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Pecuária

Sumário de touros oferece melhores reprodutores para incremento genético

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Lançada pela Conexão Delta G, a publicação compila informações genéticas de 331 reprodutores das raças hereford e braford – Foto: Larissa Mamouna/AgroEffective

 

 

Melhorar as características do rebanho brasileiro de corte com seleção apurada e rigorosa de reprodutores das raças hereford e braford. O sumário de touros, lançado nesta quinta-feira, 29 de agosto, dentro da programação Expointer 2024, pela Conexão Delta G, é o caminho mais seguro e rápido para esse melhoramento, adaptado à realidade das condições produtivas do Brasil. A edição 2024/2025 traz a avaliação genética de 331 touros, sendo 208 braford e 123 hereford, obtidos a partir de uma base de dados robusta, com 450 mil animais. A publicação também celebra os 30 anos da Conexão Delta G, associação de produtores cujo foco é o melhoramento genético para o aumento da rentabilidade da pecuária de corte.

De acordo com a presidente da entidade, Clarissa Peixoto, o sumário é muito exigente em sua coleta de informações, o que garante a segurança do produtor que aposta nas informações para investir no melhoramento do seu rebanho. “O nível de detalhamento do sumário é enorme. O produtor pode escolher o touro de acordo com o seu objetivo na propriedade, como venda de terneiros ou de bois gordos”, aponta.

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Uma das novidades desta edição é o destaque para a facilidade de parto como característica muito procurada pelos produtores. Por meio da genômica, é possível apontar touros que dão origem a terneiros com melhor conformação para o parto, assegurando uma taxa maior de sucesso no nascimento. Essa característica se complementa com outras, como o peso ao nascimento.

Elaborado em parceria com a GenSys, empresa que desenvolve tecnologia e oferece serviços de avaliação genética e assessoria em gado de corte, o sumário chega como uma ferramenta eficiente para que o produtor planeje os seus investimentos no rebanho. A sócia-fundadora da GenSys, Fernanda Brito, alerta que características específicas destacadas nesta edição, como a facilidade de parto, devem ser observadas em conjunto com outras, para oferecer um panorama geral dos benefícios que determinado reprodutor pode oferecer.

Ela lembra ainda que o programa oferece mais de 20 quesitos em que os reprodutores são avaliados, com altíssima exigência, para que a confiabilidade seja a mais alta possível para o produtor. “Todas essas características são congregadas em um índice final, fruto de um trabalho de muito apuro e dedicação. É importante que o mercado preste atenção nesse índice”, salienta.

Além da versão impressa, o sumário também está disponível para download no site da Conexão

Texto: Patrícia Lima/AgroEffective

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Tendência de alta, preços firmes e exportações aquecidas animam produtor

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Divulgação

 

Com um cenário de demanda aquecida e preços firmes, a pecuária nacional se mantém em posição estratégica para consolidar seu crescimento no mercado global, garantindo competitividade e bons resultados para o setor. O mercado do boi gordo encerrou a última semana com sinais de valorização, impulsionado pelo bom escoamento da carne no atacado e pelo ritmo favorável das exportações.

A primeira quinzena de março registrou alta nos preços, refletindo a maior demanda interna e a retomada dos embarques brasileiros para o mercado internacional. A expectativa para os próximos dias é de estabilidade nas cotações, com tendência de ajustes pontuais dependendo da oferta de animais e da demanda externa.

Os preços médios da arroba apresentaram variações positivas em importantes praças pecuárias. Em São Paulo, a cotação chegou a R$ 294,11, representando um avanço em relação à semana anterior. No Mato Grosso, os negócios giraram em torno de R$ 299,16, enquanto Minas Gerais registrou leve recuo, fechando a semana a R$ 290,29. No Mato Grosso do Sul, a arroba do boi foi cotada a R$ 294,32, mantendo-se firme diante do ritmo de abates mais curtos.

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No mercado atacadista, os preços também refletiram o bom desempenho da demanda. O quarto traseiro foi comercializado a R$ 25,00 o quilo, registrando alta de 2,04% na comparação semanal. O quarto dianteiro acompanhou a tendência de valorização e chegou a R$ 18,50 por quilo, enquanto a ponta de agulha permaneceu estável em R$ 17,00 por quilo. O movimento de alta foi impulsionado pelo maior consumo na primeira quinzena de março, período sazonalmente mais aquecido.

As exportações seguem como fator determinante para a sustentação dos preços no mercado interno. O Brasil mantém um ritmo acelerado de embarques de carne bovina, consolidando sua posição de liderança global no setor. O volume exportado nos primeiros dias de março registrou alta significativa em relação ao mesmo período do ano anterior, com incremento tanto na quantidade exportada quanto no faturamento. A demanda chinesa continua sendo um dos principais motores do mercado, enquanto as tensões comerciais entre Estados Unidos e China podem abrir novas oportunidades para a carne brasileira no mercado asiático.

