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Doenças infecciosas comprometem produtividade dos bovinos de leite

Foto: Megumi Nachev/Unsplash
*Mastite clínica e subclínica é a principal causa de perdas econômicas da atividade
*Produção de leite pode ser rapidamente recuperada com tratamento eficaz
*Transmissão de doenças ocorre por diferentes formas e origens
O Brasil produziu 34,6 bilhões de litros de leite em 2023, posicionando-se como um dos maiores produtores do mundo. “Mesmo com o crescimento da oferta, há desafios que impedem o aumento da produtividade, comprometendo o resultado econômico. Como a mastite, por exemplo, que é a doença mais frequente e de maior impacto econômico em vacas em lactação. O seu controle envolve uma série de cuidados, que vão da higiene ao uso de soluções eficazes”, esclarece Evandro de Oliveira, gerente de produtos da Vetoquinol Saúde Animal.
A mastite é uma resposta imunológica do organismo contra a presença de algum patógeno na glândula mamária, levando à queda na produção e alteração do leite. Essa resposta pode ocorrer através da manifestação clínica, quando há sinais claros, com mudança na aparência do leite e do úbere, e até mesmo alterações sistêmicas nos animais ou na forma subclínica, exigindo testes para detecção, já que não há alterações visíveis.
“Inúmeros micro-organismos são responsáveis pelo desenvolvimento do quadro de mastite. A mastite subclínica, por exemplo, leva ao aumento considerável da Contagem de Células Somáticas (CCS), ultrapassando a casa das 200.000. Geralmente, os micro-organismos responsáveis pela instalação do quadro de mastite em vacas lactantes residem em seu próprio organismo”, detalha Felipe Pivoto, gerente de serviços técnicos de bovinos e equinos da Vetoquinol Saúde Animal.
No caso da mastite clínica, elas podem ter diferentes graus de infecção, indo de leve a moderado e agudo. Basicamente, em grau leve ela apresenta apenas alterações no leite. Em sua fase moderada, apresenta também inchaço, vermelhidão e alterações na glândula mamária da vaca. Já na sua fase mais grave, a mastite causa febre nos animais, bem como distúrbios sistêmicos.
“O animal terá mudança de comportamento, com sinais de depressão acentuada, pulsação fraca, olhos fundos, fraqueza e anorexia. Essa manifestação mais grave da mastite costuma afligir bovinos do período pós-parto até o pico da lactação”, explica Felipe Pivoto. A transmissão em casos de mastite clínica ocorre principalmente pela penetração das bactérias pelo ducto do teto nos períodos pré e pós-ordenha. Um ambiente que favorece esse tipo de infecção conta com excesso de fezes, lama e umidade, o que exige um eficaz controle higiênico.
Já nos casos subclínicos, os fômites são os principais responsáveis pela infecção, que vem das mãos do ordenhador, dos panos usados na secagem dos tetos, das esponjas usadas para limpar a mama e das próprias teteiras das unidades de ordenha, além das moscas, que carregam a doença dos quartos doentes para quartos sadios, seja do próprio animal ou de outros bovinos do rebanho.
A mastite é um dos alvos principais da Vetoquinol Saúde Animal, que coloca à disposição dos produtores de leite medicamentos eficazes para combater os patôgenos responsáveis pela ocorrência de mastite.
Os princípios ativos marbofloxacina, presente em Forcyl®, e o ácido tolfenâmico, que compõe a fórmula de Tolfedine® CS, são aliados que controlam de forma eficiente a infecção e devolvem o bem-estar ao animal, unindo a harmonia entre antibiótico e anti-inflamatório. “A Vetoquinol orgulha-se de contribuir com a produtividade de uma das atividades mais importantes do Brasil, agregando valor ao negócio do pecuarista e colaborando para alimentar o mundo”, finaliza Evandro Oliveira.
Sobre a Vetoquinol Saúde Animal
A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Em 2023, o faturamento global foi de € 529 milhões. Com expertise global conquistada ao longo de 90 anos de atuação, a empresa também cresce no Brasil, onde expande suas atividades desde 2011. Grupo independente, a Vetoquinol projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos destinados à produção animal (bovinos e suínos), animais de companhia (cães e gatos) e equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, combina inovação com diversificação geográfica.
O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a brasileira Clarion Biociências, incorporada em 2019.
No Brasil, a Vetoquinol tem sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), atendendo todo o território nacional. Em termos globais, gera mais de 2,5 mil empregos.
Thiago Silva/Texto Comunicação Corporativa
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Bósnia e Herzegovina abre mercado para carne bovina do Brasil

RDM Online
As autoridades sanitárias da Bósnia e Herzegovina aprovaram o Certificado Sanitário Internacional proposto pelo Brasil para a exportação de carne bovina. A decisão reforça a confiança no controle sanitário brasileiro e amplia as relações comerciais entre os países.
O país europeu, com 3,2 milhões de habitantes, já importa produtos florestais e do complexo sucroalcooleiro do Brasil. Agora, a crescente demanda por carne bovina abre novas oportunidades para os exportadores brasileiros.
Com essa abertura, o agronegócio brasileiro soma 35 novos mercados em 2025, alcançando um total de 335 desde o início de 2023. O avanço fortalece o setor e amplia a presença da carne brasileira no cenário internacional.
Redação RDM Online
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Futuro em Campo leva estudantes para conhecer a realidade do agronegócio em dia de campo

