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Economia

Produtores recebem orientações sobre o SIM na 2ª Feira da Agricultura Familiar

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Créditos: Rennan Oliveira

 

 

O público prestigiou e adquiriu muitos dos produtos disponibilizados na 2ª edição da Feira de Agricultura Familiar, realizada na segunda-feira (10), na Praça Alencastro, em Cuiabá. Além do contato direto campo e cidade, os produtores que comercializam produtos de origem animal como queijos, requeijão, linguiças, salames e outros, receberam orientação sobre a importância do Selo de Inspeção Animal para o produto.

O secretário Municipal de Agricultura e Trabalho, Felipe Corrêa, visitou um por um dos expositores e comerciantes durante o evento, para esclarecer e deixar a disposição sua equipe para o atendimento. A ideia é realizar esse mesmo trabalho em todas as 44 feiras livres de Cuiabá já nas próximas semanas e convidar os produtores a procurarem a Smat para se regularizarem.

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O SIM atesta a qualidade do produto e abre portas para comercialização em outros estabelecimentos de grande porte, além de mercados, padarias, mercearias.

“Eventos como este ajudam a fomentar a produção dos pequenos produtores rurais. Visitei cada expositor, convidando a buscar o Selo de Inspeção Municipal para os produtos de origem animal ou o SIAPP (Selo de Inspeção Agroindústria de Pequeno Porte), do Governo do Estado. Assim como pedimos para garantir a segurança alimentar dos cuiabanos, convidamos também aos demais produtores que não estão aqui para entrar em contato pelo whatsapp 6599280-1335, que é da nossa equipe da coordenadoria de inspeção para regularizarem seus produtos e poderem vender não só em feiras, mas em todo mercado formal. Esse é o caminho para poderem prosperar”, frisou Fellipe Corrêa.

É importante ressaltar que em caso de revender produtos de origem animal, o expositor/feirante informe ao seu fornecedor sobre a necessidade do Selo de Inspeção Municipal.

Vitor Alexandre dos Santos é produtor de Cuiabá, do bairro São Francisco e sempre participa das feiras. Além da sua produção, também revende de outros produtores, como do município de Santo Antônio do Leverger. Vitor entendeu a importância dele e dos demais estarem com o Sim no produto.

“Minha dúvida era como tirar o Selo de Inspeção Municipal e ao falar com o secretário Fellipe ele explicou e deixou o telefone para que a gente procure. Assim nossa produção vai estar mais bem posicionada no mercado, visíveis com o selo de qualidade, selo do SIM. A qualidade do que a gente faz a gente já conhece, o selo vai dar essa certificação e atestar para o consumidor. Então, é muito bom, temos que se adequar as novas normas”, destacou Vitor.

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Por meio da parceria entre a Smat e a Empaer será possível direcionar os produtores da Baixada Cuiabana para o SIAPP, que é um selo de inspeção simplificado para agroindústria de pequeno porte. “Resumindo, resolveu o problema porque não é só cuidar do agricultor, do produtor da Baixada, mas também cuidar do abastecimento. Se o comerciante não puder vender o produto de Livramento, isso impacta na disponibilidade dos produtos para o consumidor cuiabano”, explicou o secretário.

Feira semanal

O evento de segunda-feira (10), assim como a edição do mês passado, agradou os participantes que até solicitaram que o evento aconteça todas as segundas-feiras, pois a ação preserva a cultura e tradições do povo do campo. Atualmente, a feira acontece na segunda semana de cada mês.

“Feira é coisa boa demais. Tem um pouco de tudo, tem gente, tem amizade. Feira é movimento, é arte, é vida”, garantiu dona Marta Reisdorfef, que participa com trabalhos em miniaturas em madeira, do mobiliário doméstico.

