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Pecuária

Amplitude térmica agressiva e baixa umidade afetam produtividade de bovinos

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Reprodução

 

. Produtividade é impactada por estresse térmico (temperaturas muito baixas ou muito elevadas)

. Agentes patógenos aproveitam instabilidade imunológica para causar doenças

A temperatura ideal varia de acordo com as raças bovinas e os sistemas produtivos. Enquanto os zebuínos são mais adaptados ao clima tropical brasileiro – podendo suportar até 35ºC, os taurinos ficam confortáveis com temperaturas entre 15 e 27ºC. “Os bovinos leiteiros, especialmente os bezerros, são afetados no desenvolvimento nos primeiros dias de vida com amplitudes rigorosas – para cima ou para baixo. Por isso, o inverno requer muita atenção dos pecuaristas para controle do bem-estar”, explica Felipe Pivoto, gerente de serviços técnicos de bovinos e equinos da Vetoquinol.

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O inverno em 2024 tem sido uma sucessão de alertas emitidos pelos órgãos climáticos. Com tempo seco, o ar piora de qualidade rapidamente. Além disso, massas de ar polar atingem estados, freando dias extremamente quentes, com temperaturas que se aproximam dos 40ºC. Com a chegada repentina do frio a regiões quentes, o dia se inicia e finaliza com temperaturas muito diferentes do que as registradas à tarde.

“Frequentemente, enfrentamos diferenças térmicas de quase 20ºC entre o dia e a noite. Isso traz prejuízos não só para a saúde humana, mas ainda mais para a saúde dos animais. Os bovinos, que se aglomeram e ficam, muitas vezes, expostos às mudanças nos termômetros, ficam suscetíveis às Doenças Respiratórias de Bovinos (DRBs)”, alerta Pivoto. Com essas condições, alguns sinais fisiológicos começam a se desenvolver nos bovinos que, assim como nós, são seres homeostáticos – quando o organismo regula seu funcionamento para sobreviver às mudanças externas.

A homeostase é o processo responsável por reduzir os impactos das mudanças extremas de temperatura e resulta em aumento da frequência respiratória e dos batimentos cardíacos, maior demanda por hidratação, sudorese intensa, além de poder ocorrer hipersalivação, vômitos e diarreias em casos mais sérios. A procura por abrigo para se aquecer, aglomerações em áreas de sombreamento e nas proximidades de fontes de água também são características. Esse conjunto de fatores traz o estresse térmico e a consequente redução do consumo alimentar, impactando a produtividade e a imunidade dos animais.

“Os agentes externos, como vírus e bactérias, aproveitam-se dessa situação para infectar o rebanho, podendo se alastrar muito facilmente para grande número de animais. Para reduzir esses potenciais prejuízos, o pecuarista deve aliviar os impactos climáticos nos animais e estarem atentos aos sinais clínicos de infecção para tomada de decisão eficiente”, ressalta o médico-veterinário.

Acura Max®, da Vetoquinol, une os benefícios de antibiótico e anti-inflamatório. Composto de ceftiofur e meloxicam, atua contra os principais agentes causadores das doenças respiratórias e reduz, de forma simultânea, o processo inflamatório. A solução em saúde animal da Vetoquinol recupera os animais de forma veloz, os devolvendo à plena produtividade, mesmo em temperaturas elevadas.

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Sobre a Vetoquinol Saúde Animal

A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Em 2023, o faturamento global foi de € 529 milhões. Com expertise global conquistada ao longo de 90 anos de atuação, a empresa também cresce no Brasil, onde expande suas atividades desde 2011. Grupo independente, a Vetoquinol projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos destinados à produção animal (bovinos e suínos), animais de companhia (cães e gatos) e equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, combina inovação com diversificação geográfica.

O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a brasileira Clarion Biociências, incorporada em 2019.

No Brasil, a Vetoquinol tem sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), atendendo todo o território nacional. Em termos globais, gera mais de 2,5 mil empregos.

Irvin Dias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Com arroba mais forte, Mato Grosso mostra recuperação expressiva na pecuária

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Boi em Mato Grosso – Canva

A arroba do boi gordo em Mato Grosso teve um avanço significativo no segundo trimestre de 2025, encurtando de forma inédita a diferença de valor com relação à referência paulista. Segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o chamado diferencial de base MT-SP ficou em -3,83%, o menor patamar já registrado na série histórica para um trimestre.

