Agronegócio
Exportações de peixes de cultivo crescem 72% no segundo trimestre de 2024

Foto: Vecteezy
. Volume comercializado no semestre representa 96% de toda a exportação de 2023
. Os Estados Unidos são o principal destino dos peixes de cultivo brasileiros
A exportação de peixes de cultivo segue em crescimento, aponta o Informativo do Comércio Exterior da Piscicultura, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), realizado em parceria com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). Com crescimento de 72% em relação ao primeiro trimestre de 2024, o faturamento entre abril e junho atingiu US$ 23,7 milhões. Destaque para a tilápia, que representa 92% do total. O principal destino dos peixes brasileiros foram os Estados Unidos, que receberam 87% das exportações. Ao todo, foram exportadas 3.332 toneladas, 89% a mais do que no mesmo período de 2023.
“Com esse bom trimestre, fechamos o primeiro semestre do ano com receita equivalente a 96% de todo o faturamento de 2023. Esse resultado demonstra a força da piscicultura brasileira, que cresce initerruptamente ano após ano inclusive em exportações”, comemora Francisco Medeiros, presidente executivo da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). Em volume, as 5.417 toneladas exportadas no semestre representam 76% do total embarcado em 2023.
A categoria que mais contribuiu para esse excelente resultado é de filés frescos ou refrigerados, principalmente de tilápia, que arrecadou US$ 10,1 milhões no período – aumento de 79% em comparação ao primeiro trimestre do ano. Por espécie, a tilápia liderou, com US$ 13,7 milhões em faturamento. Em seguida, vieram pacu, curimatás e bagres, nessa ordem.
Os Estados Unidos importaram US$ 12,9 milhões, 87% do total embarcado. A espécie preferida pelos norte-americanos foi a tilápia, seguida pelo tambaqui. Em seguida, aparecem Peru, China, Japão e Taiwan como maiores importadores. As espécies mais exportadas para o Peru foram pacu e curimatá. China, Japão e Taiwan importaram mais subprodutos de tilápia impróprios para alimentação humana, como peles e escamas.
O Paraná segue como maior exportador. No período (2º trimestre de 2024), foram US$ 9,8 milhões (72% do total exportado pelo Brasil). Em seguida vem São Paulo, com US$ 3,6 milhões (14% a mais do que no primeiro tri do ano, indo a 26% do total). Entre os estados, na sequência, vêm Goiás, Mato Grosso do Sul e Bahia.
Com o resultado, a balança comercial da piscicultura reduziu o déficit para US$ 231 milhões – já que foram importados US$ 246 milhões em produtos da piscicultura mundial. O salmão segue como a espécie mais importada pelo Brasil, representando US$ 218 milhões. Depois, vêm pangasius (US$ 27,5 milhões) e trutas (US$ 482 mil). O volume importado no 2º trimestre foi 15% inferior em comparação com 2023.
Irvin Dias – Texto Comunicação Corporativa
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Inaugurada unidade para criação de peixes e plantação de hortaliças em MT; R$ 200 mil

