às 38,5 milhões de toneladas exportadas no ciclo 2023/24. O consumo interno também tende a ser maior que no último ciclo, com estimativa de ultrapassar as 90 milhões de toneladas. Ainda assim, a produção recorde do cereal possibilita a recomposição do estoque de passagem do cereal, previsto em 10,3 milhões de toneladas.

Outras informações sobre o cultivo e as condições de mercado sobre as principais culturas cultivadas no país podem ser encontradas no 11º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, publicado no site da Conab.

Publicidade

Assessoria Conab/AguaBoaNews

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Agronegócio

Piscicultura avança em Goiás e reforça papel estratégico no agronegócio

Publicado

em

Divulgação/Portal do Agronegócio

 

Produção de tilápia bate recorde no Brasil

A piscicultura brasileira vive um momento de forte expansão. Em 2024, a produção nacional de tilápia cresceu 14,36% em comparação com o ano anterior, atingindo o recorde de 662.230 toneladas, segundo o Anuário Peixe BR 2025. A espécie, que já representa 68,36% de todo o peixe cultivado no país, consolidou-se como uma das proteínas animais mais consumidas pelo brasileiro.

O presidente da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), Francisco Medeiros, avalia o cenário como positivo, mas destaca que a instabilidade nos preços ao produtor ao longo do ano exige um esforço conjunto de todos os elos da cadeia produtiva. “É necessário garantir resultados econômicos sustentáveis, da genética à indústria”, pontua.

Publicidade

Goiás acompanha tendência de crescimento

Goiás vem acompanhando o bom momento do setor. Em 2024, a produção de peixes cultivados no estado atingiu 30.730 toneladas, número superior ao de 2023 (29.850 t) e próximo ao de 2022 (30.500 t), indicando recuperação e estabilidade.

A tilápia também lidera a produção goiana, com 23.200 toneladas, seguida por peixes nativos (7.300 t) e outras espécies como carpa, truta e panga. Entre os principais polos produtores estão os municípios de Niquelândia, Inaciolândia, Quirinópolis, Gouvelândia e Luziânia.

Condições favoráveis e desafios em Goiás

De acordo com Paulo Roberto Silveira Filho, presidente da Comissão de Aquicultura da Faeg (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás), o estado possui características naturais e econômicas que favorecem o desenvolvimento da piscicultura. “Nossa localização estratégica próxima ao Distrito Federal, o clima propício e a forte produção de grãos formam uma base sólida para o setor”, afirma.

Publicidade

Ele destaca ainda que, em 2024, a queda nos preços do milho e do farelo de soja contribuiu para reduzir os custos da atividade. No entanto, Silveira Filho alerta para obstáculos que ainda limitam o avanço, como a falta de isonomia tributária entre estados do Centro-Oeste e as constantes mudanças na legislação, que geram insegurança jurídica, especialmente para pequenos e médios produtores.

Cenário internacional favorece expansão

O otimismo no setor se estende para além das fronteiras nacionais. O Brasil já é referência mundial na produção de tilápia. Em 2024, a produção global da espécie está estimada em cerca de 7 milhões de toneladas. Para 2025, a previsão é de um crescimento adicional de até 5%, elevando a oferta mundial para 7,3 milhões de toneladas, segundo a FAO e outras entidades do setor.

Nesse contexto, Goiás tem a oportunidade de ampliar sua atuação no mercado interno e também conquistar espaço no cenário internacional, desde que invista em infraestrutura, políticas públicas e valorização dos produtores locais.

Senar Goiás impulsiona profissionalização da piscicultura

Publicidade

Um dos principais aliados dos piscicultores goianos tem sido o Senar Goiás. Por meio do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), a entidade oferece suporte técnico contínuo aos produtores de todo o estado. Nesta semana, técnicos de campo participaram de um encontro para alinhamento de estratégias e troca de experiências.

Segundo Dirceu Borges, superintendente do Senar Goiás, a atuação técnica tem gerado resultados expressivos. “A atualização constante de técnicas de manejo tem contribuído para a profissionalização da atividade e o aumento da produtividade. A piscicultura deixou de ser apenas uma atividade de subsistência e passou a ocupar um lugar estratégico no agronegócio goiano”, conclui.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Publicidade
Continue Lendo

Tendência