Agronegócio
Bataticultura – Fungicida se sobressai em pesquisas sobre tratamento da cultura frente à doença Rhizoctonia ou “mancha-asfalto”

Divulgação
Uma das principais soluções disponíveis no país para a proteção da batata frente à Rhizoctonia, o fungicida Pulsor® 240 SC, da Sipcam Nichino, se sobressaiu em pesquisas voltadas ao controle da doença, realizadas em diferentes regiões produtoras. Em 45 campos demonstrativos, informa a empresa, o produto transferiu a média de produtividade de 72 sacas por hectare, contra 68 sacas por hectare entregues pelos chamados tratamentos-padrão.
Causada pelo fungo Rhizoctonia solani, a doença popularmente chamada de ‘mancha-asfalto’, se não contida, pode levar à perda de uma lavoura inteira de batata, segundo afirma o engenheiro agrônomo Marcelo Palazim, da área de desenvolvimento de mercado. “Trata-se de um fungicida de ação sistêmica, do grupo das carboxanilidas. Age por translocação lenta, com propriedades preventiva e curativa”, ele explica.
De acordo com Palazim, em lavouras situadas em áreas relevantes da bataticultura brasileira, como Conchal (SP), Guarapuava (PR), Perdizes (MG) e Ponta Grossa (PR), Pulsor® 240 SC respondeu pelos maiores indicadores de produtividade, comparativamente a tratamentos-padrão. Em Guarapuava, por exemplo, em trabalho conduzido pela renomada consultoria G12, foi obtida a média de 28,6 toneladas por hectare, ante 26,9 toneladas por hectare de outros fungicidas comumente empregados pelo produtor.
Já em Ponta Grossa, o fungicida da Sipcam Nichino registrou a maior taxa de controle da Rhizoctonia, de 75%, contra 65% dos tratamentos-padrão, conforme ensaio de responsabilidade da consultoria 3M, referência na região. “A solução da companhia uniformiza o ‘estande’ da lavoura, melhora a qualidade da pele da batata, resulta em plantas mais sadias”, diz Palazim. “Preserva o potencial produtivo e aumenta a quantidade de batatas especiais.”
Conforme Palazim, a Sipcam Nichino recomenda aplicar o fungicida, dotado de propriedades preventivas e curativas, além de efeito residual prolongado, no sulco da batata, ao longo de quase todo o ciclo da cultura. “Atua com eficácia nas diversas raças do fungo Rhizoctonia solani”, ele acrescenta.
O agrônomo salienta ainda que a doença Rhizoctonia surge, principalmente, em solos frios característicos de regiões mineiras, paulistas e paranaenses. “O ataque começa por meio do solo, pode afetar o estande e a uniformidade do plantio, a produtividade e podem surgir também outras doenças como a podridão das raízes, cancros e tombamentos.”
Segundo Palazim, uma vez aplicado preventivamente, Pulsor® 240 SC cria uma camada de proteção no solo, preservando a batata até a colheita.
De acordo com a Sipcam Nichino, o fungicida conta ainda com registro nas culturas de café, gramados e crisântemos.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
ABPA comemora retomada das exportações brasileiras de carne de frango para o México

Foto: Jonathan Campos
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o avanço alcançado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) junto às autoridades mexicanas, com o restabelecimento da maior parte das exportações de carne de frango brasileiras para o México. A reabertura foi confirmada pelo MAPA após intensas negociações com a Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México, mas exclui as unidades localizadas no estado do Rio Grande do Sul.
Importância do México para as exportações brasileiras
O México está entre os dez maiores destinos da carne de frango exportada pelo Brasil, sendo um mercado estratégico que tem apresentado forte crescimento nas importações. Ricardo Santin, presidente da ABPA, destaca que a retomada representa um passo fundamental para a normalização do fluxo comercial, afetado anteriormente por um surto isolado e já controlado de Influenza Aviária. Ele também espera a reinclusão do Rio Grande do Sul no processo de exportação.
Crescimento expressivo nas importações mexicanas
Entre janeiro e maio de 2025, o México importou 86,8 mil toneladas de carne de frango do Brasil, um aumento de 44,8% em relação às 59,9 mil toneladas registradas no mesmo período do ano anterior. A receita obtida com esses embarques alcançou US$ 208,7 milhões, 43,7% superior aos US$ 145,2 milhões registrados nos primeiros cinco meses de 2024.
México mantém posição de destaque no mercado
Com esses números, o México se mantém como o oitavo principal destino das exportações brasileiras de carne de frango em 2025, reforçando sua relevância para o setor exportador nacional.
Acompanhe as atualizações sobre o setor e novas negociações comerciais nos canais oficiais da ABPA e do MAPA.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preço do algodão atinge alta histórica e reforça necessidade de gestão e investimento no campo

