Agricultura
Monitoramento em pomares de citros garante área sem greening
Fiscal da Seapi realizando monitoramento do inseto psilídeo (Diaphorina citri), em uma propriedade rural – Foto: divulgação/Seapi
Desde o surto confirmado de greening em pomares de citros de sete municípios do oeste catarinense, no mês de fevereiro, o Rio Grande do Sul está fortalecendo as ações de prevenção para que a doença não chegue ao estado.
“Em 2022, quando teve o primeiro surto de greening em Xanxerê, no oeste catarinense, desenvolvemos um Plano de Contingência com uma série de ações de fiscalização e monitoramento do inseto vetor nas áreas com produção de citros do estado, que seguimos aplicando”, afirma a chefe substituta da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal (DDSV), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, engenheira agrônoma Maria Luíza Conti.
Além de barreiras de trânsito nos postos de divisa, principalmente nos municípios de Torres, Vacaria, Barracão e Marcelino Ramos, também estão sendo realizadas fiscalizações de cargas e mudas que venham para o Rio Grande do Sul e monitoramento do psilídeo (Diaphorina citri), vetor do greening, em municípios com maior possibilidade de incidência. Em setembro de 2024, foram instaladas 384 armadilhas em 77 municípios gaúchos com verificação quinzenal até o final de março deste ano.
“Até agora, todas as coletas realizadas deram resultado negativo, garantindo o status de área sem ocorrência de greening”, comemora Conti. E a cada ano, a ideia é aumentar o número de armadilhas e de municípios participantes. Todo o material suspeito coletado é enviado para laboratório para verificação.
Além disso, uma normativa publicada em 2024 (IN 14/2024) define que o ingresso no Rio Grande do Sul de mudas ou qualquer material propagativo dos gêneros Citrus, Fortunella e Poncirus, produzidas em outras Unidades da Federação ou no exterior, fica condicionado à Autorização Prévia emitida pela Secretaria através do Departamento de Defesa Vegetal (DDV/Seapi). A Autorização para Ingresso de Mudas e Materiais de Propagação de Citros deve acompanhar o trânsito do material, adicionado do Termo de Conformidade (TC) do material, da Nota Fiscal e da Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) ou Certificado Fitossanitário (CF). “Esta normativa publicada em maio do ano passado dá mais segurança para o material que chega ao estado”, destaca Conti.
Sintomas

Entre os principais sintomas do greening estão o amarelamento das folhas, frutas pequenas, deformadas e com sabor amargo, além da redução na produtividade e morte das plantas como laranjeiras, limoeiros e bergamoteiras. Como medidas contra o greening, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) recomenda:
plantar mudas de qualidade, adquiridas de viveiros e comerciantes regulares e registrados;
inspecionar o pomar com frequência, sendo o ideal realizar seis inspeções por ano, principalmente de fevereiro a agosto, quando os sintomas da HLB são mais visíveis.
A recomendação é reforçada pela Seapi para todos os produtores gaúchos. E se o produtor se deparar com qualquer suspeita de sintomas compatíveis com o HLB/Greening, comunique a Secretaria da Agricultura, através do e-mail: [email protected]
O que é o Plano de Contingência do Greening
O Plano Estadual de Exclusão e Contingência ao HLB/Greening foi criado no início de 2023, para atender a Portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nº 317/2021, que estabelece como critério para manutenção de status de Área sem Ocorrência a elaboração de um plano de contingência visando ações imediatas a serem adotadas no caso da ocorrência da praga no âmbito de sua respectiva Unidade da Federação. Esse plano tem o objetivo de salvaguardar a citricultura gaúcha, evitando a introdução, estabelecimento e dispersão do HLB/greening no Rio Grande do Sul.
(Com Agricultura/RS)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Preço do boi gordo se mantém nesta quinta-feira, segundo Índice Datagro

O Indicador do Boi Gordo Datagro sinaliza para uma estabilidade dos preços nesta quinta-feira com pequenas oscilações nas cotações das praças. A demanda aquecida no mercado interno e o afastamento do risco de medida sanitária contra a carne brasileira pela China têm segurado os preços.
Em São Paulo, a cotação fechou no maior valor do dia, a R$ 322,63 por arroba, representando queda de -0,11%. No Pará, o preço atingiu R$ 307,64, com variação de 1,28%, a maior elevação desta quinta-feira.
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Veja abaixo a cotação do boi gordo nas principais praças:
São Paulo: R$ 322,63
Goiás: R$ 316,78
Minas Gerais: R$ 311,57
Mato Grosso: R$ 306,40
Mato Grosso do Sul: R$ 319,48
Pará: R$ 307,64
Rondônia: R$ 281,22
Tocantins: R$ 303,01
Bahia: de 312,20
O Indicador do Boi Gordo Datagro é a referência utilizada pela B3 para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro.
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Agricultura
Receita da JBS sobe 13% no 3º trimestre e atinge US$ 22,6 bilhões