Mato Grosso amplia exportações de carne no semestre, com destaque para a bovina

Entre abril e junho deste ano, o preço médio da arroba paulista foi de R$ 318,88. Já em Mato Grosso, o valor ficou em R$ 306,68. A leve recuperação de 0,54% no preço do boi gordo mato-grossense, aliada à queda de 1,02% na arroba de São Paulo, explica o recuo de 1,49 ponto percentual no diferencial de base.

A arroba do boi gordo em Mato Grosso teve um avanço significativo no segundo trimestre de 2025, encurtando de forma inédita a diferença de valor com relação à referência paulista. Segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o chamado diferencial de base MT-SP ficou em -3,83%, o menor patamar já registrado na série histórica para um trimestre.

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No trimestre anterior, a diferença era de -5,32%. Agora, com os preços mais próximos, o mercado mato-grossense mostra sua crescente competitividade no cenário nacional.

O avanço no valor da arroba também está refletido no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Mato Grosso. A nova projeção divulgada pelo Imea estima que o VBP estadual para 2025 atinja R$ 206,87 bilhões, o que representa um crescimento de 19,65% em relação ao consolidado de 2024.

Apenas a pecuária deve gerar R$ 44,47 bilhões em receitas neste ano — uma alta de 25,22% em comparação ao ano passado. O destaque vai para a bovinocultura de corte, que deve movimentar R$ 38,23 bilhões, representando 85,27% de toda a receita da pecuária. Isso significa um salto de 28,85% frente a 2024.

Segundo o Imea, esse crescimento no VBP é sustentado por dois pilares: a valorização da arroba e o aumento no número de abates registrados no estado. A recuperação dos preços, aliada a uma maior oferta de animais prontos para o abate, mostra que o setor pecuário em Mato Grosso segue firme como um dos motores da economia estadual.

O bom desempenho no campo também fortalece a posição do estado no mercado nacional, aproximando-se cada vez mais da referência paulista em competitividade e volume de produção.

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Fonte: CenárioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Cotação do boi gordo tem leve aumento em MT

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boi-gordo-atinge-ate-r$-325-em-sp-com-demanda-firme-e-baixa-oferta-a-pasto

foto: arquivo/assessoria

O boi gordo, na cotação à prazo, foi cotado em média a R$ 312,89/@, no fechamento dos negócios na última sexta-feira e a semana teve alta de 0,10%, resultado do alongamento das escalas de abate.

O IMEA apurou que a vaca solteira de 10,5@ foi cotada a R$ 286,98/@, aumento de 3,42% no comparativo semanal, resultado da menor oferta no mercado.

O preço do bezerro de 7@ em Mato Grosso teve alta de 2,87% no comparativo semanal, sendo cotado a R$ 13,79/kg, resultado da alta demanda pela categoria

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Acrimat alerta para impacto de possível taxação da carne bovina nos EUA

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Sistemas de integração lavoura-pecuária e pastagens bem planejadas são capazes de armazenar grandes quantidades de carbono no solo (Foto: Gabriel Faria)

 

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) manifestou publicamente sua preocupação diante da possibilidade de o governo dos Estados Unidos aplicar uma tarifa de cerca de 50% sobre a carne bovina brasileira exportada para aquele país. Segundo a entidade, a medida, se confirmada, poderá inviabilizar totalmente a comercialização do produto no mercado americano, um dos mais relevantes para a pecuária mato-grossense e brasileira.

De acordo com cálculos da associação, a taxação elevaria o preço da tonelada da carne bovina brasileira a aproximadamente 8.600 dólares, o que retiraria o produto nacional de qualquer competitividade frente a outros fornecedores internacionais.

Diante desse cenário, a Acrimat fez um apelo ao Governo Federal para que atue de forma enérgica e diplomática, utilizando todos os recursos disponíveis para resolver a questão. A entidade defende o diálogo como principal caminho para evitar medidas que classifica como intempestivas e com potencial de gerar consequências desastrosas para a economia nacional.

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“Acreditamos na soberania nacional, mas acreditamos principalmente no bom senso e na pacífica negociação antes de se tomarem medidas intempestivas”, declarou a nota assinada pelo presidente da Acrimat, Oswaldo Pereira Ribeiro Junior.

O posicionamento da Acrimat reforça o alerta de lideranças do agronegócio sobre os impactos que decisões comerciais unilaterais podem causar em cadeias produtivas que têm papel central na geração de empregos, renda e divisas para o país. A expectativa do setor é que o Brasil mantenha o canal diplomático aberto com os Estados Unidos e busque soluções que preservem o acesso ao mercado e a estabilidade nas relações comerciais.

Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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