A expectativa para a segunda quinzena de março é de menor espaço para novas altas nos preços, uma vez que o consumo interno tende a desacelerar neste período. No entanto, o mercado segue atento à oferta de animais terminados e ao comportamento das exportações, que podem manter a firmeza nas cotações. Além disso, o Brasil se aproxima da marca histórica de maior produtor mundial de carne bovina até 2027, ultrapassando os Estados Unidos em volume total produzido.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Empresário Pecuarista: “O bonitinho não vende”, diz professor da USP

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Foto: Wenderson Araújo

 

 

No cenário da pecuária brasileira, a figura do empresário pecuarista é não deve ser confundida com a de um simples produtor rural. É uma questão de não só de visão, mas de atuação. Para esclarecer essa distinção, o professor José Bento Ferraz, do campus de Pirassununga da Universidade de São Paulo (USP), oferece uma perspectiva valiosa sobre o que realmente significa ser um empresário no setor. Acesse aqui o vídeo da entrevista:

Ferraz destaca que, assim como um padeiro que, mesmo sem formação acadêmica, compreende a importância de produzir pão na temperatura e qualidade certas, o pecuarista também deve adotar uma abordagem mais objetiva e estratégica em seu negócio. “O pecuarista muitas vezes é impulsivo e tradicionalista, mas precisa definir claramente seus objetivos. O que ele quer? Produzir o melhor bezerro possível”, afirma.

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A falta de um planejamento claro pode levar a resultados insatisfatórios. O professor enfatiza que, para garantir a continuidade do negócio, é fundamental que o pecuarista produza animais que atendam às expectativas do mercado. “O bonitinho não paga a conta”, alerta Ferraz, ressaltando a importância de focar na qualidade e na viabilidade econômica da produção.

Foto: Gustavo Meca/Texto Comunicação

Além disso, a sustentabilidade é um tema central na conversa. Ferraz defende que a produção pecuária deve ser realizada de forma responsável, respeitando os recursos ambientais. “Não podemos descuidar do meio ambiente, mas podemos manejar nossas fazendas de maneira sustentável”, explica. Ele menciona que, após 30 anos de práticas adequadas, é possível ter uma fazenda com bom nível tecnológico, que respeita a natureza e ainda produz de forma eficiente.

Sustentabilidade

Para alcançar esses objetivos, o professor sugere a adoção de tecnologias adequadas, como a escolha de vacas produtivas e precoces, que garantam um intervalo de partos eficiente. “Uma vaca que não emprenha é como uma máquina quebrada. Se não está funcionando, é melhor descartá-la e investir em uma nova”, compara Ferraz, reforçando a ideia de que a pecuária deve ser encarada como um negócio.

Em suma, a mensagem de José Bento Ferraz é clara: para se destacar no setor pecuário, é preciso mais do que tradição; é necessário ter objetivos bem definidos, adotar metodologias eficazes e, acima de tudo, respeitar o meio ambiente. A transformação do pecuarista em um verdadeiro empresário pode ser a chave para o sucesso e a sustentabilidade da pecuária no Brasil.

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Rebanho bovino: como inserir subprodutos na nutrição sem comprometer desempenho?

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Foto: Plínio Queiroz/Canal Rural

 

 

A nutrição animal é um dos principais componentes dos custos de produção da pecuária de leite e de corte. Em cenários adversos, com escassez de pastagens e insumos mais caros, conseguir bancar esse recurso é desafiador.

Porém, de acordo com a zootecnista e gerente nacional de Nutrição da Supremax, Mariana Lisboa, existem no mercado subprodutos com preços menores e que não deixam a desejar quando o assunto é qualidade da ração, a exemplo da casca de soja peletizada.

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Contudo, estratégias assim devem estar incluídas em um planejamento robusto de nutrição animal. “O pecuarista deve estabelecer um manejo de pastagem eficiente de acordo com a sazonalidade e disponibilidade da forragem em sua propriedade. A partir daí, ele pode ter essa forragem como base, visto que ela é a que aprenseta o melhor custo benefício e gera melhoria na produção de arrobas por hectare, sendo a principal fonte de matéria seca, de fibra e energia.”

De acordo com Mariana, a partir de então o produtor pode lançar a mão de conservação por meio de silagem, mas tudo aliado a uma ótima suplementação conforme o crescimento do animal.

“Isso independentemente da categoria em que o pecuarista esteja trabalhando. Se for uma cria, que seja um bom suplemento que os bezerros possam utilizar com, de repente, outras alternativas, com fontes de farelado. Assim, se prepara esse animal para a próxima categoria e para um melhor desempenho”, afirma a zootecnista.

Monitoramento da nutrição

Mariana destaca, também, as ferramentas de manejo que auxiliam os pecuaristas na estratégia de nutrição animal. “Precisa-se conhecer o peso desses animais, ajustar a taxa de lotação, a unidade animal por hectare e, a partir de então, fornecer área de coxo correta, suplementos e produtos de forma a trabalhar os animais para o seu melhor desempenho e rendimento.”

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De acordo com ela, os protocolos de linha crescente, falando-se de recria, incluem as opções de recria intensiva a pasto ou terminação intensiva a pasto, além de semiconfinamento ou até mesmo confinamento com dietas que substituem completamente a forragem.

Victor Faverin

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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