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Economia

Feiras de Verão da Ovinocultura Agitam a Região Sul do Rio Grande do Sul em Janeiro e Fevereiro de 2025

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Assessoria

Seis cidades das regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul serão palco das tradicionais Feiras de Verão da ovinocultura, que ocorrerão entre janeiro e fevereiro de 2025. Esses eventos, organizados por sindicatos rurais e associações locais, contam com o apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (Arco) e parcerias institucionais, como o Governo do Estado, Prefeituras, Farsul, Senar, Emater e Embrapa. O objetivo é destacar o trabalho de criadores que investem em genética de qualidade e em manejos adequados para garantir a excelência na produção de ovinos, seja para carne ou lã. As feiras serão realizadas nas cidades de Dom Pedrito, Bagé, Santana do Livramento, Pinheiro Machado, Herval e Jaguarão.

Oportunidades para Criadores e Expositores

O presidente da Arco, Edemundo Gressler, destaca que as feiras representam uma excelente oportunidade para os criadores adquirirem animais de alta qualidade, provenientes de rebanhos cuidadosamente selecionados. “Esses eventos são fundamentais para o fomento da ovinocultura. Agradecemos aos sindicatos rurais e associações, pois sem o trabalho deles não seria possível apresentar os animais, realizar julgamentos e concretizar as vendas”, afirmou Gressler, ressaltando a importância da parceria para o sucesso das feiras.

Programação das Feiras de Verão

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A temporada de feiras começa em Dom Pedrito, nos dias 9 e 10 de janeiro, com a 45ª Feira de Ovinos de Verão Lã e Carne, uma exposição já consolidada no município, conhecido pela sua forte tradição na ovinocultura. Em seguida, de 15 a 18 de janeiro, Bagé sediará a 17ª Agrovino, que vem se destacando ano após ano pelo aumento da participação de animais e pela importância de seus julgamentos.

De 22 a 26 de janeiro, Santana do Livramento recebe a 47ª Feira de Ovinos, um evento histórico que celebra as raízes da ovinocultura gaúcha, já que foi nesta cidade que a Arco foi fundada em 1942. Na sequência, de 29 de janeiro a 2 de fevereiro, Pinheiro Machado realiza a 41ª Feovelha, que se caracteriza pela comercialização de raças especializadas na produção de lã fina, como Merino Australiano, Ideal e Corriedale, além das raças de carne, como Texel e Hampshire Down.

Em fevereiro, Herval sediará a 47ª Expofeira de Ovinos Meia Lã, de 5 a 7 de fevereiro, destacando-se pela sua forte tradição na produção de ovinos de qualidade. Gressler enfatiza que a cada edição da feira é possível perceber a evolução e o alto padrão dos rebanhos apresentados. Por fim, de 22 a 23 de fevereiro, Jaguarão receberá a 51ª Exposição Estadual de Ovinos Meia Lã, encerrando a temporada de feiras.

Oportunidade de Crescimento para a Ovinocultura

Para o presidente da Arco, as feiras de verão são uma oportunidade crucial para fortalecer a ovinocultura como atividade comercial no estado. Gressler projeta um futuro promissor para o setor, especialmente no mercado da carne de ovinos, que tem ganhado cada vez mais destaque. “O mercado está aberto, tanto para a lã quanto, principalmente, para a carne, que é uma proteína de alto valor. Esperamos grandes resultados com a presença de muitos animais e boas oportunidades de comercialização nas feiras”, conclui o dirigente.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Créditos de ICMS podem virar capital de giro para produtores rurais

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Imagem: Freepik

 

Em São Paulo, a Portaria CAT 153/2011 regulamenta a utilização de créditos acumulados de ICMS por produtores rurais e agroindústrias. O mecanismo autoriza a conversão desses valores em recursos financeiros para uso imediato, sem necessidade de recorrer a financiamentos.

O crédito de ICMS é gerado em operações em que há diferença entre o imposto pago na compra de insumos e o devido na venda de produtos. No caso do setor agropecuário, isso ocorre com frequência em transações interestaduais ou isentas, quando o saldo credor se acumula no livro fiscal. Para transformar esse valor em capital de giro, o produtor deve solicitar autorização formal à Secretaria da Fazenda do Estado, por meio do sistema eletrônico e-CredRural.

O processo exige credenciamento prévio no sistema e apresentação de documentação comprobatória, incluindo notas fiscais, registros de produção e demonstrativos contábeis. A habilitação pode abranger créditos gerados mensalmente ou valores extemporâneos acumulados nos últimos cinco anos, desde que devidamente comprovados. Após análise e deferimento, o montante é liberado para transferência ou utilização autorizada, conforme as regras da portaria.

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Além de produtores rurais, estabelecimentos agroindustriais enquadrados na legislação estadual também podem requerer o benefício. A utilização correta dos créditos depende do cumprimento rigoroso dos critérios fiscais e prazos estabelecidos, sob pena de indeferimento do pedido.

COMO TER ACESSO:

O procedimento para solicitação de créditos acumulados de ICMS podem ser obtidas no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo: CLIQUE AQUI.

Também é possível o atendimento presencial nas Delegacias Regionais Tributárias, mediante agendamento eletrônico.