A artesã Jheysllain Pilona, do bairro Pedra 90, em Cuiabá, estreou na Feira do Agricultor deste mês, com peças de artesanato, pinturas, colares, chaveiros e outros itens. Sua expectativa era vender, mas aproveitar principalmente a oportunidade para mostrar o trabalho. “Eu também faço por encomendas, e fazer contatos e tornar conhecido o que faço gera resultados financeiros”, destacou a jovem.

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“Nessas duas edições realizadas tivemos a grata satisfação de comemorar o resultado juntamente com os produtores. As vendas foram boas nos diferentes segmentos da gastronomia e produtos da agricultura familiar, bem como do artesanato em geral. Estamos avaliando novos pontos e frequência para implantação dessa feira”, disse o gerente especial de Agricultura e Abastecimento da Smat, Luís Alberto Rodrigues Leite.

#PraCegoVer

A imagem mostra um ambiente de feira na Praça Alencastro, com barracas expondo diversos produtos comercializados no local.

ELIANA BESS

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]
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Economia

Créditos de ICMS podem virar capital de giro para produtores rurais

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em

Imagem: Freepik

 

Em São Paulo, a Portaria CAT 153/2011 regulamenta a utilização de créditos acumulados de ICMS por produtores rurais e agroindústrias. O mecanismo autoriza a conversão desses valores em recursos financeiros para uso imediato, sem necessidade de recorrer a financiamentos.

O crédito de ICMS é gerado em operações em que há diferença entre o imposto pago na compra de insumos e o devido na venda de produtos. No caso do setor agropecuário, isso ocorre com frequência em transações interestaduais ou isentas, quando o saldo credor se acumula no livro fiscal. Para transformar esse valor em capital de giro, o produtor deve solicitar autorização formal à Secretaria da Fazenda do Estado, por meio do sistema eletrônico e-CredRural.

O processo exige credenciamento prévio no sistema e apresentação de documentação comprobatória, incluindo notas fiscais, registros de produção e demonstrativos contábeis. A habilitação pode abranger créditos gerados mensalmente ou valores extemporâneos acumulados nos últimos cinco anos, desde que devidamente comprovados. Após análise e deferimento, o montante é liberado para transferência ou utilização autorizada, conforme as regras da portaria.

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Além de produtores rurais, estabelecimentos agroindustriais enquadrados na legislação estadual também podem requerer o benefício. A utilização correta dos créditos depende do cumprimento rigoroso dos critérios fiscais e prazos estabelecidos, sob pena de indeferimento do pedido.

COMO TER ACESSO:

O procedimento para solicitação de créditos acumulados de ICMS podem ser obtidas no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo: CLIQUE AQUI.

Também é possível o atendimento presencial nas Delegacias Regionais Tributárias, mediante agendamento eletrônico.

(Com Pensar Agro)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Rotas gastronômicas: preservando sabores e saberes tradicionais

Publicado

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Foto: Comunicação do Sistema Faesp/Senar-SP 

 

As rotas gastronômicas de São Paulo são um convite à imersão nos saberes e sabores do interior paulista, valorizando a diversidade cultural e a riqueza produtiva das regiões rurais. Ao percorrer caminhos que unem pequenos produtores, cozinhas tradicionais, agroindústrias familiares e chefs locais, o visitante experimenta uma culinária autêntica, marcada por ingredientes frescos, receitas centenárias e técnicas passadas entre gerações ou aprendidas em cursos que valorizam a cozinha regional. Essas rotas reforçam o vínculo entre campo e mesa, promovem o turismo sustentável e fortalecem a identidade das comunidades, ao mesmo tempo em que estimulam a economia local e preservam o patrimônio alimentar paulista.Convidada a participar da 12ª Rota, Maria Dalma Silva Ramos, de Capão Bonito, reitera que os cerca de 20 cursos que fez no Senar-SP foram fundamentais para o sucesso do empreendimento, desde o projeto até a implementação e a definição do público a ser atingido. O Peabiru Portal Turístico oferece mais que um alimento de qualidade, mas o acolhimento das antigas casas de avós, com fogão a lenha e mesa farta aos finais de semana e feriados, assim como pratos a la carte e executivos diariamente, sempre tendo como foco a culinária tradicional paulista.