A JBS registrou receita líquida de US$ 22,6 bilhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. O avanço foi disseminado entre todas as unidades da companhia e confirma, segundo a empresa, a capacidade de operar sua plataforma global multiproteína com disciplina e agilidade em diferentes cenários de mercado.
O lucro líquido somou US$ 581 milhões, enquanto o retorno sobre o patrimônio (ROE) alcançou 23,7% nos últimos 12 meses. A alavancagem encerrou o trimestre em 2,39 vezes, alinhada à meta de longo prazo. O EBITDA ajustado IFRS ficou em US$ 1,8 bilhão, com margem consolidada de 8,1%.
“O trimestre comprova a força da nossa plataforma global multiproteína e como a operamos com disciplina, agilidade e resiliência”, afirmou o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.
EUA registram receita recorde na operação de carne bovina
Nos Estados Unidos, a JBS Beef North America alcançou receita recorde de US$ 7,2 bilhões, impulsionada pela demanda doméstica resiliente, mesmo em um cenário de oferta restrita e preços historicamente elevados do gado.
Segundo Tomazoni, a equipe manteve “consistência e execução disciplinada”, garantindo crescimento mesmo em um ambiente de custos elevados.
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A Pilgrim’s Pride, operação de aves da companhia, atingiu margem de 16,2%, apoiada em portfólio diversificado e ganhos contínuos de eficiência. O segmento de Prepared Foods avançou mais de 25% em vendas na América do Norte, com performances acima da média também na Europa e no México.
A JBS USA Pork também registrou receita recorde, com margem EBITDA de 9,8%, sustentada por forte demanda interna e expansão de produtos de marca e preparados. Durante o trimestre, a empresa anunciou a compra de uma planta em Iowa e o avanço na construção de outra unidade no estado.
Friboi e Seara impulsionam resultado no Brasil
No Brasil, a JBS registrou margem EBITDA de 7,4%. A Friboi teve mais um trimestre de crescimento, com bom desempenho nas exportações e no mercado doméstico. A marca foi novamente eleita a mais lembrada do país na categoria de carnes pelo prêmio Top of Mind.
A Seara alcançou o maior volume de exportações de sua história, mesmo diante de restrições temporárias às vendas para China e Europa, que já foram encerradas. A margem EBITDA da unidade foi de 13,7%.
Segundo Tomazoni, o desempenho foi sustentado por inovação, redirecionamento de volumes e foco em rentabilidade. Ele destacou lançamentos como a linha Seara Protein, produtos para AirFryer e parcerias com a Netflix.
JBS Austrália mantém rentabilidade apesar do custo mais alto do gado
A JBS Austrália encerrou o trimestre com margem EBITDA de 11,4%, impulsionada pela maior disponibilidade de gado e demanda aquecida. O segmento de carne bovina foi o principal motor dos resultados, compensando o aumento de 26% no custo do gado, segundo dados da Meat & Livestock Australia (MLA).
Tomazoni afirmou que a Austrália “continua sendo pilar estratégico para a diversificação geográfica da JBS” e um exemplo de eficiência operacional.
Empresa reforça foco em crescimento sustentável
O CEO destacou que a companhia mantém disciplina financeira e segue investindo com responsabilidade. “A demanda global por proteína continua em expansão, e a JBS está pronta para capturar esse crescimento com um portfólio equilibrado, execução sólida e visão de longo prazo.”
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Agricultura
Boi gordo: consumo aquecido faz preços do atacado dispararem

O mercado físico do boi gordo opera com preços acomodados nesta quinta-feira (13), em meio a escalas de abate curtas em boa parte do país. O Ministério da Agricultura afastou os rumores envolvendo a presença de fluazuron em amostras de carne brasileira, informação que pressionou a B3 na primeira metade de novembro.
A preocupação agora recai sobre a investigação conduzida pela China sobre os impactos das importações na produção local. A decisão está prevista para 26 de novembro, e até lá o mercado deve seguir volátil, segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Preços médio da arroba do boi gordo
- São Paulo: R$ 327,33
- Goiás: R$ 320,89
- Minas Gerais; R$ 315,88
- Mato Grosso do Sul: R$ 323,98.
- Mato Grosso: R$ 309,12
Mercado atacadista
O mercado atacadista de carne bovina registra alta consistente dos preços. Segundo Iglesias, o cenário aponta para continuidade da valorização no curtíssimo prazo, favorecido pelo pico do consumo doméstico com o pagamento do 13º salário, aumento de vagas temporárias e confraternizações de fim de ano.
- Quarto traseiro : R$ 26,00/kg,
- Quarto dianteiro: R$ 19,50/kg
- Ponta de agulha: R$ 19,00/kg
Câmbio
O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,09%, cotado a R$ 5,2971 para venda e R$ 5,2951 para compra. A divisa oscilou entre R$ 5,2735 na mínima e R$ 5,3025 na máxima durante a sessão.
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