Economia
Circuito da Aprosoja MT chega a Lucas do Rio Verde com palestra sobre tecnologia e aproximação com a comunidade

Assessoria
O 19º Circuito Aprosoja MT desembarca em Lucas do Rio Verde nesta quinta-feira, 22 de maio, com o propósito de aproximar a diretoria da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) da base produtora local. O evento também busca apresentar ações da entidade e promover debates relevantes sobre o agronegócio, especialmente com foco na inovação, como a palestra do geofísico e divulgador científico Sérgio Sacani, que abordará o uso de tecnologia e inteligência artificial no campo.
A iniciativa tem entre seus objetivos reforçar a identidade do produtor rural, mostrar à comunidade o impacto positivo do agronegócio no desenvolvimento regional e valorizar a imagem do homem do campo. Segundo a organização, além de dialogar com os produtores associados, o Circuito pretende também atrair o público urbano para dentro do evento, promovendo um entendimento mais profundo sobre o papel transformador do agronegócio nas cidades onde atua.
Segundo a Aprosoja MT, o Circuita permite que a entidade interaja com os produtores mato-grossenses, apresentando o que é a entidade, o que está sendo feito no desenvolvimento das atividades agrícolas, além de mostrar aos novos associados e à sociedade que o produtor rural não é só aquele que planta soja, mas também alguém que se preocupa com o meio onde vive, com a cidade e com as pessoas.
O evento também será uma oportunidade de desmistificar ideias negativas sobre o setor, pois muitas vezes as pessoas não têm noção da atuação do produtor rural, da transformação que ele promove em uma região, da renda que gera, dos empregos que cria. A intenção é mostrar que o segmento não o vilão do meio ambiente, mas leva vida, alimentação e desenvolvimento.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Após sequência de altas, preço do leite pode cair em abril com enfraquecimento da demanda

Divulgação
Após três meses consecutivos de valorização, o preço do leite captado em março manteve a trajetória de alta, mas com menor intensidade. Segundo levantamento do Cepea, o valor médio pago ao produtor chegou a R$ 2,8241 por litro na “Média Brasil”, representando um avanço de 1,3% em relação ao mês anterior. Em comparação a março de 2024, o aumento real foi de 15%, com os dados já corrigidos pelo IPCA. Essa valorização está atrelada à maior concorrência entre laticínios na compra de matéria-prima.
Apesar das altas no primeiro trimestre, as pesquisas em andamento indicam que os valores pagos ao produtor devem recuar em abril. A principal razão é a desaceleração do consumo final, que começa a refletir ao longo de toda a cadeia produtiva.
Esse enfraquecimento da demanda já aparece nos preços dos derivados lácteos comercializados no atacado paulista. Conforme apuração do Cepea em parceria com a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), o leite UHT apresentou leve queda de 0,79% em abril, fechando a R$ 4,43 por litro. A muçarela teve baixa mais acentuada, de 2,77%, cotada a R$ 32,63/kg. Em contrapartida, o leite em pó fracionado (400g) subiu 2,38%, alcançando R$ 32,39/kg. No acumulado dos últimos 12 meses, apenas o leite UHT teve recuo (-0,57%), enquanto o queijo muçarela e o leite em pó apresentaram valorizações de 7,41% e 10,22%, respectivamente, em termos reais.
As exportações brasileiras de lácteos também recuaram, interrompendo uma sequência de três meses de crescimento. Os embarques caíram 41,05% entre março e abril. Em relação ao mesmo mês de 2024, a queda foi de 22,49%. As importações também diminuíram: 11,6% no comparativo mensal e 16,87% no anual, conforme dados da Secex analisados pelo Cepea.
Apesar da pressão nos preços, os custos de produção continuam em alta. O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 0,28% em abril, na média dos principais estados produtores (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS). Essa elevação é puxada, sobretudo, pela valorização de insumos voltados à alimentação do rebanho, que impactam diretamente a rentabilidade dos produtores.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Brasil tem 28 dias para ficar livre da gripe aviária e retomar gradualmente exportações

foto: arquivo/arquivo
Começou hoje o período de 28 dias de vazio sanitário na granja de Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde foi detectado o primeiro foco de influenza aviária em granja comercial do país. No fim desse prazo, se não houver novas ocorrências, o Brasil poderá se autodeclarar livre da doença naquela região e retomar gradualmente as exportações que ainda estão restritas.
Durante o vazio sanitário, a granja deve permanecer sem a presença de aves ou atividades avícolas. O protocolo prevê dois períodos de incubação de 14 dias. A medida está prevista no Plano Nacional de Contingência do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e segue protocolos internacionais.
Ontem, o serviço veterinário oficial concluiu o processo de limpeza e desinfecção dos galpões, máquinas e outras estruturas e equipamentos da granja, incluindo escritório, almoxarifado, vestiários e lavanderia.
Segundo o Mapa, no raio de 10 quilômetros da granja afetada, foram identificados 540 estabelecimentos rurais, e todos já foram vistoriados. Desses, além da granja do foco, mais dois atuam com avicultura comercial.
A influenza aviária, comumente conhecida como gripe aviária, afeta principalmente aves, mas também foi detectada em mamíferos, incluindo bovinos. A transmissão ocorre pelo contato com aves doentes e também por meio da água e de materiais contaminados. A doença raramente afeta humanos, e a orientação é que as pessoas se mantenham informadas e adotem as medidas preventivas recomendadas.
Segundo o Ministério da Agricultura, carnes e ovos podem ser consumidos com segurança, desde que preparados adequadamente.
Agência Brasil
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Com mercado promissor e rentabilidade cultivos especiais entram no radar do agro de Mato Grosso

