Economia
Faesp incentiva participação de sindicatos rurais em Comitês de Bacias

Divulgação
A participação dos produtores rurais, por meio dos sindicatos, nos comitês de bacias hidrográficas é de suma importância para garantir a gestão adequada dos recursos hídricos, fundamentais à produção agropecuária e à segurança hídrica. Esses comitês são espaços democráticos onde diferentes setores, incluindo o agronegócio, podem colaborar na tomada de decisões que impactam diretamente o uso e a conservação da água. A presença ativa dos sindicatos permite que as necessidades do setor sejam consideradas, promovendo soluções equilibradas e sustentáveis.
Quatro comitês estão com inscrições abertas para o processo eleitoral, sendo eles o do Rio Sorocaba e Médio Tietê (CBH-SMT), cujas inscrições terminam dia 04 de Fevereiro; o do Rio São José dos Dourados (CBH-SJD) e do Rio Turvo Grande (CBH-TG), cujas inscrições encerram-se no dia 07 de Fevereiro; o do Tietê -Jacaré (CBH-TJ), com inscrições até o dia 07 de Março. As eleições são para o biênio 2025 – 2027 e as inscrições e o envio dos documentos são online. Vale lembrar que a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) representa os produtores rurais no Conselho Estadual de Recursos Hídricos e nas Câmara Técnicas.
“É muito importante que o setor produtivo, com a participação efetiva dos sindicatos rurais, também esteja presente em discussões que podem afetar de forma significativa a performance do campo. Principalmente para nós, agricultores, que temos de implementar o Código Florestal que contribui para a sustentabilidade. Da mesma forma, os produtores rurais podem ser essenciais na construção de alternativas de preservação hídrica, de forma a garantir uma água de qualidade para o campo e as cidades”, frisou o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.
Com a participação dos produtores, é possível implementar práticas agrícolas que conciliem produtividade com preservação ambiental, como o manejo adequado de irrigção e a proteção de nascentes. Essa colaboração também contribui para a prevenção de conflitos pelo uso da água, garantindo que tanto o setor produtivo quanto as comunidades locais tenham acesso equitativo aos recursos hídricos. Além disso, o envolvimento dos produtores nos comitês promove a troca de conhecimentos técnicos e boas práticas, beneficiando toda a sociedade.
“O anúncio pelo governador Tarcísio de Freitas de recursos para o Irriga+SP e o anúncio da construção de um Centro Nacional de Tecnologia em Irrigação, pelo Senar, no sudoeste paulista, são movimentos importantes na construção de um futuro melhor para as próximas gerações. É importante que os sindicatos levem os pleitos aos Comitês e possam contribuir com soluções práticas para o uso consciente da água por todos”, explicou José Luiz Fontes, coordenador do Departamento de Sustentabilidade, salientando os esforços do sistema Faesp/Senar na construção de um Centro de Excelência em Irrigação no estado de São Paulo.
O Comitê é uma instância decisória sobre a gestão dos recursos hídricos no âmbito da Bacia Hidrográfica. Cabe aos seus membros definir os valores da cobrança pelo uso da água no meio rural, os casos de isenção, os projetos, obras e serviços que receberão recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), a prioridade de uso dos recursos hídricos, entre outras importantes questões relacionadas com o setor rural, tais como licenciamento e outorgas.
A inclusão dos sindicatos rurais nos comitês de bacias hidrográficas fortalece a gestão integrada dos recursos naturais. Ao contribuir para o uso eficiente da água e para a preservação dos ecossistemas, eles ajudam a garantir a disponibilidade de água para gerações futuras e a manter o equilíbrio ambiental. Essa colaboração reforça o compromisso do agronegócio com a sustentabilidade, consolidando sua posição como um aliado na busca por soluções para os desafios hídricos globais.
O estado de São Paulo tem seu território dividido em 22 Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHIs)¹, com suas respectivas bacias hidrográficas. Elas contemplam os 645 municípios do Estado, e 21 comitês de bacias de rios de domínio do Estado e 4 comitês federais de rios de domínio da união que, gradativamente, estão publicando as regras para participação do segmento da sociedade civil no processo eleitoral, para o mandato de 2025-2027. As informações estão sendo encaminhada pela Faesp aos sindicatos rurais que compõem a área de atuação do CBH.
Informações disponíveis no site: https://sigrh.sp.gov.br/
Mario Luiz Teixeira
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Créditos de ICMS podem virar capital de giro para produtores rurais

Imagem: Freepik
Em São Paulo, a Portaria CAT 153/2011 regulamenta a utilização de créditos acumulados de ICMS por produtores rurais e agroindústrias. O mecanismo autoriza a conversão desses valores em recursos financeiros para uso imediato, sem necessidade de recorrer a financiamentos.
O crédito de ICMS é gerado em operações em que há diferença entre o imposto pago na compra de insumos e o devido na venda de produtos. No caso do setor agropecuário, isso ocorre com frequência em transações interestaduais ou isentas, quando o saldo credor se acumula no livro fiscal. Para transformar esse valor em capital de giro, o produtor deve solicitar autorização formal à Secretaria da Fazenda do Estado, por meio do sistema eletrônico e-CredRural.
O processo exige credenciamento prévio no sistema e apresentação de documentação comprobatória, incluindo notas fiscais, registros de produção e demonstrativos contábeis. A habilitação pode abranger créditos gerados mensalmente ou valores extemporâneos acumulados nos últimos cinco anos, desde que devidamente comprovados. Após análise e deferimento, o montante é liberado para transferência ou utilização autorizada, conforme as regras da portaria.
Além de produtores rurais, estabelecimentos agroindustriais enquadrados na legislação estadual também podem requerer o benefício. A utilização correta dos créditos depende do cumprimento rigoroso dos critérios fiscais e prazos estabelecidos, sob pena de indeferimento do pedido.
COMO TER ACESSO:
O procedimento para solicitação de créditos acumulados de ICMS podem ser obtidas no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo: CLIQUE AQUI.
Também é possível o atendimento presencial nas Delegacias Regionais Tributárias, mediante agendamento eletrônico.
(Com Pensar Agro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Rotas gastronômicas: preservando sabores e saberes tradicionais

