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Agronegócio

Exportações de Carne Suína: Em 13 dias úteis, receita supera todo o mês de março de 2024

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Reprodução/Portal do Agronegócio

 

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal nesta segunda-feira (24), as exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada, realizadas até a terceira semana de março de 2025, já superaram em receita o total obtido ao longo de todo o mês de março de 2024.

Até o momento, a receita acumulada em março de 2025 foi de US$ 182.104.961, o que representa um aumento de 1,7% em relação aos US$ 179.059.606 registrados no mesmo mês do ano passado. Em termos de volume, foram embarcadas 72.597,874 toneladas, o que corresponde a 92,15% do total exportado em março de 2024, que foi de 78.775,868 toneladas.

A média diária de faturamento até a terceira semana de março deste ano foi de US$ 14.008.073, um aumento de 56,5% em comparação com o mesmo período de 2024. No entanto, quando comparado à semana anterior, houve uma queda de 14,38%, visto que o valor alcançado foi de US$ 16.361.673.

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Em termos de volume embarcado por média diária, foram exportadas 5.584,451 toneladas, um aumento de 41,8% em relação a março de 2024. Contudo, em relação à semana anterior, houve uma diminuição de 13,26%, quando o volume alcançou 6.438,729 toneladas.

O preço médio pago por tonelada, US$ 2.508,406, registrou um aumento de 10,4% em comparação com março de 2024. Em relação à semana anterior, houve uma ligeira queda de 1,28%, já que o valor atingido foi de US$ 2.541,133.

Esses resultados indicam um desempenho positivo para o setor de exportação de carne suína, com crescimento tanto no faturamento quanto no volume embarcado em comparação ao ano anterior, apesar de algumas flutuações semanais.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Exportações da piscicultura brasileira batem novos recordes

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A tilápia se manteve na liderança da espécie mais exportada (Foto: Jefferson Christofoletti)

 

As exportações brasileiras de peixe no primeiro trimestre de 2025 foram as maiores dos últimos anos. O volume exportado foi de mais de 3.900 toneladas, aumento de 89% com relação ao mesmo período do ano passado. Em faturamento, houve crescimento ainda maior: de 112%, chegando a mais de US$ 18,5 milhões. Esses são alguns dos dados do Informativo Comércio Exterior da Piscicultura, publicado a cada três meses pela Embrapa Pesca e Aquicultura em parceria com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR).

Como era de se esperar, a tilápia permanece a principal espécie exportada. Entre janeiro e março, foram praticamente US$ 17 milhões de faturamento, que significaram 92% do total. Na sequência, mas bem abaixo, estiveram curimatá e tambaqui (com 3% cada) e pacu (com 2% do faturamento total no período). Também como vem sendo nas últimas análises trimestrais, os Estados Unidos foram o principal importador da piscicultura nacional, responsáveis por mais de US$ 16,3 milhões ou 88% do total no primeiro trimestre deste ano. Com 7%, o Peru foi o segundo colocado.

São cinco as categorias de produtos de tilápia exportados: o filé, tanto congelado como fresco ou refrigerado; o peixe inteiro, também tanto congelado como fresco ou refrigerado; e subprodutos impróprios para alimentação humana. À exceção da tilápia congelada, as demais categorias apresentaram queda de preço médio comparando-se os primeiros trimestres do ano passado com este ano. A principal categoria exportada pelo país, que é o filé de tilápia fresco ou refrigerado, teve 7% de queda, passando de US$ 7,57 para US$ 7,07 o kg.

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“É possível que essa queda nos preços dos produtos de tilápia no primeiro trimestre de 2025 seja reflexo de uma acomodação do mercado norte-americano, após sucessivas altas nos preços ao longo de 2024. Esse aumento dos preços no ano passado pode ter tido um impacto na redução na demanda junto aos consumidores, o que pode ter levado a essa queda nos preços”, explica Manoel Pedroza, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura na área de economia.

Crescimento consistente

As exportações brasileiras da piscicultura têm crescido de maneira consistente nos últimos anos. Fazendo o recorte apenas para a tilápia, os Estados Unidos, no primeiro trimestre de 2025, foram o principal destino, com 95% da movimentação, num total de mais de US$ 16,2 milhões. E, analisando-se as importações de tilápia pelos Estados Unidos, percebe-se que o Brasil foi o terceiro maior fornecedor nos dois primeiros meses deste ano; em janeiro e fevereiro de 2024, o país era o quinto maior fornecedor. Foram mais de 2.400 toneladas, ficando atrás apenas de Taiwan, com mais de 2.800 toneladas, e da China, com mais de 32.500 toneladas exportadas para os Estados Unidos em janeiro e fevereiro deste ano.