Foto: Assessoria
A primeira edição do Proventus Field Day, que ocorreu em Sorriso, Mato Grosso, nos dias 16 e 17 de maio, abordou a fundo os cultivos especiais com palestras técnicas com renomados pesquisadores e especialistas que trouxeram uma visão a médio prazo do mercado internacional e interno dos cultivos especiais, principalmente para o gergelim e o amendoim.
De olho neste mercado e na oportunidade de atender a futura demanda, o engenheiro agrônomo e pesquisador da LC Sementes, Murilo Oliveira Sampaio, explica que o setor de melhoramento genético e pesquisa da empresa, está prestes a lançar duas linhagens de gergelim muito promissoras. “Nós oferecemos para o produtor duas linhagens com pretensões diferentes, uma que é a LC 123, que tem um material mais adocicado, está voltada para panificação e para o consumo direto na mesa. Os ciclos são parecidos com o que já temos, médio de 90. Já a LC 103 é um sabor mais neutro, que fica mais palatável, neste caso vai para a indústria, principalmente para a exportação. Onde eles têm uma exigência maior na qualidade desses grãos para consumo direto”, pontuou.
O pesquisador destaca ainda que de acordo com estudos, o gergelim tem apresentado melhor rentabilidade em relação ao milho, com um custo benefício interessante, pois se gasta muito mais para o plantio e para se ter uma rentabilidade no milho, do que se gasta com o gergelim. A recente evolução do gergelim, pode ser medida nas áreas de plantio da cultura, que mais que dobrou em relação ao ano passado na região conhecida como Eixo da BR 163, passando 60 mil hectares para próximo de 130 mil hectares de gergelim plantado.
Outra cultura que vem chamando a atenção do produtor é o amendoim, com isso, o investimento em pesquisa aumentou nos últimos anos, conforme detalha o engenheiro agrônomo e doutor em Fertilidade e Nutrição de Plantas, Dácio Olibone, que foi o palestrante na estação de apresentação das cultivares de amendoim, no campo experimental da Proventus. “Nos últimos seis anos, nós estamos desenvolvendo uma pesquisa com a cultura do amendoim, trazendo resultados que viabilizem para o produtor as decisões mais assertivas. Por exemplo, definindo época de semeadura, manejo de doença, manejo de adubação, a escolha das melhores cultivares e auxiliando nos programas de melhoramento genético da Embrapa, do IAC, para a identificação das cultivares mais adaptadas, mais produtivas aqui para a nossa região do Cerrado. Lembrando que é uma região muito característica, de clima muito chuvoso, então a cultura pode ter muitos problemas com doença, mas a gente nesses anos tem trabalhado para identificar esses materiais mais resistentes, com alto teto produtivo”, destacou.
Para Olibone, o principal desafio para a região é a indústria, segundo ele, há levantamento de que muitos produtores estão interessados em testar a cultura, mas hoje o gargalo é a indústria, mas não só por conta dela, pois ainda é uma cultura voltada para a exportação e que depende do humor e oscilações do mercado internacional.
Segundo Leandro Lodea, um dos organizadores do Proventus Field Day, o evento superou as expectativas, tanto em relação à qualidade dos conteúdos das palestras, debates e no dia de campo, como na participação das cerca de 700 pessoas que prestigiaram os dois dias do Field Day. “Para nós organizadores foi uma surpresa muito agradável, superando o público esperado. O nível dos palestrantes foi muito bom, com a interação com o público, os debates foram muito importantes. A geração de tecnologia, a geração de informação e a transferência de informação, isso nos engrandeceu muito”, disse.
Para Lodea, o evento dos cultivos especiais na região com certeza trouxe uma dúvida positiva na cabeça do produtor, em relação a mais opções de segunda safra, saindo um pouco dos tradicionais milho e algodão. “Essas culturas especiais têm uma necessidade hídrica menor do que a soja, do que o algodão. E elas se encaixam perfeitamente, após a janela de milho de segunda safra, então essas culturas vêm para agregar, vêm para rotacionar a propriedade e vêm para dar uma fonte de renda a mais para o agricultor. Só que como qualquer cultura nova, ela tem uma curva de aprendizagem, ela tem uma necessidade de investimento em tecnologia. E é isso que a gente está fazendo aqui”, finalizou.
A primeira edição do Proventus Field Day é uma realização da Proventus Pesquisa Agronômica, LC Sementes e Adisa Melhoramento Genético, e tem apoio da EMBRAPA, IAC, CAT e IBRAFE.
Cairo Lustoza/AguaBoaNews
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
-
Agricultura7 dias atrás
Expansão do sorgo e déficit de armazenagem pautam painel sobre alimentos no 3º Congresso Abramilho
-
Agronegócio7 dias atrás
Demanda externa por carne bovina cresce mais que produção no Brasil e impulsiona preços
-
Economia7 dias atrás
Aprosoja MT participa do 3º Congresso da Abramilho com estande institucional e painel ao lado de adidos internacionais
-
Agronegócio3 dias atrás
Cultivo de flores em rodovia traz de volta polinizadores e é bom para o agro
-
Pecuária3 dias atrás
Pecuária dá passo estratégico rumo à sustentabilidade
-
Meio Ambiente3 dias atrás
Onde vai ter mais chuva esta semana?
-
Notícias3 dias atrás
INDEA aumenta fiscalização em Mato Grosso após 1º caso de gripe aviária no Brasil
-
Mato Grosso4 dias atrás
SES e Seduc promovem debate online sobre alergia alimentar