Assessoria / Aprosoja MT
O Programa Futuro em Campo, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), segue transformando realidades. Desta vez, os alunos da Escola Municipal 15 de Outubro, do município de Campos de Júlio, viveram nesta quinta-feira (13.02) um dia de campo na Fazenda São Marcos. O objetivo é aproximar os jovens do agronegócio, permitindo que eles conheçam na prática a importância desse setor em Mato Grosso.
Com suas plantações de soja e milho, maquinário e alguns animais, a fazenda São Marcos foi o cenário perfeito para apresentar às crianças a rotina dos produtores rurais. Na ocasião, o proprietário da fazenda, Sidnei Zanella, destacou a importância da educação unida ao agronegócio. “Para que essas crianças tenham um futuro junto à agricultura, nas fazendas. Para que elas no futuro consigam ser proprietários de fazenda, gerente, funcionários que ajudem o Brasil a se desenvolver e levar alimento à mesa do brasileiro e do mundo”, afirmou.
Durante a visita, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer de perto as máquinas agrícolas, interagir com os animais da fazenda e realizar atividades práticas. Além disso, ouviram histórias inspiradoras de produtores locais que, com dedicação, impulsionam suas colheitas. Para o delegado coordenador de Campos de Júlio, Jonathan Ferrari Guadagnin, a experiência no campo ajuda a desmistificar o funcionamento do agronegócio e reforça a importância da sustentabilidade.
“O objetivo principal da Aprosoja MT é trazer as crianças da escola para cá, para conhecer um pouco sobre o agronegócio, desmistificar como funciona o agro, entender que a gente também é sustentável. Eu acredito que trazendo essas crianças, principalmente nessa formação inicial, eles vão ter um entendimento diferente. Talvez não consigam sanar tudo que tem de curiosidade, dúvida aqui na propriedade, mas eu acredito que vai plantar uma sementinha na cabeça de todos e vão atrás de conhecer e gerar esse interesse”, pontua.
A estudante da Escola Municipal 15 de Outubro, relatou sua satisfação com o dia de campo, principalmente por estar vendo de perto aquilo que ela já tinha conhecimento através do seu pai, que já trabalhou em uma fazenda do município. “Está sendo muito legal, eu vi já os animais, as máquinas e os silos”, afirma.
Para o vice-presidente oeste, Luiz Otávio Tatim o impacto foi significativo do evento na região e destacou que a presença das crianças no programa Futuro em Campo é de suma importância para que elas aprendam sobre sustentabilidade, saibam preservar o meio ambiente e ensinar ao próximo.
“A Aprosoja MT hoje trouxe não somente a presença das crianças, bem como o prefeito do município, diversos vereadores, secretário de educação, secretário de saúde e presidente do sindicato rural. A presença de todas essas pessoas demonstra o quão o nosso projeto está cada vez mais criando “corpo”, fazendo com que as crianças venham, aprendam, levem essa lição que eles estão aprendendo aqui dentro, transmitam essa lição para que todos aprendam como funciona dentro de uma propriedade e para que eles possam propagar essa informação para os outros alunos que eles possuem dentro das suas escolas”, afirma.
Durante o evento, o prefeito de Campos de Júlio, Irineu Marcos Parmeggiani, destacou a importância dos pequenos na preservação e no entendimento do agronegócio, e agradeceu a Aprosoja MT e aos proprietários da fazenda por ressaltaram a sustentabilidade, inovação e crescimento do setor.
“É importante que as crianças saiam das salas de aula para entender o que se faz, mas principalmente, entender que aqui a gente preserva, cuida e faz toda uma organização para que não ataque o meio ambiente. Agradeço a Aprosoja MT, à Câmara de Vereadores e aos proprietários da fazenda que abrem as portas para a educação de Campos de Júlio e mostrar tudo que se faz no campo”, ressalta.
Ao final do dia, a diretora da Escola Municipal 15 de Outubro, Silvana Carnaúba dos Santos, agradeceu a Aprosoja MT por proporcionar aos estudantes um dia no campo e destacou que é satisfatório ver o entusiasmo estampado no rosto de cada aluno. “ É gratificante ver o entusiasmo no rosto de cada criança ao conhecer de perto os maquinários e o dia a dia da fazenda”, comenta.
Com iniciativas como essa, o Programa Futuro em Campo se consolida como uma ferramenta essencial na formação de jovens mais conscientes e preparados para os desafios de um Brasil cada vez mais conectado ao agronegócio.
Da Assessoria / Aprosoja MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Especialistas discutem trigo, mercado e indústria moageira

Foto: Fernando Dias/Seapi
O Moatrigo, workshop realizado anualmente pelo Sindicato da Indústria do Trigo do Paraná (Sinditrigo-PR), está com sua programação definida e alinhada às tendências e necessidades da indústria moageira.
O evento acontece no dia 18 de março, no auditório da Fiep, em Curitiba, com a abertura da plenária agendada para 8h30. Entre os palestrantes, estão o professor Rubens Santa’Anna, que discutirá “A Jornada de Implantação do Trade Marketing: Como ser Relevante no Novo Varejo”, e o especialista em trigo da Safras & Mercado, Élcio Bento, que falará sobre a Safra 2025.
Outro tema em destaque no Moatrigo será “Dinâmicas do Mercado de Farinha de Trigo e Derivados no Varejo Alimentar”.
Além das palestras, os participantes poderão acompanhar também apresentações paralelas, realizadas em salas temáticas: Moagem e Trigo; Pesquisa e Desenvolvimento; Estrutura, Processos e Segurança.
O presidente do Sinditrigo PR, Daniel Kümmel, destaca que o Moatrigo traz temas relevantes e atuais, abordando questões de mercado, assuntos técnicos, desafios e legislações para o setor.
O evento será encerrado com o painel “Desafios do Setor Moageiro: O que Esperar para 2025”.
A programação completa está no site www.moatrigo.com/cronograma.
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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