(Com Pensar Agro)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Rotas gastronômicas: preservando sabores e saberes tradicionais

Publicado

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Foto: Comunicação do Sistema Faesp/Senar-SP 

 

As rotas gastronômicas de São Paulo são um convite à imersão nos saberes e sabores do interior paulista, valorizando a diversidade cultural e a riqueza produtiva das regiões rurais. Ao percorrer caminhos que unem pequenos produtores, cozinhas tradicionais, agroindústrias familiares e chefs locais, o visitante experimenta uma culinária autêntica, marcada por ingredientes frescos, receitas centenárias e técnicas passadas entre gerações ou aprendidas em cursos que valorizam a cozinha regional. Essas rotas reforçam o vínculo entre campo e mesa, promovem o turismo sustentável e fortalecem a identidade das comunidades, ao mesmo tempo em que estimulam a economia local e preservam o patrimônio alimentar paulista.Convidada a participar da 12ª Rota, Maria Dalma Silva Ramos, de Capão Bonito, reitera que os cerca de 20 cursos que fez no Senar-SP foram fundamentais para o sucesso do empreendimento, desde o projeto até a implementação e a definição do público a ser atingido. O Peabiru Portal Turístico oferece mais que um alimento de qualidade, mas o acolhimento das antigas casas de avós, com fogão a lenha e mesa farta aos finais de semana e feriados, assim como pratos a la carte e executivos diariamente, sempre tendo como foco a culinária tradicional paulista.

“Empreender na área gastronômica sempre foi um sonho. Entendemos que as pessoas precisam desse reencontro com o simples, como a comida afetiva das mães e avós. Essa é a nossa proposta e vemos a alegria dos nossos clientes ao perceber o resgate dessa tradição culinária que ele achava que estava perdida no tempo. Comida simples, saborosa e que traz boas recordações”, frisou Maria Dalma, que compra dos produtores da região os legumes, folhagens e grãos utilizados no dia a dia.

O diferencial do restaurante também passa pelo aprendizado nos cursos. Durante muitos anos, morando em uma região sem energia elétrica, ela via os pais colocarem carnes e embutidos na fumaça do fogão, o conhecido “fumeiro”, para a conservação. Com as novas técnicas, ela especializou-se em defumação e tem como carro-chefe o filé mignon suíno e o frango defumados, servidos como entrada e prato principal, respectivamente, em eventos gastronômicos que participa.

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Para a instrutora do Senar-SP Fanny Paulina Kuhnle, o programa de turismo rural é muito importante para os municípios e a população em geral, porque ele vem crescendo, valorizando esses saberes e automaticamente os sabores das regiões. Pela colonização, o estado de São Paulo é fantástico, com a diversidade na formação de seu povo.

“O saber dos portugueses, o saber dos negros, o saber do povo que aqui estava, todos eles vêm com uma tradição lá atrás. O português, principalmente, a miscigenação desse povo. O que me segura no Senar é essa vontade de estimular, de fomentar essa preservação dos nossos antepassados. e que os jovens estão perdendo através da tecnologia de alimentos, através da industrialização”, explicou Fanny.

O presidente do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp)/Senar, Tirso Meirelles, é um entusiasta dos projetos que incentivam o turismo e fortalecem a economia dos municípios paulistas. Em parceria com o governo estadual, por meio da Secretaria de Turismo e Viagens, a Faesp ajudou a mapear propriedades rurais que pudessem oferecer experiências únicas, colaborando na construção das rotas turísticas, ferramenta importante para o fortalecimento da cadeia agropecuária.

“O turismo rural é muito importante não apenas para o desenvolvimento dos municípios paulistas, mas também para a preservação das tradições, incluindo a gastronomia regional. São Paulo é um estado muito rico de sabores e vem se tornando cada vez mais referência, pela variedades de produtos e o resgate de receitas que remontam a séculos passados”, concluiu Tirso Meirelles.

(Com Agricultura/SP)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Custo de produção do leite sobe 4,31% no Mato Grosso

Publicado

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Foto: Pixabay

 

Segundo análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (11), o Custo Operacional Efetivo (COE) para produzir leite em Mato Grosso subiu 4,31% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, alcançando R$ 1,45 por litro. O aumento foi impulsionado pelos maiores gastos com suplementação mineral, outros custos e aquisição de animais, que tiveram alta de 6,79%, 14,99% e 18,81%, respectivamente.

No mesmo período, o preço médio pago ao produtor no estado foi de R$ 2,31 por litro, resultando em uma margem positiva de R$ 0,87 por litro quando considerado apenas o COE.

Por outro lado, ao incluir depreciações e mão de obra familiar, o Custo Operacional Total (COT) atingiu R$ 2,37 por litro. “Nesse cenário, a margem do produtor não se sustenta, ficando em -R$ 0,06 por litro”, destacou o Imea.

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De acordo com a análise, a situação exige atenção, pois a viabilidade da atividade depende de margens que cubram não apenas os custos diretos, mas também investimentos de longo prazo. O instituto aponta que essa conjuntura já resulta em menor captação e produção, pressionando a rentabilidade.

Seane Lennon / Agrolink

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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