foto: assessoria
As comunidades Gamaliel I e II, na zona rural de Cuiabá, receberam, ontem, o projeto Ciclo Vivo, uma iniciativa sustentável de aquaponia executada pela Associação de Moradores Rurais do Gamaliel I (Asprograma), em parceria com a secretaria estadual de Agricultura Familiar, por meio da Coordenadoria de Incentivo às Atividades Produtivas Sustentáveis. O projeto foi implantado via emenda parlamentar no valor de R$ 200 mil.
Esta é a terceira unidade do projeto no Estado. As duas primeiras foram implantadas na Comunidade Tenda de Abraão, também em Cuiabá, e no Instituto Terapêutico João L. Pizzato Resgate e Liberdade, em Tangará da Serra. Cada unidade foi instalada em um prazo de 30 dias, ocupando uma área de 170 m², com estrutura moderna e sustentável.
O sistema conta com seis tanques suspensos, de 5 mil litros de água cada, abrigando aproximadamente 250 tilápias por tanque. Ao lado, são cultivados cerca de dois mil pés de hortaliças, com destaque para a alface, produzida totalmente livre de defensivos agrícolas. O espaço é isolado, garantindo maior controle sanitário e eficiência produtiva.
A produção média mensal chega a 250 quilos de peixes, com custo principal da ração variando entre R$ 700 e R$ 800. Somando a piscicultura e a produção de hortaliças, a renda mensal pode alcançar R$ 20 mil.
Na Comunidade Gamaliel vivem cerca de 300 famílias, sendo 150 da Associação de Moradores Rurais do Gamaliel 1. Inicialmente, a produção será destinada ao consumo dos moradores, e o excedente será comercializado para fortalecer a economia local. Todo o processo é acompanhado por técnicos da Seaf.
Um dos diferenciais do projeto é o sistema analógico de filtragem, que aproveita os dejetos dos peixes para irrigação externa. A água restante passa por filtros biológicos com pastilhas bacterianas de origem alemã, que eliminam micro-organismos residuais. Assim, o sistema promove o reaproveitamento contínuo da água, reduzindo o consumo em até 90% em relação à hidroponia convencional e permitindo produção dez vezes maior de peixes que os métodos tradicionais.
A manutenção da unidade será feita pelos próprios moradores da comunidade, garantindo autonomia e sustentabilidade do projeto.
A secretária da Seaf, Andreia Fujioka destacou a satisfação de ver mais um projeto implantado. “Com muita alegria estamos aqui inaugurando esse projeto que fortalece a cadeia da piscicultura e da aquicultura aqui na baixada cuiabana. As famílias dessa associação terão mais renda com esse projeto altamente sustentável e saudável. Parsbenizo os técnicos da Seaf pela dedicação desde o primeiro projeto e agradeço ao Governo do Estado pelo olhar atento aos programas sociais. Projetos como este, que transformam vidas”, disse a secretária.
Para o presidente da associação, a iniciativa vai promover, além da segurança alimentar, a qualidade de vida e renda. “Esse projeto vai dar mais qualidade para a comunidade e gerar renda para as famílias e para a Associação se manter. É algo que vai revolucionar a nossa realidade. Agradecemos à Seaf e ao Governo do Estado por sempre nos atenderem e acreditarem no nosso potencial.”

Redação Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportação da carne bovina de Mato Grosso tem excelente desempenho, avalia IMEA

Divulgação
As exportações de carne bovina vêm apresentando excelente desempenho. As exportações mato-grossenses em 2024 foram 4,66 mil vezes superiores em relação ao início da série histórica de 1997, estabelecida pela Secex, enquanto para o Brasil foi de 1,73 mil vezes. O balanço foi divulgado pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Este ano, no acumulado de janeiro a setembro, o volume exportado por Mato Grosso já é 17,85% maior em comparação ao mesmo período do ano passado, indicando que o resultado anual tende a ser ainda mais robusto. “Atualmente, Mato Grosso ocupa posição muito próxima à de São Paulo no ranking nacional de exportações. No entanto, considerando que o Estado é o maior produtor de carne bovina do país, há um amplo espaço para expansão da sua participação nas exportações totais brasileiras, tendo em vista Mato Grosso”, analisa o instituto.
A diversificação dos destinos de embarque reforça o potencial de avanço contínuo e sustentado das exportações mato-grossenses nos próximos anos.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Arroba do boi gordo em Mato Grosso sobe 1 1,6%

foto: Só Notícias/arquivo
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou, esta tarde, no boletim semanal da pecuária que, devido à menor oferta de fêmeas, a arroba do boi gordo foi cotada em média a R$ 300,74/@ na semana passada, acréscimo de 1,62% no comparativo semanal.
No atacado, a carcaça do boi apresentou alta de 1,75% na semana passada, sendo cotada em média a R$ 21,80/kg, resultado da maior demanda do mercado externo.
As escalas de abate nos frigoríficos, na semana passada, ficaram na média de 14,48 dias úteis, aumento de 3,13% entre as semanas, resultado da menor oferta de animais terminados no Estado.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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