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Agronegócio

Cachaça Sustentável “Made in Brazil” conquista mercado de público exigente

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Assessoria

Laura Vicentini, engenheira agrônoma e produtora rural, está à frente de uma inovadora abordagem na produção de cachaça que une tradição e sustentabilidade. A cachaça, uma das bebidas mais emblemáticas do Brasil, ganha um novo significado nas mãos de Vicentini, que utiliza um resíduo nobre da cana-de-açúcar para criar um produto de alta qualidade e com um forte compromisso ambiental. O produto, a Cachaça Sô Zé ganhou rotulagem à altura.

O processo começa com a extração das gemas da cana, que gera um tolete rico em caldo e açúcar, essencial para a produção da cachaça. “Esse tolete é onde está contido o caldo, o açúcar todo, feito ali no canavial, no momento da fotossíntese”, explica Laura. A moagem desse resíduo não apenas evita o desperdício, mas também exemplifica a economia circular, transformando o que seria descartado em um produto premium.

Além disso, a produção da cachaça de Laura é marcada pelo uso exclusivo de insumos biológicos. “Desde a manutenção do canavial até a obtenção da nossa cachaça envasada, somente insumos biológicos são usados”, destaca. Isso inclui uma variedade de defensivos orgânicos e ativadores de princípios naturais, que garantem a saúde do canavial e a qualidade do produto final.

Com presença em 15 países, a cachaça de Laura Vicentini se destaca como uma opção premium no mercado internacional. Embora a caipirinha seja a bebida mais famosa feita com cachaça, Laura também incentiva a exploração de novas receitas e drinques, ampliando o uso da bebida em coquetelaria e gastronomia. “Estamos fomentando a questão dos drinks, não só a caipirinha, mas outras variações e releituras de clássicos”, afirma.

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Assim, a cachaça de Laura Vicentini não é apenas uma bebida; é um símbolo de inovação e sustentabilidade, levando o nome do Brasil para o mundo de forma responsável e consciente.

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Copersucar eleva exportações de açúcar em 21,4% e registra lucro de R$ 402 milhões na safra 2024/25

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Assessoria

Exportações de açúcar em forte alta

A Copersucar vendeu 13,7 milhões de toneladas de açúcar ao mercado externo na safra 2024/25, um avanço de 21,4% sobre a temporada anterior, consolidando‑se como a maior comercializadora global do produto.

Desempenho no mercado interno

No Brasil, as vendas de açúcar da companhia somaram 2 milhões de toneladas, volume 4,8% menor na comparação anual.

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Expansão do etanol nos Estados Unidos

Reforçando sua estratégia internacional, a Copersucar ampliou em 23,4% a comercialização de etanol produzido nos EUA, alcançando 9,5 bilhões de litros.

Vendas de etanol no mercado brasileiro
A partir das operações no Brasil, a empresa vendeu 9,6 bilhões de litros de etanol, crescimento de 1,1% frente ao ciclo 2023/24.

Resultado financeiro

Impulsionada especialmente pelo aumento nas exportações de açúcar, a Copersucar fechou a safra 2024/25 com lucro líquido de R$ 402 milhões, alta de 43,1% em relação ao exercício anterior.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Custos de produção de suínos e de frangos de corte recuam em maio

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Divulgação: Embrapa

 

Os custos de produção de frangos de corte e suínos registraram queda em maio de 2025 nos principais estados produtores e exportadores do Brasil, conforme levantamento da Embrapa Suínos e Aves, por meio da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) – embrapa.br/suinos-e-aves/cias.

No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte recuou para R$ 4,78, uma redução de 2,12% em relação a abril. No acumulado do ano, a retração é de 0,25%, enquanto nos últimos 12 meses o índice apresenta alta de 7,99%, com o ICPFrango atingindo 369,70 pontos em maio. Com 66,13% do custo total de produção de frangos, a ração apresentou queda de 3,07% no mês.

Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo do suíno vivo recuou para R$ 6,32, representando uma redução de 1,75% em relação ao mês anterior. No acumulado de 2025, o ICPSuíno registra alta de 1,89%, e, nos últimos 12 meses, de 9,47%, com o índice atingindo 361,81 pontos em maio. A ração, que respondeu por 71,56% do custo total de produção de suínos na modalidade de ciclo completo, também teve retração, de 2,63% no mês.