Manoel contextualiza esse mercado: “o crescimento das exportações de tilápia brasileira para os Estados Unidos tem relação direta com o aumento da produção desta espécie no Brasil e a busca por novos mercados. O Brasil exportou apenas 3% das 662 mil toneladas de tilápia produzidas no país em 2024. Com o aumento da produção, o mercado local passou a apresentar sinais de saturação na demanda de tilápia, resultando numa queda nos preços no mercado interno em 2024, tornando a exportação mais atrativa”. Ele acrescenta que “o setor privado é o grande responsável pelo aumento das exportações de tilápia do Brasil, porém algumas instituições, como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o Ministério da Agricultura e Pecuária e a Embrapa, têm colaborado com diversas ações de apoio”.

A expectativa é de continuidade no crescimento das exportações brasileiras da piscicultura, sobretudo de tilápia. De acordo com o pesquisador da Embrapa, “o aumento das tarifas de importação que os Estados Unidos impuseram à tilápia vinda da China pode oferecer uma oportunidade para os exportadores brasileiros, porém ainda existem incertezas quanto à manutenção dessas tarifas no longo prazo e também é importante destacar que outros países exportadores (em particular da Ásia) são fortes concorrentes nesse mercado”. Manoel finaliza afirmando que “os produtores brasileiros têm buscado novos mercados além dos Estados Unidos (por exemplo, o Canadá e países da América do Sul) e também têm tentado diversificar as espécies a partir do embarque de peixes nativos, como tambaqui e curimatá”.

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Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Alta no preço do leite perde força em março, enquanto custos de produção seguem em alta

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Divulgação

Após dois meses de forte valorização, o mercado do leite começa a dar sinais de desaceleração em março. De acordo com dados do Cepea, a maior disputa entre laticínios para aquisição da matéria-prima no início do ano impulsionou os preços pagos ao produtor. Em fevereiro, o valor médio do leite captado foi de R$ 2,7734 por litro na “Média Brasil”, o que representa um avanço de 3,3% em relação a janeiro e uma alta de 18,1% na comparação com o mesmo mês de 2024, já considerando o IPCA.

Apesar do cenário positivo para o produtor nos dois primeiros meses do ano, a expectativa para março é de continuidade da alta, mas em ritmo menos intenso. A tendência reflete o arrefecimento do movimento altista, à medida que o mercado começa a equilibrar oferta e demanda.

Na ponta do consumidor, o comportamento foi diferente. Mesmo com o custo mais elevado do leite cru, a demanda enfraquecida travou a valorização dos derivados lácteos. Segundo o Cepea, os preços desses produtos oscilaram bastante ao longo de março, mas, na média, as variações foram tímidas.

No comércio exterior, as exportações brasileiras de lácteos registraram crescimento expressivo de 28,09% entre fevereiro e março, marcando o terceiro mês consecutivo de avanço. No entanto, os embarques ainda estão 47,52% abaixo do volume registrado em março de 2024. Por outro lado, as importações caíram 14,8% no comparativo mensal, mas seguem 2,8% acima do registrado no mesmo mês do ano passado.

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O produtor, por sua vez, sente no bolso o aumento dos custos. O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira apresentou alta de 0,79% em março, na “média Brasil”, que considera os estados da BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS. A elevação é atribuída, sobretudo, à valorização de insumos voltados à nutrição do rebanho, o que pressiona ainda mais as margens em um cenário de preços instáveis na ponta do consumo.

Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Carne suína ganha competitividade frente a concorrentes

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Foto: Pixabay

 

De acordo com levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a carne suína vem ganhando competitividade em relação às concorrentes.

Essa competitividade, segundo pesquisadores do Cepea, ocorre devido aos preços do frango e da carne bovina estarem em alta. Em contrapartida, a carcaça suína apresenta queda no comparativo de março para abril.

Dessa forma, a movimentação do mercado doméstico de carne suína está atípica para o período. Os dados do instituto apontam para uma desaceleração no ritmo de vendas.

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Assim, de acordo com as análises dos pesquisadores do Cepea, o cenário motivou as indústrias do setor a baixar os preços para evitar o acúmulo de estoque.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

Jean Schmidt

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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