Suinicultura
Preço do suíno recua em janeiro, mas mantém alta em relação ao ano anterior

Foto: Agência Brasil
O preço do suíno pago ao produtor em janeiro de 2025 registrou queda de 16,17% em relação a dezembro de 2024, fechando a média do mês em R$ 7,39/kg. Apesar da retração mensal, o valor ainda se manteve 25,46% acima do observado no mesmo período do ano passado, evidenciando a valorização da proteína suína ao longo dos últimos 12 meses.
A carcaça suína também sofreu desvalorização no comparativo mensal, com preço médio de R$ 11,89/kg, redução de 13,80% frente a dezembro de 2024. Esse cenário foi influenciado pelo enfraquecimento das vendas, atribuído ao menor poder de compra da população devido às despesas típicas do início de ano, como impostos e material escolar, além da queda no consumo provocada pelo recesso escolar.
Outro fator que pressionou os preços foi a elevada oferta de suínos no estado, o que aumentou a disponibilidade do produto no mercado e intensificou a concorrência entre os vendedores. O setor segue monitorando a demanda e os impactos da retomada do consumo ao longo de fevereiro, especialmente com a proximidade do período de festas e o reajuste do poder aquisitivo dos consumidores.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Suinicultura
Lucas do Rio Verde lidera boom de suínos em Mato Grosso

Produção de porcos dispara em MT e atrai olhos do mercado internacional
Mato Grosso reafirma sua força no agronegócio ao conquistar o 6º lugar no ranking nacional da produção de suínos. Segundo relatório da Associação dos Criadores de Suínos do estado, a produção superou as 125 mil toneladas no primeiro semestre de 2025, impulsionada por mais de 30 mil propriedades — comerciais ou de subsistência.Com foco em qualidade sanitária e modernização das estruturas, o setor mira agora a expansão das exportações, especialmente para países da Ásia. A expectativa é de que o estado amplie sua fatia no mercado externo, mantendo o ritmo de crescimento também na produção interna.
Três décadas de evolução e salto tecnológico
Nos últimos 30 anos, a suinocultura mato-grossense passou de 5 mil para 135 mil matrizes, consolidando-se como uma atividade estratégica dentro da agropecuária estadual. A evolução do plantel e da produtividade é atribuída à união dos produtores e ao investimento em manejo, genética e sanidade.Hoje, cerca de 43,1% das propriedades possuem mais de mil matrizes, o que exige estruturas modernas e tecnificadas para garantir bem-estar animal e eficiência de produção. Aproximadamente 30% das granjas comerciais contam com plantel acima de 9 mil cabeças, revelando alto grau de profissionalização.
Lucas do Rio Verde: polo da suinocultura
O município de Lucas do Rio Verde se destaca no cenário estadual e concentra cerca de 24,1% das granjas de Mato Grosso. A região se tornou referência em tecnologias de reprodução e manejo, atraindo investimentos e fomentando novas oportunidades de mercado.Por ter um ciclo reprodutivo mais curto em comparação à bovinocultura, o suíno representa uma opção viável e rentável para muitos produtores, que diversificam suas atividades com a criação de matrizes — as fêmeas responsáveis por novas crias.
Exportações crescem e mercado externo está no radar
Conforme dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Mato Grosso já exportou quase 13 mil toneladas de carne suína em 2025. Esse número reforça a competitividade do estado, que agora busca ampliar acordos comerciais com países asiáticos — mercados exigentes, mas altamente promissores.A qualidade sanitária das granjas, o controle na rastreabilidade e os investimentos em tecnologia são os principais diferenciais que posicionam o estado como um player de peso na suinocultura nacional e internacional.
Fonte: CenárioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Suinicultura
Paraná bate recorde em exportações de carne suína

Foto: Pixabay
O Paraná alcançou, entre janeiro e junho de 2025, o maior volume já registrado de exportações de carne suína em um primeiro semestre, segundo dados da plataforma Comex Stat/MDIC analisados pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (10) no Boletim de Conjuntura Agropecuária
No período, o estado embarcou 110,7 mil toneladas do produto, o que representa um aumento de 39,4% em comparação com o primeiro semestre de 2024, quando o volume foi 31,3 mil toneladas menor. O total exportado também superou em 6,1% o recorde anterior, de 104,3 mil toneladas, registrado no segundo semestre de 2024.
O desempenho obtido neste primeiro semestre quebra uma sequência de recordes que, até então, ocorriam sempre no segundo semestre. O histórico de exportações mostra que os maiores volumes haviam sido registrados no segundo semestre de 2024 (104,3 mil t), 2023 (87,5 mil t), 2021 (83,5 mil t), 2022 (80,6 mil t), e no primeiro semestre de 2023 (80,5 mil t).
Segundo o Deral, o desempenho atual foi impulsionado pela ampliação de vendas a países parceiros. Hong Kong liderou as compras, com 20,5 mil toneladas adquiridas, um aumento de 23,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Uruguai também ampliou suas aquisições em 23,7%, somando 3,4 mil toneladas adicionais. A Argentina registrou o maior crescimento proporcional, com aumento de 471%, o que corresponde a 13,5 mil toneladas a mais.
Outros destaques foram as exportações para as Filipinas, que se tornaram novo destino da carne suína paranaense, além de crescimentos para o Vietnã (+29,7%) e Costa do Marfim (+41,4%). Por outro lado, houve retração nos embarques para Singapura, Geórgia e Cuba.
Com base na tendência observada nos últimos dez anos, em que o segundo semestre costuma superar o primeiro em volume exportado, a expectativa do Deral é de que o Paraná possa alcançar novo recorde até o fim de 2025.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Suinicultura
PM prende casal por porte ilegal de arma de fogo após criança ser baleada

PMMT e CBMMT
Policiais militares do 3º Comando Regional prenderam, nesta quarta-feira (9.7), um casal por porte ilegal de arma de fogo, após uma menina de 10 anos ter sido baleada na perna, em uma residência em Sinop (a 500 km de Cuiabá). Mãe e padrasto da vítima apresentaram informações contraditórias sobre o caso. A criança foi socorrida por uma equipe do Corpo de Bombeiros.
Segundo o boletim de ocorrência, os familiares levaram a criança até o 4º Batalhão de Bombeiros Militar (4º BBM) em busca de atendimento de emergência.
Ao avaliarem a criança, os bombeiros identificaram uma perfuração na perna, possivelmente provocada por disparo de arma de fogo de calibre curto. Imediatamente, uma equipe prestou os primeiros socorros ainda na garagem da unidade operacional. As câmeras de segurança flagraram a ação — veja o vídeo.
Após a estabilização, a criança foi encaminhada com urgência ao Hospital Regional de Sinop, e a Polícia Militar foi acionada para comparecer à unidade hospitalar.
No hospital, a mãe da vítima foi abordada e relatou à PM que a filha teria se ferido com uma bombinha, sem apresentar mais detalhes.
Em seguida, os policiais seguiram até a casa e abordaram o padrasto da vítima, que contou que todos estavam no quarto quando a arma de fogo, que estava em cima da cama, caiu no chão e disparou de forma acidental, atingindo uma das pernas da menina.
Uma testemunha se apresentou aos policiais militares e revelou ter sido solicitada pela mãe da vítima para acompanhá-la até o quartel do Corpo de Bombeiros. Os policiais apreenderam um armamento de fabricação artesanal, tipo garrucha, calibre 36, e um cartucho deflagrado. Os suspeitos foram detidos e encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.
Wellyngton Souza e Emanuelly Sguario | PMMT e CBMMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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