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Economia

Showtec 2025 – Albaugh leva plataforma de alternativas para soja e milho ao evento de Maracaju, que deve movimentar R$ 600 milhões

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Fotos: Divulgação

Com expectativa de reunir 25 mil visitantes e movimentar R$ 600 milhões em negócios, começa nesta terça, 20, e vai até o dia 22, o evento anual Showtec, realizado na sul-mato-grossense Maracaju. Pragas e doenças das culturas de soja e milho serão temas centrais da companhia global Albaugh, destaque entre os quase 170 expositores do encontro. A Albaugh leva para a exposição sua equipe técnica para apresentar atributos e benefícios dos inseticidas Afiado® e Krypto® e dos fungicidas Lanfor® Pro e Reconil® RFT.

De acordo com o diretor de marketing e desenvolvimento, Nelson Azevedo, Afiado® apresenta um grande benefício ao produtor com sua formulação líquida, mais fácil de dosar, manipular e aplicar, ante produtos com a mesma composição. “Evita problemas de incompatibilidade físico-química e simplifica a logística de tratamento”.

“Afiado® transfere resultados expressivos no controle de percevejos da soja, pragas de manejo mais desafiador safra após safra. O produto tem por características centrais alto poder de choque e longo residual, além de não desequilibrar populações de ácaros e outros inimigos naturais de percevejos.”

O inseticida também acaba de ter seu registro incluído para as culturas de pastagens e citros, além de diversas frutíferas, tomate, grãos e cereais como arroz, leguminosas, incluindo feijão e florestais (eucalipto). No café, teve seu registro ampliado para o controle do ácaro-vermelho e bicho-mineiro, somando-se ao já conhecido e eficiente controle da broca-do-café.

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Já o inseticida Krypto®, além de ser reconhecido pelo alto desempenho no controle do percevejo-marrom-da-soja, tornou-se uma das referências do mercado para manejo eficiente da cigarrinha-do-milho (Daubulus maidis) em lavouras de todo o país. “Passou a ser recomendado por alguns dos maiores especialistas do Brasil no controle dessa praga, que se apresenta mais resiliente e complexa a cada safra”, ressalta Azevedo.

Krypto® possui um rápido efeito de choque, com dois modos de ação altamente eficazes, com encaixe no MIP ou manejo integrado de pragas, graças a sua alta seletividade a agentes biológicos. Permite flexibilidade quanto ao momento de utilização e não deixa mau-cheiro na lavoura, ao contrário do tradicional acefato.

Os fungicidas Lanfor® Pro e Reconil® RFT, por sua vez, têm conquistado a adesão crescente dos produtores brasileiros. O diretor de marketing e desenvolvimento, Nelson Azevedo, observa ainda que o sistêmico Lanfor® Pro apresenta a formulação mais concentrada da categoria e na sojicultura e conta com recomendações para as doenças ferrugem, manchas e oídio; no milho, para controle dos patógenos da cercosporiose e mancha-foliar.

Reconil® RFT trouxe a mercado um multissítio de grande versatilidade, permitindo aplicações em qualquer fase do desenvolvimento das culturas. De acordo com Azevedo, trata-se de uma solução confiável e conveniente ao produtor, cuja formulação foi aprimorada com a tecnologia RFT, exclusiva da Albaugh. Foram utilizados adjuvantes especiais que melhoraram a dissolução do produto, resistente à chuva, para uma aplicação livre de entupimentos de bicos.

O fungicida elevou a qualidade dos tratamentos do produtor de soja frente a doenças como crestamento bacteriano, ferrugem asiática, mancha-púrpura da semente e mancha-alvo, por exemplo. Potencializou, ainda, práticas de manejo de resistência aos fungicidas sistêmicos.

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A Albaugh LLC é uma empresa global, fundada pelo agricultor e empresário Dennis Albaugh, em 1979. Sediada em Ankeny, Iowa, oferece um amplo e crescente portfólio de defensivos agrícolas em todo o mundo. A Albaugh tem uma estratégia de fábricas próprias para garantir a qualidade e o suprimento de seus produtos, operando sites multifuncionais nos Estados Unidos, Espanha, Brasil, Argentina, México, Eslovênia, China, Taiwan e Índia.

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Créditos de ICMS podem virar capital de giro para produtores rurais

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Imagem: Freepik

 

Em São Paulo, a Portaria CAT 153/2011 regulamenta a utilização de créditos acumulados de ICMS por produtores rurais e agroindústrias. O mecanismo autoriza a conversão desses valores em recursos financeiros para uso imediato, sem necessidade de recorrer a financiamentos.

O crédito de ICMS é gerado em operações em que há diferença entre o imposto pago na compra de insumos e o devido na venda de produtos. No caso do setor agropecuário, isso ocorre com frequência em transações interestaduais ou isentas, quando o saldo credor se acumula no livro fiscal. Para transformar esse valor em capital de giro, o produtor deve solicitar autorização formal à Secretaria da Fazenda do Estado, por meio do sistema eletrônico e-CredRural.

O processo exige credenciamento prévio no sistema e apresentação de documentação comprobatória, incluindo notas fiscais, registros de produção e demonstrativos contábeis. A habilitação pode abranger créditos gerados mensalmente ou valores extemporâneos acumulados nos últimos cinco anos, desde que devidamente comprovados. Após análise e deferimento, o montante é liberado para transferência ou utilização autorizada, conforme as regras da portaria.