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Santa Catarina e Paraná são estados de referência nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS, devido à sua relevância como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. A CIAS também disponibiliza estimativas de custos para os estados de MG, GO, MT e RS, fornecendo subsídios importantes para a gestão técnica e econômica dos sistemas produtivos de suínos e aves de corte.

Ferramentas de apoio à gestão:

App Custo Fácil – Aplicativo gratuito da Embrapa que gera relatórios personalizados das granjas e diferencia despesas com mão de obra familiar. Disponível para Android na Play Store.

Planilha de Custos – Ferramenta gratuita para gestão de granjas integradas de suínos e frangos de corte, disponível no site da CIAS.

Fonte: Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Nova cultivar de arroz promete reduzir preços e fortalecer indústria em MT

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A nova variedade deve aumentar a oferta local, reduzindo custos com frete e o preço ao consumidor

 

A cadeia produtiva do arroz em Mato Grosso deve ganhar novo impulso com o lançamento da cultivar BRS A503, voltada para o cultivo em áreas de terras altas com irrigação por pivô central. Desenvolvida pela Embrapa, a nova variedade foi celebrada por representantes do setor industrial, produtores e pesquisadores.

Entre os que prestigiaram o lançamento, realizado no estado de Goiás, esteve o diretor do Sindicato das Indústrias de Arroz de Mato Grosso (Sindarroz MT) e da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), Lázaro Modesto. “É uma cultivar criada para irrigação, com grande potencial para as áreas de pivô em regiões como Primavera do Leste, Sorriso, Nova Mutum e Sinop”, afirmou.

Modesto destacou ainda o papel da nova variedade na correção e melhoria do solo. “O arroz combate nematoides e fixa nitrogênio, o que o torna excelente para rotação com culturas como soja e milho”, disse. Segundo ele, o grão se encaixa bem na demanda industrial e do consumidor final, por se tratar de um produto premium com alta qualidade.

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O arroz é parte fundamental da alimentação do brasileiro. Sua qualidade, no entanto, começa muito antes de chegar à mesa. Para Mábio Lacerda, pesquisador da Embrapa, a BRS A503 representa um avanço. “Ela se destaca pela massa dos grãos, com aparência vívida, rendimento médio de 67% de grãos inteiros e excelente cocção logo após a colheita”, explicou em vídeo institucional divulgado pela Embrapa.

Com comprimento de 7,08 mm e largura de 1,96 mm, a BRS A503 enquadra-se na categoria de arroz longo-fino, o tipo mais valorizado no mercado nacional. Segundo Lacerda, além da alta produtividade e resistência ao acamamento, a cultivar apresenta ótima sanidade contra doenças do arroz, reforçando a segurança para o produtor.

A expectativa é que a nova variedade contribua para aumentar a oferta local, reduzindo custos com frete e, por consequência, o preço ao consumidor.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta que Mato Grosso terá uma produção de arroz de474 mil toneladasna safra 2024/2025. Esse número representa um salto significativo em relação à safra anterior, que registrou 337,6 mil toneladas, indicando um crescimento de 40,4% no estado.

O aumento é explicado principalmente pela ampliação da área plantada, que passou para 133,6 mil hectares — alta de 39,3% em comparação com a temporada passada.

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Essa é a terceira cultivar da Embrapa voltada ao Cerrado. Antes dela, foram lançadas as BRS A502 e BRS A504CL. Todas têm como foco adaptar o cultivo ao clima e solo da região, promovendo uma retomada sustentável da orizicultura no Centro-Oeste.

Além de industriais, o evento de lançamento reuniu sementeiros e produtores, reforçando o engajamento de toda a cadeia. “Foi casa cheia. Isso mostra o interesse crescente pela cultura do arroz como alternativa viável e lucrativa para as áreas irrigadas do Cerrado. É um avanço muito importante para nossa indústria.”, concluiu Modesto.

Fonte: Assessoria/Eduardo Cardoso

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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