“Empreender na área gastronômica sempre foi um sonho. Entendemos que as pessoas precisam desse reencontro com o simples, como a comida afetiva das mães e avós. Essa é a nossa proposta e vemos a alegria dos nossos clientes ao perceber o resgate dessa tradição culinária que ele achava que estava perdida no tempo. Comida simples, saborosa e que traz boas recordações”, frisou Maria Dalma, que compra dos produtores da região os legumes, folhagens e grãos utilizados no dia a dia.

O diferencial do restaurante também passa pelo aprendizado nos cursos. Durante muitos anos, morando em uma região sem energia elétrica, ela via os pais colocarem carnes e embutidos na fumaça do fogão, o conhecido “fumeiro”, para a conservação. Com as novas técnicas, ela especializou-se em defumação e tem como carro-chefe o filé mignon suíno e o frango defumados, servidos como entrada e prato principal, respectivamente, em eventos gastronômicos que participa.

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Para a instrutora do Senar-SP Fanny Paulina Kuhnle, o programa de turismo rural é muito importante para os municípios e a população em geral, porque ele vem crescendo, valorizando esses saberes e automaticamente os sabores das regiões. Pela colonização, o estado de São Paulo é fantástico, com a diversidade na formação de seu povo.

“O saber dos portugueses, o saber dos negros, o saber do povo que aqui estava, todos eles vêm com uma tradição lá atrás. O português, principalmente, a miscigenação desse povo. O que me segura no Senar é essa vontade de estimular, de fomentar essa preservação dos nossos antepassados. e que os jovens estão perdendo através da tecnologia de alimentos, através da industrialização”, explicou Fanny.

O presidente do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp)/Senar, Tirso Meirelles, é um entusiasta dos projetos que incentivam o turismo e fortalecem a economia dos municípios paulistas. Em parceria com o governo estadual, por meio da Secretaria de Turismo e Viagens, a Faesp ajudou a mapear propriedades rurais que pudessem oferecer experiências únicas, colaborando na construção das rotas turísticas, ferramenta importante para o fortalecimento da cadeia agropecuária.

“O turismo rural é muito importante não apenas para o desenvolvimento dos municípios paulistas, mas também para a preservação das tradições, incluindo a gastronomia regional. São Paulo é um estado muito rico de sabores e vem se tornando cada vez mais referência, pela variedades de produtos e o resgate de receitas que remontam a séculos passados”, concluiu Tirso Meirelles.

(Com Agricultura/SP)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Custo de produção do leite sobe 4,31% no Mato Grosso

Publicado

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Foto: Pixabay

 

Segundo análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (11), o Custo Operacional Efetivo (COE) para produzir leite em Mato Grosso subiu 4,31% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, alcançando R$ 1,45 por litro. O aumento foi impulsionado pelos maiores gastos com suplementação mineral, outros custos e aquisição de animais, que tiveram alta de 6,79%, 14,99% e 18,81%, respectivamente.

No mesmo período, o preço médio pago ao produtor no estado foi de R$ 2,31 por litro, resultando em uma margem positiva de R$ 0,87 por litro quando considerado apenas o COE.

Por outro lado, ao incluir depreciações e mão de obra familiar, o Custo Operacional Total (COT) atingiu R$ 2,37 por litro. “Nesse cenário, a margem do produtor não se sustenta, ficando em -R$ 0,06 por litro”, destacou o Imea.

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De acordo com a análise, a situação exige atenção, pois a viabilidade da atividade depende de margens que cubram não apenas os custos diretos, mas também investimentos de longo prazo. O instituto aponta que essa conjuntura já resulta em menor captação e produção, pressionando a rentabilidade.

Seane Lennon / Agrolink

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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