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Além de produtores rurais, estabelecimentos agroindustriais enquadrados na legislação estadual também podem requerer o benefício. A utilização correta dos créditos depende do cumprimento rigoroso dos critérios fiscais e prazos estabelecidos, sob pena de indeferimento do pedido.

COMO TER ACESSO:

O procedimento para solicitação de créditos acumulados de ICMS podem ser obtidas no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo: CLIQUE AQUI.

Também é possível o atendimento presencial nas Delegacias Regionais Tributárias, mediante agendamento eletrônico.

(Com Pensar Agro)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Rotas gastronômicas: preservando sabores e saberes tradicionais

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Foto: Comunicação do Sistema Faesp/Senar-SP 

 

As rotas gastronômicas de São Paulo são um convite à imersão nos saberes e sabores do interior paulista, valorizando a diversidade cultural e a riqueza produtiva das regiões rurais. Ao percorrer caminhos que unem pequenos produtores, cozinhas tradicionais, agroindústrias familiares e chefs locais, o visitante experimenta uma culinária autêntica, marcada por ingredientes frescos, receitas centenárias e técnicas passadas entre gerações ou aprendidas em cursos que valorizam a cozinha regional. Essas rotas reforçam o vínculo entre campo e mesa, promovem o turismo sustentável e fortalecem a identidade das comunidades, ao mesmo tempo em que estimulam a economia local e preservam o patrimônio alimentar paulista.Convidada a participar da 12ª Rota, Maria Dalma Silva Ramos, de Capão Bonito, reitera que os cerca de 20 cursos que fez no Senar-SP foram fundamentais para o sucesso do empreendimento, desde o projeto até a implementação e a definição do público a ser atingido. O Peabiru Portal Turístico oferece mais que um alimento de qualidade, mas o acolhimento das antigas casas de avós, com fogão a lenha e mesa farta aos finais de semana e feriados, assim como pratos a la carte e executivos diariamente, sempre tendo como foco a culinária tradicional paulista.

“Empreender na área gastronômica sempre foi um sonho. Entendemos que as pessoas precisam desse reencontro com o simples, como a comida afetiva das mães e avós. Essa é a nossa proposta e vemos a alegria dos nossos clientes ao perceber o resgate dessa tradição culinária que ele achava que estava perdida no tempo. Comida simples, saborosa e que traz boas recordações”, frisou Maria Dalma, que compra dos produtores da região os legumes, folhagens e grãos utilizados no dia a dia.

O diferencial do restaurante também passa pelo aprendizado nos cursos. Durante muitos anos, morando em uma região sem energia elétrica, ela via os pais colocarem carnes e embutidos na fumaça do fogão, o conhecido “fumeiro”, para a conservação. Com as novas técnicas, ela especializou-se em defumação e tem como carro-chefe o filé mignon suíno e o frango defumados, servidos como entrada e prato principal, respectivamente, em eventos gastronômicos que participa.

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Para a instrutora do Senar-SP Fanny Paulina Kuhnle, o programa de turismo rural é muito importante para os municípios e a população em geral, porque ele vem crescendo, valorizando esses saberes e automaticamente os sabores das regiões. Pela colonização, o estado de São Paulo é fantástico, com a diversidade na formação de seu povo.

“O saber dos portugueses, o saber dos negros, o saber do povo que aqui estava, todos eles vêm com uma tradição lá atrás. O português, principalmente, a miscigenação desse povo. O que me segura no Senar é essa vontade de estimular, de fomentar essa preservação dos nossos antepassados. e que os jovens estão perdendo através da tecnologia de alimentos, através da industrialização”, explicou Fanny.

O presidente do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp)/Senar, Tirso Meirelles, é um entusiasta dos projetos que incentivam o turismo e fortalecem a economia dos municípios paulistas. Em parceria com o governo estadual, por meio da Secretaria de Turismo e Viagens, a Faesp ajudou a mapear propriedades rurais que pudessem oferecer experiências únicas, colaborando na construção das rotas turísticas, ferramenta importante para o fortalecimento da cadeia agropecuária.

“O turismo rural é muito importante não apenas para o desenvolvimento dos municípios paulistas, mas também para a preservação das tradições, incluindo a gastronomia regional. São Paulo é um estado muito rico de sabores e vem se tornando cada vez mais referência, pela variedades de produtos e o resgate de receitas que remontam a séculos passados”, concluiu Tirso Meirelles.

(Com Agricultura/SP)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Custo de produção do leite sobe 4,31% no Mato Grosso

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Foto: Pixabay

 

Segundo análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (11), o Custo Operacional Efetivo (COE) para produzir leite em Mato Grosso subiu 4,31% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, alcançando R$ 1,45 por litro. O aumento foi impulsionado pelos maiores gastos com suplementação mineral, outros custos e aquisição de animais, que tiveram alta de 6,79%, 14,99% e 18,81%, respectivamente.

No mesmo período, o preço médio pago ao produtor no estado foi de R$ 2,31 por litro, resultando em uma margem positiva de R$ 0,87 por litro quando considerado apenas o COE.

Por outro lado, ao incluir depreciações e mão de obra familiar, o Custo Operacional Total (COT) atingiu R$ 2,37 por litro. “Nesse cenário, a margem do produtor não se sustenta, ficando em -R$ 0,06 por litro”, destacou o Imea.

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De acordo com a análise, a situação exige atenção, pois a viabilidade da atividade depende de margens que cubram não apenas os custos diretos, mas também investimentos de longo prazo. O instituto aponta que essa conjuntura já resulta em menor captação e produção, pressionando a rentabilidade.

Seane Lennon / Agrolink

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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