Foto: Comunicação do Sistema Faesp/Senar-SP
As rotas gastronômicas de São Paulo são um convite à imersão nos saberes e sabores do interior paulista, valorizando a diversidade cultural e a riqueza produtiva das regiões rurais. Ao percorrer caminhos que unem pequenos produtores, cozinhas tradicionais, agroindústrias familiares e chefs locais, o visitante experimenta uma culinária autêntica, marcada por ingredientes frescos, receitas centenárias e técnicas passadas entre gerações ou aprendidas em cursos que valorizam a cozinha regional. Essas rotas reforçam o vínculo entre campo e mesa, promovem o turismo sustentável e fortalecem a identidade das comunidades, ao mesmo tempo em que estimulam a economia local e preservam o patrimônio alimentar paulista.Convidada a participar da 12ª Rota, Maria Dalma Silva Ramos, de Capão Bonito, reitera que os cerca de 20 cursos que fez no Senar-SP foram fundamentais para o sucesso do empreendimento, desde o projeto até a implementação e a definição do público a ser atingido. O Peabiru Portal Turístico oferece mais que um alimento de qualidade, mas o acolhimento das antigas casas de avós, com fogão a lenha e mesa farta aos finais de semana e feriados, assim como pratos a la carte e executivos diariamente, sempre tendo como foco a culinária tradicional paulista.
“Empreender na área gastronômica sempre foi um sonho. Entendemos que as pessoas precisam desse reencontro com o simples, como a comida afetiva das mães e avós. Essa é a nossa proposta e vemos a alegria dos nossos clientes ao perceber o resgate dessa tradição culinária que ele achava que estava perdida no tempo. Comida simples, saborosa e que traz boas recordações”, frisou Maria Dalma, que compra dos produtores da região os legumes, folhagens e grãos utilizados no dia a dia.
O diferencial do restaurante também passa pelo aprendizado nos cursos. Durante muitos anos, morando em uma região sem energia elétrica, ela via os pais colocarem carnes e embutidos na fumaça do fogão, o conhecido “fumeiro”, para a conservação. Com as novas técnicas, ela especializou-se em defumação e tem como carro-chefe o filé mignon suíno e o frango defumados, servidos como entrada e prato principal, respectivamente, em eventos gastronômicos que participa.
Para a instrutora do Senar-SP Fanny Paulina Kuhnle, o programa de turismo rural é muito importante para os municípios e a população em geral, porque ele vem crescendo, valorizando esses saberes e automaticamente os sabores das regiões. Pela colonização, o estado de São Paulo é fantástico, com a diversidade na formação de seu povo.
“O saber dos portugueses, o saber dos negros, o saber do povo que aqui estava, todos eles vêm com uma tradição lá atrás. O português, principalmente, a miscigenação desse povo. O que me segura no Senar é essa vontade de estimular, de fomentar essa preservação dos nossos antepassados. e que os jovens estão perdendo através da tecnologia de alimentos, através da industrialização”, explicou Fanny.
O presidente do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp)/Senar, Tirso Meirelles, é um entusiasta dos projetos que incentivam o turismo e fortalecem a economia dos municípios paulistas. Em parceria com o governo estadual, por meio da Secretaria de Turismo e Viagens, a Faesp ajudou a mapear propriedades rurais que pudessem oferecer experiências únicas, colaborando na construção das rotas turísticas, ferramenta importante para o fortalecimento da cadeia agropecuária.
“O turismo rural é muito importante não apenas para o desenvolvimento dos municípios paulistas, mas também para a preservação das tradições, incluindo a gastronomia regional. São Paulo é um estado muito rico de sabores e vem se tornando cada vez mais referência, pela variedades de produtos e o resgate de receitas que remontam a séculos passados”, concluiu Tirso Meirelles.
(Com Agricultura/SP)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Custo de produção do leite sobe 4,31% no Mato Grosso

Foto: Pixabay
Segundo análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (11), o Custo Operacional Efetivo (COE) para produzir leite em Mato Grosso subiu 4,31% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, alcançando R$ 1,45 por litro. O aumento foi impulsionado pelos maiores gastos com suplementação mineral, outros custos e aquisição de animais, que tiveram alta de 6,79%, 14,99% e 18,81%, respectivamente.
No mesmo período, o preço médio pago ao produtor no estado foi de R$ 2,31 por litro, resultando em uma margem positiva de R$ 0,87 por litro quando considerado apenas o COE.
Por outro lado, ao incluir depreciações e mão de obra familiar, o Custo Operacional Total (COT) atingiu R$ 2,37 por litro. “Nesse cenário, a margem do produtor não se sustenta, ficando em -R$ 0,06 por litro”, destacou o Imea.
De acordo com a análise, a situação exige atenção, pois a viabilidade da atividade depende de margens que cubram não apenas os custos diretos, mas também investimentos de longo prazo. O instituto aponta que essa conjuntura já resulta em menor captação e produção, pressionando a rentabilidade.
Seane Lennon / Agrolink
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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