Arquivo
O mercado do algodão vive um momento de valorização contínua, que reacende o foco dos produtores em planejamento financeiro e investimentos estratégicos. Confira os principais pontos da matéria:
Preço do algodão em maio alcança maior nível desde 2023
Em maio de 2025, o preço médio do algodão em pluma atingiu R$ 4,3950 por libra-peso, conforme dados do Cepea/Esalq. Este é o maior valor registrado desde março de 2023 e marca o quarto mês consecutivo de alta no mercado interno.
Fatores que sustentam a valorização
A elevação dos preços reflete uma postura firme dos vendedores, sobretudo daqueles com lotes de qualidade superior, que mantiveram os valores em patamares elevados. Por outro lado, os compradores têm atuado com cautela, negociando pontualmente devido a questões como aprovação da qualidade dos lotes e resistência às condições impostas.
Importância da gestão financeira e planejamento
Diante desse cenário, a organização financeira e o planejamento da safra ganham destaque, especialmente em culturas com custos elevados como o algodão. A Sonhagro, empresa especializada em crédito rural e suporte técnico, destaca que momentos de alta são estratégicos para reavaliar investimentos em tecnologia, manejo e infraestrutura.
Orientação para produtores
“O aumento no preço pode ampliar as margens de lucro, mas exige atenção redobrada na gestão, já que oscilações são comuns nesse mercado. Produtores que se estruturam bem durante os períodos de alta tendem a ser mais resilientes em ciclos de baixa”, afirma Romário Alves, CEO e fundador da Sonhagro.
Contexto do algodão no Brasil
O Brasil é o maior produtor mundial de algodão, com grande parte da produção destinada à exportação. Com a demanda global aquecida, decisões técnicas e financeiras bem fundamentadas são essenciais para garantir bons resultados e minimizar riscos no campo.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de carne bovina recua no 1º trimestre, mesmo com aumento nos abates, aponta IBGE

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Dados divulgados pelo IBGE revelam que a produção de carne bovina no Brasil caiu 1,9% no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o quarto trimestre de 2024, mesmo com aumento no número de animais abatidos. O levantamento também destaca recordes no abate de suínos e frangos para o período.
Produção de carne bovina em queda
A produção de carne bovina brasileira somou 2,486 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2025, registrando uma queda de 1,9% em relação ao último trimestre de 2024. O dado contrasta com o crescimento de 1,9% no total de animais abatidos, que atingiu 9,87 milhões de cabeças — o maior número já registrado para um primeiro trimestre, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Aumento nos abates de fêmeas impactou o volume produzido
De acordo com o IBGE, o crescimento no número de abates foi impulsionado principalmente pelo aumento significativo na participação das fêmeas, que são mais leves que os machos. Essa mudança no perfil dos animais abatidos influenciou diretamente na redução do peso médio das carcaças.
A analista Ângela Lordão, responsável pelas pesquisas trimestrais da pecuária, explicou que esse movimento é sazonal. “Tradicionalmente, após o período da estação de monta, as fêmeas não produtivas, com falha de prenhez, idade avançada ou baixa performance, são encaminhadas para o abate”, afirmou.
Peso das carcaças também recuou
O peso médio das carcaças bovinas foi de 251,86 kg no primeiro trimestre, queda de 2,3% em relação ao mesmo período de 2024 e retração de 3,7% em relação ao último trimestre.
Esse recuo está ligado ao aumento de 23,1% nos abates de vacas em comparação ao trimestre anterior e de 8,7% frente ao mesmo período de 2024. Já os abates de bois caíram 14,5% na comparação trimestral e 1,7% na base anual.
Redução na oferta de bois
A menor participação de machos nos abates neste início de ano é explicada, segundo Ângela Lordão, pela redução na disponibilidade de animais prontos para o abate após o encerramento dos confinamentos no quarto trimestre, período tradicionalmente mais intenso em abates.
Além disso, a analista destaca que a elevada taxa de abate de fêmeas nos últimos anos vem reduzindo o número de matrizes, o que compromete a produção de bezerros e, futuramente, a oferta de bois.
Frangos e suínos registram crescimento
O abate de suínos no primeiro trimestre de 2025 teve alta de 1,6% em relação ao mesmo período de 2024, embora tenha recuado 0,8% frente ao quarto trimestre do ano passado. Ainda assim, o resultado marcou o melhor primeiro trimestre da série histórica iniciada em 1997.
Já o abate de frangos cresceu 2,3% em comparação com o primeiro trimestre de 2024 e subiu 1% ante o trimestre anterior. O desempenho foi impulsionado pelos melhores meses de janeiro e fevereiro da série histórica.
Apesar do aumento no número de abates de bovinos, a produção de carne caiu devido à maior participação de fêmeas, que têm menor rendimento. Já os segmentos de suínos e frangos seguem em alta, com recordes para o início do ano, reforçando a importância da diversificação na produção pecuária brasileira.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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